Neurotransmissores Flashcards
Quem identificou a transmissão sináptica?
Otto Loewi
Como é que o cálcio é libertado das terminações nervosas?
cálcio ATPase - alta afinidade e baixa capacidade
Trocador Na+/Ca2+ - baixa afinidade e alta capacidade
Potencial sináptico vs potencial de ação
potencial de ação = tudo ou nada
potencial sináptico = gera-se na sinpase e é tanto maior quanto mais vesículas de NT forem libertadas
Tipos de sinapses
Axo-dendríticas (maioria)
Axo-somáticas
Axo-axónicas
A que níveis é possível modificar a transmissão sináptica?
1 - Síntese do neurotransmissor
2 - Armazenamento do neurotransmissor em vesículas
3 - Processo de exocitose
4 - Receptores pós-sinápticos
5 - Inativação enzimática ou do transportador
Adição temporal
Uma terminação; dois sinais próximos no tempo
Adição espacial
Duas terminações muito próximas a sinalizar em simultâneo
Antagonista dos receptores de adenosina
Cafeína
Co-transmissão
Dois neurotransmissores transmitem informação em escalas de tempo diferentes
diferenças entre as sinapses químicas e elétricas
sinapses químicas NT Fenda sináptica maior delay de 0.3 a 0.5 ms unidirecional
principal vantagem da sinapse química
Muito mais passível de modulação que a neurotransmissão eléctrica
Os potenciais sinápticos (ao contrário do PA) não são ‘de tudo ou nada’
• Quanto mais vesículas libertadas, mais NT libertado, mais receptores
postsinápticos activados, maior despolarização ou hiperpolarização (maior o
potencial pós-sináptico)
Consequências da NT química
• Quanto maior o potencial pós-sináptico maior a probabilidade que chegue com
amplitude relevante ao soma
• Logo, maior a probabilidade de influenciar o grau de excitabilidade,
• ou seja, de ocorrer efectiva passagem de informação de um a outro neurónio
principal neurotransmissor inibitório do SNC
GABA
Síntese do GABA e glicina
GABA Sintetizado a partir do glutamato Terminações nervosas GABAérgicas onde existe GAD (descarboxilase do ácido glutâmico) Glicina Sintetizada através da serina
Transportador vesicular de glicina e GABA
VIAT
Transportadores de GABA e glicina
GAT1-4 = neurónios e células da glia, + GAT1 GlyT1-2 = neurónios e células da glia; GlyT2 predominante na medula espinhal e tronco cerebral
Principais receptores GABA
GABAa ionotrópico
GABAb metabotrópico
GABAa
receptores pentaméricos (usualmente composto por subunidades alfa beta e gama alfa1 beta2 gama2, pós sinápticos permeáveis ao cloro, envolvidos em transmissões sinápticas rápidas
o potencial da equilíbrio para o cloro é ligeiramente mais negativo que o potencial de membrana –> hiperpolarização
alvo de ansiolíticos que aumentam a afinidade do GABA para estes receptores e do álcool
GABAb
7 domínios transmembranares
2 receptores associados
pré e pós sinápticos, acopolados à proteína Gi/o (diminuição de adenilciclase –> diminuição da fosforilação de proteínas dentro da célula)
diminuiem a libertação de NT, a atividade dos canais de cálcio e aumentam a atividade dos canais de potássio
Efeito das benzodiazepinas nos receptores GABAa
Alosterismo positivo; aumentam a afinidade para o GABA
Efeito do flumazenil nos receptores GABAa
Alosterismo negativo, utilizado nas intoxicações por benzodiazepinas
Co-transportador NKCC
entram 2 iões Cl um ião Na e K
Co-transportador NCC
entram um ião Cl e um ião Na
Co-transportador KCC
sai um ião Cl e um ião K
expressam-se mais tarde na maturação neuronal
Ação do GABA em bebés
despolarização
importante pelo tratamento de convulsões em crianças com benzodiazepinas é inadequado
receptores GABA sinápticos
baixa afinidade e des sensibilização rápida importantes para o inibição fásica
receptores GABA extra sinápticos
alta afinidade, des sensibilização lenta importantes na inibição tónica
Benzodiazepinas com preferência por subunidade
α 1
GABAa
predomínio de acção sedativa;
maior tendência para habituação
Benzodiazepinas com preferência por subunidade
α 2, α 3 e/ou α 5
GABAa
predomínio de acção
ansiolítica e relaxante muscular
síntese da acetilcolina
sintetizada na terminação pré-sináptica através da acetil-CoA e da colina por ação da enzima colinacetilase
onde ocorre a inativação da acetilcolina?
fenda sináptica (acetilcolinesterase)
recaptação da colina para produção de acetilcolina
hemicolínio
inibidor da recaptação de colina
vesamicol
inibidor do armazenamento de acetilcolina nas vesículas
inibidores reversíveis da acetilcolinesterase
fisiostigmina, donepezil, neostigmina e piridostigmina
vias colinérgicas
via septo hipocampal
basal forebrain-cortical pathway
memórias de curta duração, envolvidas nas funções cognitivas e afetadas em doenças neurodegenerativas com a doença de Alzheimer’s
receptores nicotínicos
pré e pós sinápticos
abundantes no hipocampo
antagonistas dos receptores nicotínicos a nível central
alfa-bungarotoxina
di-hidro-beta-eritrodina
Mecamilamina
agonistas dos receptores nicotínicos a nível central
Nicotina -terap anti tabágica ; T subst
Epibatidina
Vareniclina (terap anti tabágica tabágica; T subst; agonista parcial de nAChR SNC e gânglio)