NEONATOLOGIA Flashcards

1
Q

Sala de parto Temperatura?

A

23º-26ºC. (preparar ambiente e material antes do nascimento)

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2
Q

Neonatologia

Perguntas iniciais? (3)

A
  1. A termo?
  2. Respirando ou chorando?
  3. Tônus adequado?
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3
Q

Neonatologia

Conduta se “sim” para as 3 perguntas iniciais da reanimação?

A
  1. Clampeamento tardio do cordão;
  2. Colo materno;
  3. Aleitamento.
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4
Q

Neonatologia

Conduta se “não” para as perguntas?

A

Mesa de reanimação

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5
Q

Conduta para RN que não é a termo mas está respirando, chorando e com tônus adequado?

A

Mesa de reanimação, mas sem necessidade de clampeamento imediato do cordão.

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6
Q

Clampeamento do cordão

RN < 34 semanas com boa vitalidade?

A

Clampear após 30-60s + mesa.

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7
Q

Clampeamento do cordão

RN > 34 semanas com boa vitalidade?

A

Clampear após 1-3 min + mesa.

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8
Q

V ou F?

Deve-se realizar o clampeamento imediato do cordão se mãe com HIV ou alteração da circulação placentária (ex.: DPP).

A

V

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9
Q

Passos iniciais da reanimação neonatal? (4)

A

APAS em até 30 segundos:

  1. Aquecer;
  2. Posicionar (extensão da cabeça);
  3. Aspirar se necessário (1º boca; 2º nariz);
  4. Secar.
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10
Q

RN > 34 semanas

Como aquecer?

A

calor radiante

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11
Q

RN < 34 semanas

Como aquecer?

A

Saco de polietileno + touca.

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12
Q

RN < 1.000g

Como aquecer?

A

Colchão/cobertor térmico.

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13
Q

V ou F?

Em RNs < 34 semanas, deve-se colocar um oxímetro de pulso após o APAS.

A

Falso

Em RNs < 34 semanas, deve-se colocar um oxímetro de pulso simultaneamente ao APAS.

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14
Q

Como avaliar a FC em recém-nascidos?

A

Auscultar o precórdio por 6 segundos (x 10 para estimar o valor por minuto).

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15
Q

Ventilação com Pressão Positiva (VPP)

Principais indicações? (3)

A

FC < 100 bpm (principal parâmetro);

Apneia;

Respiração irregular.

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16
Q

Ventilação com Pressão Positiva (VPP)

Deve ser realizada em até quanto tempo de vida?

A

60 segundos.

(golden minute/minuto de ouro)

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17
Q

VPP

Frequência de ventilação?

A

40-60 por minuto.

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18
Q

VPP

FiO2 para RN ≥ 34 semanas?

A

Iniciar em ar ambiente (21%).

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19
Q

VPP

FiO2 para RN < 34 semanas?

A

Inicia com 30%

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20
Q

Oxímetro

Onde instalar? Indicações?

A

Membro superior direito.

Indicações:

Se < 34 semanas: iniciar monitorização no APAS;

Se > 34 semanas: iniciar junto com VPP.

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21
Q

SatO2

Objetivo em 5 minutos de reanimação?

A

70-80%.

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22
Q

SatO2

Objetivo em 5-10 minutos de reanimação?

A

80-90%.

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23
Q

SatO2

Objetivo após 10 minutos de reanimação?

A

85-95%.

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24
Q

Caso a VPP não melhore a FC, deve-se…

A
  1. Checar a técnica da VPP:
  2. Ajuste da máscara na face;
  3. Tamanho da máscara;
  4. Permeabilidde da via aérea.
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25
Q

VPP com técnica adequada + FC baixa, deve-se…

A

Intubar

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26
Q

Indicações de IOT na reanimação neonatal? (3)

A
  1. VPP ineficaz ou prolongada;
  2. Indicação de MCE ou drogas (sempre intubar antes);
  3. Hérnia diafragmática (não fazer VPP
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27
Q

Cada tentativa de IOT pode durar até quantos segundos?

A

30

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28
Q

Massagem Cardíaca Externa (MCE)

Quando iniciar?

A

FC < 60 bpm, mesmo após ventilar 30 segundos com FiO2 > 60% na IOT.

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29
Q

Massagem Cardíaca Externa (MCE)

Local e profundidade da compressão?

A
  • Terço inferior do esterno.
  • 1/3 do diâmetro ântero-posterior do tórax.
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30
Q

Indicação de adrenalina?

A

Falha da MCE por 60 segundos + FC < 60 bpm.

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31
Q

MCE + Ventilação

Reavaliar em quanto tempo?

A

60 s

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32
Q

Via de administração da adrenalina?

A

Intravenosa pela veia umbilical (ideal)

OU

traqueal (uma única vez).

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33
Q

V ou F?

A adrenalina deve ser repetida a cada 3-5 minutos, até o RN melhorar ou finalizar a reanimação.

A

V

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34
Q

Quando aspirar a traqueia de RN banhado em mecônio?

A

Somente após não melhorar com VPP.

(nunca de rotina antes da VPP)

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35
Q

Conduta se palidez/sinais de choque?

A

10 ml/kg de cristaloide pela veia umbilical em 5-10 minutos.

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36
Q

Posologia da adenalina

A

0,03 mg/kg (1:10.000).

(repetir a cada 3-5 min se bradicardia persistente)

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37
Q

RN banhado em mecônio

Conduta se bom estado geral? Vai para onde?

A

Colo materno

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38
Q

RN banhado em mecônio

Conduta se RN deprimido? (3)

A

Clampeamento imediato do cordão + APAS + considerar VPP.

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39
Q

V ou F?

Em RN deprimido banhado em mecônio, pode-se fazer aspiração da traquéia antes de ventilar.

A

Falso

Em RN deprimido banhado em mecônio, não se pode fazer aspiração da traquéia antes de ventilar.

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40
Q

RN banhado em mecônio

Conduta se RN deprimido e refratário às medidas iniciais? (3)

A

VPP + considerar IOT + aspirar traqueia.

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41
Q

RN pré-termo

A

< 37 s

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42
Q

RN pré-termo extremo

A

<28 s

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43
Q

RN pré-termo tardio

A

34-37 s

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44
Q

RN a termo

A

37 semanas a 41 semanas e 6 dias.

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45
Q

RN pós-termo

A

≥ 42 semanas.

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46
Q

Classificação do Peso ao nascer

A

Baixo peso < 2500 g.

Muito baixo peso < 1500 g.

Extremo baixo peso < 1000 g.

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47
Q

V ou F?

Pela curva de Peso x IG, sempre que um RN a termo apresentar peso < 3.500g será classificado como PIG.

A

Falso

Pela curva de Peso x IG, sempre que um RN a termo apresentar peso

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48
Q

Classifique o RN, segundo os percentis, em PIG, AIG e GIG.

A
  1. < p10 (pequeno para a idade gestacional).
  2. p10-90 (adequado).
  3. > p90 (grande).
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49
Q

CIUR simétrico resulta de…

A

agressão no 1º trimestre.

(ex: infecções congênitas, anomalias cromossomiais)

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50
Q

CIUR assimétrico resulta de…

A

Insuficiência placentária de 3º trimestre.

(perímetro cefalico > corpo)

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51
Q

Um bebê PIG faz hipoglicemia por…

Um bebê GIG faz hipoglicemia por…

A

Baixa reserva

Alta insulina

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52
Q

Até quantas horas após o parto, o RN libera mecônio?

A

48

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53
Q

Citérios APGAR

A

APGAR

  1. Aparência (cor);
  2. Pulso (FC);
  3. Gesticulação (irritabilidade reflexa);
  4. Atividade (tônus mucular);
  5. Respiração (esforço respiratório
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54
Q

Como prevenir Doença Hemorrágica do RN?

A

Vitamina K 1 mg IM.

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55
Q

Método Capurro Somático

Critérios? (5)

A

Forma da orelha;

Glândula mamária;

Formação da aréola;

Textura da pele;

Pregas plantares.

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56
Q

O método Capurro permite a avaliação de prematuros < 29 semanas?

A

Não!

(optar pelo escore de Ballard)

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57
Q

Quando a fontanela posterior (lambda) se fecha?

A

2m

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58
Q

Quando a fontanela anterior (bregma) se fecha?

A

até 2 anos

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59
Q

Manobra de Barlow

A

Empurrar a cabeça do fêmur para fora do acetábulo, enquanto se aplica uma pequena pressão sobre o joelho, direcionando a força posteriormente.

Se + → Luxável.

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60
Q

Manobra de Ortolani

A

Redução da articulação luxada: flexão dos membros inferiores seguida de adução da coxa.

Se + → “clique”/estalo → quadril displásico.

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61
Q

Teste do pezinho (teste de Guthrie)

Quando fazer?

A

Entre o 3º-5º dia de vida.

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62
Q

Teste do pezinho

O que rastreia? (7)

A

Três HF

Toxoplasmose congênita (atualização 2020);

Hipotireoidismo congênito;

Fenilcetonúria;

Hemoglobinopatias (anemia falciforme);

Fibrose cística;

Hiperplasia adrenal congênita (17-hidroxiprogesterona);

deFiciência de biotinidase.

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63
Q

No teste do pezinho em prematuros, qual coleta deve ser repetida?

A

Hemoglobina fetal.

(↑ falso-positivo em prematuros, pelo predomínio da HbF em detrimento à HbA)

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64
Q

Teste do coraçãozinho (oximetria de pulso)

Quando fazer?

A

1as 24-48 horas de vida

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65
Q

Teste do coraçãozinho (oximetria de pulso)

O que rastreia?

A

Cardiopatias congênitas críticas - aquelas onde a apresentação clínica decorre do fechamento ou restrição do canal arterial (cardiopatias canal-dependentes).

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66
Q

Teste do coraçãozinho (oximetria de pulso)

Locais de posicionamento dos oxímetros?

Normalidade?

A

MSD (pré-ductal) + qualquer MI (pós-ductal).

SpO2 > 95% e diferença < 3%.

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67
Q

Teste do coraçãozinho (oximetria de pulso)

Conduta, se inicialmente alterado?

A

Repetir em 1 hora

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68
Q

Teste do coraçãozinho (oximetria de pulso)

Conduta, se duplamente alterado?

A

Ecocardiograma

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69
Q

Teste do olhinho

o que rastreia? (5)

A
  1. Catarata (leucocoria);
  2. Glaucoma;
  3. Retinoblastoma;
  4. Retinopatia da prematuridade;
  5. Coriorretinite.
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70
Q

Teste da orelhinha

Quando é feito?

Como?

A

2º ou 3º dia de vida.

Emissões otoacústicas para avaliação do sistema pré-neural (condução, cócleas).

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71
Q

Teste da orelhinha

Conduta, se alterado?

A
  1. Repetir antes de 3 meses;
  2. Casos confirmados de deficit auditivo: tratar antes de 6 meses.
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72
Q

Teste da linguinha

O que busca? Quando realizar?

A

Alterações no frênulo lingual (SBP discorda).

Nas primeiras 48h + repetir no final da primeira semana de vida.

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73
Q

Se o teste do pezinho for realizado após o 30º dia de vida, qual doença não será rastreada?

A

FC

74
Q

Lactente com lesões dermatológicas refratárias + acidose metabólica persistente, pensar em…

A

Deficiência de biotinidase.

(↑lactato → acidose metabólica)

75
Q

O eritema tóxico neonatal é raro em RNs ________ (prematuros/a termo).

A

prematuros

76
Q

Eritema tóxico neonatal

Poupa a região…

A

palmoplantar

77
Q

V ou F?

Na miliária, a obstrução de glândulas sudoríparas pode cursar com lesões vesiculares.

A

V

78
Q

O que é?

A

Pérolas de Epstein

Lesões de milium sebáceo (retenção de queratina e material sebáceo) na cavidade oral. Lesões autolimitadas.

79
Q

A quantidade adequada de surfactante pulmonar se estabelece a partir da __ (28ª/34ª) semana.

A

34

80
Q

V ou F?

O surfactante pulmonar diminui a tensão superficial, mantendo o alvéolo aberto na inspiração e fechado na expiração

A

Falso

O surfactante pulmonar diminui a tensão superficial, mantendo o alvéolo aberto tanto na inspiração, quanto na expiração

81
Q

A Doença da Membrana Hialina (DMH) também é chamada de…

A

Síndrome do desconforto respiratório (SDR) do recém-nascido (RN).

82
Q

Doença da Membrana Hialina

Evento principal da fisiopatologia?

A

↓Surfactante pulmonar

83
Q

Doença da Membrana Hialina

Fatores de risco? (2)

A

PAMDeMia

Prematuridade (< 34-35 semanas): quanto mais prematuro, maior o risco e gravidade;

Asfixia: destrói pneumócitos;

Masculino: maturação mais lenta do que no sexo feminino;

DM materno: insulina retarda maturação pulmonar.

84
Q

A Doença da Membrana Hialina é mais grave em RN ____ (PIG/GIG).

A

GIG.

(↑insulina → GIG + ↓maturação pulmonar)

85
Q

A maturação pulmonar é mais tardia em _ (♂/♀), sendo _______ (acelerada/retardada) pela insulina.

A

♂; retardada.

86
Q

V ou F?

Ruptura prolongada e estresse crônico (insuficiência placentária) são fatores de redução do risco para DMH.

A

V

87
Q

Maturação pulmonar fetal pode ser acelerada pelo(a) _______ (cortisol/insulina), enquanto o(a) ______ (cortisol/insulina) pode retardar este processo.

A

cortisol ; insulina

88
Q

Clínica da DMH

A

Achados inespecíficos de desconforto respiratório:

  1. Taquipneia;
  2. Tiragem (retração);
  3. Batimento de asa nasal;
  4. Gemidos;
  5. Cianose.
89
Q

Evolução da DMH?

A

Início nas primeiras 24-48h de vida, e a partir do 3º dia, espera-se que ocorra uma melhora.

90
Q

Achado RX de Doença da membrana Hialina?

A

Infiltrado reticulogranular difuso / vidro moído;

Broncograma aéreo;

Volume pulmonar reduzido (microatelectasias).

91
Q

Doença da Membrana Hialina

Indicações de surfactante exógeno?

A

Quadros graves nos quais o CPAP não foi suficiente;

Risco de evolução grave (ex.: prematuro extremo).

92
Q

Qual a via de administração de surfactante exógeno?

A

traqueia

93
Q

Quadro respiratório em RN associado a infiltrado reticulogranular difuso pode indicar…

A

DMH

94
Q

DMH - Tratamento?

A

CPAP nasal;

Ventilação mecânica;

Surfactante exógeno;

Antibióticos.

95
Q

V ou F?

Antibióticos são administrados na DMH, pois é indistinguível DMH isolada ou se há PNM associada.

A

V

96
Q

Prevenção da DMH

A

Corticoide antenatal (dexa/beta): ​​entre 24 - 34 semanas se risco de parto na semana seguinte;

Surfactante profilático na sala de parto;

CPAP na sala de parto.

97
Q

Sepse neonatal precoce e tardia se manifestam nas primeiras…

A

48 horas

A partir de 7 dias de vida

98
Q

Sepse neonatal precoce

Agentes etiológicos mais comuns?

A

Estreptococo beta-hemolítico do grupo B (S. agalactiae - muito grave) e enterobactérias (E. coli).

99
Q

Sepse neonatal tardia

Agentes etiológicos mais comuns?

A

Estafilococos (coagulase negativo e S. aureus) e enterobactérias (E. coli).

100
Q

Sepse neonatal precoce

Fatores de risco? (2)

A

BIPAC

Bolsa rota prolongada ≥ 18 h;

ITU materna;

Prematuridade;

S. Agalactiae (colonização materna);

Corioamnionite (febre materna).

101
Q

Sepse neonatal

Índicios de infecção bacteriana ao hemograma?

A

Neutropenia e neutrófilos imaturos / neutrófilos totais (I/T) ≥ 0,2.

102
Q

Sepse neonatal precoce

Tratamento?

A

Ampicilina + aminoglicosídeo.

103
Q

Profilaxia de sepse por GBS

Conduta se profilaxia indicada e não realizada?

A

Observação hospitalar por 36 - 48h.

104
Q

Profilaxia de sepse por GBS

Conduta se profilaxia indicada e realizada?

A

Seguimento

105
Q

Fluxograma da prevenção de sepse neonatal em RN assintomático?

A
106
Q

Taquipneia transitória do RN

Etiopatogenia?

A

Retardo da absorção do líquido pulmonar.

107
Q

Taquipneia transitória do RN

Fatores de risco? (3)

A

CAT

Cesariana eletiva;

Ausência de trabalho de parto;

Termo.

108
Q

TTRN - clínica

A

Início nas primeiras horas de vida;

Desconforto leve a moderado;

Rápida resolução (< 72h).

109
Q

Taquipnéia transitória do RN

Achados radiológicos? (6)

A
  1. Congestão hilar;
  2. Aumento da trama vascular;
  3. Líquido cisural;
  4. Derrame pleural;
  5. Cardiomegalia discreta;
  6. Hiperinsuflação (↑ espaços intercostais)
110
Q

Taquipneia transitória do RN

Conduta?

A

Oxigenioterapia (< 40%) e suporte nutricional (sonda orogástrica).

111
Q

Prevenção de TTRN

A

Evitar cesarianas eletivas

112
Q

Síndrome de aspiração meconial

Principal fator de risco?

A

Asfixia!

(relaxamento esfincteriano e ↑ movimentos respiratórios

113
Q

Indícios indiretos de LA meconial?

A

Unhas e cordão umbilical impregnado

114
Q

Síndrome respiratória neonatal que cursa com desconforto grave nas primeiras horas de vida?

A

Síndrome de Aspiração Meconial (SAM).

115
Q

Síndrome de aspiração meconial

Radiografia? (3)

A

Infiltrado grosseiro (hipotransparências má distribuídas);

Volume pulmonar aumentado;

Pneumotórax (eventual).

116
Q

Síndrome de aspiração meconial

Tratamento?

A

Suporte ventilatório + surfactante.

(surfactante, pois este é consumido pelo processo inflamatório)

117
Q

Quadro respiratório com início nas primeiras horas de vida e piora progressiva até 3 dias, com melhora após, pensar em _____ (SAM/DMH).

A

DMH

118
Q

Síndrome de aspiração meconial

Complicação clássica? Clínica?

A

Hipertensão pulmonar persistente pós-natal.

Cianose;

Diferença de saturação pré e pós-ductal;

Ausência de resposta ao O2 suplementar (↓perfusão pulmonar).

119
Q

Apneia da prematuridade

A

Pausa respiratória > 20 segundos

OU

Pausa de qualquer duração com bradicardia ou com cianose.

120
Q

Hipertensão pulmonar persistente​

Tratamento?

A

NO Inalatório

121
Q

Principais causas de hiperbilirrubinemia direta?

A

Colestase

OU

disfunção hepatocelular.

(em RN, pensar em atresia de vias biliares)

122
Q

Principais causas de hiperbilirrubinemia indireta? (3)

A

Fisiológica;

Hemólise;

Síndrome de Gilbert.

123
Q

Icterícia fisiológica do RN

Surgimento? Duração?

A

Após 24h de vida (2º-3º dia de vida).

Dura em média 7 dias

124
Q

A icterícia no RN surge com bilirrubinas a partir de…

A

5 mg/dl.

(fígado / icterícia - five)

125
Q

Icterícia fisiológica do RN

Fisiopatologia? (3)

A

↑Produção de bilirrubina;

↓Captação e conjugação;

↑Ciclo êntero-hepático.

126
Q

O RN possui _____ (muitas/poucas) hemácias pelo reflexo da hipóxia intra-uterina e a meia-vida é mais _____ (longa/curta).

A

muitas ; curta

127
Q

A baixa captação e conjugação de bilirrubina no RN decorre da…

A

imaturidade hepática.

128
Q

V ou F?

A imaturidade hepática consiste no aumento da atividade da glicuroniltransferase.

A

F - diminuição

129
Q

A função da betaglicuronidase é hidrolisar bilirrubina __________ (conjugada/não-conjugada), tornando-a __________ (reabsorvível/excretável).

A

Conjugada; reabsorvível.

130
Q

V ou F?

Nos primeiros dias de vida o trânsito intestinal é rápido e - por isso - há pouca colonização bacteriana no TGI.

A

F

é lento e não há nexo causal

há pouca colonização

131
Q

Icterícia fisiológica do RN

Quando afastar? (6)

A

SINUCA

Surgimento < 24 h;

Icterícia persistente (termo: > 8 dias; Pré-termo > 14 dias);

Nível de bilirrubina (termo: > 12; Pré-termo > 14);

Ultrapassa zona 3 Kramer (umbigo);

Colestase (hiperbilirrubinemia direta, acolia, colúria…);

Acumulação > 5 mg/dl/dia.

132
Q

A quantificação da icterícia é feita ao exame físico pelas…

A

Zonas de Kramer.

(icterícia fisiológica dificilmente excede a zona 3)

133
Q

Icterícia com surgimento antes de 24h de vida, deve-se pensar em…

A

anemia hemolítica.

134
Q

Icterícia hemolítica

Causas? (3)

A

Formas isoimunes;

Esferocitose;

Defciência de G6PD.

135
Q

Icterícia hemolítica

Formas isoimunes?

A

Incompatibilidade ABO

OU

Rh.

136
Q

Icterícia hemolítica

Incompatibilidade ABO?

A

Mãe O com RN A ou B (forma clássica).

137
Q

Icterícia hemolítica

Incompatibilidade Rh?

A

Mãe Rh (-) com RN Rh (+).

138
Q

A icterícia por incompatibilidade ___ (ABO/Rh) demanda sensibilização prévia e é típica de filhos de multíparas.

A

Rh.

139
Q

Coombs direto

Coombs indireto

A

Avaliado no sangue do RN, busca anticorpos diretamente ligados à superfície das hemácias.

Avaliado no sangue da gestante, busca anticorpos circulantes.

140
Q

V ou F?

O coombs direto será sempre (+) na incompatibilidade Rh, enquanto na incompatibilidade ABO pode ser (+) ou (-).

A

V

141
Q

Esferocitose é um tipo de _______ (anemia/talassemia) de caráter ________ (hereditário/adquirido).

A

Anemia; hereditário.

142
Q

V ou F?

A esferocitose se caracteriza por hemácias microcíticas (pequenas) e com baixa concentração de hemoglobina, de forma esférica e sem palidez central.

A

Falso

A esferocitose se caracteriza por hemácias microcíticas (pequenas) e com alta concentração de hemoglobina (normocrômicas, porém concentradas), de forma esférica e sem palidez central.

143
Q

Icterícia hemolítica

Quais formas cursam com esferócitos?

A

Esferocitose e Incompatibilidade ABO.

Coombs direto (+): Incompatibilidade ABO;

Coombs direto (-): não define o diagnóstico.

144
Q

Icterícia hemolítica Deficiência de G6PD

Hematoscopia?

A

Corpúsculos de Heinz

E

hemácias mordidas.

145
Q

Icterícia hemolítica

Etiologias com coombs direto (-) sempre?

A

Esferocitose

E

Deficiência G6PD.

(pode ser negativo na incopatibilidade ABO)

146
Q

Exames para investigação da icterícia neonatal? (4)

A

Bilirrubina total e frações;

Hematócrito, Hb e reticulócitos;

Tipagem ABO e Rh;

Coombs direto.

147
Q

Esferócitos com Coombs direto positivo sugere…

A

ABO

148
Q

Esferócitos com Coombs direto negativo sugere…

A

ABO ou Esferocitose

149
Q

Icterícia não-hemolítica sem colestase sugere…

A

icterícia do aleitamento materno.

(≠ icterícia do leite materno)​

150
Q

V ou F?

A icterícia do aleitamento materno tem ínicio, normalmente, na primeira semana de vida.

A

V

151
Q

V ou F?

A icterícia do aleitamento materno é diferente da icterícia do leite materno. A primeira está ligada com problemas relacionados às mamadas.

A

V

152
Q

Icterícia do aleitamento materno

Conduta?

A

Corrigir a técnica de amamentação.

153
Q

Icterícia tardia sem colestase, pensar em…

A

icterícia do leite materno (≠ icterícia do aleitamento materno).

“Leite = ‘LATE’ em inglês significa “tarde” = + tardio que a icterícia do aleitamento”

154
Q

Icterícia do leite materno

Conduta?

A

Expectante!

(suspender amamentação por 24-48h apenas se Bb muito alta)

155
Q

Como diferenciar, cronologicamente, a icterícia do leite materno daquela do aleitamento materno?

A

Icterícia do leite materno surge por volta da 2ª semana de vida, já a icterícia do aleitamento materno é mais precoce (1ª semana).

“Leite = ‘LATE’ em inglês significa “tarde” = + tardio que a icterícia do aleitamento”

156
Q

V ou F?

É possível diferenciar a icterícia do leite materno daquela do aleitamento materno pelas frações de bilirrubinas.

A

Falso

É impossível diferenciar, ambas elevam bilirrubina indireta.

157
Q

Icterícia do aleitamento materno

Achado clássico?

A

Perda > 10% do peso na primeira semana e ausência de recuperação nas semanas posteriores.

158
Q

Icterícia por hiperbilirrubinemia direta sugere…

A

colestase.

(atresia de vias biliares extra-hepáticas; icterícia entre 2-6 semanas de vida)

159
Q

Atresia de vias biliares extra-hepáticas

Exames diagnósticos?

A

USG de vias biliares (sinal do cordão triangular);

Cintilografia hepatobiliar;

Biópsia hepática;

Colangiografia (confirma o diagnóstico).

160
Q

Atresia de vias biliares extra-hepáticas

Conduta?

A

cx de Kasai - Realizar nas primeiras 8 semanas de vida.

161
Q

A taxa de evolução para o transplante após cirurgia de Kasai é de ___ (75%/85%/95%), pois os pacientes terão cirrose ou hipertensão portal.

A

85%

162
Q

Complicação mais temida da hiperbilirrubinemia indireta?

A

Kernicterus.

(impregnação bilirrubínica em gânglios da base e núcleos do tronco encefálico)

163
Q

Kernicterus

Manifestações precoces?

A

Letargia;

Recusa alimentar;

Hipotonia;

Perda do reflexo de Moro.

164
Q

Icterícia por hiberbilirrubinemia indireta

Tratamento? (3)

A

Fototerapia;

Exsanguineotransfusão;

Imunoglobulina.

165
Q

Icterícia por hiberbilirrubinemia indireta

Indicações fototerapia? (3)

A
  • BT > 17 mg/dL;
  • Icterícia nas primeiras 24h de vida;
  • < 35 semanas se:

1-1,5 kg se BT 6-8;

1,5-2,0 kg se BT 8-10;

2,0-2,5 kg se BT> 10.

166
Q

Icterícia por hiberbilirrubinemia indireta

Indicações exsanguineotransfusão?

A

Falha da fototerapia

OU

icterícia por hemólise.

167
Q

Bossa/Cefalohematoma_________ respeita os limites das suturas

A

Cefalohematoma

168
Q

Presença de lesões eritematosas, autolimitadas, maculopapulares/pustulosas, que poupa palmas e solas, exibindo bolhas subcorneanas/intraepidérmicas e ↑↑eosinófilos, pode indicar qual lesão no RN?

A

Eritema tóxico

169
Q

Micropápulas esbranquiçadas + pérolas de Epstein em cavidade oral, sugere…

A

Milium

170
Q

Lesões vesicopapulares e sudorese excessiva, causada pela obstrução das glândulas sudoríparas, pode indicar…

A

Miliária - brotoeja

171
Q

V ou F?

A miliária rubra é mais profunda do que a miliária cristalina. A principal característica da miliária rubra são bolhas vermelhas que causam formigamento e coceira.

A

V

172
Q

Qual o nome da mancha azul-arroxeada que muitos recém nascidos (negros/asiáticos) possuem na região das nádegas e costas?

A

mancha mongólica

173
Q

Qual o nome da mancha rósea/vermelha, localizada em testa, pálpebras e nuca, associada com ectasia capilar e que exacerba durante o choro?

A

mancha salmão

174
Q

O que é?

A

Onfalocele

Herniação do conteúdo abdominal;

Recoberto por membrana peritoneal;

Associa-se com trissomias/anomalias.

175
Q

O que é?

A

Gastrosquise

Defeito na formação da parede abdominal;

Vísceras abdominais exteriorizam sem membrana peritoneal;

Defeito à direita do umbig

176
Q

Enterocolite necrosante

Clínica? (4)

A

Vômito bilioso;

Sangue nas fezes;

Distensão abdominal;

Pneumatose intestinal.

177
Q

Hipoglicemia neonatal

Tratamento?

A

Glicemia < 25 ou sintomas: glicose IV.

Glicemia 25-34 + assintomático: leite materno + monitorar glicemia 30-60 min.

178
Q

Anemia mais comum do período neonatal?

A

Anemia fisiológica da infância/prematuridade.

(normocrômica e normocítica)

179
Q
A
180
Q
A