Nefrologia Flashcards
Acidoses metabólicas com anion gap Alto - conceito e causas
É quando o anion gap aumenta para manter o equilíbrio eletroquimico do plasma (já que o bicarbonato caiu) , ou seja, outros anions que não o Cl são acumulados para manter tal equilíbrio. O valor do anion gap é proporcional a gravidade do distúrbio. Também são chamadas de Acidoses normocloremicas
Por exemplo, em um Acidose lactica o anion que faz o AG aumentar é o lactato (base anionica)
Causas: sepse, choque, PCR, hipoxemia grave, insuficiência hepática, isquemia mesenterica, HIV, Cianeto, CO, crise convulsiva, Acidose lactica, neoplasia maligna, biguanidas.
cetoacidose diabética, cetoacidose alcoólica, IR (uremia), intoxicações, rabdmiolise
Acidoses com Anion gap normal (hipercloremicas) - conceito e causas
Neste tipo de Acidose metabólica, para que o equilíbrio eletroquimico do plasma seja mantido, a redução do bicarbonato, deve ser compensada pelo aumento do cloreto plasmatico (ja que nenhum outro anion foi retido)
Causas: diarreia, Fistulas biliar, enterica ou pancreatica, diuréticos poupadores de potássio, IRC, insuficiência suprarrenal, excesso de Soro fisiológico
Alcalose Renais responsivas a cloreto - conceito e exemplos
Distúrbios renais primários, nos quais ocorre eliminacao urinária inapropriada ou excessiva de cloreto, devido defeitos de absorção desse anion nos tubulos.
Causas:
- diuréticos tiazidicos e de alça: ao inibirem a reabsorcao de sodio, na alça de henle ou no tubulo contorcido distal, aumentam a chegada de sodio no coletor, com isso mais H+ e potássio são eliminados na urina
Alcaloses metabolicas Extrarrenais responsivas a cloreto - conceito e exemplos
São consequências de Estados que induzem perda de cloreto em secreções do tubo digestivo (vômitos ou SNG), como por exemplo na estenose hipertrofica de piloro, câncer ou úlcera gástrica.
- Adenoma viloso de colon: secreta fluido rico em potássio, gerando uma hipocalemia que por sua vez leva a uma alcalose (por excrecao renal de H+)
Alcaloses metabólicas extrarrenais não responsivas a cloreto - conceito e exemplos
Ocorrem devido ao uso de bases, como o citrato ou bicarbonato, ao excesso de cations circulantes ou a deplecao de anions (albumina). tais situações estimulam a retenção compensatória de bicarbonato
ex: hemotransfusao maciça (pois o citrato é usado como anticoagulante); administração exógena de bicarbonato de sodio, na tentativa de corrigir uma Acidose metabólica
Alcaloses metabólicas renais não responsivas a cloreto conceito e exemplos
alcaloses metabólicas com origem no tubulo coletor, por estímulo a secreção de H+
ex: hipocalemia, hiperaldosteronismo primário, sd de cushing, etc
alterações no ECG causadas pela hipocalemia 6
- onda T aplainada e aumento do intervalo QT
- aumento da onda U
- onda U proeminente, maior que onda T
- desaparecimento da onda T + onda U proeminente
- Onda P apiculada e alta
- alargamento do QRS (raro)
Anion gap - conceito
É a somatoria de todos os anions do plasma exceto cloreto e bicarbonato.
formula: AG= Na - (Cl + HCO3)
valor normal: 8-12 mEq/L
obs: para cada 1g/dl de albumina perdida acrescenta-se 2,5 mEq/L no AG
Anion gap urinário - como ele ajuda a identificar a etiologia da Acidose metabolica
nas Acidoses tubulares renais ocorre menor eliminação de H+ e com isso menor eliminação de cloro (Na forma de NH4Cl), como o cloreto torna o anion gap urinário mais negativo, nesses casos o anion gap urinário será positivo (devido pouca capacidade de excretar NH4CL)
já se a acidose hipercloremica for devido a perda intestinal de bicarbonato (diarreias e Fistulas entericas) o rim aumenta a eliminação de H+ Na tentativa de corrigir a acidose, com isso, o cloro urinário também aumenta e o AG urinário se torna mais negativo
Arritmias da hipocalemia
- FV
- Bradiarritmias e bloqueios
- assistolia
sistema de condução e o miocárdio passam por um estado de hipocondutividade, predispondo aos sintomas acima. São arritmias semelhantes a intoxicação digitalica
ação da aldosterona
age no tubulo coletor cortical nas células denominadas principais, absorvem o Na em troca de H+ e K+
obs: quanto maior o aporte de sodio que chega no nefron distal maior será a excreção de potássio (uso de diureticos de alça e tiazidicos e doenças tubulares)
Causa oculta de Acidose lactica tipo A (por isquemia-hipoxia)
Isquemia mesenterica: todo paciente com dor abdominal difusa, de forte intensidade, instalação súbita, sem irritação peritoneal, associada a leucocitose e a acidose metabólica importante, deve ter a isquemia mesenterica como principal suspeita
Causas da hipernatremia (9)
Perda de água livre
- perdas cutâneas
- Perda respiratória (hiperpneia ou taquipneia)
- diabetes insipidus
perdas de fluidos hipotonicos: também associado a hipovolemia e hipocalemia
- diarreia osmótica
- diuréticos de alça
- poliuria osmótica: principal causa é diabetes mellitus
reducao patológica da ingestão de agua:
- hipodpsia hipotalamica
ganho de sal ou soluções hipertonicas
- ingestão de sal ou solução hipertonica
- hiperaldosteronismo primário
Causas de hipercalemia (8) - retenção de potássio
- administração de excesso de potássio
- IRA (pré renal, pacientes estão oliguricos)
- IRC (quando a ureia esta elevada inibe a bomba NaK)
- Acidose metabólica
- insuficiência suprarrenal primária
- Hipoaldosteronismo hiporreninemico (Acidose tubular renal tipo 4, tudo ocorre devido a baixa secreção de renina)
- Drogas retentoras de potássio (espironolactona, IECA, heparina etc)
- Síndrome de Gordon (alta absorção de Cl no TCD diminuindo a eletronegatividade intraluminal e assim dificultando a excreção de potássio e H+, tratamento eh feito com tiazidicos)
Causas de hipocalemia - perdas gastrointestinais
Perdas gastrointestinais acima do piloro:
- vômitos recorrentes, Fistula gástrica levam a perda de potássio por via urinária, pois a acidose metabólica (devido a perda de H+) leva a um aumento de excreção de potássio pelos tubulos coletores para que o sodio seja rebasorvido e o bicarbonato seja excretado
Perdas gastrointestinais abaixo do piloro
- diarreias, Fistulas do tipo biliar, pancreaticas ou entericas. Tais perdas são muito ricas em potássio, ou seja, o potássio é perdido por via gastrointestinal, porém tais pacientes apresentam acidose metabólica pois perdem muito bicarbonato
Correção do cálculo da natremia em pacientes com aumento da glicemia
A cada aumento de 100mg/dl de glicose sanguínea (acima de 100) reduz-se 1,6 mEq /L de sodio. Por exemplo a natremia esta em 130, mas a glicemia está em 400, para correção 3x1,6=4,8 . a natremia Real é de 134,8
Definição de hipernatremia
falta de água no organismo (desidratação hipertonica)
ECG da hipercalemia (4)
- Redução do intervalo QT com ondas T altas e apiculadas
- achatamento da onda P
- alargamento do QRS
- Desaparecimento da onda P
hiperaldosteronismo primário - sinais e laboratoriais que ajudam no diagnóstico (3)
hipertensão
hipocalemia
alcalose metabólica
Hipercalemia - tratamento
- primeiro passo: gluconato de cálcio ou cloreto de cálcio (protegem as fibras cardíacas) 1 ampola de gluconato a 10% em 2-3 minutos, contraindicado em intoxicações digitalicas
- Administrar insulina venosa, pois ela promove o influxo celular de potássio ao ativar o canal NaK da membrana celular. 10 UI, associado a solução de glicose hipertonica para evitar hipoglicemia.
Insulina Regular 10UI + Glicose 50% 100ml IV correr em 20-60 minutos - Também pode ser associado bicarbonato de sodio (droga de escolha na parada por hipercalemia) e nebulizacao com beta2agonista
- manutenção: em pacientes oligoanuricos deve ser a utilização de uma resina de troca, EV durante as refeições.
Hiponatremia hipervolemica - causas e exemplos
São as que cursam com aumento da água corporal total. A marca desse grupo é o edema!
ICC e a cirrose hepatica são causas comuns de hiponatremia hipervolemica, pois produzem redução do volume circulante efetivo, o que aumenta secreção de ADH
Insuficiência renal por menor capacidade de diluição urinária, por diminuir capacidade de excretar água livre
hiponatremia hipovolemica com sodio urinário Alto - explicação e causas
ocorre nas síndromes perdedoras de sal por via renal, sodio urinário >40 mEq/L na vigência de hipovolemia direciona o diagnóstico.
causas: diuréticos tiazidicos (inibem reabsorção de NaCl no tubulo contorcido distal), hipoaldestorismo e a síndrome cerebral perdedora de sal
Hiponatremia hipovolemica com sodio urinário baixo (<20 mEq/L) - causas
ocorre nas perdas extrarrenais de volemia em decorrencia de vômitos, diarreia e/ou hemorragias. SRAA promove absorção de sodio no tubulo coletor, é a hiponatremia secundária a IRA pré renal
Hiponatremia normovolemica com diurese hipertonica - fisiopatologia e exemplos
Principal mecanismo é a incapacidade renal de excretar água livre, secundária a hipersecrecao de ADH, sodio urinário >40 e osm urinária >100
exemplos:
- Insuficiência suprarrenal secundária: hipocortisolismo isolado estimula a produção e liberação de ADH
- Hipotireoidismo
- SIAD
hiponatremia não hipotonica - exemplos
é a hiponatremia relacionada às síndromes hiperglicemicas do diabético (cetoacidose e estado hiperosmolar não cetotico)
Manifestações Clínicas da hipocalemia 7
- fraqueza muscular
- fadiga, intolerância ao exercício
- palpitações (extrassistolia ou arrtimias)
- dispneia (fraqueza dos músculos respiratórios)
- parestesias, cãibras musculares, hiporreflexia
- constipação e distencao abdominal
- nefropatia hipocalemica (em casos cronicos)
manifestações clínicas hipernatremia
encefalopatia hiperosmolar: rebaixamento da consciência, levando ao coma e crise convulsiva, hemorragia intraparenquimatosa, subaracnoide ou subdural
Mecanismo principal que regula a excrecao urinaria de H+
Produção renal de amônia no tubulo contorcido proximal
O que lembrar sobre hipocalemia e alcalose metabólica
a hipocalemia pode causar e perpetuar a alcalose metabólica
a alcalose metabólica pode causar e perpetuar a hipocalemia
Quando entubar um paciente em Acidose respiratória grave?
- Se houver alteração do sensorio
- Fadiga respiratória
- pH <7,25 na gasometria
obs: deve ser feita com cautela para não causar uma alcalose metabólica pós hipercapnia em pacientes com DPOC, para que isso não ocorra deve regular parâmetros da VM visando normalizar o pH e não a PCO2
SIAD - características e doenças que a causam
hiponatremia hipotonica em pacientes normovolemicos, urina inapropriadamente concentrada, pois em caso de hiponatremia a urina deveria estar menos concentrada
a volemia é mantida graças ao aumento de peptídeo Atrial natriuretico, e isso torna o sodio urinário Alto >40
Causas:
- carcinoma broncogenico do tipo oat cells
- pós operatórios de cirurgia de grande porte
- Lesões do SNC
- Doenças pulmonares graves (legionelose)
- Drogas: clorpropramida, carbamazepina, neurolepticos, ocitocina, ecstasy
Sindrome cerebral perdedora de sal - causa e fisiopatologia
causa: ocorre na primeira semana após lesão cerebral grave. sendo por hiperativacao simpática que leva ao aumento da natriurese pressorica ou por secreção anomala de BNP (estimula diretamente a perda de sodio pelos tubulos renais)
faz diagnóstico diferencial com SIAD
Síndrome de Desmienilizacao osmótica - lesão típica, sinais e sintomas
A lesão típica é a mielinolise pontina (devido a disfunção da Barreira hematoencefalica levando a constituintes do sistema imune penetrar no cérebro e “atacar” os oligodendrocitos, produzindo dismielinizacao)
sinais e sintomas : distúrbios da consciência, tetraparesia, disartria e disfagia (sd pseudobulbar)
Tratamento da hipernatremia
Reposição de água livre, de preferência por via oral ou SNG, se isso não for possível (baixo nível de consciência) faz se a reposição IV, com SG 5% ou salina hipotonica (0,2 ou 0,45%)
objetivo é baixar a natremia a uma taxa máxima de 10 mEq/L em 24 horas
Tratamento da hipocalemia
a reposição de potássio deve se feita através do KCl, de preferência por via oral nos pacientes q toleram isso (xarope, cápsulas ou ampola de kcl). IV nos casos de intolerância gastrointestinal, perdas gastrointestinais importantes e hipocalemia grave.
reposições acima de 40 mEq/h (3 ampolas de KCl 10%) traz riscos de complicações cardíacas por hipercalemia transitória. cada 500 mL de soro deveria conter no máximo 20 mL de KCl a 10%
Tratamento das Acidoses com Anion gap Alto
em casos de cetoacidose ou Acidose lactica, não está indicado a correção da Acidose, somente em casos graves e refratários. indicada em uremias graves, intoxicação por salicilatos, metanol e etilenoglicol.
obs: na IR esta contraindicado o uso de citrato de potássio.
Cada mL de solução de NaHCO3 a 8,4% tem 1 mEq
Tratamento das Acidoses metabolicas hipercloremicas, além de suas indicações
realiza se o tto específico para doença base que causou a acidose
a reposição exógena se faz com NaHCO3, está indicada em todas as acidoses hipercloremicas, com exceções para ATR tipo 4 e hipoaldosteronismo (somente corrige hipercalemia)
em ATRs eh necessário fazer essa reposição, sendo feita reposição com citrato de potássio
Tratamento das Alcaloses metabolicas
- nas alcaloses que cursam com hipovolemia, hipocalemia e com hipocloremia, deve se repor tais ions e manter o paciente euvolemico. com SF e reposição oral de KCl
Tratamento do Diabetes Insipidus
desmopressina (dDAVP) 5-20 mcg intranasal 2x ao dia
restringir ingestão de sal e proteína na dieta, para diminuir a poliuria
nefrogenico: restrição de solutos da dieta (sal e proteinas) + diuréticos tiazidicos (urina mais concentrada o que diminui a poliuria)
Tratamento Hiponatremia Aguda Sintomática
nas primeiras 3 horas aumentar 1 - 2 mEq/L
Em seguida aumentamos 0,5 mEq/L por hora até completar 24 horas, chegando a uma elevação máxima de 12 mEq/L por dia
usa a solução de NaCl 3% - com uma fórmula para saber a quantidade necessária
Tratamento Hiponatremia Crônica “assintomatica” normovolemica ou hipervolemica
Primeiro lugar retirar fatores etiológicos removíveis (medicamentos como ISRS, anticonvulsuvantes, diureticos tiazidicos), pesquisar hipotireoidismo ou insuficiência suprarrenal
Não se tratando do caso acima, em segundo lugar preconiza se a restrição hídrica, caso isso não seja suficiente acrescenta se furosemida oral, e nos casos de SIAD aumentar ingestão de sal
Se mesmo assim o sodio serico não melhorar podemos usar os VAPTANOS que são bloqueadores da vasopressina
Tratamento Hiponatremia Hipovolemica
Reposição volemica com cristaloides, sendo SF 0,9% a solução de escolha
Na síndrome cerebral perdedora de sal além de SF pode se aumentar o aporte de sal na dieta e usar a fludocortisona (análogo da aldosterona - absorve sodio nos tubulos)
Velocidade de correção da hiponatremia crônica
8-10 mEq/L em 24 horas e 18 mEq/L em 48 horas
Quatro mecanismos básicos da autorregulação da Taxa
de Filtração Glomerular (TFG):
(1) Vasoconstricção da arteríola Eferente: Em resposta à liberação local ou sistêmica de Angiotensina II, a arteríola Eferente se contrai em condições de baixo fluxo renal, fazendo aumentar a pressão intraglomerular, evitando assim que a TFG seja reduzida. O baixo fluxo renal estimula as células justaglomerulares a produzirem um hormônio chamado Renina que, por sua vez, transforma o Angiotensinogênio em Angiotensina I. Esta última, por açãoda ECA (Enzima Conversora de Angiotensina), é convertida em Angiotensina II.
(2) Vasodilatação da arteríola Aferente: os mesmos estímulos para o aumento intrarrenal da angiotensina II – um vasoconstrictor potente da arteríola Eferente – também acabam liberando substâncias vasodilatadoras da arteríola Aferente, como a PGE2, as cininas e o óxido nítrico. A dilatação desta arteríola aumenta o fluxo sanguíneo renal e a pressão intraglomerular.
(3) Feedback Tubuloglomerular: caso haja uma pequena redução inicial da TFG, menos NaCl chegará à mácula densa e, portanto, menos cloreto será
reabsorvido neste segmento tubular. A queda
na reabsorção de cloreto é “sentida” pelas células justaglomerulares da arteríola Aferente, promovendo uma vasodilatação arteriolar que logo corrige o desvio inicial da TFG. Um aumento inicial da TFG terá um efeito exatamente oposto: mais NaCl chega à mácula densa, mais cloreto é reabsorvido, levando à vasoconstricção da arteríola Aferente.
(4) Retenção Hidrossalina e Natriurese: baixo fluxo renal ativa o SRAA, e aldosterona promove absorção de Na e agua restaurando a volemia. O contrario ocorre em estados hipervolemicos, os quais diminuem a renina e por sua vez os efeitos da aldosterona, alem de liberar BNP que promove natriurese
Efeito da acetazolamida
A acetazolamida (Diamox), tem o seu efeito baseado na inibição da anidrase carbônica. Com isso, a reabsorção de bicarbonato é inibida junto com a reabsorção de sódio no TCP. O resultado é natriurese e bicarbonatúria (isto é, alcalinização urinária).
Glomerulonefrite Difusa Aguda (GNDA) - conceito
Tem como sinonimo Sindrome Nefritica, conjunto
de sinais e sintomas que surgem quando um indivíduo tem os seus glomérulos renais envolvidos por um processo inflamatório agudo, que pode cocorrer de forma idiopática (como doença primária dos rins) ou ser secundária a alguma doença sistêmica, como infecções e colagenoses.
Glomerulonefrite Difusa Aguda (GNDA) - manifestações clinicas
hematúria (estigma da síndrome), proteinúria subnefrótica (menor que 3,5 g em 24h), oligúria, edema e hipertensão arterial.
A redução do débito urinário provoca retenção volêmica, justificando o edema generalizado e a hipertensão arterial. Por vezes, surge também azotemia (retenção de ureia e creatinina), quando há queda significativa na taxa de filtração glomerular (< 40% do normal).
Caracteristicas da Hematuria na GNDA
A hematúria da síndrome nefrítica é do tipo “dismórfica”.
O achado de hematúria dismórfica no sedimento
urinário (EAS) indica lesão glomerular.
O achado de cilindros hemáticos no sedimento
urinário (EAS) indica lesão glomerular.
Cilindros na Urina - definição e tipos
Os cilindros hemáticos indicam quase sempre uma doença glomerular, enquanto os cilindros leucocitários,
apesar de serem encontrados com frequência nas glomerulopatias, estão mais associados às nefrites intersticiais. Cilindros hialinos, geralmente nao sao patologicos
Cilindros Epiteliais: indica lesão tubular renal, como a necrose tubular aguda e as nefropatias tubulointersticiais
Existem proteinas originarias da descamação da alça de Henle que se depositam nas paredes do TCD e TC, substancias que sao eliminadas nos tubulos (hemacias, leucocitos etc), podem “grudar” nessas proteinas (os clindros) e “arrastar” elas para a urina
Proteinuria - quais sao os niveis que caracterizam esse quadro? por dia
proteinúria quando os níveis de proteína na urina ultrapassam 150 mg/dia.