Mediastino Flashcards
Órgãos do mediastino
Anterior:
- Timo
- Linfonodos
Médio:
- Linfonodo
- Brônquio
- Esôfago
Posterior
- Nervos intercostais
Superior (Fúrcula - T4)
- Linfonodo
Qual região do mediastino tem mais tumor?
Anterior (60%)
- Timoma 30%
- Linfoma 25%
- Células germinativas 15%
Médio (20%)
- Linfoma
- Cistos
Posterior (20%)
- Schwannoma
Características do Timoma
- Pacientes entre 30-70 anos
- Crescimento indolente
- 40% sintomas de massa
- 30% sintomas sistêmicos
Quais as síndromes paraneoplásicas mais frequentes no Timoma?
Miastenia gravis – mais comum/frequente
Aplasia de células vermelhas
Hipogamaglobulinemia
Anticorpo relacionado a miastenia gravis
Anti-AChR
Classificação de Osserman
I – Ocular
II – moderada
o IIA – dificuldade de andar
o IIB – bulbar (orofaringe, laringe, etc)
III – envolvimento respiratório agudo (6m)
IV – envolvimento respiratório tardio (2a)
Sintomas de crise miastênica
• Fraqueza muscular generalizada
• Quadriparesia + insuficiência respiratória aguda
• 20% dos pcts apresentam pelo menos 1x na vida
Timoma relacionado a miastenia gravis é geralmente benigno ou maligno?
Maligno
Quando operar pacientes com Miastenia Gravis (timectomia)?
• Controle de sintomas
• Timoma
• Anti-AChR+ (sem timoma, só operar se tiver anticorpo positivo)
• Quanto antes melhor
Locais mais comuns de metástases de timoma
Osso, fígado e pulmões.
Classificação de Masaoka para Timomas
Estágio I: Não invasivo, não se disseminou no interior da cápsula do timo.
Estágio II.
- Estágio IIA. Invasão microscópica da cápsula.
- Estágio IIB. Além da cápsula acometendo tecidos adiposos próximos, podendo ter atingido o mediastino.
Estágio III. Invadiu os tecidos vizinhos ou órgãos da parte inferior do pescoço ou superior do tórax, incluindo o pericárdio, pulmões ou os principais vasos sanguíneos (veia cava superior e aorta).
Estágio IV.
- Estágio IVA. Disseminou por toda a pleura e/ou pericárdio.
- Estágio IVB. Disseminou para outros órgãos distantes.
Classificação da OMS de timoma
Patológica: A, AB, B1, B2, B3 e C (piora progressiva na agressividade do tumor)
Tratamento dos timomas (Massaoka)
I e IIa com margens livres: cirurgia
IIB e III: cirurgia + RT
IV: cirurgia + RT/ QT
Melhor marcador de bom prognóstico de timoma
Ressecção R0
Quando biopsiar lesões de mediastino anterior?
> 5 cm
Se ressecção complexa ou dúvida diagnóstica
Quando fazer VATS e quando fazer biópsia convencional de lesões de mediastino anterior/
Se < 5 cm não tem diferença
Acesso pela direita ou esquerda para timectomia?
Maioria é pela esquerda, devido a facilidade de visualização do nervo frênico.
§ Se tem um timoma, pelo lado que está a lesão.
§ Só miastenia, tendência pela esquerda.
Timectomia ou timomectomia?
Tendência a timomectomia
Carcterísticas do Linfoma?
Jovens
Sintomas B
Tratamento do linfoma
Tratamento clínico:
o QT + RT
o Traqueostomia – crítico, pois a taxa de duplicação celular é muito grande! Quando solicitada, fazer rápido!
o Drenagem pericárdica
o Drenagem pleural
Tipos de cistos do mediastino
Cisto pericárdico»_space; pode comprimir e causar PCR
Cisto broncogênico
Cisto de duplicação esofágico
Características dos cistos de mediastino
Mediastino médio
Lesões benignas;
Assintomáticos
Sintomas respiratórios
Schwannoma é mais comum em homens ou mulheres?
Mulheres
Risco de Schwannoma
Invasão da medula»_space; laminectomia = ressecção
Sinônimos de Schwannoma
Neurinoma OU neuroma OU neurilemoma OU neurolemoma
Tumor em mediastino posterior em crianças < 5 anos que invade ossos
Neuroblastoma
Tipos de tumores de células de germinativas
Teratoma maduro»_space; empiema e tricoptise (patognomônico)»_space; ressecção
Seminomatosos»_space; Altera PLAP»_space; Não altera AFP e beta-HCG»_space; QT +RT + cirurgia
Não-seminomatosos»_space; Altera AFP e beta-HCG»_space; QT +RT + cirurgia de resgate
Tumores seminomatosos tem melhor ou pior prognóstico em relação ao não seminomatosos?
Melhor
Tumor de mediastino anterior relacionado a Síndrome de Klinefelter
Não seminomatoso
Causas de pneumomediastino
Broncoespasmo relacionado a asma, exercício, parto, tosse, valsalva
Uso de maconha: ruptura de septos alveolares
Traumático / iatrogênica
Tratamento do pneumomediastino
Vigiar progressão
Vigiar pneumotórax
Orientações: evitar valsalva
Tratamento de fístula traqueoesofágica
EDA
Estabilização
Isolar lesão: traqueostomia/GTT
IOT + Enfisema subcutâneo + pneumomediastino
Lesão traqueal > investigar fístula traqueoesofágica
Principais causas de derrame pericárdico
o Pericardite viral
o Tuberculose
o Doença autoimune (LES, febre reumática, AR)
o Neoplasia (pulmão, mama e linfoma)
o Metabólicas (uremia)
o Pós operatória (síndrome de Dressler)
Sintomas de derrame pericárdico
Dispneia progressiva (ortopneia)
Dor torácica
Febre
Astenia
Fraqueza muscular
TAMPONAMENTO CARDÍACO
Tríade de Beck
Turgência jugular
Hipotensão arterial
Hipofonese de bulhas
Sinais de tamponamento cardíaco no Ecocardio
o Colabamento e átrio direito
o Colabamento diastólico do VD
o Dilatação da VCI com ausência com ausência de colapso >50%.
o Visualização de líquido no espaço pericárdico
Tratamento de derrame pericárdico
1° alívio: Punção de Marfan
2° Janela subxifoidea
Técnica da punção de Marfan
Entre o apêndice xifóide e o rebordo costal a esquerda
Apontando a agulha com um ângulo de 30 a 45 graus para o mamilo ou clavícula da esquerda
Entrar aspirando e ao começar a vir líquido, inserir somente o gelco
Diagnóstico de mediastinite necrotizante descendente
- Clínica de infecção de orofaringe
- Sinais radiológicos de mediastinite
- Relação temporal
Bactérias causadoras da mediastinite necrotizante descendente
Polimicromiana (Streptococcus sp. Bacterioides sp)
Tratamento de mediastinite necrotizante descendente
ATB
+
Drenagem do mediastino (preferência minimamente invasivo)