Anemia hemolítica e HH Flashcards

1
Q

Quais os dois tipos bases de anemia hemolítica com base no Coombs ((teste direto de antiglobulina))

A

◾Coombs direto + (auto-imune)
* LES
* Linfoproliferação: LLA, LMA, LLC, LMC
* induzida por medicamentos (eloato positivo apenas no auto controle)
* secundaria a sifilis, hepatite B e C, HIV
* sepse
* transfusao sanguínea recente

◾Coombs direto (-) :
🔸POR DEFEITOS INTRINSECOS
* falciforme
* talassemia
* HPN
* defeito G6PD
* esferocitose / eliptocitose

🔸 POR DEFEITOS EXTRINSECOS
* microangiopatia por PTT/SHU ou valva metalica
* Hiperesplenismo
* Eritropoese ineficaz por b12/folato

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2
Q

valores de normalidade na eletroforese de hemoglobina

A

HbA1 95-97% ( 2⍺ + 2ℬ)
HbA2: 1-2%.( 2⍺ + 2 ▵)
HbF: 0-1% ( 2⍺ + 2 Y)

HbS: 2bs + 2a

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3
Q

exames diante de hemolise e complicacoes

A

PRIMEIRO PASSO, EXCLUA MAATS,as quais cursam com plaquetopenia (PACEINTE potencialmten grage)

🔵 Bilirrubina indireta ↑
🔵 Haptoglobina ↓
🔵 Reticulocitos ↑( VCM ↑) = policromatofilia
🔵 Anemia normo/normo ou com VCM alto
🔵 LDH ↑ (proporcional ao valor de BI pois do contrario fala mais a favor de Lise tumoral)
🔵 Coombs direto/TAD (teste direto de antiglobulina)
🔵 analise de esfregaço de sangue periferico
(especialmente para avaliar presença de esquizocitos)

outros:
* EAS com hemoglobinúria (intravascular)
* fosforo (pois hipofosfatemia grave pode cursar com rabdmiolise ou hemolise)

〰️Complicacoes
🔸Crise anemica aguda por parvovirus (reticulocitopenia)
🔸Crise megaloblastica por deficiência de folato ( reticulocitopenia)
🔸Injúria renal aguda por hemólise maciça e hemoglobinúria
🔸 esplenomegalia
🔸 Cálculos biliares radiopaco (bilirrubinato Ca)

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4
Q

causas de reticulocitose (policromatofilia)

A

• Sangramento agudo
• Anemia Hemolítica compensada
• ferropriva em tratamento adequado

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5
Q

características e fisiopatologia das anemias hemoliticas autoimunes

A

🔹Anemia hemolítica extravascular (baço/figao)
+
🔹Coombs direto/(teste direto de antiglobulina) (+)
+
🔹Esferocitos

Ocorre por opsonizaçao de autoanticorpos ou complemento contra hemácias. Essas hemácias marcadas podem ser destruídas no baço (quente) ou no fígado (frio)

SEMPRE SUSPEITAR DIANTE DE ANEMIA GRAVE SEM RELATO DE SANGRAMENTO

🔵 Anticorpo quente: IgG (Hemolise extravascular no Baço) 75%
◾Idiopática (maioria)
◾ infecções : HIV, hepatite B,TB
◾ Linfoproliferativas: LLC, linfoma nao hodgkin
◾ neoplasias
◾colagenoses como LES, AR, Esclr
◾ medicações (penicilina, metildopa)
* Corticoide/Rituximabe +/- esplenonectomia

🔵 Anticorpo frio: IgM (Figado) hemolise intravascular
◾idiopatica
◾ infecções: M.pneumonia, EBV, caxumba, CMV
◾linfoporliferativas como Mieloma, Linfoma
◾ neoplasias
* Rituximabe +/- plasmaferese

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6
Q

medicações com anemia hemolítica autoimune

A

Anemia hemolítica autoimune por anticorpo quente IgG

  • penicilina
  • metildopa
  • levodopa
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7
Q

Anemia hipercromica

A

Esferocitose
(hemolítica)

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8
Q

características de esferocitose/ eliptocitose

A

defeito no componente do citoesqueleto das hemácias (especialmente espertina e anquirina), que perdem a capacidade de se deformar e passar sem hemolise pelo baço.

  • Anemia hemolitica
  • Hipercromica CHCM elevado
  • VCM reduzido (microcitose) ou normal (normocitica)
  • Coombs direto (-)
  • Esferócitos/ Eliptocitos
    +
  • Esplenomegalia, fadiga, icterícia, colelitiase

◾Diagnostico:
-Teste fragilidade osmotica ou teste da eosina-5-maleimida (EMA)

◾Tratamento:
-Acido fólico + acompanhamento +/- transfusao +/- esplenectomia (> 5 anos e com deficit de crescimento)

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9
Q

características de G6PD

A

Defeito de enzima glutation- cuja herança está ligada ao X (prevalente em homens)- que reduziria o estresse metabólico oxidativo sobre hemoglobina e sobre a membrana provenientes de drogas, toxinas e infecções

  • crise Anemia normocromica + VCM alto
  • Reticulocitose (policromatofilia)
  • Hemolise
  • Coombs direto (-)

crise aguda por infeccao, dapsona, sulfa, primaquina, naftalina, nitrofuranotina, fava, rasburicase, fenazopiridina

◾Diagnostico:
Corpúsculos de Heinz ou Bite cells no esfregaço + medida da atividade de G6PD

◾Tratamento:
lista de coisas para evitar + orientar PS se infeccao para avaliar crise anemia agudaV

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10
Q

anemias Hemolíticas adquiridas

A
  • Hemoglobinuria paroxistica noturna
  • Autoimune
  • Hiperesplenismo
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11
Q

HPN (Hemoglobinuria paroxistica noturna)

A

causa rara e adquirida de hemolise intravascular mediada pelo complemento por conta mutação cromossomo X, afetando proteina de membrana CD 55 e Cd59 que em situações normais impediria a ancoragem do complemento e ativação da cascata de coagulado na membrana dessas células

CLINCA
🔸 ictericia, urina escura
🔸 fadiga, cefaleia
🔸 dispneia, disfagia, diminuição libido
🔸 dor abdominal com trombose de veia porta ou trombose em lugares pouco usuais
🔸 HEMOLISE SEM CAUSA APARENTE + HB urina

🔵 Anemia hemolítica normocromica
🔵 Hemolise intravascular com hemoglobinuria e urina escura (hematuria sem hemácias) e icterícia
🔵 REticulocitose (policromatofilia)
🔵 Coombs direto (-)

🟠 +/- PANCITOPENIA

🟠 hipercoagulabilidade/trombose intra-abdominal em sitio atipico (que nao seja veia hepatica que é causa de BUdd chiara) visto em exame de imagem

◾Diagnostico: excluir causas de hemolise (Coombs, hemograma, bilirrubina, esfregaço, TAP, PTTa) + Imunofenotipagem por citometria de fluxo de sangue periferico com queda Cd55 e Cd59 + pesquisa de clones HPN

🔵 TRATAMENTO:
* eculizambe
* anticoagulacao se trombose aguda ou se pesquisa de clone HPN > 50%

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12
Q

tratamento HPN

A

🟠 Eculizumabe ❗️
🟠 se pesquisa de clone HPN > 50%: realizar profilaxia com anticoagulacao oral

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13
Q

Anemia falciforme características

A

Mutação no gene da cadeia B da globina que forma Hemoglobina ( essa composta por 4 cadeias globinas* 2a2b + 4 grupos com Ferro-protoporfirina). Paciente herda HbS (2 apelos falciforme beta do pai e da mãe) . Essas hemácias sofrem polimerização e deformação com hemolise mais fácil e que pode precipitar fenômenos vasoclusivos com isquemia.

sintomas surgem apenas > 6 meses quando niveis de HbF começam a cair

⏺️ Anemia
⏺️ Hiperprolifetiva + Hemolise extravascular
⏺️ Hipo-micro com RDW aumentado
⏺️ crepúsculo Howell jolly
⏺️ hemácias em alvo
⏺️ Plaquetose

  • Ictericia
  • Calculos biliares
  • crises algicas (ver agudo)

DIAGNOSTICO: ELETROFORESE Hb
◾HbA 0%
◾HbA2 1-3%
◾HbS > 85%
◾HbF 5-15%

🚨 Obs: HbA2 aumentado, pensar em talassemia

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14
Q

clinica de falciforme cronica

A

◾️ Crises algicas recorrentes e dores ósseas
◾️ ulceras crônicas de pernas
◾️ colelitiase
◾️ convulsao
◾️ lesao renal (hematuria indolor, HAS, infarto renal)
◾️ insuficiência cardiaca dilatada
◾️ alteracoes no crescimento e desenvolvimento

complicações agudas
- sequestro esplenico ou hepático
(baço + reticulocitose )
- hemolise aguda
(apenas reticulocitose)
- aplasia
(reticulopenia)

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15
Q

precipitantes de falciforme e complicações

A

precipitantes
- infeccao
- hipoxia
- desidratação
- frio

Com a forma em foice da hemácia, ela passa a expor moléculas de adesão em sua superfície alem de causar lesão endotelial nos vasos, o que explica os fenômenos vasoclusivos e hipercoagulabilidade

COMPLICAÇÕES AGUDAS
➖ dor ossea
➖ AVC
➖ Sd toracica aguda
➖ DActilite
➖ priapismo
➖- sequestro esplenico com anemia aguda
➖ infecções por capsulados
➖ crise aplasica

COMPLICAÇÕES CRONICAS
➖ dores ósseas = OHA, Artrite septica
➖ insuficiencia renal e cardiaca
➖ hipertensão pulmonar
➖ calculos biliares
➖ sobrecarga de ferro
➖ Abortamento e PE gestante
➖ Anemia Hemolítica com ictericia
➖ ulceras crônicas de pernas

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16
Q

DActilite falcemica

A

geralmente a primeira manifestação Clincia
⏺️ Dor importante + edema/rubor dedos maos/pés simétrico
(por obstrucao vascular)
⏺️ febre baixa + RX normal
⏺️ ( crianças < 2-3 anos)

Tratamento:
- identificar e tratar fator desencadeante
- analgesia: analgésico + aine + codeina/tramadol/morfina

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17
Q

crise ossea falciforme (vasooclusiva) e tratamento.

A

> 3 anos + Dor ossos longos + sem dactilite + Rx normal + sem febre

  • dor de incio abrupto com duração de poucas horas na MO por isquemia

◾️ hidratar APENAS SE DESIDRATACAO pois hiperhidratacao aumenta risco de sd torácica
◾️analgesico + opioide
🔸 Avaliar Cr se for usar AINE
🔸 alta domiciliar se melhora da dor com 50% da dose do opioide pra casa por 5 dias
🔸 excluir infecção e desidratacao
◾️ se dor refrataria :
- suspender hidroxiureia
- internar para medicacao EV
- trombofilaxia
- quetamina em bomba
◾️ Transfusão se queda Hb apenas

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18
Q

sequestro esplenico/hepatico falciforme

A

Anemia hemolítica aguda com reticulocitose + ictericia + dor abdominal HE + sinais de choque hipovolêmico + aumento de volume abdominal com esplenomegalia + criancas ≤ 5 anos*

  • apos 5 anos ocorre atrofia do baço

DD:
⏺️ anemia aplasica (reticulopenia)
⏺️ hemolise aguda (sem espleno)
solicitar: hemograma, DHl, BT e frações, USG abdome, tipagem sanguínea

Tratamento
◾️ estabilização hemodinâmica para evitar choque com expansão com SF +/- considerar se necessario transfusao (alíquotas 5mL/Kg)
◾️ Esplenectomia eletiva apos quadro agudo
◾️ Vacinação anual e para pneumococo
◾️ ATB profilaxia 3 meses ate 5 anos
com penV oral ou eritromicina

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19
Q

sd torácica aguda falciforme

A

ALTA MORTALIDADE
(Pode evoluir rapidamente para SDRA em ate 48h)

🟠 clinica de algum sintoma respiratorio em paciente com falciforme + consolidação nova na imagem RX (critério obrigatório) :
* febre > 38ºC
* dor torácica ou dorso
* tosse, coriza
* estertores/sibilos
* dispneia/taquipneia/retração IC
* Hipoxemia > 3% em ar ambiente (gasometria)

solicitar:
hemograma, PCR, eletroforese, gasometria, culturas

Tratamento INTERNAR sempre que febre !
◾️ Analgesia (analgesico +/- opioide +/- AINE)
pois gera fenomeno vasooclusivo
* avaliar função renal antes de AINE
* Tramal ou codeina apenas > 12anos
* Morfina pode ser usado
◾️ Hidratação para manter normovolemia
◾️ O2 ( oximetria pulso não confiável e manter SatO2 90-92% obtido com gasometria)
◾️ ATB EV (cef 3 + macrolideo)
◾️ Oseltamivir
◾️ B2 agonista inalatorio SN
◾️ SSVV, perfusão, sinais TVP e insuficiencia cardiaca
◾️ Avaliar transfusao (Hb < 7 ou piora do Hb basal):
hemácias filtrada e fenotipada
◾️ examinar membros inferiores em busca de sinais de TVP e suspeitar de TEP se deterioração clinica ou sinais de IC incuslve ao ECG que merecem investigar com angioTC
◾️ suspender hidroxiureia durante internacao

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19
Q

Sempre internar Falciforme quando apresentar

A

FEBRE ou SINT RESP

  • iniciar ATB Cef 3 EV mesmo antes do resultado dos exames !!!!
  • investigar toracica aguda, crise aplasica ou osteomielite
20
Q

AVC na falciforme

A

NUNCA TROMBOLISAR PACIENTE FALCIFORME

◾️AVCi criancas
◾️AVCh adultos 30 anos

⏺️ tratamento agudo :
- exsanguineo transfusão

⏺️ Doppler craniano anual para crianças 2-16anos
* se fluxo > 200cm/s: transfusao cronica

21
Q

tratamento cronico para falciforme

A

◾️ vacinação anual para influenza e para pneumococo
◾️ acido fólico diario
◾️ATB profilaxia 3m-5a com penicilina V oral ou eritromicina
◾️ doppler anual craniano
*2-16a e transfunsao cronica se fluxo aumentado > 200
◾️ Hidroxiureia ( se > 50% de hbS)
* se teve AVC ou ≥ 2 crises algicas ao ano
* evitar na gravidez
◾️ Transplante de MO se < 16 anos

orientar PS se febre para internar

22
Q

falciforme e teste pezinho

A

O screening neonatal para hemoglobinopatias
• ate 28d: FA (normal)
• ≥ 30d: AF (normal)
• ≥ 40d: AFA2 (normal )
• ≥ 3meses: AA (normal)

ALTERADO
FAS = traço falciforme;
FS = anemia falciforme,
FSA = S-beta-talassemia;
FSC = HbSC

23
Q

Talassemia maior ( beta talassemia)

A

problema na cadeia de globina beta que nao é produzida. O excesso de cadeia alfa de globina livre no sangue é toxica e causa hemolise intravascular das demais hemácias e as que nao sao destruídas no vascular serão destruídas extravascular quando passarem no baço a partir dos 6 meses com anemia grave

• Maior B0 B0
⬆️ HbA2 > 2% (geral 4-8%)
⬆️⬆️ HbF (2⍺ + 2Y) 60-90%
⬇️ HbA (2⍺ + 0) 20%

CLINICA
- ANEMIA MICRO- HIPO
* desproporção Hb e qtd hemácias
- HEmolise + Reticulocito BAIXO
- RBC/ ERITROCITOS ALTO
- RDW NORMAL
- COOMBS negativo
- Hemácias em alvo
+
- excesso de ferro : hipogonadismo, hipotireoidismo, hiperglicemia
- Hepatoesplenomegalia
- alterações ósseas e baixa estatura
- ulceras pernas
- arritmias e miocardite

24
Q

Talassemia menor

A

B/B+
* individuos assintomaticos

-Anemia Hipo-micro
-RDW NORMAL
-AUSENCIA DE HEMOLISE
-cinetica de Ferro sem alterações

nao precisa de tratamento

25
Q

paciente com falciforme e febre no PS

A

🔵INTERNAR
🔵Localizar foco infeccioso
🔵Avaliar tamanho de baço
🔵Avaliar OHA se dor ossea
🔵Avaliar artrite se dor articular
🔵Avaliar queixas urinarias e meningismo

Solicitar: hemograma, EAS e urocultura, reticulocitos, hemocultura, RX, liquor se sinais meninges

iniciar ATB (cefa de 3) se febre > 38,5

MANTER INTERNADO
- < 2 anos
- leucodermias > 30mil ou < 5mil
- Hb baixa <2 ptos que hanitual
- uso recente de ATB

26
Q

Diante de esferocitos no sangue periférico

A

1- Esferocitose
2- anemia hemolítica autoimune

OUTROS: grandes queimados, RN

27
Q

Diagnostico de hemocromatose

A

Mutação do gene HFE leva a aumento da atividade fa ferroportina com liberação não controlada de Ferro dos macrofagos quanto enterocitos. Esse excesso de Ferro reativo produz especies reativas de Ferro nao ligado apos saturar a capacidade de saturação da transferrina o que causa dano tecidos

🟠 Assintomáticos
ou
🟠 clinica de fadiga crônica inexplicada ou outros sintomas clínicos 6H, incluindo alterações de transaminases inexplicadas, hepatomegalia, cirrose OU FAMILIAR DE PRIMEIRO/SEGUNDO GRAU COM HH CONHECIDA
+
🔵 Ferritina > 300 H ou > 200 M
( achado mais tardio e normal na infancia)
E
🔵 Índice Saturação transf ≥ 45%
- deve ser checado duas vezes
- exame mais sensivel e o que primeiro se altera
- se apenas este vier alterado ainda deve ser pensado em HH mesmo com ferritina normal

** corpúsculos de Papenheimer (papa ferro)
⬇️
🔵 Teste genetico gene HFE ou biopsia hepatica (confirmacao)

28
Q

Clínica de hemocromatose (HH) e tratamento

A

🟠 Assintomáticos
ou
🟠 fadiga e fraqueza na ausencia de anemia ou outra causa aparente
🟠 Hartralgia com artropatia degenerativa especialmente das mãos semelhante a OA
🟠 Hiperpigmentação cutanea
🟠 Hiperglicemia/DM em pacientes jovens com IMC normal
🟠 Heart: insuf cardíaca e arritmias
🟠 Hepático: Alteracoes de transaminases sem explicação ou hepatomegalia ou cirrose hepatica ou CHC
🟠 Hipogonadismo com disfunção erétil e reducao libido, esterilidade,
🟠 imunodepressão pois excesso de ferro compromete a capacidade fagocitica de macrofagos

🚨 RISCO AUMENTADO DE CARCINOMA HEPATOCELULAR EM TODOS PACIENTES COM HH

TRATAMETNO
🟠 FLEBOTOMIA ate alcançar ferritina 50 e desde que Hb > 11 e acompanhar ferritina mensal
- Apos atingida meta, acopanhar a cada 3-6 meses
🟠 sem restrições dieta
🟠 evitar vitamina C
🟠 evitar bebida alcoólica
🟠 evitar suplementação de ferro ou alimentos fortificados com ferro
🟠 vacina hepatite A e B
🟠 Quelante de ferro para refratários a flebotomia
🟠 transplante se CHC

29
Q

Causas e valores de ferritina aumentada, como iniciar investigação

A

🟥 Mulher > 200
🟥 Homem > 300
** ISAT ≥ 45%

🔵 inflamação sistêmica (sepse, sd metabólica, ingesta crônica álcool, DRC, sd hemofagocitica, tireotoxicose)
🔵 Hepatites virais
🔵 neoplasia
🔵 hemocromatose hereditária
🔵 hemocromatose secundária a talassemia/ sideroblastica
🔵 artrite idiopática juvenil/Still
🔵 excesso de suplmentacao de ferro ou transfusão
🔵 doenca de Gaucher

➖Ur, Cr
➖Tgo, Tgp, BT, sorologia hepatites —> USG abdome
➖PCR, vhS, FAN, fator reumatoide
➖Glicemia (DM secundaria ao HH)
➖Perfil lipídico
➖Índice saturação transferrina
➖RX mãos ( HH: osteofitos + redução do espaço articular
➖ FSH, LH, PRL (se suspeita de hipopituitarismo)
➖ ECO TT: disfuncao diastolica de VE

30
Q

Causas secundárias de hemocromatose

A

⎚ Transfusão crônica (hemolítica como falciforme )
⎚ Talassemia
⎚ sideroblastica *
⎚ excesso de suplementos com ferro

31
Q

SHU (sd hemolitca uremica)

A

⎚ complicação comum em pediatria que ocorre 5-10d apos inicio do quadro de diarreia invasiva com

◾ inicio palidez, sinais de choque com desidratacao como prostração e oliguria que possui de maneira mais marcante laboratorialmente …
◾ Anemia + hemolise microangiopatica
( Hb < 10, Ht < 30%, esquizocitos, Coombs negativo, Bilirrubina e dhl)
◾ IRA +/- hematuria/ proteinúria
◾ Plaquetopenia (< 150.000)

Outros acometimentos sistêmicos envolve:
– SNC: convulsão, alteracao estado mental
– Hepatomegalia e elevação transaminases
– Leucocitose periferica
– Hipertensão e hiperK

DIFERENCIAL : PTT

suspeitar quando
- pródromo dor abdominal, náuseas, vomitos e diarreia que pode ser sanguinolenta em metade dos casos após quadro inicial
◾ Ausencia de febre
◾ Ingesta de carne crua
◾ Surto familiar

EVITAR
◾ AINE
◾ ONDASENTRONA
◾ LOPERAMIDA
◾ ATB

32
Q

cuidados com pacientes esplenectomizados

A

◾ se presença de febre em qualquer infeccao, devem receber ATB empirico
◾ ATB profilático pos episodio de sepse pos esplenectomia
◾ vacinas antipneumocócica, meningocócica, influenza e Haemophilus influenzae tipo b 10-12 semanas antes da esplenectomia eletiva ou no maximo 14 dias antes do procedimento eletivo. Deve ser feita 14 dias apos procedimento para os casos de esplenectomia de emergencia

33
Q

ferritina e investigação

A

● Ferritina > 300 H ou > 200 M
( repetir uma segunda vez)

solicitar quando
- suspeita de deficiencia de ferro ( dispneia, tontura, cefaleia, fraqueza)
- suspeita de HH
- elevacao de transaminases

investigar
- DHEGNA, alcoolica e sd metabólica
- hepatites virais
HIV
- DRC
- Neoplasia
- inflamacao cronica
- Hemocromatose
- Talassemia com eritorpiese ineficaz
- Sideroblastica

solicitar
🔸 USG abdome
🔸 hemograma
🔸 Ur, Cr
🔸 TGO, TGP, FA, GGT, BT e frações,INR/TAP +/- sorologia para hepatite
🔸 PCR
🔸 glicemia e perfil lipidico
🔸 Indicie saturação de transferrina (para avaliar se ha sobrecarga de ferro se > 45 M ou > 50 H)

34
Q

CAUSAS de Eritropoese ineficaz

A

🔵 Megaloblastica
🔵 Talassemia
🔵 Sideroblastica

35
Q

em pacientes internados com anemia hemolítica, fazer profilaxia

A

TVP/TEP

36
Q

sobre traço falcemico

A

sobrevida normal e nao tera crises como na falciforme. Apresenta na eletroforese Hb, presença HbA1 e HbS ao contrario da falciforme que nao tem HbA1

37
Q

hemolise intra e extravascular, como diferenciar

A

a principal distncao dessas é o local, onde vai implicar em esplenomegalia

🔵 INTRAVASCULAR
( hemoglobinuria/urina escurecida )
🔸 EAS : Hb porem sem hemácias
(PTT, SHU, microangiopatica):
paciente tem hemoglobina mas sem a presença de hemácias, o que diz contra ser sangramento, mas sim apenas presença de pigmento causando hemoglobinuria ou mioglobinuria
* pode ter reticulocitos baixos com anemia carencial associada pela perda de ferro na urina em alguns casos

🔵 EXTRAVASCULAR
(esplenomegalia, figado, linfonodos)
- esferocitose

38
Q

clinica de anemias hemoliticas

A
  • Fadiga progressiva
  • Episódios de ictericia
  • Quadro de dores abdominais com calculos das vias biliares de bilirrubinato de cálcio podendo ou nao ter aumento de órgãos
39
Q

anemia hemolitica + esquizocitos

A

Hemolise microangiopatica INTRAVASCULAR por defeito extrínseco a hemácias

🔵 PTT (grave): cursa com plaquetopenia, havendo dissociação entre Hb e plaquetas alem de alteracao neurológica

🔵 SHU: quadro clinico infeccioso previo e alteracao renal

OUTROS:
- CRISE RENAL ESCLERODERMICA
- LES COM SAAF
- HAS MALIGNA

40
Q

PTT características e tratamento

A

Uma anemia hemolítica microangiopatia trombótico não autoimune (Coombs negativo) por excesso de multimeios de VvW com ativação de ADAMST13 devido a formação de anticorpos contra ADAMTS13 (tesoura do FvW) que diminuiria o tamanho do FVw em monômeros menores, mas isso acaba não acontecendo por conta do anticorpo que impede essa proteína. Logo, há FvW em tamanho maior do que deveria e acaba consumindo mais plaquetas com ativação deles e trombose dentro dos vasos. Pode ocorrer de forma primaria ou secundaria a colagenoses, medicamentos, neoplasias

PENTADE
◾ anemia hemoltica Coombs negativo com Esquizocitos e hemolise intravascular
◾ Febre
astenia, purpura, palidez
◾ Sintomas neurológicos por isquemia de microcirculacao : cefaleia, confusao mental, convulsão com ou sem RNC , fraqueza, afasia, alteracoes visuais
◾ Plaquetopenia franca
(TS↑) por consumo com equimoses + Trombose e microtrombos SNC com RNC, letargia, cefaleia e fraqueza com diminuição da forca motora, dor abdominal
♦️ INCOERENCIA ENTRE PLAQUETOPENIA E HEMOGRAMA (plaqueta↓↓↓ mas com Hb normal)
♦️ TAP e TTPa normais❗️
◾ Lesao renal com azotemia leve
** outros: PE < 20sem, trombocitopenia < 50mil na gravidez ou achados hemolise gravidez ou RN com icterícia e plaquetopenia

🟠Diferencial: SHU e Sd HeLLp
Hemograma, BI, DHL, Coombs direto, Cr, dosagem da atividade ADAMST13
❗️ SHU nao tem neurológico alem de ter quadro infeccioso previo com diarreia hemorragica, predominando mais alteracoes renais que neurológicos

🟥 DIAGNOSTICO:
score PLASMIC > 5 ( alto VPN❗️)
+
atividade de ADAMST 13 < 10%

TRATAMENTO
◾CORTICOIDE + PLASMAFERESE**
* metilprednisolona 10mg/Kg/d
** se ausente, PFC 10-15mL/Kg 8/8H EV
◾ Irvemectina
(profilaxia de strongiloidiase)
◾ hematologista + internação em UTI
◾ NAO TRANSFUNDIR PLAQUETAS !
◾ quando plaquetas > 50.000, iniciar profilaxia antitrombotica

41
Q

definimos como microangiopatica tromboticas

A

sao anemias HEMOLTICIAS INTRAVASCULARES coombs negativo e presença de esquizocitos que cursam com PLAQUETOPENIA (sem alteracao das hemostasia secundaria) por microtrombos nas vasculatura que podem ocluir e levar a isquemia de órgãos tais
- injuria renal
- SNC

◾️SHU
diarreia precedendo, Insuficiência renal importante
◾️ PTT
sem diarreia, insuficiência renal leve
◾️CRISE renal esclerodermica
◾️LES e SAAF
◾️HAS acelerada maligna
◾️ neoplasias
▪️sepse/ CIVD
▪️HELLP

42
Q

Nas microangiopatiss trombotica nunca-….

A

Jamais transfundir plaquetas

43
Q

características clinica que aumentam probabilidade de GECA evoluir para SHU

A

pródromo dor abdominal, náuseas, vomitos e diarreia que pode ser sanguinolenta em metade dos casos com duração < 1 semana e que nao diminui
◾ ausencia de febre
◾ ingesta de carne crua
◾ surto familiar

44
Q

febre pode ser secundaria nas anemias hemóliticas ?

A

Sim. Tanto a febre como a sensação ou calafrios

45
Q

🚨SEMPRE DIANTE DE ANEMIA HEMOLITICA, O PRIMEIRO ACHADO QUE DEVE SER PESQUISADO A FIM DE AVALIAR URGENCIA !

A

ANEMIA HEMOLTICA + PLAQUETOPENIA
* para descartar Microangiopatias tromboticas da PTT e da SHU

46
Q

PRIAPISMo na falciforme

A

orientar a buscar o serviço de emergência caso o priapismo > 2 horas. A dor geralmente aparece após as primeiras 4h de ereção sustentada, e se não resolver em até 72h existe risco de impotência sexual irreversível pela necrose dos corpos

◾️hidratação venosa
◾️Analgesia (morfina +/-analgesico)
◾️Drenagem peniana com urologista
Se o quadro persiste> 4h
◾️ transfusão hemácias filtrada e fenotipada
Priapismos refratários e com > 12h de duração devem ser tratados com exsanguinotransfusão parcial (visando uma HbS < 30%)

47
Q

as infecções bacterianas na falciforme constituem causa importante de mortalidade, sobretudo nas crianças, sendo o mais frequentes bactérias encapsuladas, como o _______ _____

A

pneumococo
*responsável por mais de 70% das infecções

48
Q

transtorno psiquiátrico + tremor + alteracao hepática + alteracao cognitiva + anemia hemolítica Coombs negativa

A

doenca de wilson