Neurotransmissão parte 2 Flashcards

1
Q

Qual a diferença do impulso nervos nos axônios não mielinizados e mielinizados?

A

Nos axônios não mielinizados, o potencial de ação viaja continuamente ao longo da fibra. Já o processo de condução do potencial de ação nos axônios mielinizados é chamado de propagação saltatória.

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2
Q

Pelo que a Bainha de Mielina é formada?

A

A bainha de mielina é formada pela membrana plasmática de células neuronais especializadas, as células gliais oligodendroglias, do sistema nervoso central, e as células de Schwann no sistema nervoso periférico. As células de Schwann envolvem de forma espiral as fibras nervosas motoras e sensoriais de maior calibre

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3
Q

Os axônios de maior calibre atingem mais rapidamente o limiar para despolarização de geração do pontencial do que os axônios mais finos?

A

Os axônios de maior calibre atingem mais rapidamente o limiar para despolarização de geração do potencial, pois a quantidade de influxo de íons Na+ é maior do que em axônios mais finos.

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4
Q

O que são os Nódulos de Ranvier?

A

Entre espaços sucessivos periódicos de células de Schwann, há um espaço sem mielinização. Essa região é denominada de nós de Ranvier, a qual apresenta alta concentração de canais de Na+ dependentes de voltagem, disparando potenciais de ação. Portanto, a despolarização da membrana e deflagração do potencial de ação só ocorrerá nos nós de Ranvier.

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5
Q

Explique a condução saltatória nos nódulos de ranvier.

A

a fibra axonal que conduz potenciais elétricos; a membrana de mielina atua como um isolante elétrico. A mielina é rica em lipídios e pode, portanto, promover alta resistência transversal e baixa capacitância elétrica ao longo dos segmentos internodais. Quando é deflagrado o potencial de ação no nó, o circuito local gerado não pode fluir através da bainha de alta resistência e, portanto, atravessa e despolariza a membrana no próximo nó de Ranvier. O _potencial de ação “salta” de um nó para outro, gerando a condução saltatória_. A baixa capacitância da bainha reduz a energia necessária para despolarizar a membrana entre os nós.

Além disso, a presença da bainha poupa a atividade metabólica e gasto de energia das fibras nervosas, pois apenas os nós de Ranvier são excitados durante a condução tornando o fluxo de Na+ no neurônio, muito menor do que nas fibras não mielinizadas. Portanto, os fatores abordados acima são determinantes para que, nas fibras nervosas calibrosas e mielinizadas, a velocidade de condução de potencial elétrico seja mais rápida em relação aos axônios de espessura mais delgada e que não apresentam bainha de mielina.

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6
Q

Quais são os 5 fatores determinantes da velocidade de condução do potencial de ação?

A

1) Diâmetro da fibra axonal;
2) Resistência da membrana axonal;
3) Presença de bainha de mielina;
4) Quantidades de canais dependentes de voltagem;
5) Distância da propagação da corrente elétrica ao longo do axônio.

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7
Q

O que é a somação?

A

Os estímulos que o neurônio recebe podem ser tanto de natureza excitatória ou inibitória. Denominamos de somação o resultado de todos os estímulos que o neurônio está recebendo.

Se a soma desses estímulos consegue atingir o limiar, há o disparo de potencial de ação; se não atingirem o limiar, o potencial de ação não é deflagrado.

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8
Q

Quando ocorre a somação temporal?

A

Somação temporal ocorre quando a uma mesma sinapse dispara diversas vezes e em sequência PEPS; a soma desses estímulos pode chegar ao limiar de disparo do potencial de ação.

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9
Q

Quando a somação espacial ocorre?

A

a somação espacial ocorre quando sinapses diferentes, excitatórias e inibitórias se somam. Se a soma de PEPS e PIPS atingir o limiar, ocorre disparo do potencial de ação.

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10
Q

Resuma toda a neurotranmissão.

A

Como vimos neste módulo, as informações que o nosso organismo recebe caminham por nossas células por uma rede uma de células neuronais, os neurônios. A atividade do neurônio transmitindo a informação elétrica é intimamente relacionada com a composição e movimentação de íons dentro e fora da célula neuronal. A constituição iônica celular é regulada passivamente, por difusão de íons por canais na membrana, ou ativamente, através de proteínas de transporte ativo, como a Bomba de Na+ K+ ATPase. Aprendemos também que as sinapses são regiões de comunicação entre neurônios ou neurônios e sua célula-alvo. As sinapses elétricas são mais simples e permitem a transição bidirecional da informação através de junções comunicantes. Já as sinapses químicas são mais abundantes e complexas. Neurotransmissores, aos se ligarem aos seus receptores, geram potencial de ação e resposta pós-sináptica excitatória ou inibitória. Compreendemos porque a velocidade de condução de potencial de ação é mais rápida em os axônios mais calibrosos e com bainha de mielina. Por fim, vimos um tipo de sinapse química especial, a junção neuuromuscular. Para que o nosso músculo contraia, ele precisa receber estímulo de um neurônio, o neurônio motor. O neurônio motor vai liberar acetilcolina na fenda sináptica da junção neuromuscular. O músculo se contrai quando a acetilcolina se liga aos receptores nicotínicos presentes na placa motora, estimulando influxo de Na+ e deflagração do potencial de ação excitatório.

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