Nefro Flashcards
Para melhor controle das alterações ósseas na DRC
É necessário controle do cálcio, fósforo, PTH e 25-hidroxi-vitamina D regularmente a partir do estágio 3
Principais formas de lesão óssea associada a DRC
Forma de alto turn over osseo e altos níveis de PTH: o clássico da DRC, conhecido como osteíte fibrosa cística
Forma de baixo turnover ósseo com níveis normais a baixo de PTH : doença óssea adinâmica e osteomalacia.
Tríade clássica da nefrite intersticial
Rash cutâneo
Eosinofilia
Febre
Principais causas de morte em paciente DRC
No primeiro mês da diálise é sepse por gram positivo.
No geral são as Doenças cardiovasculares, como AVC ou IAM
Características nefrite lúpia
- depósitos glomerulares que coram predominantemente pra IgG e contêm codepositos de IgA, IgM, C3 e C1q, o chamado padrão de IF full house
- depósitos glomerulares vistos simultaneamente nos locais mesangial, subendotelial e supepitelial
- depósitos imunes extraglerulares dentro das membranas basais tubulares, do interstício e dos vasos sanguíneos
- Inclusões tubulorreticulares nas células endoteliais glomerulares
Causa mais comum de síndrome nefrótica primária em crianças
Doença de lesão mínima
Causa mais comum de síndrome nefrótica em adultos
Nefropatia membranosa (pacientes brancos) e a glomeruloesclerose segmentar e focal (GESF) (negros)
Causa mais comum de DRC no adulto
Nefropatia diabética
No brasil é a HAS
Causas de doença renal crônica com rins de tamanho normal ou aumentado
Doença renal do diabetes
Nefropatia do HIV
Uropatia obstrutiva
Doença do rim policístico
Doença renal relacionada ao mieloma/amiloidose
Anemia falciforme
Esclerose sistêmica
Amiloidose
Principais achados a USG que sugerem DRC
Aumento da ecogênicidade do parênquima
Redução da espessura cortical
Redução do tamanho renal
Perda da dissociação C-M
GNMP mediado por imunocomplexos
Tipicamente cursa com ativação do complemento pela via clássica, com baixos níveis de c4 e com c3 normal ou levemente diminuído.
A GNMP secundária a HCV é um exemplo. Tipicamente com deposição granular de IgM C3 e ambas as cadeias leves kappa e lambda. C1q caracteristicamente negativo.
GNMP mediada por complemento
Cursa com ativação do complemento por via alternativa e C3 e C4 baixo, mas uma concentração normal de C3 não é excludente de GNMP pro complemento.
Causa mais comum de glomerulonefrite primária
Nefropatia por IgA
Conhecida como doença de Berger
Considerado benigno
Evolução lenta para DRC
Cursa com complemento normal
Cursa com hematúria esporádica associada a quadro de faringite
Doenças que cursam com complemento reduzido
GN pós infecciosa (inclui a pós estrepto, a da endocardite e a de abscessos viscerais ) e nefrite por shunts
LES
Crioglobulinemia
GNMP idiopática
GNRP
Divide-se em três grupos
Tipo 1 ou GNRP antimembranabasal glomerular (anti-GBM), estando associada com a síndrome de Goodpasture
Tipo 2 ou GNRP por imunocomplexos: geralmente associada a doença sistêmica, como a nefropatia da IgA, GNPE e a crioglobulinemia.
Tipo 3 ou GNRP pauci-imune: ligada ao gripo das vasculares sistêmicas, normalmente associada a presença de ANCA. Recebe essa denominação pela ausência de imunoglobulina na IF da biópsia renal.
Doenças glomerulares que cursam com complemento sérico normal
Lesão mínima, nefropatia membranosa e glomeruloesclerose segmentar e focal
Nefropatia por IgA (doenças de Berger) e PHS
Síndrome de Goodpasture (anti-MBG)
Vasculites: Wegener, poliangiite microscópica
GNRP pauci-imune
Doença glomerular mais associada a eventos tromboticos
GN membranosa
GESF
Síndrome nefrótica clássica associada a redução da função renal, depósitos de IgM e C3 na IF e hematúria (50%), sem consumo do complemento, com rara remissão espontânea.
Acomete pacientes jovens, com maior prevalência em homens e na raça negra
É a glomerulopatia primária mais frequente no Brasil
A evolução é lenta e progressiva para DRC
Pode ter hipertensão associada
Tratamento da primária com corticoterapia, porém pouca resposta
Característico IF com presença de C3 e IgM, possivelmente em decorrência do trapping
Principal causa de proteinúria nefrótica associada a obesidade
Típico em HIV
Características histopatologia da GNMP
Proliferação mesangial e espessamento em duplo contorno da parede capilar glomerular, determinados pela proliferação celular entre as alças capilares e o epitélio visceral (podócitos).
GNMP
Apresenta síndrome nefrótica (30-40%) e síndrome nefrítica clássica (25%); o restante proteinúria isolada e hematúria. Além disso, guarda relação com infecção respiratória alta (>50%), consumo de complemento presente e queda da função renal.
Faz dx diferencial com GNPE pós comumente existem síndrome nefrótica e consumo de complemento.
GNMP secundária a esquistossomose
Pacientes com sintomas de síndrome nefrótica e comprometimento hepático (ascite, hepatoesplenegalia, aranhas vasculares e hipotrofia muscular)
Complemento na GNPE
C3 e CH50 estão significativamente diminuídos nas 2 primeiras semanas de curso da doença (90% dos casos). Retornam ao normal dentro de 4-8 semanas.
C4 e C2 geralmente normal
Biópsia renal com padrão corcova de camelo “humps ”
Fala sobre GNPE
Nefropatia membranosa
Segunda causa mais frequente de glomerulopatias primárias no brasil.
Brancos homens maiores de 40 anos
Grande maioria eh primária mas pode ser secundária a hepatite B, malária, carcinoma e uso de medicações como captopril sais de ouro e penicilamina.
Comum a presença de corpos lipoides na urina
Síndrome nefrótica sem alteração na função renal
Necrose tubular aguda
Acusada por uma lesão prolongada das células tubulares que leva a necrose dessas células por falta de substrato energético (atp) secundária a injúria isquêmico ou nefrotoxiccidase medicamentosa.
Como a NTA leva a lesão estrutural do parênquima renal, os túbulos renais encontram-se diretamente lesionados, o que impossibilita sua capacidade reabsortiva. Por consequência, teremos excreções de solutos elevadas (FE sódio > 1% e de ureia > 35% + sódio urinário alto > 20 mmol/L) é uma urina diluída (forma não oligúrica - osmolaridade < 500 mOsm/L e densidade < 1020)