Navegação: A Ciência e Arte Volume I - Capítulo 42 Flashcards

1
Q

Explique a diferença entre vaga e marulho.

A

Vaga: enquanto o vento sopra, as ondas resultantes são chamadas de vagas.
As vagas têm cristas íngremes, alturas irregulares e comprimentos mais curtos.

Marulho: uma vez que o vento pára, ou muda de direção, as ondas que continuam, sem relação com o vento local, são chamadas de marulho ou ondulação.
Os marulhos têm alturas menores, propagação mais constante e maior comprimento.

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2
Q

Explique o que são as cristas e cavados das ondas.

A

Cristas: as partes mais altas das ondas.

Cavados: as partes mais baixas, entre duas cristas.

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3
Q

Explique a diferença entre vaga e marulho.

A

Vaga: enquanto o vento sopra, as ondas resultantes são chamadas de vagas.
As vagas têm cristas íngremes, alturas irregulares e comprimentos mais curtos.

Marulho: uma vez que o vento para, ou muda de direção, as ondas que continuam, sem relação com o vento local, são chamadas de marulho ou ondulação.
Os marulhos têm alturas menores, propagação mais constante e maior comprimento.

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4
Q

Explique o que é a celeridade de uma onda.

A

Lembre que uma onda propaga energia, e não massa. A passagem da energia da onda que causa a deformação da superfície da água.

Celeridade é a velocidade de propagação da onda.

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5
Q

Explique os fatores determinantes para a formação de onda e suas relevâncias nesse processo.

A
  1. Intensidade do vento: é o fator mais importante e decisivo na formação de ondas.
  2. Pista: uma região onde as isóbaras estão alinhadas em um mesmo sentido, favorecendo a formação de ondas. O comprimento e duração da pista são fatores limitantes na formação de onda, mas apenas o vento é decisivo.
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6
Q

Explique o conceito de altura significativa das ondas e sua importância.

A

Altura significativa das ondas: foi observada uma tendência dos navegantes de negligenciar as ondas mais baixas ao reportar a altura das ondas.
A altura significativa das ondas corresponde à média do 1/3 mais alto das ondas observadas.
Quando um navegante reporta a altura das ondas, considera-se que ele reportou a altura significativa.

É importante pois podemos estimar a distribuição das alturas das ondas pela altura significativa.

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7
Q

Como o sentido da corrente influencia nas ondas?

A

Corrente no mesmo sentido das ondas: aumenta o comprimento das ondas e reduz a altura.

Corrente no sentido contrário das ondas: reduz o comprimento e aumenta a altura.

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8
Q

Explique o fenômeno de arrebentação das ondas.

A

Em águas profundas, a velocidade de propagação das ondas é função do período.

Em águas rasas, essa velocidade é função da profundidade.

Conforme a profundidade diminui, a velocidade de propagação e comprimento da onda diminuem.
Como a energia da onda é constante, a redução do comprimento resulta no aumento da altura da onda.

A parte inferior da onda, estando mais próxima do fundo, é mais desacelerada que a parte superior.

Quando o escarpamento (razão altura / comprimento) da onda chega a 1/7, a onda quebra.

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9
Q

Explique o marulho de fundo e seu risco.

A

Quando uma onda passa por um baixio mas não quebra, sofrerá uma redução no comprimento da onda e consequente aumento da sua altura. O resultado é chamado de marulho de fundo.

O seu risco é de causar forte balanço no navio, principalmente quando vier de través.

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10
Q

Como o navio deve proceder sob alerta de tsunami?

A

Se houver alerta e possibilidade de tsunami, o navio deve se dirigir o mais rápido possível para mar aberto, pois o tsunami só é destrutivo em águas rasas.
150 metros de profundidade geralmente já é seguro.

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11
Q

O que é o balanço do navio e sua amplitude e período?

A

Balanço é a oscilação transversal do navio, ou seja, de um bordo a outro.

Amplitude é o ângulo descrito pelo navio na oscilação de um bordo a outro.

Período é o tempo, em segundos, correspondente a uma oscilação.

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12
Q

Explique o alquebramento (hogging) de um navio e sua situação de risco.

A

O alquebramento (hogging) ocorre quando há forças sobre o casco do navio, sendo forças para baixo na proa e popa do navio e uma força para cima no meio do navio.

Com isso, corre-se o risco do casco do navio quebrar.

Está sujeito a ocorrer quando as ondas têm comprimento tal que a proa e popa do navio estão ambas sobre dois cavados consecutivos e o meio do navio está sobre uma crista.

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13
Q

Explique o tosamento (sagging) de um navio e sua situação de risco.

A

O tosamento (sagging) ocorre quando há forças sobre o casco do navio, sendo forças para cima na proa e popa do navio e uma força para baixo no meio do navio.

Com isso, corre-se o risco do casco do navio quebrar.

Está sujeito a ocorrer quando as ondas têm comprimento tal que a proa e popa do navio estão ambas sobre duas cristas consecutivas e o meio do navio está sobre um cavado.

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14
Q

Como o período das ondas influencia no balanço do navio.

A

Se as ondas atingem o bordo do navio na mesma fase de balanços sucessivos, é como se ondas estivessem em sintonia com o balanço do navio, sempre o empurrando no momento certo, de maneira que o balanço pode ser muito grande, mesmo com ondas pequenas.

Da mesma maneira, se as ondas chegam pela popa ou proa, pode ocorrer grande caturro (arfagem).

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15
Q

Qual o risco que o navio corre quando navegando no sentido contrário a ondas com comprimento igual a duas vezes o comprimento do navio?

A

Neste caso, o navio corre o risco de cair no cavado do mar (embicar), pois a popa ficará na crista do navio e a proa no cavado.

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16
Q

Qual tamanho de navio se encontra em mais perigo com:

  1. Mar com vagas curtas e escarpadas ou mar confuso?
  2. Mar com ondas longas e pesadas?
A
  1. Pior para embarcações pequenas.
  2. Pior para embarcações maiores.
17
Q

Quais são medidas comuns para lidar com mar grosso?

A
  1. Reduzir a velocidade.
  2. Alterar o rumo.
  3. Capear.
  4. Correr com o tempo.
18
Q

Qual a diferença entre abatimento e caimento?

A

Abatimento: distância transversal percorrida no sentido contrário à guinada (como um drift).

Caimento: distância transversal percorrida no sentido da guinada. É a distância transversal necessária para fazer a guinada.

19
Q

Explique o que é capear o navio, ou pôr o navio à capa.

A

Capear significa manter o navio com proa ao vento e ao mar, com pouco segmento, com o intuito de aguentar o mau tempo.

20
Q

Qual uma medida para diminuir o caturro?

A
  1. Quando o caturro está excessivo, pode-se alterar um pouco o rumo, de maneira a ter o mar pela bocheca.
    Assim, as frentes das ondas entrarão de maneira menos abrupta.
  2. Quando capeando, é recomendável reduzir um pouco a velocidade.
21
Q

Cite dois sinais indicativos de que o navio está sendo muito castigado quando capeando.

A
  1. Forte pancada sentida quando a proa sai de uma onda e se choca com a próxima.
  2. Vibração vertical de baixa frequência que é sentida quando o navio se inclina longitudinalmente sob o peso da água embarcada na proa.
22
Q

Explique o que é correr com o tempo.

A

Correr com o tempo significa navegar com o mar de popa, e o mais lentamente possível.

23
Q

Por que é importante reduzir a velocidade quando correndo com o tempo?

A

Deve-se evitar que a velocidade do navio esteja próxima da velocidade de propagação das ondas.
Neste caso, o navio corre os seguintes riscos:

  1. Menos eficácia no leme e perda de governo.
  2. Risco de atravessar o mar: ocorre quando o navio escala a crista da onda e a onda quebra. O navio acaba surfando/deslizando e por conta do movimento da água para vante, o navio perde o leme e capacidade de governo. Assim, o navio pode cabecear para BB ou BE e acabar atravessando o mar.
24
Q

Qual uma medida essencial que deve ser tomada quando correndo com o tempo?

A

Quando correndo com o tempo, a velocidade deve ser reduzida a um mínimo possível que permita manter o governo.

25
Q

Qual uma medida para tentar recuperar o governo do navio uma vez que se atravessou o mar?

A

Uma vez que se atravessou o mar e o navio se encontra em um cavado, deve-se dar adiante toda força, com o intuito de ter o máximo efeito do leme. Em geral, é recomendável guinar para sotavento, para ter o mar de popa e ter um intervalo maior até a a próxima onda.

26
Q

Quais são os propósitos de uma âncora flutuante?

A
  1. Manter o navio no rumo desejado, seja capeando ou correndo com o tempo.
  2. Reduzir o abatimento do navio.
  3. Em caso de avaria nas máquinas ou no leme, manter o navio em uma posição conveniente em relação ao mar e evitando que o navio atravesse.
27
Q

Explique as regiões passíveis para formação de ciclones tropicais e as condições que favorecem a sua gênese.

A

Os ciclones tropicais se formam apenas sobre oceanos e em regiões tropicais.

Para sua gênese, é necessário grande convecção de ar quente e úmido e a formação de um centro de baixa pressão muito expressivo.

28
Q

Quais são os dois movimentos de um ciclone tropical?

A
  1. A circulação dos ventos em torno do centro de baixa pressão.
  2. O deslocamento do sistema do ciclone e seu centro.
29
Q

A distância, qual a primeira indicação de um ciclone tropical que pode ser observada?

E a uma distância menor, quais são alguns sinais indicativos?

A

A uma grande distância do ciclone, o primeiro sinal indicativo é a presença de ondas longas.

A uma distância menor:

  1. Nuvens cirrus, que parecem convergir no sentido do ciclone.
  2. No horizonte, uma escura muralha de cumulunimbus, chamada barra da tormenta.
30
Q

Qual o movimento típico de um sistema ciclônico?

A

Hemisfério Sul: se desloca no sentido oeste e para sul.

Hemisfério Norte: se desloca no sentido oeste e para norte.

31
Q

Defina o semicírculo perigoso e o semicírculo navegável na área de um ciclone tropical.

A

Semicírculo perigoso: é o semicírculo no qual a velocidade do vento se soma com a velocidade de deslocamento do sistema.

Semicírculo navegável (de manobra): é o semicírculo no qual a velocidade do vento se opõe à velocidade do sistema.