Derrame Pleural Flashcards

(64 cards)

1
Q

Causas de transudato

A

Pleura sadia

o ICC
o IR sem diálise
o Hepatopatia
o Hipoalbuminemia;

o Diálise peritoneal
o Hipotireoidismo
o Síndrome nefrótica
o Estenose mitral

o Pericardite constritiva;
o Urinotórax;
o Síndrome de Meigs

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2
Q

Causas de exsudato

A

Pleura doente

Empiema, neoplasia e tuberculose

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3
Q

Pressão habitual no espaço intrapleural

A
  • 5 cm2 H20
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4
Q

Qual o mecanismo de pressões durante inspiração e expiração?

A

O momento da inspiração, o volume pulmonar
começa a crescer, fazendo cair a pressão intra
alveolar, a pressão intrapleural cai ainda mais;

Na expiração a cavidade torácica diminui,
aumentando a pressão alveolar e pleural (não se
torna uma pressão positiva, a não ser que exista
um escape pleural).

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5
Q

Sensibilidade do RX tórax PA para derrame pleural

A

> 200 ml

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6
Q

Sensibilidade do RX tórax perfil para derrame pleural

A

> 50 ml

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7
Q

Sinal de derrame pleural no RX de tórax

A

Parábola de Demoiseau

Opacidade

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8
Q

Sinal de derrame pleural no USG de tórax

A

Sinal da água viva (Jellyfish signal)

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9
Q

Quais são os critérios de Light?

A
  1. Relação entre as proteínas no líquido pleural/ soro > 0,5;
  2. Relação entre LDH no líquido pleural/soro > 0,6;
  3. LDH no líquido pleural mais de dois terços do limite superior normal do soro (normal = 115
    até 225 UI/L).
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10
Q

Diagnóstico de derrame pleural exsudato

A

1 critério positivo de Light

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11
Q

Verdadeiro ou Falso: sempre fazer toracocentese de alívio junto com a diagnóstica

A

Verdadeiro

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12
Q

Quando puncionar transudato?

A

Paciente sintomático e refratário a tratamento clínico otimizado;

Fatores atípicos na história clínica.

** Não retirar mais que 1500 ml ou se iniciar dispneia/tosse

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13
Q

Riscos de toracocentese de alívio de grandes volumes

A

Reflexo vagal

Edema de reexpansão

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14
Q

Primeiro passo após diagnóstico de exsudato

A

Citologia diferencial

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15
Q

Exsudato com citologia de pedromínio neutrofílico

A

Parapneumônico

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16
Q

Exsudato com citologia de pedromínio linfocítico

A

Tuberculose ou neoplasia

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17
Q

Definição de exsudato neutrofílico

A

> 50% de neutrófilos (granulócitos polimorfonucleares)

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18
Q

Principal causa de exsudato neutrofílico

A

Derrame parapneumonico - bactéria

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19
Q

Conduta em exsudato neutrofílico complicado

A

Necessidade esvaziamento da pleura

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20
Q

Quais critérios de complicação de exsudato neutrofílico?

A

o Ph < 7 (7,2);
o LDH > 1000
o Glicose < 40

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21
Q

Qual exame mais sensível para avaliar complicação de exsudato?

A

Ideal: Ph do líquido pleural colhido em seringa de gasometria heparinizada (1ª opção)

*** Na vida: Medida da glicose pleural (2ª opção).

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22
Q

Definição de empiema

A

Pus ou bactéria no espaço pleural

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23
Q

Quais critérios para definir empiema?

A

o Bacterioscopia positiva
o Pus

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24
Q

Conduta no empiema

A

Dreno (exceto se ótima evolução após punção)

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25
Principal bactéria envolvida no empiema
S. pneumoniae
26
Fase 1 da evolução do empiema: características e tratamento
o Fase exsudativa ou aguda o Macrófagos o 1 a 2 semanas de história o Líquido livre o Líquido estéril o TTO: esvaziamento pleural e/ou drenagem + antibiótico
27
Fase 2 da evolução do empiema: características e tratamento
o Fase fibrinopurulenta o Fibroblastos o 2 a 3 semanas de história o Líquido turvo o Bactérias presentes o Loculações – líquido não respeita a gravidade o Imagens em favo de mel na USG o Tto: drenagem torácica > videotoracoscopia com “deloculação”/"decorticação" se necessário
28
Fase 3 da evolução do empiema: características e tratamento
o Fase de organização – miofibroblastos; o 3 a 4 semanas de história o Espessamento o Encarceramento pulmonar o Retração o TTO: decorticação ou toracostomia aberta
29
Quando fazer decorticação x toracostomia aberta
- Decorticação Jovem Sem TB Sem neoplasia - Toracostomia aberta Idosos/frágeis TB ou neoplasia pulmonar Pulmão ruim
30
O que é prótese de Filomeno?
Desenvolvida no HC para toracostomia aberta
31
Definição de exsudato linfocítico
> 50% linfócitos (mononucleares)
32
Principais causas de exsudato linfocítico
Tuberculose Neoplasia Artrite reumatoide Pós OP
33
Como diferenciar exsudato linfocítico TB x Neoplasia
TB: ADA > 35 + Jovem + Clínica de história de risco
34
Quando considerar aumento de ADA no liquido = TB?
Quando há história compatível ADA também aumenta em empiema neoplasia
35
Padrão ouro para diagnóstico da etiologia de exsudato linfocítico
Videotoracoscopia com biópsia da pleura VATS é melhor se dúvida Citologia oncótica é o melhor para suspeita de neoplasia Suspeita TB melhor é biópsia com agulha de COPE
36
Há bacilos no derrame pleural na TB?
Não
37
É necessário isolamento por gotículas em suspeita de TB pleural?
Não
38
Principais neoplasias de pleura
Maioria: Secundária Mesotelioma
39
Tratamento de derrame pleural por neoplasia primária
Pleurectomia
40
Tratamento de derrame pleural por neoplasia secundária
Pleurodese: se boa expansão Dreno de longa permanência: caro, se não há expansão Toracocentese de repetição: sobrevida curta, cuidados paliativos
41
Tipos de pleurodese
QUÍMICA: Talco (melhor), tetraciclina, bleomicina, iodo; MECÂNICA: pleurectomia (para tratamento de derrame neoplásico metastático não tem recomendação frequente), abrasão pleural, dreno de longa duração.
42
O que é Talco Sulrry e Talco Poudrage?
Talco Sulrry: instilação por dreno Talco Poudrage: pulverização cirúrgica
43
Efeitos colaterais de pleurodese
o Reação inflamatória aguda; o Piora da função renal (principalmente com talco); o Febre; o Dor torácica.
44
Contraindicações de pleurodese
Ausência de expansão pulmonar de <60-80%.
45
Indicação de dreno de longa permanência
Ausência de expansão pulmonar de <60-80%
46
O que é o ducto torácico?
Via expressa que leva toda a linfa (quilo) do intestino para a circulação sanguínea;
47
Início e término anatômico do ducto torácico
Origem em L2 – cisterna do quilo Término na base do pescoço – V. subclávia esquerda
48
Onde o ducto torácico penetra no torax?
Penetra pelo hiato aórtico
49
Ducto torácico cruza da direita para a esquerda onde?
Nível de T4-T5.
50
Tamanho e diâmetro do ducto torácico
Tamanho: 38-45 cm Diâmetro: 0,5 – 1 cm
51
Quais regiões não são drenadas pelo ducto torácico?
Hemiface direita / Hemitórax direito / MSD
52
Conteúdo do quilo
70% da gordura dos intestinos Proteínas, Vitaminas Eletrólitos; Linfócitos Imunoglobulinas
53
Quilotórax tem baixo ou alto risco de evolução para empiema?
Baixo
54
Principal etiologia de quilotórax?
Traumática/iatrogênica – 80%, esofagectomia (4%),cirurgia torácica; Não traumática – 20%: linfoma (70%), cirrose hepática, linfangioleiomiomatose, doença de Gorham
55
Quilotórax é mais comum a direita ou esquerda?
Direita
56
Quilotórax é estéril?
Sim
57
O que é cirurgia de Fontan/Glenn e seu risco?
Correção de cardiopatia Quilotórax por aumento de PVC
58
Diagnóstico de quilotórax
QUILOMÍCRONS = patognomónico de quilotórax Triglicerídeos > 110mg/dl + Colesterol < 200mg/dl
59
O que é pseudoquilotórax?
Aumento de cristais de colesterol = patognomónico Triglicerídeos < 50mg/dl + Colesterol > 200mg/dl
60
Principal causa de pseudoquilotórax
Artrite reumatoide
61
Tratamento de quilotórax traumático?
< 500 ml/dia Conservador por 7-14 dias: Jejum + controle de eletrólitos + Drenagem torácica >> dieta hipogordurosa rica em triglicérides de cadeia média > 1 L/dia Ligadura do ducto torácico Embolização Pleurodese
62
Tratamento de quilotórax não traumático?
Conservador + tratar causa base Linfocintilografia / Linfografia com embolização / cineangioRNM
63
Técnica de ligadura do ducto torácico
Videotoracoscopia Ligadura próximo à entrada do tórax no hiato aórtico
64
Técnicas pra identificar o ducto torácico intraop
Ingestão de gordura pré operatória Azul de metileno Nir: near-infrared