NEONATOLOGIA Flashcards

1
Q

Sala de parto Temperatura?

A

23º-26ºC. (preparar ambiente e material antes do nascimento)

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2
Q

Neonatologia

Perguntas iniciais? (3)

A
  1. A termo?
  2. Respirando ou chorando?
  3. Tônus adequado?
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3
Q

Neonatologia

Conduta se “sim” para as 3 perguntas iniciais da reanimação?

A
  1. Clampeamento tardio do cordão;
  2. Colo materno;
  3. Aleitamento.
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4
Q

Neonatologia

Conduta se “não” para as perguntas?

A

Mesa de reanimação

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5
Q

Conduta para RN que não é a termo mas está respirando, chorando e com tônus adequado?

A

Mesa de reanimação, mas sem necessidade de clampeamento imediato do cordão.

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6
Q

Clampeamento do cordão

RN < 34 semanas com boa vitalidade?

A

Clampear após 30-60s + mesa.

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7
Q

Clampeamento do cordão

RN > 34 semanas com boa vitalidade?

A

Clampear após 1-3 min + mesa.

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8
Q

V ou F?

Deve-se realizar o clampeamento imediato do cordão se mãe com HIV ou alteração da circulação placentária (ex.: DPP).

A

V

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9
Q

Passos iniciais da reanimação neonatal? (4)

A

APAS em até 30 segundos:

  1. Aquecer;
  2. Posicionar (extensão da cabeça);
  3. Aspirar se necessário (1º boca; 2º nariz);
  4. Secar.
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10
Q

RN > 34 semanas

Como aquecer?

A

calor radiante

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11
Q

RN < 34 semanas

Como aquecer?

A

Saco de polietileno + touca.

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12
Q

RN < 1.000g

Como aquecer?

A

Colchão/cobertor térmico.

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13
Q

V ou F?

Em RNs < 34 semanas, deve-se colocar um oxímetro de pulso após o APAS.

A

Falso

Em RNs < 34 semanas, deve-se colocar um oxímetro de pulso simultaneamente ao APAS.

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14
Q

Como avaliar a FC em recém-nascidos?

A

Auscultar o precórdio por 6 segundos (x 10 para estimar o valor por minuto).

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15
Q

Ventilação com Pressão Positiva (VPP)

Principais indicações? (3)

A

FC < 100 bpm (principal parâmetro);

Apneia;

Respiração irregular.

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16
Q

Ventilação com Pressão Positiva (VPP)

Deve ser realizada em até quanto tempo de vida?

A

60 segundos.

(golden minute/minuto de ouro)

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17
Q

VPP

Frequência de ventilação?

A

40-60 por minuto.

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18
Q

VPP

FiO2 para RN ≥ 34 semanas?

A

Iniciar em ar ambiente (21%).

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19
Q

VPP

FiO2 para RN < 34 semanas?

A

Inicia com 30%

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20
Q

Oxímetro

Onde instalar? Indicações?

A

Membro superior direito.

Indicações:

Se < 34 semanas: iniciar monitorização no APAS;

Se > 34 semanas: iniciar junto com VPP.

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21
Q

SatO2

Objetivo em 5 minutos de reanimação?

A

70-80%.

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22
Q

SatO2

Objetivo em 5-10 minutos de reanimação?

A

80-90%.

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23
Q

SatO2

Objetivo após 10 minutos de reanimação?

A

85-95%.

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24
Q

Caso a VPP não melhore a FC, deve-se…

A
  1. Checar a técnica da VPP:
  2. Ajuste da máscara na face;
  3. Tamanho da máscara;
  4. Permeabilidde da via aérea.
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25
VPP com técnica adequada + FC baixa, deve-se...
Intubar
26
Indicações de IOT na reanimação neonatal? (3)
1. VPP ineficaz ou prolongada; 2. Indicação de MCE ou drogas (sempre intubar antes); 3. Hérnia diafragmática (não fazer VPP
27
Cada tentativa de IOT pode durar até quantos segundos?
30
28
Massagem Cardíaca Externa (MCE) Quando iniciar?
FC \< 60 bpm, mesmo após ventilar 30 segundos com FiO2 \> 60% na IOT.
29
Massagem Cardíaca Externa (MCE) Local e profundidade da compressão?
* Terço inferior do esterno. * 1/3 do diâmetro ântero-posterior do tórax.
30
Indicação de adrenalina?
Falha da MCE por 60 segundos + FC \< 60 bpm.
31
MCE + Ventilação Reavaliar em quanto tempo?
60 s
32
Via de administração da adrenalina?
Intravenosa pela veia umbilical (ideal) OU traqueal (uma única vez).
33
V ou F? A adrenalina deve ser repetida a cada 3-5 minutos, até o RN melhorar ou finalizar a reanimação.
V
34
Quando aspirar a traqueia de RN banhado em mecônio?
Somente após não melhorar com VPP. (nunca de rotina antes da VPP)
35
Conduta se palidez/sinais de choque?
10 ml/kg de cristaloide pela veia umbilical em 5-10 minutos.
36
Posologia da adenalina
0,03 mg/kg (1:10.000). (repetir a cada 3-5 min se bradicardia persistente)
37
RN banhado em mecônio Conduta se bom estado geral? Vai para onde?
Colo materno
38
RN banhado em mecônio Conduta se RN deprimido? (3)
Clampeamento imediato do cordão + APAS + considerar VPP.
39
V ou F? Em RN deprimido banhado em mecônio, pode-se fazer aspiração da traquéia antes de ventilar.
Falso Em RN deprimido banhado em mecônio, _não se pode fazer_ aspiração da traquéia antes de ventilar.
40
RN banhado em mecônio Conduta se RN deprimido e refratário às medidas iniciais? (3)
VPP + considerar IOT + aspirar traqueia.
41
RN pré-termo
\< 37 s
42
RN pré-termo extremo
\<28 s
43
RN pré-termo tardio
34-37 s
44
RN a termo
37 semanas a 41 semanas e 6 dias.
45
RN pós-termo
≥ 42 semanas.
46
Classificação do Peso ao nascer
Baixo peso \< 2500 g. Muito baixo peso \< 1500 g. Extremo baixo peso \< 1000 g.
47
V ou F? Pela curva de Peso x IG, sempre que um RN a termo apresentar peso \< 3.500g será classificado como PIG.
Falso Pela curva de Peso x IG, sempre que um RN a termo apresentar peso
48
Classifique o RN, segundo os percentis, em PIG, AIG e GIG.
1. \< p10 (pequeno para a idade gestacional). 2. p10-90 (adequado). 3. \> p90 (grande).
49
CIUR simétrico resulta de...
agressão no 1º trimestre. (ex: infecções congênitas, anomalias cromossomiais)
50
CIUR assimétrico resulta de...
Insuficiência placentária de 3º trimestre. (perímetro cefalico \> corpo)
51
Um bebê PIG faz hipoglicemia por... Um bebê GIG faz hipoglicemia por...
Baixa reserva Alta insulina
52
Até quantas horas após o parto, o RN libera mecônio?
48
53
Citérios APGAR
APGAR 1. Aparência (cor); 2. Pulso (FC); 3. Gesticulação (irritabilidade reflexa); 4. Atividade (tônus mucular); 5. Respiração (esforço respiratório
54
Como prevenir Doença Hemorrágica do RN?
Vitamina K 1 mg IM.
55
Método Capurro Somático Critérios? (5)
Forma da orelha; Glândula mamária; Formação da aréola; Textura da pele; Pregas plantares.
56
O método Capurro permite a avaliação de prematuros \< 29 semanas?
Não! (optar pelo escore de Ballard)
57
Quando a fontanela posterior (lambda) se fecha?
2m
58
Quando a fontanela anterior (bregma) se fecha?
até 2 anos
59
Manobra de Barlow
Empurrar a cabeça do fêmur para fora do acetábulo, enquanto se aplica uma pequena pressão sobre o joelho, direcionando a força posteriormente. Se + → Luxável.
60
Manobra de Ortolani
Redução da articulação luxada: flexão dos membros inferiores seguida de adução da coxa. Se + → "clique"/estalo → quadril displásico.
61
Teste do pezinho (teste de Guthrie) Quando fazer?
Entre o 3º-5º dia de vida.
62
Teste do pezinho O que rastreia? (7)
**_Três HF_** **T**oxoplasmose congênita (atualização 2020); **H**ipotireoidismo congênito; **F**enilcetonúria; **H**emoglobinopatias (anemia falciforme); **F**ibrose cística; **H**iperplasia adrenal congênita (17-hidroxiprogesterona); de**F**iciência de biotinidase.
63
No teste do pezinho em prematuros, qual coleta deve ser repetida?
Hemoglobina fetal. (↑ falso-positivo em prematuros, pelo predomínio da HbF em detrimento à HbA)
64
Teste do coraçãozinho (oximetria de pulso) Quando fazer?
1as 24-48 horas de vida
65
Teste do coraçãozinho (oximetria de pulso) O que rastreia?
Cardiopatias congênitas críticas - aquelas onde a apresentação clínica decorre do fechamento ou restrição do canal arterial (cardiopatias canal-dependentes).
66
Teste do coraçãozinho (oximetria de pulso) Locais de posicionamento dos oxímetros? Normalidade?
MSD (pré-ductal) + qualquer MI (pós-ductal). SpO2 \> 95% e diferença \< 3%.
67
Teste do coraçãozinho (oximetria de pulso) Conduta, se inicialmente alterado?
Repetir em 1 hora
68
Teste do coraçãozinho (oximetria de pulso) Conduta, se duplamente alterado?
Ecocardiograma
69
Teste do olhinho o que rastreia? (5)
1. Catarata (leucocoria); 2. Glaucoma; 3. Retinoblastoma; 4. Retinopatia da prematuridade; 5. Coriorretinite.
70
Teste da orelhinha Quando é feito? Como?
2º ou 3º dia de vida. Emissões otoacústicas para avaliação do sistema pré-neural (condução, cócleas).
71
Teste da orelhinha Conduta, se alterado?
1. Repetir antes de 3 meses; 2. Casos confirmados de deficit auditivo: tratar antes de 6 meses.
72
Teste da linguinha O que busca? Quando realizar?
Alterações no frênulo lingual (SBP discorda). Nas primeiras 48h + repetir no final da primeira semana de vida.
73
Se o teste do pezinho for realizado após o 30º dia de vida, qual doença não será rastreada?
FC
74
Lactente com lesões dermatológicas refratárias + acidose metabólica persistente, pensar em...
Deficiência de biotinidase. (↑lactato → acidose metabólica)
75
O eritema tóxico neonatal é raro em RNs ________ (prematuros/a termo).
prematuros
76
Eritema tóxico neonatal Poupa a região...
palmoplantar
77
V ou F? Na miliária, a obstrução de glândulas sudoríparas pode cursar com lesões vesiculares.
V
78
O que é?
Pérolas de Epstein Lesões de milium sebáceo (retenção de queratina e material sebáceo) na cavidade oral. Lesões autolimitadas.
79
A quantidade adequada de surfactante pulmonar se estabelece a partir da __ (28ª/34ª) semana.
34
80
V ou F? O surfactante pulmonar diminui a tensão superficial, mantendo o alvéolo aberto na inspiração e fechado na expiração
Falso O surfactante pulmonar diminui a tensão superficial, mantendo o alvéolo aberto **_tanto na inspiração, quanto na expiração_**
81
A Doença da Membrana Hialina (DMH) também é chamada de...
Síndrome do desconforto respiratório (SDR) do recém-nascido (RN).
82
Doença da Membrana Hialina Evento principal da fisiopatologia?
↓Surfactante pulmonar
83
Doença da Membrana Hialina Fatores de risco? (2)
**PAMDeMia** **Prematuridade** (\< 34-35 semanas): quanto mais prematuro, maior o risco e gravidade; Asfixia: destrói pneumócitos; Masculino: maturação mais lenta do que no sexo feminino; **DM materno**: insulina retarda maturação pulmonar.
84
A Doença da Membrana Hialina é mais grave em RN ____ (PIG/GIG).
GIG. (↑insulina → GIG + ↓maturação pulmonar)
85
A maturação pulmonar é mais tardia em _ (♂/♀), sendo _______ (acelerada/retardada) pela insulina.
♂; retardada.
86
V ou F? Ruptura prolongada e estresse crônico (insuficiência placentária) são fatores de redução do risco para DMH.
V
87
Maturação pulmonar fetal pode ser acelerada pelo(a) _______ (cortisol/insulina), enquanto o(a) ______ (cortisol/insulina) pode retardar este processo.
cortisol ; insulina
88
Clínica da DMH
Achados inespecíficos de desconforto respiratório: 1. Taquipneia; 2. Tiragem (retração); 3. Batimento de asa nasal; 4. Gemidos; 5. Cianose.
89
Evolução da DMH?
Início nas primeiras 24-48h de vida, e a partir do 3º dia, espera-se que ocorra uma melhora.
90
Achado RX de Doença da membrana Hialina?
Infiltrado reticulogranular difuso / vidro moído; Broncograma aéreo; Volume pulmonar reduzido (microatelectasias).
91
Doença da Membrana Hialina Indicações de surfactante exógeno?
Quadros graves nos quais o CPAP não foi suficiente; Risco de evolução grave (ex.: prematuro extremo).
92
Qual a via de administração de surfactante exógeno?
traqueia
93
Quadro respiratório em RN associado a infiltrado reticulogranular difuso pode indicar...
DMH
94
DMH - Tratamento?
CPAP nasal; Ventilação mecânica; Surfactante exógeno; Antibióticos.
95
V ou F? Antibióticos são administrados na DMH, pois é indistinguível DMH isolada ou se há PNM associada.
V
96
Prevenção da DMH
Corticoide antenatal (dexa/beta): ​​entre 24 - 34 semanas se risco de parto na semana seguinte; Surfactante profilático na sala de parto; CPAP na sala de parto.
97
Sepse neonatal precoce e tardia se manifestam nas primeiras...
48 horas A partir de 7 dias de vida
98
Sepse neonatal precoce Agentes etiológicos mais comuns?
Estreptococo beta-hemolítico do grupo B (S. agalactiae - muito grave) e enterobactérias (E. coli).
99
Sepse neonatal tardia Agentes etiológicos mais comuns?
Estafilococos (coagulase negativo e S. aureus) e enterobactérias (E. coli).
100
Sepse neonatal precoce Fatores de risco? (2)
BIPAC Bolsa rota prolongada ≥ 18 h; ITU materna; Prematuridade; S. Agalactiae (colonização materna); Corioamnionite (febre materna).
101
Sepse neonatal Índicios de infecção bacteriana ao hemograma?
Neutropenia e neutrófilos imaturos / neutrófilos totais (I/T) ≥ 0,2.
102
Sepse neonatal precoce Tratamento?
Ampicilina + aminoglicosídeo.
103
Profilaxia de sepse por GBS Conduta se profilaxia indicada e não realizada?
Observação hospitalar por 36 - 48h.
104
Profilaxia de sepse por GBS Conduta se profilaxia indicada e realizada?
Seguimento
105
Fluxograma da prevenção de sepse neonatal em RN assintomático?
106
Taquipneia transitória do RN Etiopatogenia?
Retardo da absorção do líquido pulmonar.
107
Taquipneia transitória do RN Fatores de risco? (3)
CAT Cesariana eletiva; Ausência de trabalho de parto; Termo.
108
TTRN - clínica
Início nas primeiras horas de vida; Desconforto leve a moderado; Rápida resolução (\< 72h).
109
Taquipnéia transitória do RN Achados radiológicos? (6)
1. Congestão hilar; 2. Aumento da trama vascular; 3. Líquido cisural; 4. Derrame pleural; 5. Cardiomegalia discreta; 6. Hiperinsuflação (↑ espaços intercostais)
110
Taquipneia transitória do RN Conduta?
Oxigenioterapia (\< 40%) e suporte nutricional (sonda orogástrica).
111
Prevenção de TTRN
Evitar cesarianas eletivas
112
Síndrome de aspiração meconial Principal fator de risco?
Asfixia! (relaxamento esfincteriano e ↑ movimentos respiratórios
113
Indícios indiretos de LA meconial?
Unhas e cordão umbilical impregnado
114
Síndrome respiratória neonatal que cursa com desconforto grave nas primeiras horas de vida?
Síndrome de Aspiração Meconial (SAM).
115
Síndrome de aspiração meconial Radiografia? (3)
Infiltrado grosseiro (hipotransparências má distribuídas); Volume pulmonar aumentado; Pneumotórax (eventual).
116
Síndrome de aspiração meconial Tratamento?
Suporte ventilatório + surfactante. (surfactante, pois este é consumido pelo processo inflamatório)
117
Quadro respiratório com início nas primeiras horas de vida e piora progressiva até 3 dias, com melhora após, pensar em _____ (SAM/DMH).
DMH
118
Síndrome de aspiração meconial Complicação clássica? Clínica?
Hipertensão pulmonar persistente pós-natal. ## Footnote Cianose; Diferença de saturação pré e pós-ductal; Ausência de resposta ao O2 suplementar (↓perfusão pulmonar).
119
Apneia da prematuridade
Pausa respiratória \> 20 segundos OU Pausa de qualquer duração com bradicardia ou com cianose.
120
Hipertensão pulmonar persistente​ Tratamento?
NO Inalatório
121
Principais causas de hiperbilirrubinemia direta?
Colestase OU disfunção hepatocelular. (em RN, pensar em atresia de vias biliares)
122
Principais causas de hiperbilirrubinemia indireta? (3)
Fisiológica; Hemólise; Síndrome de Gilbert.
123
Icterícia fisiológica do RN Surgimento? Duração?
Após 24h de vida (2º-3º dia de vida). Dura em média 7 dias
124
A icterícia no RN surge com bilirrubinas a partir de...
5 mg/dl. (fígado / icterícia - five)
125
Icterícia fisiológica do RN Fisiopatologia? (3)
↑Produção de bilirrubina; ↓Captação e conjugação; ↑Ciclo êntero-hepático.
126
O RN possui _____ (muitas/poucas) hemácias pelo reflexo da hipóxia intra-uterina e a meia-vida é mais _____ (longa/curta).
muitas ; curta
127
A baixa captação e conjugação de bilirrubina no RN decorre da...
imaturidade hepática.
128
V ou F? A imaturidade hepática consiste no aumento da atividade da glicuroniltransferase.
F - diminuição
129
A função da betaglicuronidase é hidrolisar bilirrubina __________ (conjugada/não-conjugada), tornando-a __________ (reabsorvível/excretável).
Conjugada; reabsorvível.
130
V ou F? Nos primeiros dias de vida o trânsito intestinal é rápido e - por isso - há pouca colonização bacteriana no TGI.
F é lento e não há nexo causal há pouca colonização
131
Icterícia fisiológica do RN Quando afastar? (6)
**SINUCA** Surgimento \< 24 h; Icterícia persistente (termo: \> 8 dias; Pré-termo \> 14 dias); Nível de bilirrubina (termo: \> 12; Pré-termo \> 14); Ultrapassa zona 3 Kramer (umbigo); Colestase (hiperbilirrubinemia direta, acolia, colúria...); Acumulação \> 5 mg/dl/dia.
132
A quantificação da icterícia é feita ao exame físico pelas...
Zonas de Kramer. (icterícia fisiológica dificilmente excede a zona 3)
133
Icterícia com surgimento antes de 24h de vida, deve-se pensar em...
anemia hemolítica.
134
Icterícia hemolítica Causas? (3)
Formas isoimunes; Esferocitose; Defciência de G6PD.
135
Icterícia hemolítica Formas isoimunes?
Incompatibilidade ABO OU Rh.
136
Icterícia hemolítica Incompatibilidade ABO?
Mãe O com RN A ou B (forma clássica).
137
Icterícia hemolítica Incompatibilidade Rh?
Mãe Rh (-) com RN Rh (+).
138
A icterícia por incompatibilidade ___ (ABO/Rh) demanda sensibilização prévia e é típica de filhos de multíparas.
Rh.
139
Coombs direto Coombs indireto
Avaliado no sangue do RN, busca anticorpos diretamente ligados à superfície das hemácias. Avaliado no sangue da gestante, busca anticorpos circulantes.
140
V ou F? O coombs direto será sempre (+) na incompatibilidade Rh, enquanto na incompatibilidade ABO pode ser (+) ou (-).
V
141
Esferocitose é um tipo de _______ (anemia/talassemia) de caráter ________ (hereditário/adquirido).
Anemia; hereditário.
142
V ou F? A esferocitose se caracteriza por hemácias microcíticas (pequenas) e com baixa concentração de hemoglobina, de forma esférica e sem palidez central.
Falso A esferocitose se caracteriza por hemácias microcíticas (pequenas) e com alta concentração de hemoglobina (normocrômicas, porém concentradas), de forma esférica e sem palidez central.
143
Icterícia hemolítica Quais formas cursam com esferócitos?
Esferocitose e Incompatibilidade ABO. Coombs direto (+): Incompatibilidade ABO; Coombs direto (-): não define o diagnóstico.
144
Icterícia hemolítica Deficiência de G6PD Hematoscopia?
Corpúsculos de Heinz E hemácias mordidas.
145
Icterícia hemolítica Etiologias com coombs direto (-) sempre?
Esferocitose E Deficiência G6PD. (pode ser negativo na incopatibilidade ABO)
146
Exames para investigação da icterícia neonatal? (4)
Bilirrubina total e frações; Hematócrito, Hb e reticulócitos; Tipagem ABO e Rh; Coombs direto.
147
Esferócitos com Coombs direto positivo sugere...
ABO
148
Esferócitos com Coombs direto negativo sugere...
ABO ou Esferocitose
149
Icterícia não-hemolítica sem colestase sugere...
icterícia do aleitamento materno. (≠ icterícia do leite materno)​
150
V ou F? A icterícia do aleitamento materno tem ínicio, normalmente, na primeira semana de vida.
V
151
V ou F? A icterícia do aleitamento materno é diferente da icterícia do leite materno. A primeira está ligada com problemas relacionados às mamadas.
V
152
Icterícia do aleitamento materno Conduta?
Corrigir a técnica de amamentação.
153
Icterícia tardia sem colestase, pensar em...
icterícia do leite materno (≠ icterícia do aleitamento materno). "Leite = 'LATE' em inglês significa "tarde" = + tardio que a icterícia do aleitamento"
154
Icterícia do leite materno Conduta?
Expectante! (suspender amamentação por 24-48h apenas se Bb muito alta)
155
Como diferenciar, cronologicamente, a icterícia do leite materno daquela do aleitamento materno?
Icterícia do leite materno surge por volta da 2ª semana de vida, já a icterícia do aleitamento materno é mais precoce (1ª semana). "Leite = 'LATE' em inglês significa "tarde" = + tardio que a icterícia do aleitamento"
156
V ou F? É possível diferenciar a icterícia do leite materno daquela do aleitamento materno pelas frações de bilirrubinas.
Falso É impossível diferenciar, ambas elevam bilirrubina indireta.
157
Icterícia do aleitamento materno Achado clássico?
Perda \> 10% do peso na primeira semana e ausência de recuperação nas semanas posteriores.
158
Icterícia por hiperbilirrubinemia direta sugere...
colestase. (atresia de vias biliares extra-hepáticas; icterícia entre 2-6 semanas de vida)
159
Atresia de vias biliares extra-hepáticas Exames diagnósticos?
USG de vias biliares (sinal do cordão triangular); Cintilografia hepatobiliar; Biópsia hepática; Colangiografia (confirma o diagnóstico).
160
Atresia de vias biliares extra-hepáticas Conduta?
cx de Kasai - Realizar nas primeiras 8 semanas de vida.
161
A taxa de evolução para o transplante após cirurgia de Kasai é de ___ (75%/85%/95%), pois os pacientes terão cirrose ou hipertensão portal.
85%
162
Complicação mais temida da hiperbilirrubinemia indireta?
Kernicterus. (impregnação bilirrubínica em gânglios da base e núcleos do tronco encefálico)
163
Kernicterus Manifestações precoces?
Letargia; Recusa alimentar; Hipotonia; Perda do reflexo de Moro.
164
Icterícia por hiberbilirrubinemia indireta Tratamento? (3)
Fototerapia; Exsanguineotransfusão; Imunoglobulina.
165
Icterícia por hiberbilirrubinemia indireta Indicações fototerapia? (3)
* BT \> 17 mg/dL; * Icterícia nas primeiras 24h de vida; * \< 35 semanas se: 1-1,5 kg se BT 6-8; 1,5-2,0 kg se BT 8-10; 2,0-2,5 kg se BT\> 10.
166
Icterícia por hiberbilirrubinemia indireta Indicações exsanguineotransfusão?
Falha da fototerapia OU icterícia por hemólise.
167
Bossa/Cefalohematoma\_\_\_\_\_\_\_\_\_ respeita os limites das suturas
Cefalohematoma
168
Presença de lesões eritematosas, autolimitadas, maculopapulares/pustulosas, que poupa palmas e solas, exibindo bolhas subcorneanas/intraepidérmicas e ↑↑eosinófilos, pode indicar qual lesão no RN?
Eritema tóxico
169
Micropápulas esbranquiçadas + pérolas de Epstein em cavidade oral, sugere...
Milium
170
Lesões vesicopapulares e sudorese excessiva, causada pela obstrução das glândulas sudoríparas, pode indicar...
Miliária - brotoeja
171
V ou F? A miliária rubra é mais profunda do que a miliária cristalina. A principal característica da miliária rubra são bolhas vermelhas que causam formigamento e coceira.
V
172
Qual o nome da mancha azul-arroxeada que muitos recém nascidos (negros/asiáticos) possuem na região das nádegas e costas?
mancha mongólica
173
Qual o nome da mancha rósea/vermelha, localizada em testa, pálpebras e nuca, associada com ectasia capilar e que exacerba durante o choro?
mancha salmão
174
O que é?
Onfalocele ## Footnote Herniação do conteúdo abdominal; Recoberto por membrana peritoneal; Associa-se com trissomias/anomalias.
175
O que é?
Gastrosquise ## Footnote Defeito na formação da parede abdominal; Vísceras abdominais exteriorizam sem membrana peritoneal; Defeito à direita do umbig
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Enterocolite necrosante Clínica? (4)
Vômito bilioso; Sangue nas fezes; Distensão abdominal; Pneumatose intestinal.
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Hipoglicemia neonatal Tratamento?
Glicemia \< 25 ou sintomas: glicose IV. Glicemia 25-34 + assintomático: leite materno + monitorar glicemia 30-60 min.
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Anemia mais comum do período neonatal?
Anemia fisiológica da infância/prematuridade. (normocrômica e normocítica)
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