N2: Cardiologia Flashcards

1
Q

Como deve estar o coração saudável no Rx de tórax?

A

Menor que 1/2 do tórax.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

O que pode aumentar BNP e NT-proBNP?

A
  • “Tudo que causa ICC”
  • Lesões miocárdicas
  • Insuficiência na excreção renal
  • Anemia, queimaduras, quimioterapia
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Quais os efeitos colaterais de IECA?

A
  • Tosse persistente (mais comum)
  • Angioedema
  • Hipotensão (cuidado!)
  • Hipercalemia (CUIDADO!!!)
  • Disfunção renal (CUIDADO!!!)
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Quais as contraindicações para IECA?

A

K > 5,5 mEq/L
Creatinina > 3,5 mg/dL
ClCr < 20

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Deve-se associar BRA e IECA?

Deve-se associar BRA, IECA e espironolactona?

A

Não se deve associar BRA e IECA, salvo exceções.

NUNCA se deve associar BRA, IECA e espironolactona, por conta dos efeitos colaterais sinérgicos (hiperpotassemia!)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Quais as contraindicações para BBs?

A
  • PAS < 90 mmHg
  • Intervalo PR > 240 ms
  • BAV 2o ou 3o grau
  • Asma ativa
  • Outros…
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Quais as contraindicações dos antagonistas de receptores mineralocorticoides?

A
  • Creatinina > 2,5
  • K > 5,9
    (Insuficiência renal e hipercalemia)
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Quais as classes da combinação Sacubitril-Valsartana?

A

Inibidor da nepresilina

BRA

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Sacubitril-Valsartana é melhor que IECA em ICC?

A

De acordo com o estudo PARADIGM-HF, sim.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Qual medicamento pode ser substituído por Sacubitril-Valsartana na terapia tripla para ICFEr?

A

IECA.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Quais as doses de Sacubitril-Valsartana?

A

Inicial: 24/26 mg 2x/dia (50 mg)
Intermediária: 49/51 mg 2x/dia (100 mg)
Final: 97/103 mg 2x/dia (200 mg)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

O Syntax score é usado para…

A

Avaliar lesão coronária e discutir se é melhor fazer ICP ou CRM.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Quais os valores do Syntax score?

A
  • 0 a 22: baixo - ICP
  • 23 a 32: intermediário - Discutir
  • 33 ou mais: alto - CRM
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

ICP é menos _____ que CRM, mas tem mais chances de _____. Além disso, ICP é menos ______ para ______.

A

ICP menos invasiva que CRM, mas mais chances de reestenosar. Além disso, ICP é menos eficaz para revascularização completa.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

CRM é ______ para ______, mas tem um _____ e ______.

A

CRM é mais eficaz para revascularização completa, mas tem alto custo e alta morbidade.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

O que é ICP?

O que é CRM?

A

ICP: intervenção coronariana percutânea (revascularização mecânica)
CRM: cirurgia de revascularização do miocárdio (revascularização cirúrgica)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Quais as contraindicações absolutas em DAC para exercício físico?

A
  • HAS III
  • Dissecção aórtica
  • DAC instável
  • IC descompensada
  • Arritmias não controladas
  • Peri/mio/endocardites
  • Marfan
  • Retinopatia por DM (exercícios intensos)
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Qual a segunda, terceira e quarta opções para BB?

A

2a: BCC
3a: nitratos de ação longa
4a: Alopurinol

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

A dupla antiagregação com AAS pode ser feita com…

A
  • Clopidogrel/Prasugrel
  • Ticagrelor
  • Rivaroxabana
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

Na insuficiência mitral primária, o que está acometido?

Na insuficiência mitral secundária, o que está acometido?

A

Na IM primária, a própria estrutura da valva está acometida.

Na IM secundária, estruturas ao redor da valva estão afetadas.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

Quais as duas causas de insuficiência mitral mais comuns no Brasil?
Quais as outras causas?

A

Mais comuns são febre reumática, seguida de prolapso da valva mitral.

Endocardite infecciosa, doença congênita são outras.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

Quais as possíveis causas de insuficiência mitral secundária?

A
  • Isquemia miocárdica
  • Cardiomegalia hipertrófica
  • Disfunção sistólica do VE
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

A insuficiência mitral gera sobrecarga de volume ou de pressão? Em qual câmara?

A

Sobrecarga de volume no AE.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

Na insuficiência mitral, qual câmara fica dilatada?

A

À curto prazo, o AE.

À longo prazo, pode dilatar VE.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
Q

Qual a conduta para casos de insuficiência mitral discreta/moderada?

A

Seguimento individualizado.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
26
Q

Qual a conduta para casos de insuficiência mitral importante?

A

Buscar a etiologia e verificar a presença ou não de dispneia.

Se com dispneia: realizar cirurgia.
Se sem dispneia: verificar complicadores.

Se com complicadores: realizar cirurgia.
Se sem complicadores: seguimento individualizado.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
27
Q

Quais os complicadores a serem avaliados para determinar a conduta na insuficiência mitral?

A

No ecocardiograma:

  • FEVE < 60%
  • PSAP >= 50 mmHg (HAP)
  • DsVE >= 40 mm

No ECG:
- FA de início recente (1 ano)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
28
Q

A cirurgia para insuficiência mitral pode ser…

A

Plástica ou de troca valvar.

Também pode-se fazer transcateterização.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
29
Q

A febre reumática acomete mais qual grupo etário?

A

Adultos jovens.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
30
Q

Como é o acometimento valvar da febre reumática?

A

Mitroaórtico, comissural.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
31
Q

Quais os grupos etários mais acometidos pelo prolapso da valva mitral?

A

Meia-idade e idosos.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
32
Q

Como se define o prolapso da valva mitral?

A

Protrusão de cúspides de >= 2 mm para o átrio esquerdo.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
33
Q

Quais os principais sintomas na insuficiência mitral primária importante?

A

Dispneia e fadiga/fraqueza.

Pode haver tosse, palpitações, edema e eventos embólicos.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
34
Q

Os sintomas da insuficiência mitral têm relação com…

A

Congestão pulmonar.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
35
Q

Inicialmente, os sintomas da insuficiência mitral surgem com…

A

O aumento da pressão venocapilar pulmonar (esforço físico, FA, gestação).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
36
Q

Quais os possíveis achados no exame físico da insuficiência mitral?

A
  • Ictus desviado para esquerda e para baixo
  • B1 hipofonética (febre reum. e prol. da valv. mit.)
  • B2 hiperfonética (hipertensão pulmonar)
  • Sopro mesotelessistólico crescente com frêmito
  • Sinais clínicos de ICFEp
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
37
Q

Na insuficiência mitral, se B1 e/ou o sopro ficam menos intensos, pode indicar…

A

Maior gravidade, pois pode ter havido ruptura da cordoalha tendínea.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
38
Q

Quais os três principais exames para insuficiência mitral?

A

Ecocardiograma
Rx de tórax
ECG

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
39
Q

Quais achados podem estar presentes no ECG na insuficiência mitral?

A
  • Sobrecarga de câmaras esquerdas

- Arritmias - FA

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
40
Q

Quais os achados que podem estar presentes no Rx de tórax na insuficiência mitral?

A

Cardiomegalia e congestão pulmonar.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
41
Q

Quais os fatores complicadores da insuficiência mitral?

A
  • FA de início há menos de 1 ano
  • 60, 50, 40:
  • -> FE <= 60
  • -> HAP >= 50
  • -> DSVE >= 40
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
42
Q

A dilatação do átrio pode gerar…

A

Fibrilação atrial.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
43
Q

A insuficiência mitral reumática tipicamente tem consistência ____, enquanto a não-reumática tem consistência ____.

A

Reumática: “dura”

Não-reumática: “gelatinosa”

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
44
Q

Na insuficiência reumática, em relação à valva, o “arroz com feijão” do tratamento se baseia em duas frases:

A
  1. Se é IM primária, mexe na valva.
  2. Se é IM secundária, não mexe na valva.

(Claro, com exceções)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
45
Q

O tratamento definitivo da insuficiência mitral pode ser de três formas…

A
  • Por plástica da valva
  • Por troca da valva
  • Por clipagem percutânea da valva
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
46
Q

Para a insuficiência mitral reumática, é mais indicado o tratamento por…

A

Troca valvar.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
47
Q

Para a insuficiência mitral não-reumática, é mais indicado o tratamento por…

A

Plástica valvar.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
48
Q

Quais condições indicam plástica valvar em insuficiência mitral não-reumática?

A
  • Classe funcional >= 2 (sintomático) com anatomia favorável
  • Assintomático com complicadores e anatomia favorável
  • Presença de prolapso e anatomia favorável
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
49
Q

Quais condições indicam plástica ou troca valvar em insuficiência mitral reumática?

A
  • Classe funcional >= 2 (sintomático)

- Assintomático com complicadores

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
50
Q

Quais condições indicam troca valvar em insuficiência mitral não-reumática?

A
  • Classe funcional >= 2 (sintomático) e anatomia desfavorável para plástica
  • Assintomático com complicadores e anatomia desfavorável para plástica
  • Presença de prolapso e anatomia desfavorável para plástica
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
51
Q

A clipagem percutânea da valva mitral é um procedimento _____, indicado para…

A

É um procedimento novo.

Indicado para:

  • IM não-reumática
  • Alto risco/contraindicação cirúrgica
  • Sintomas refratários
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
52
Q

O folheto anterior da valva mitral é o de _____.

O folheto posterior da valva mitral é o ____.

A

Anterior - Área maior

Posterior - Pequeno

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
53
Q

Na insuficiência mitral secundária, deve-se tratar ______. Se necessário, deve-se tratar ____.

A

Deve-se tratar as causas primárias da insuficiência.

Se necessário, tratar a valva.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
54
Q

Se a gravidade anatômica da insuficiência mitral secundária for discreta ou moderada, a conduta é…

A

Seguimento individualizado.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
55
Q

Se a gravidade anatômica da insuficiência mitral secundária for importante, a conduta é…

A

Definir a etiologia (cardiopatia isquêmica ou dilatada)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
56
Q

Em insuficiência mitral secundária com gravidade anatômica importante, após definir a etiologia, deve-se…

A

Avaliar sintomatologia.

Se houver sintomas mesmo com tratamento clínico otimizado, deve-se fazer cirurgia/transcateterização.

Se não houver sintomas, deve-se avaliar complicadores. Se houver complicadores, cirurgia/transcateterização.

Se não houver sintomas nem complicadores, seguimento individualizado.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
57
Q

O tratamento da insuficiência mitral secundária depende da _____ da doença primária, que pode ser ____ ou _____.

A

Depende da etiologia da doença primária, que pode ser isquêmica ou dilatada.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
58
Q

O tratamento da insuficiência mitral secundária isquêmica é baseado em…

A

Tratamento sintomático com revascularização associada.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
59
Q

O tratamento da insuficiência mitral secundária dilatada é baseado em…

A

Tratamento sintomático.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
60
Q

Quando se faz tratamento com clipagem percutânea da valva mitral em insuficiência mitral secundária?

A

Quando há sintomas refratários com alto risco/contraindicação cirúrgica.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
61
Q

Os fatores complicadores da insuficiência mitral secundária envolvem…

A

Agravamento de condições basais.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
62
Q

Quando há febre reumática, ocorre primeiro insuficiência mitral ou estenose mitral, geralmente?

E depois?

A

Geralmente, primeiro ocorre insuficiência, depois estenose mitral.

Depois, um pode prevalecer sobre o outro, mas estarem presentes concomitantemente.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
63
Q

A insuficiência mitral pode causar __________, além da dilatação do AE, diferentemente da estenose mitral, que causa apenas dilatação do AE.

A

Insuficiência mitral pode causar dilatação do VE.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
64
Q

Quais as duas maiores causas de estenose mitral no Brasil?

A
  1. Febre reumática

2. Doenças degenerativas

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
65
Q

Qual tem maior teor de cronicidade, estenose ou insuficiência mitral?

A

Estenose geralmente é mais crônica (20-40 anos)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
66
Q

Se a gravidade anatômica da estenose mitral for considerada não-importante, qual a conduta?

A

Seguimento individualizado de acordo com a etiologia.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
67
Q

Após determinar que a estenose mitral tem gravidade anatômica importante, qual a conduta?

A

Definir a etiologia e se há ou não dispneia.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
68
Q

Em estenose mitral com gravidade anatômica importante, se houver dispneia, qual a conduta?

A

Intervenção (VMCB, cirurgia, implante transcateter)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
69
Q

Em estenose mitral com gravidade anatômica importante, se não houver dispneia, qual a conduta?

A

Deve-se avaliar se há complicadores.

Há complicadores -> Intervenção (VMCB, cirurgia, implante transcateter)

Não há complicadores -> Seguimento individualizado de acordo com a etiologia

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
70
Q

Quais os fatores complicadores da estenose mitral?

A
  • Hipertensão pulmonar

- FA de início recente

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
71
Q

A insuficiência mitral gera sobrecarga de ____.
A estenose mitral gera sobrecarga de ____.

Ambas geram ___________.

A

Insuficiência mitral gera sobrecarga de volume.
Estenose mitral gera sobrecarga de pressão.

Ambas geram congestão pulmonar.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
72
Q

Por que há congestão pulmonar na estenose mitral, fisiopatologicamente falando?

A

Porque o aumento de pressão do AE faz a artéria pulmonar ter aumento de pressão, o que gera contração reflexa dessa artéria.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
73
Q

Quais sintomas podem estar presentes na estenose mitral?

A

Dispneia, palpitações, fadiga, edema, hemoptise, dor torácica.

Se AE compromete estruturas adjacentes, pode haver disfagia e disfonia.

Pode haver eventos embólicos.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
74
Q

Como estão as bulhas na estenose mitral?

A
  • B1 hiperfonética

- B2 também pode estar hiperfonética (HAP)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
75
Q

Na ausculta cardíaca do paciente com estenose mitral, quais ruídos espera-se ouvir, além das bulhas?

A
  • Estalido na abertura da valva mitral
  • Sopro diastólico do tipo ruflar, no ápice, de baixa intensidade e baixa frequência, em decúbito lateral
  • Reforço pré-sistólico (contração atrial)
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
76
Q

O escore _____ __ ______ é usado para determinar o quão afetada está a valva.

A

Escore ecocardiográfico de Wilkins.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
77
Q

Dois exames complementares que podem ser úteis na estenose mitral são…
E eles mostram…

A

ECG: FA

Rx de tórax: AE aumentado

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
78
Q

Na HAS, quem é sem risco adicional?

A

Pré-HA e sem FR.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
79
Q

Na HAS, quem tem risco baixo?

A
  • Pré-HA e 1-2 FR

- Estágio 1 e sem FR

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
80
Q

Na HAS, quem é risco intermediário?

A
  • Pré-HA e 3 ou mais FR
  • Estágio 1 e 1-2 FR
  • Estágio 2 e sem FR
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
81
Q

Na HAS, a partir de quais partes se tem risco alto?

A
  • Pré-HA com LOA, DCV, DRC ou DM
  • Estágio 1 com 3 ou mais FR
  • Estágio 2 com 1-2 FR
  • Estágio 3 sem FR

E adiante.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
82
Q

Para o risco _____ de HAS, deve-se iniciar terapia não-farmacológica por ______. Se não atingir a meta, então _____.

A

Para o risco baixo de HAS, deve-se iniciar terapia não-farmacológica por 3 meses. Se não atingir a meta, então associa-se medicação.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
83
Q

Em relação ao tratamento não-farmacológico da HAS, as recomendações de ingesta de álcool, óleo e sal são consumo menor que…

A
  • Álcool: 30 g/dia homens, 15 g/dia mulheres
  • Óleo: 250 ml por mês
  • Sal: 5 g/dia
84
Q

Qual a meta de PA em HAS com RCV baixo/médio?

A

Menor que 140/90

85
Q

Qual a meta de PA em HAS com RCV alto?

A

Menor que 130/80

86
Q

Antes de pensar em trocar um medicamento anti-HAS por falha terapêutica, deve-se aguardar pelo menos quanto tempo? Por quê?

A

4 semanas, para que se possa observar seu efeito máximo.

87
Q

Qual o trio de ouro no tratamento à HAS?

A
  • IECA/BRA
  • BCC
  • Diurético
88
Q

Em quais pacientes se inicia com monoterapia na HAS?

A

Risco baixo, idosos, frágeis e pré-HAS com risco moderado/alto.

89
Q

Em quais pacientes se inicia terapia com dois medicamentos na HAS?

A

Risco alto.

90
Q

Quais os valores de referência para circunferência de cintura?

A

Homens: 102 cm
Mulheres: 88 cm

91
Q

Quais os valores de referência para circunferência abdominal?

A

Homens: 90 cm

Mulheres 80 cm

92
Q

Caso necessário para uma cirurgia, deve-se suspender AAS por quanto tempo antes da cirurgia?

A

Por 7 dias.

93
Q

Em HAS, deve-se ter mais rigidez ou mais flexibilidade na meta para algum grupo de pacientes? Por quê?

A

Sim. Deve-se ter mais flexibilidade na meta pressórica para idosos, pois são mais propensos a síncope e lipotimia, e quedas são mais graves.

94
Q

Para doenças valvares calcificadas/degenerativas, cirurgia é indicada ou não é indicada?

A

Cirurgia NÃO é indicada para doenças valvares calcificadas/degenerativas.

95
Q

Betabloqueadores podem ser usados na estenose mitral?

A

Sim, ajudam a controlar a FC em certos casos.

96
Q

Quais as doses de Metroprolol usadas na estenose mitral?

A
  • Inicial: 25mg VO 1x/dia

- Alvo: 50-75mg VO 1x/dia ou 12h/12h

97
Q

Quais as doses de Carvedilol usadas na estenose mitral?

A
  • Inicial: 3,125mg VO 12h/12h

- Alvo: 25mg VO 12h/12h (se peso maior que 85kg, usar 50mg)

98
Q

Quais as doses de Bisoprolol usadas na estenose mitral?

A
  • Inicial: 1,25mg VO 12h/12h

- Alvo: 10mg VO 12h/12h

99
Q

Diuréticos podem ser usados na estenose mitral?

A

Sim, apenas os de alça, os tiazídicos NÃO. Eles proporcionam apenas alívio sintomático.

100
Q

Na estenose mitral, quais as indicações para a anticoagulação oral?

A
  • FA, AE > 55mm, trombo intracavitário no ecocardiograma
  • Evento tromboembólico prévio
  • Contraste espontâneo
101
Q

Na estenose mitral, a anticoagulação oral pode ser realizada com qual medicamento? Quais as doses?

A

Varfarina.

  • Marevan: 2,5 a 5 a 7,5 mg
  • Coumadin 1 a 2,5 a 5 mg
102
Q

Quais as indicações para VMCB na estenose mitral?

A
  • EM com sintomas (CF 2 a 4)

- EM sem sintomas e com complicadores

103
Q

Quais as contraindicações para VMCB na estenose mitral?

A
  • Trombo em AE
  • Fenômeno embólico recente
  • Insuficiência mitral moderada/importante
104
Q

Na estenose mitral, se o escore ecocardiográfico é menor ou igual a 8, deve-se realizar…

A

Valvotomia mitral percutânea.

105
Q

Na estenose mitral, se o escore ecocardiográfico é maior que 8, deve-se realizar…

A

Cirurgia.

106
Q

A cirurgia, na estenose mitral, é uma boa opção?

A

É a última opção de tratamento.

107
Q

Quais as formas de cirurgia para estenose mitral?

A

Comissurotomia e troca valvar.

108
Q

Quais as indicações para cirurgia na estenose mitral?

A
  • EM reumática de CF 3 ou 4 com contraindicação à VMCB
  • EM reumática assintomática com complicadores e contraindicação à VMCB
  • EM degenerativa refratária ao tratamento clínico
109
Q

A estenose aórtica gera sobrecarga de que tipo? Com isso, há uma hipertrofia ventricular de que tipo?

A

Gera sobrecarga de pressão. Com isso, há hipertrofia ventricular concêntrica.

110
Q

Qual a clínica e a fisiopatologia da clínica na estenose aórtica?

A
  • Angina: “muito músculo pra pouco vaso”
  • Dispneia: aumento da pressão venocapilar pulmonar
  • Síncope: baixo débito cardíaco
111
Q

Na estenose aórtica, quando a gravidade anatômica for discreta ou moderada, qual a conduta?

A

Seguimento clínico individualizado.

112
Q

Na estenose aórtica, quando a gravidade anatômica é importante, deve-se, primeiramente…

A

Definir a etiologia e verificar se há sintomatologia.

113
Q

Na estenose aórtica com gravidade anatômica importante, após definir a etiologia, se houver sintomas deve-se…

A

Proceder com intervenção por TAVI, cirurgia ou VACB (pouco usado).

114
Q

Na estenose aórtica com gravidade anatômica importante, após definir a etiologia, se não houver sintomatologia, deve-se…

A

Verificar se há complicadores.

  • Se houver: TAVI, cirurgia ou VACB (pouco usado)
  • Se não houver: seguimento individualizado
115
Q

Quais as etiologias mais comuns de estenose aórtica no Brasil?

A

1o: degenerativa
2o: reumática
3o: valva bicúspide

116
Q

O que pode estar presente no exame físico da estenose aórtica?

A
  • Pulso Parvus et Tardus (fraco e tardio)
  • Sopro sistólico ejetivo
  • Hipofonese de B1 e B2
  • Desdobramento paradoxal de B2
117
Q

Se há estenose aórtica de baixo fluxo/baixo-gradiente/FEVE reduzida, qual exame deve ser usado?

A

Ecocardiograma com Dobutamina.

118
Q

Na estenose aórtica, se houver baixo-fluxo, baixo-gradiente ou FEVE reduzida, como se diferencia ela em importante e pseudo-importante?

A

Importante:

  1. Presença de reserva contrátil no Eco
  2. Aumento de área valvar aórtica < 0,3 cm^2
    - –
  3. Ausência de reserva contrátil no Eco
  4. Escore de cálcio valvar elevado em TC

Não-importante:

  1. Presença de reserva contrátil no Eco
  2. Aumento de área valvar aórtica > 0,3 cm^2
    - –
  3. Ausência de reserva contrátil no Eco
  4. Escore de cálcio valvar não-elevado em TC
119
Q

A valvoplastia ou valvotomia por catéter-balão deve ser pensada para a valva ____, mas não para a valva _____.

A

Deve ser pensada para a valva mitral, mas não para a valva aórtica.

OBS.: não existe valvoplastia para a valva aórtica.

120
Q

Quais as formas de intervenção na estenose aórtica?

A
  • Cirurgia de troca valvar
  • TAVI
  • VACB (pouco usado)
121
Q

Na estenose aórtica, quando se indica cirurgia de troca valvar ou TAVI?

A

Em sintomáticos (CF 2 ou mais) ou em fatores complicadores.

122
Q

Quais os fatores complicadores da estenose aórtica?

A
  • FEVE <50%
  • TE (tromboembolismo?)
  • Valvopatia crítica
123
Q

A insuficiência aórtica gera uma sobrecarga de…

A

Sobrecarga de volume.

124
Q

Em insuf. aórtica de gravidade anatômica importante, após definir a etiologia, deve-se…

A

Verificar se há sintomas.

125
Q

Em insuf. aórtica de gravidade anatômica importante, com a etiologia definida e com sintomatologia presente, deve-se…

A

Proceder com cirurgia.

126
Q

Em insuf. aórtica de gravidade anatômica importante, com a etiologia definida e sem sintomas, deve-se…

A

Verificar se há complicadores.

Se houver, cirurgia. Se não houver, seguimento individualizado.

127
Q

Em insuficiência aórtica de gravidade anatômica discreta/moderada, qual a conduta?

A

Seguimento individualizado de acordo com a etiologia.

128
Q

Quais as principais etiologias da insuficiência aórtica?

A
  • Reumática
  • Aterosclerótica
  • Bicúspide
  • Anatomia alterada da raiz da aorta (ex.: HAS)
  • Endocardite, lesão traumática…
129
Q

Quais os sopros podem estar presentes na ausculta da insuficiência aórtica?

A
  • Sopro diastólico aspirativo com hipofonia de B1 ou B2
  • Sopro mesossistólico de hiperfluxo
  • Sopro diastólico em ruflar (Austin-Flint) em foco mitral
130
Q

Quais sinais (nomes) podem estar presentes no exame físico do paciente com insuficiência aórtica?

A
Sinais de aumento de pressão de pulso:
- Muller
- Quincke
- Traube
etc
131
Q

Além do ecocardiograma, qual exame de imagem é bom para avaliar insuficiência aórtica? Por quê?

A

Rx (de perfil), porque é bom para avaliar o diâmetro da aorta.

132
Q

Quais os fatores complicadores da insuficiência aórtica?

A
  • FEVE < 50%
  • DDVE em reumáticos > 75 mm
  • DSVE em reumáticos > 55 mm
  • DDVE em não-reumáticos > 70 mm
  • DSVE em não-reumáticos > 50 mm
133
Q

No tratamento intervencionista da insuficiência aórtica, ou faz _____ ou ______, pois não se faz _____.

A

No tratamento intervencionista da insuficiência aórtica, ou faz cirurgia ou não faz nada, pois não se faz valvoplastia aórtica.

134
Q

Para quais casos se indica a cirurgia de troca valvar na insuficiência aórtica?

A

Pacientes sintomáticos e/ou com complicadores de diâmetros ventriculares.

135
Q

Como é definida a síncope?

A
  • Perda transitória da consciência e do tônus muscular
  • Reversão espontânea
  • Causada por hipoperfusão cerebral GLOBAL transitória
136
Q

Quais as 3 principais etiologias da síncope?

A
  • Reflexa (mais comum)
  • Cardíaca (mais grave)
  • Hipotensão ortostática
137
Q

Alguns exemplos de síncope reflexa são…

A
  • Vasovagal
  • Situacional
  • Síndrome do seio carotídeo
138
Q

Alguns exemplos de síncope cardíaca são…

A
  • Arritmias
  • Doença cardíaca estrutural (ex.: estenose aórtica)
  • Cardiopulmonar e grandes vasos (ex.: TEP)
139
Q

Em relação à anamnese da hipotensão ortostática, deve-se lembrar do…

A

Uso de medicamentos.

140
Q

Na investigação de uma perda transitória da consciência (PTC), quais os passos a serem seguidos?

A
  1. Descobrir, pela história clínica, se é uma síncope ou não
  2. Investigar se é uma síncope cardíaca ou não
  3. Estratificar o risco
  4. Considerar o uso de Looper para avaliar a etiologia
141
Q

Qual escore estratifica risco para pacientes com síncope? O que ele avalia?

A

Escore OESIL

  • ECG anormal
  • História de doença cardíaca estrutural
  • Ausência de pródromos
  • Idade > 65 anos

1 ponto pra cada um desses.

142
Q

Na síncope neuromediada, se o paciente apresenta pródromos, deve-se ensiná-lo a realizar…

A

Medidas contrapressão.

143
Q

Na síncope neuromediada, se o paciente não tem pródromos, deve-se considerar o uso de…

A

Looper.

144
Q

Na síncope neuromediada, se o paciente usa drogas hipotensoras, deve-se considerar…

A

Retirar ou substituí-las.

145
Q

Na síncope neuromediada, se o paciente tem mais que 40 anos e cardioinibição dominante, deve-se considerar…

A

Instalação de marcapasso.

146
Q

O tratamento da síncope cardíaca…

A

Depende da causa.

147
Q

Quais os fatores de risco para dissecção aórtica?

A
  • HAS
  • Valva aórtica bicúspide
  • Estenose aórtica
  • Gestação
  • Outros… (ex.: sd. de Marfan, iatrogenia, etc)
148
Q

Quais classificações se usa para dissecção aórtica? Como são elas?

A

Stanford e De Bakey.

  • Stanford A: aorta ascendente
  • – De Bakey 1: aorta ascendente até depois do arco aórtico
  • – De Bakey 2: aorta ascendente apenas
  • Stanford B e De Bakey 3: aorta descendente
149
Q

Após quantos dias a dissecção aórtica deixa de ser aguda e passa a ser crônica?

A

15 dias.

150
Q

Algumas causas de morte na dissecção aórtica são…

A
  • Ruptura aórtica
  • AVEi por oclusão de carótida
  • Tamponamento cardíaco
  • Etc.
151
Q

Na dissecção aórtica, o Rx mostra…

A

Apenas se a aorta está dilatada.

152
Q

Em dissecção aórtica, é possível usar trombolítico? Por quê?

A

Pode ser que um trombo seja formado e temporariamente controle a dissecção. Trombolítico desfaz esse trombo.

153
Q

Como é a clínica típica de dissecção aórtica?

A
  • Dor intensa e súbita, sem fatores de melhora*
  • Sinal de Levi
  • Sinais de IAM direito
  • Insuficiência aórtica aguda
  • Paralisia/hemiplegia de MMSS/MMII
  • Sintomas neurológicos
154
Q

Ao exame físico, o que se pode observar na dissecção aórtica?

A
  • Assimetria de pulso
  • Sinais de insuficiência aórtica
  • Atrito pericárdico
  • Sinais de tamponamento cardíaco (casos avançados)
155
Q

O tratamento para dissecção aórtica envolve, antes de tudo…

A
  • UTI
  • Analgesia
  • Reduzir HAS
156
Q

Qual o tratamento específico para dissecção aórtica?

A

Depende da classificação.

  • Tipo A, de maior gravidade, é cirurgia SEMPRE
  • Tipo B pode ser tratamento clínico, mas considerar cirurgia em casos complicados
157
Q

Quais as duas possíveis causas da bradiarritmia? Cite etiologias de uma delas.

A

Intrínseca (cardíaca) ou extrínseca.

  • Intrínseca: doença do nó sinusal, BAV
158
Q

Como se faz o diagnóstico de bradiarritmia?

A
  • ECG
  • Holter
  • Looper
159
Q

Como se classifica a bradiarritmia?

A
  • Localização: suprahisiano ou infra-hisiano

- Grau: primeiro, segundo, terceiro grau

160
Q

Como é o bloqueio sinoatrial de grau 1?

A

É quando apenas há atraso na condução.

161
Q

Como é o bloqueio sinoatrial grau 2? Quais os tipos?

A

Quando há bloqueios intermitentes na condução.

  • Tipo 1: P-P diminui progressivamente até a despolarização atrial falhar
  • Tipo 2: onda P ausente 2:1
162
Q

Como é o bloqueio sinoatrial grau 3?

A

Bloqueio completo.

163
Q

Quais os graus de bloqueio mais difíceis de diagnosticar pelo ECG?

A

Grau 1 e grau 3.

164
Q

Quais os tipos de ritmo de escape?

A

Depende de onde vem o comando do ritmo.

  • Ritmo idioatrial
  • Ritmo idiojuncional
  • Ritmo idioventricular
165
Q

Como se trata a disfunção do nó sinusal?

A
  • Se houver causa reversível para a disfunção, tratar a causa.
  • Se não houver causa reversível, marcapasso.
166
Q

Na disfunção do nó sinusal, marcapasso diminui mortalidade?

A

Não, apenas melhora qualidade de vida.

167
Q

Como é o tratamento de BAV de primeiro grau?

A

Apenas acompanha; assintomático.

168
Q

Como é o tratamento do BAV de segundo grau?

A
  • Tipo 1: se assintomático, apenas acompanha.

- Tipo 2: tratar causa reversível OU usar marcapasso

169
Q

Como é o tratamento do BAV de grau avançado?

A

Se não houver causa reversível, usar marcapasso.

170
Q

Qual é um teste terapêutico que pode ser feito para BAV?
Pode-se realizar ele sempre?
E se ele for ineficaz?

A

Atropina.
Não realizar ele sempre, pois em causas não-autonômicas ou casos graves, pode piorar o quadro.
Se ineficaz, infundir Dopamina/Adrenalina enquanto aguarda marcapasso.

171
Q

A fibrilação atrial e o flutter atrial são arritmias…

A

Supraventriculares.

172
Q

A fibrilação atrial é a arritmia mais ou menos comum?

A

Mais comum.

173
Q

Quais achados ecocardiográficos estão associados a maior incidência de fibrilação atrial?

A
  • AE aumentado
  • Aumento da espessura da musculatura ventricular
  • Redução da fração de encurtamento
174
Q

No ECG, o que caracteriza uma fibrilação atrial?

A
  • Ausência de ondas P
  • Ritmo irregular

Pode haver ou não presença de ondas f.

175
Q

Qual o tripé da fisiopatologia da fibrilação atrial?

A
  • Gatilho (ex.: extrassístole atrial)
  • Substrato (ex.: AE aumentado)
  • Fator modulador (ex.: IAM)
176
Q

Quais os tipos de fibrilação atrial, de acordo com a etiologia?

A
  • Originada em corações hígidos
  • Originada de cardiopatias
  • Originada de doenças sistêmicas
177
Q

Como classificar a fibrilação atrial de acordo com a duração e reversão?

A
  • Paroxística: até 7 dias, reverte
  • Persistente: mais que 7 dias, pode exigir tratamento para reverter
  • Permanente: não reverte ou a reversão medicamentosa não é mais uma opção
178
Q

Qual é uma importante complicação da fibrilação atrial?

A

O fenômeno tromboembólico por estase sanguínea no átrio.

179
Q

80% dos trombos que embolizam vão para…

A

O SNC.

180
Q

A diferença no exame físico entre fibrilação atrial e flutter atrial é que…

A

O flutter atrial tem ritmo regular.

181
Q

Qual o tratamento da fibrilação atrial com duração menor que 48 horas, com repercussão hemodinâmica?

A

Cardioversão elétrica.

182
Q

Qual o tratamento da fibrilação atrial de duração menor que 48 horas, sem repercussão hemodinâmica?

A
  1. Controlar FC com medicações IV + Heparina
  2. Observar reversão espontânea. Se não…
  3. Cardioversão química ou elétrica.
  4. Se não houver sucesso…
  5. Controle da FC com medicação VO + Anticoagulação para INR 2-3
183
Q

Qual a diferença entre a cardioversão elétrica e a desfibrilação?

A

A cardioversão elétrica é sincronizada com o QRS.

184
Q

Por quanto tempo se deve manter a anticoagulação após a cardioversão na fibrilação atrial?

A

Pelo menos 4 semanas.

185
Q

Além do tratamento principal, quais os manejos para fibrilação atrial?

A
  • Suporte de O2
  • AVPeriférico, monitorização contínua
  • Sedação e analgesia (Propofol, Etomidato, Midazolam, Fentanil)
  • Deixar material de reanimação prontamente disponível
186
Q

Qual a primeira conduta para fibrilação atrial com duração maior que 48h?

A

Fazer ecoTE.

187
Q

Se, na fibrilação atrial com duração maior que 48h, o ecoTE evidencia trombo, deve-se…

A

Realizar anticoagulação por 3 semanas e repetir o ecoTE.

188
Q

Se, na fibrilação atrial com duração maior que 48h, o ecoTE NÃO evidencia trombo, deve-se…

A
  1. Fazer cardioversão e anticoagular por, pelo menos, 4 semanas
  2. Realizar CHADSVASC para ver se continua anticoagulando.
189
Q

Se, na fibrilação atrial com duração maior que 48h, o ecoTE está indisponível, deve-se…

A
  1. Fazer anticoagulação por 3 semanas e cardioversão

2. Continuar anticoagulação por pelo menos 4 semanas 3. Fazer CHADSVASC para ver se continua anticoagulando

190
Q

Quais antiarrítmicos manter após cardioversão, para manter o ritmo sinusal, em:

  • Cardiopatia mínima ou ausente
  • HAS sem SVE importante
A
  • 1a escolha: Propanolona ou Sotalol

- 2a escolha: Amiodarona/Ablação com cateter

191
Q

Quais antiarrítmicos manter após cardioversão, para manter o ritmo sinusal, em:
- HAS com SVE importante

A

Amiodarona/Ablação com cateter.

192
Q

Quais antiarrítmicos manter após cardioversão, para manter o ritmo sinusal, em:
- DAC

A
  • 1a escolha: Sotalol

- 2a escolha: Amiodarona/Ablação com cateter

193
Q

Quais antiarrítmicos manter após cardioversão, para manter o ritmo sinusal, em:
- IC

A
  • 1a escolha: Amiodarona

- 2a escolha: Ablação com cateter

194
Q

A ablação tem alta ou baixa taxa de recidiva?

A

Alta taxa de recidiva após 5 anos.

195
Q

Qual a principal indicação para a ablação por cateter?

A

Sintomático, com FA paroxística refratária ou intolerante a pelo menos um antiarrítmico classe I ou III, caso haja desejo de controlar o ritmo.

196
Q

No que consiste a ablação por cateter na fibrilação atrial?

A

Inserção de cateter até o átrio e destruição do tecido causador da fibrilação.

197
Q

Para a avaliação do tratamento no paciente que teve fibrilação atrial, quais escores devem ser usados?

A
  • Fenômeno tromboembólico: CHA2DS2-VASc
  • Sangramento: HAS-BLED

(Se o paciente tiver fibrilação atrial valvar, não precisa realizar CHADSVASC)

198
Q

Quais medicamentos são usados para prevenção de fenômeno tromboembólico em pacientes com fibrilação atrial?

A

Os NOACS

  • Dabigatrana
  • Rivaroxabana
  • Apixabana
  • Edoxabana
199
Q

Na fibrilação atrial com síndrome de _____________, é mandatória a __________.

A

Na fibrilação atrial com síndrome de Wolff-Parkinson-White, é mandatória a cardioversão elétrica.

200
Q

Como controlar o ritmo de paciente com flutter atrial hemodinamicamente estável no pronto socorro?

A
  • Cardioversão sincronizada e/ou
  • Dofetilida VO e/ou
  • Ibutilida IV e/ou
  • Estimulação atrial rápida
201
Q

Como controlar a frequência de paciente com flutter atrial hemodinamicamente estável no pronto socorro?

A
  • BB IV ou
  • Diltiazem IV ou
  • Verapamil IV ou
  • Amiodarona IV (baixa recomendação)
202
Q

Como controlar o ritmo de paciente com flutter atrial hemodinamicamente instável no pronto socorro?

A

Cardioversão sincronizada.

203
Q

Como controlar a frequência de paciente com flutter atrial hemodinamicamente instável no pronto socorro?

A

Amiodarona IV (baixa recomendação)

204
Q

Com quais medicamentos se controla a frequência cardíaca no flutter atrial em ambiente ambulatorial?

A
  • BBs ou
  • Diltiazem ou
  • Verapamil
205
Q

Com quais medicamentos se controla o ritmo no flutter atrial em ambiente ambulatorial?

A
  • Amiodarona ou
  • Dofetilida ou
  • Sotalol

(Ablação com cateter, se medicamentos ineficazes)

206
Q

A tríade de Beck indica ________ ________ e é composta por…

A

A tríade de Beck indica tamponamento cardíaco e é composta por:

  • Turgência jugular
  • Hipotensão
  • Sons cardíacos abafados