Mieloproliferativas: policitemia, trombocitemia Flashcards

1
Q

definição de eosinofilia e causas etiológicas

A

➥ eosinófilos ≥ 500
* hipereosinofilia se ≥ 1500

causas
➥ Alergica/atopia (+ basofilia)
➥ Infecciosa (+ neutrofilia)
➥ Medicamentoso (idem)

➥ Neoplasica (+ basofilia ou linfocitose)
➥ Autoimunidade (gepa, sjogrem, sarcoidose, AR, LeS)
➥ Eosinofilia primaria
➥ outros: Insuficiência adrenal**, Psoríase

  • asma não causa hipereosinofilia
    ** nao causa eosinofilos > 1500
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2
Q

qual abordagem inicial diante de hipereosinofilia

A

1-Possível causa comum e reversível
2- Acometimento algum órgão pelo eosinofilia infiltração
3- Avaliar neoplasias com palpação de linfonodos, vmg, sintomas B

➥ criticamente doente
- corticoide alta dose + /- leucoaférese +/- citorreducao
- manejo das citopenias se presentes

➥ PS com contagem > 1500 ou em crescente
( avaliar síndromes hiperosinofilicas)
investigar lesões de orgaos
- RX, ECG, troponina (miocardite)
- B12 (associada a neoplasia)
- transaminases (lesão hepática)
- Cr, Na, k ( lesao renal e insuficiencia adrneal )
- Tc de abdome ou tórax ( em busca de linfonodos aumentados na neoplasia hematologia )
- Lavado broncoalveolar, EAS, esfregaço sangue periférico

  • sintomas constitucionais (febre, fadiga, perd de peso)
  • cutânea: eczema, prurido, rash, ulceras
  • CV: dispneia, dor torácica, palpitações
  • Resp: sibilos, tosse, estertores
  • TGI? diarreia, náuseas, vômitos, hepatoespleno
  • SNC? deficit neurologico, visual confusão
  • medicações em uso

➥ exame de rotina com > 1500
- repetir em 1-2 semanas

➥ exame de rotina 500-1500
- repetir em 6 meses

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3
Q

achados de eosinofilia que aumentam suspeita de malignidade

A

Pode ser hematológica especialmente quando niveis ≥ 1500

➥ B12 elevada
➥ anemia, neutropenia e outras citopenias OU linfocitose ≥ 4000
➥ linfadenopatia
➥ resistencia da eosinofilia ao corticoide
➥ sintomas febre, perda de peso, fadiga,
➥ linfadenopaita ou hepatOesplenomegalia

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4
Q

DRESS

A

sempre suspeitar de DRESS, embora rara, paciente com nova droga em 2-6semanas antes do quadro que se apresenta com febre, rash com hipereosinofilia, linfadenopaita e alterações hepáticas, edema

➥ sintomatico:
descontinuar medicação +/ corticoide

➥ assintomático:
descontinuar medicação e reavaliar com 1-2 meses

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5
Q

Asma e eosinofilia

A

Não causa hiperosinofilia. Quando isso acontecer, pensar
- Aspergilose broncopulmonar alérgica
- Estrongiloidiase
- GEPA (chgurg strauss)

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6
Q

Sd hipereosinofilica

A

Eosinofilia > 1500 + disfunção orgânica

  • Neoplasia
  • Pneumonite, colite, esofagite
  • Idiopática
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7
Q

causas infecciosas de eosinofilia

A
  • Ascaridíase
  • Estrongiloidiase
  • Filariose
  • Esquistossomose
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8
Q

definição e causas de policitemia

A

Hb > 16(M) 16,5 (H) + Ht > 48(M) 49(H) + SpO2 > 92%

➥ ABSOLUTA PRIMARIA
por neoplasia mieloide (panmieloide) por mutação JAK2 com EPO normal ou diminuída em pacientes em media > 60 anos
➥ ABSOLUTA SECUNDARIA
por aumento produção EPO ( tumor renal ou CHC ou feocromocitoma, SAHOS, doença pulmonar, estenose arteria renal, alta altitude, intoxicação CO) mas com contagem de leucotios e plaquetas normais
➥ RELATIVA/secundaria a hemoconcentração: por diminuição de volume devido a desidratação, diarreia, diuréticos

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9
Q

clinica de policitemia

A

➥ Cefaleia
➥ Tontura, zumbido
➥ Dor ossea pelo aumento viscosidade
➥ Dispepsia e ulcera peptica
➥ Prurido pos banho sem sinais de pele inflamada
➥ Fenômenos trombóticos
➥ Eritromelagia: Sensação de queimação e parestesias em extremidades mãos e pés
➥ Face pletórica
➥ esplenomegalia

LABORATORIO
- Hb > 16 e aumento eritrocitos
- Aumento Fosfatase alcalina
- Plaquetas > 450.000 (50%)
- Leucocitos > 10.500 (50%)
- DHL elevado (60%)

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10
Q

abordagem diagnostica de policitemia

A

◾ Descartar diarreia, desidratacao por policromia relativa

➥ ASSINTOMATICO
- repetir hemograma e se persistir alterado, dosar EPO

➥ SINTOMATICO
- dosar EPO + pesquisa JAK2
* EPO alta: avaliar causas secundarias
* EPO baixa ou normal : pesquisar mutação e se mutação negativa considerar hematologista para avaliação de MO para avaliar mielôfibróse e trombocitemia essencial

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11
Q

conduta terapêutica para policitemia

A

TODOS
◾AAS 100mg*
◾ Flebotomia para atingir Ht < 45%
*a ausência de CI como plaquetas > 1 milhão para prevenção de fenômenos tromboticos e alivio de sintomas microvasculares e de eritromelalgia
◾ monitorar progressão para leucemia aguda : anemia, esplenomegalia e sintomas constitucionais como febre, perda de peso e sudorese noturna

Estratificação de risco
➥BAIXO RISCO:
◾ ≤ 60 anos + sem histórico fenomeno trombótico
* cremes, anti-histamínicos, temperatura da agua e clopidogrel podem ser usados assomadamente para control prurido

➥ALTO RISCO:
◾ > 60 anos ou trombose previa
- controle fatores risco CV
- anticoagulante se fenomeno trombotico
- Hidroxiureia (se progressão da contagem de leucócitos e plaquetas ou pouco tolerância a flebotomia)

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12
Q

riscos da policitemia vera

A
  • evolução LMA, mielofibróse ou aplasia de medula
  • fenômenos tromboticos
  • pode evoluir para anemia carencial
  • risco de aborto, PE, DPP
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13
Q

causas e definição de trombocitose

A

plaquetas ≥ 450.000

Diferenciais
- Trombocitemia essencial
- Anemia ferropriva
- hemolise (falciforme)
- sangramento com trombocitose reativa
- Policitemia vera
- SMD
- pos esplenectomia
- neoplasia de órgão solido TGI cursando com sangramento e anemia
- Condições inflamatórias crônicas reumatológicas

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14
Q

abordagem da trombocitose

A

➥ Se instabilidade hemodinâmica, presença de BLastos, trombose: hospitalização

➥ Se assintomático: repetir hemograma e investigar ambulatorialmente
* precocemente se > 1milhao
- interrogar sintomas B (febre, perda de peso, fadiga) e VMG ou sintomas vasomotores
- historico de sangramentos TGI ou menstrual cursando com anemia ferropriva
- historico familiar de trombocitose
- historia de trauma recente ou esplenectomia ou sangramento
- historico de trombose

EXAMES
- hemograma, reticulocitos, ferritina, perfil de ferro
- PCR, VHS

*** NAO USAR AAS especialmente apra casos > 1milhao pelo risco de DVVW associada

AO HEMATO
- suspeita de PV ou neoplasia hematologica
- historico familial de trombocitose
- ausência de normalidade apos observacao
- diagnostico nao definido

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15
Q

Trombocitemia essencial

A

neoplasia mieloide clonal cronica marcada pro excesso de plaquetas ≥ 450.000 por mutação JAK2 (assim como policitemia DESDE QUE NAO TENHA POLICTEMIA ASSOCIADA ) sendo comumente associada a idade, predominando a partir 60 anos ( embora 20% podem ocorrer antes dos 40 mas na infancia é rara) na ausência de Bastos e características de SMD, sem hepatoesplenomegalia

➥excluir:
LMC, PV, SMD por meio de pesquisa de mutação BCR-ABL1, JAK2, biopsia de MO

CLINICA
➥ Cefaleia e enxaqueca ocular, tontura, sincope, fadiga, saciedade precoce e desconforto abdominal,
➥ sangramentos
(maior quando > 1milhao)
➥ trombose
pode causar AIT, ( risco aumentado conforme risco cardiovascular HAS, DM, tabagismo, idade > 60a, leucoctitose > 11mil)
➥ aborto/perdas fetais 1 trimestre
➥ esplenomegalia discreta
➥ parestesias extremidades como na PV

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16
Q

Causa gástrica de PTI

A

Infecção por H.pylori. Sempre pesquisar em pacientes com PTI