Laudos eletrocardiográficos Flashcards

1
Q

Parâmetros de calibração do eletrocardiográfo?

A

i. Voltagem: 1mV (10mm)
ii. Velocidade: 25mm/seg
iii. Filtros: 0,05 a 150Hz

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2
Q

Como identificar que os eletrodos do MMSS estão trocados?

A

D1 negativa e aVR positiva

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3
Q

Como identificar que houve troca do eletrodo do braço esquerdo pelo da perna esquerda?

A

i. Onda P, QRS e T invertida em D3
ii. D1 e D2 trocam de posição
iii. aVL e aVF trocam de posição

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4
Q

Como identificar eletrodos V1 e V2 mal posicionados?

A

Padrão rSr’, simulando atraso final de condução ou morfologia rS de V1 a V3.

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5
Q

Definição do ritmo sinusal?

A

Onda P positiva em D1, D2, aVF e plus minus ou minus em V1.

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6
Q

Definição normais da onda P?

A

i. Amplitude: 2,5mm
ii: Duração: 110ms

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7
Q

Frequência cardíaca normal?

A

50 a 99 bpm

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8
Q

O que é arritmia sinusal?

A
  • Geralmente fisiológica;
  • Depende do sistema nervoso autônomo
  • Variação dos intervalos PP entre 160 e 220 ms
  • Fásica: relacionada a respiração
  • Não fásica: Não possui essa relação
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9
Q

Bradicardia sinusal?

A

Ritmo sinusal com frequência FC < 50 bpm

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10
Q

Bloqueio sinoatrial?

A
  • Primeiro grau: PP progressivamente mais curto até que ocorra o bloqueio
  • Segundo grau: Sem diferença entre os ciclos PP e a pausa corresponde a 2 ciclos PP prévios.
  • Terceiro grau: ritmo de escape atrial e juncional
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11
Q

Bloqueio interatriais?

A

Atraso de condução entre o AD e o AE:
i. Primeiro grau: P ≥ 120ms
ii. Terceiro grau: P ≥ 120ms, bifásica ou “plus-minus” em parede inferior.

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12
Q

Taquicardia sinusal?

A

Ritmo sinusal com frequência ≥ a 100 bpm

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13
Q

Origem mais comum do flutter atrial, denominado de comum?

A

Istmo carvotricuspídeo

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14
Q

Características da “onda F” no flutter atrial comum reverso?

A

Positivas em parede inferior com aspecto em dente de serrote.

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14
Q

Quais os sentidos do flutter atrial comum?

A

Anti-horário (90%)
Horário (10%)

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15
Q

Características da “onda F” no flutter atrial comum?

A

Negativas em parede inferior e positiva em V1 com aspecto em dente de serrote.

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16
Q

O que é ritmo juncional?

A

Trata-se de ritmo de suplência ou de substituição originado na junção AV, com QRS iguais ou ligeiramente diferentes aos de origem sinusal.

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17
Q

Ritmo juncional ativo?

A

FC entre 50 e 100 bpm

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17
Q

Ritmo juncional de escape?

A

FC < 50 bpm

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18
Q

Taquicardia juncional?

A

FC > 100 bpm

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19
Q

Extrassístole juncional?

A

Batimento ectópico precoce originado na junção AV. São três as possíveis apresentações eletrocardiográficas:
i. Onda P negativa nas derivações inferiores com intervalo PR curto;
ii. Ausência de atividade atrial pregressa ao QRS (onda P dentro do QRS);
iii. Onda P negativa nas derivações inferiores após o complexo
QRS.
QRS com duração e duração similar ao do ritmo sinusal.

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20
Q

RP da Taquicardia por reentrada nodal comum?

A

RP < 80 ms

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21
Q

Taquicardia por reentrada atrioventricular ortodrômica?

A

Utiliza o sistema de condução normal no sentido anterógrado e uma via acessória no sentido retrógrado.

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22
Q

Duração do QRS, RP e onda P na TRAV?

A

QRS estreito
RP > 80 ms
P com morfologias diversas

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23
Q

Como a TRN comum se propaga pelo nó AV?

A

Desce pela via lenta e sobe pela via rápida.

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24
Q

Como a TRN incomum se propaga pelo nó AV?

A

Desce pela via rápida e sobe pela via lenta

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25
Q

Como é a relação RP e PR na TRN incomum?

A

RP > PR

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26
Q

O que é a taquicardia de coumel?

A

Taquicardia supraventricular mediada por uma via anômala com condução retrógrada exclusiva e decremental.

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27
Q

Taquicardia por Reentrada Atrioventricular antidrômica?

A

Utiliza a via acessória no sentido anterógrado e o sistema de condução no sentido retrógrado.

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28
Q

Característica do QRS da TRAV antidrômica?

A

QRS aberrante e presença de pré-excitação

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29
Q

Intervalo PR normal?

A

120 a 200ms

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30
Q

O que é a propriedade do nó AV denominada de condução decremental?

A

Refere-se a redução da velocidade de condução do estímulo elétrico no nó AV e pode ser estimada por meio do intervalo PR.

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31
Q

Pode ocorrer BAV de 1º grau ou BAV 2º tipo I em pacientes normais?

A

Sim, pois há grande influência do sistema nervoso autônomo (sono, atletas).

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32
Q

Características do BAV de 1º Grau?

A

Intervalo PR > 200ms, fixo, com todas as ondas P conduzindo um QRS.

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33
Q

Características do BAV de 2º grau Mobitz I?

A

Alentecimento gradual da condução AV.
Aumento progressivo do PR até bloqeio de uma condução AV.

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34
Q

Como é denominado o fenômeno do alentecimento gradual da condução AV no bloqueio de 2º grau Mobitz I?

A

Fenômeno de Wenckebach

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35
Q

Características do BAV de 2º grau Mobitz II?

A

Interrupção súbita da condução AV.
Condução AV 1:1 com intervalo PR fixo e bloqueio repentino da onda P, seguida de nova condução AV 1:1.

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36
Q

Localização do BAV de 2º grau Mobitz II?

A

Região infra/infra His-Purkinje.

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37
Q

Característica do bloqueio AV 2:1?

A

Alternância de uma Onda P conduzida e outra bloqueada de origem sinusal.

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38
Q

Localização do bloqueio AV 2:1?

A

Região infra/infra His-Purkinje.

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39
Q

Diagnóstico diferencial do bloqueio AV 2:1?

A

Extrassístoles atrial não conduzidas.

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40
Q

Definição de BAV avançado ou de Alto Grau?

A

Quando a condução AV ocorre em menos de 50% dos batimentos sinusais, sendo em proporção 3:1, 4:1 ou maior.

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41
Q

Localização do BAV avançado ou de Alto Grau?

A

Região infra/infra His-Purkinje.

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42
Q

Características do bloqueio atrioventricular total?

A

Ondas P dissociadas do QRS.
Bloqueio com origem supra-hissiana podem apresentar escapes com morfologia semelhante ao do ECG basal.
Escapes de origem infra-hissiana evidencia complexos QRS largos

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43
Q

Características eletrocardiográficas da pré-excitação?

A

i. PR < 120ms (adultos) e < 90ms (crianças)
ii. Entalhe na porção inicial do complexo QRS (onda delta)
iii. QRS > 120ms (adultos) e > 90ms (crianças)
iv. Alterações secundárias de ST e T

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44
Q

Causa da pré-excitação?

A

Presença de feixes musculares de permeio ao tecido fibroso que servem como vias acessórias.

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45
Q

Síndrome caracterizada por achados no ECG de pré-excitação + taquicardia paroxística supraventricular sintomática?

A

Síndrome de wolff-Parkinson-White

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46
Q

Quais as localizações das vias acessórias na Síndrome de WPW, em ordem da mais para a menos, ?

A

Laterais esquerda (50%)
Posterosseptais (25%)
Laterais direita (15%)
Anterosseptais (10%)

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47
Q

Como saber se a via acessória está a direita ou à esquerda?

A

Avaliando a onda delta:
- Delta positiva em V1 => Esquerda
- Delta negativa em V1 => Direita

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48
Q

Localização da via acessória na região lateral esquerda comunicam quais cavidades?

A

AE-VE

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49
Q

Localização da via acessória na região posterosseptais comunicam quais cavidades?

A

AD-VE

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50
Q

Localização da via acessória na região lateral direita comunicam quais cavidades?

A

AD-VD

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51
Q

Definição de QRS normal?

A

i. Duração < 120ms
ii. Amplitude
=> Frontais: entre 5 e 20 mm
=> Precordias: entre 10 e 30mm
iii. Eixo: entre -30º e + 90º

52
Q

Ativação ventricular no plano horizontal ou precorodial?

A

Progressão do padrão rS em V1 para qR em V6
Aumento progressivo da Onda R redução da Onda S
Padrões intermediários RS em V3 e V4

53
Q

O que é ritmo de escape ventricular - ritmo idioventricular?

A

Trata-se de ritmo com origem nos ventrículos, com FC inferior a 40 bpm, ocorrendo em substituição a ritmos anatomicamente mais altos que foram inibidos ou bloqueados.

54
Q

O que é o ritmo idioventricular acelerado (RIVA)?

A

É um ritmo que origina-se no ventrículo (QRS alargado), tendo FC superior a 40 bpm (entre 50 e 130 bpm, mais usualmente entre 70 e 85 bpm), em consequência de automatismo aumentado.
Costuma ser autolimitado e está relacionado à doença isquêmica miocárdica (reperfusão/isquemia).41

55
Q

O que é taquicardia Ventricular?

A

É um ritmo ventricular com 3 ou mais batimentos sucessivos com FC acima de 100 bpm.

56
Q

TV polimórfica?

A

Ritmo de origem ventricular com QRS de três ou mais morfologias

57
Q

A qual alteração no ECG de base pode estar associada a TV tipo Torsade des Points?

A

QT longo

58
Q

A quais condições está relacionada a taquicardia ventricular bidirecional?

A

i. Intoxicação digitálica;
ii. Doença miocárdica grave por cardiomiopatia avançada;
iii. Taquicardia colinérgica familiar

59
Q

TV não sustentada x sustentada?

A

Diferem na duração:
i. > 30s e/ou sintomas de instabilidade.

60
Q

Definição de batimento de fusão?

A

Batimento originado nos ventrículos
que se funde com o batimento supraventricular. No ECG há uma onda P seguida de QRS alargado.

61
Q

Em quais situações são encontrados os batimentos de fusão?

A

Pré-excitação ventricular, taquicardia ventricular, parassistolia e ESV

62
Q

Critérios de diferenciação entre as taquicardias de complexo QRS alargado?

A

Brugada e Vereckei (Quando presentes, sugerem TV)

63
Q

Critérios de Brugada para diferenciação de taquicardia de QRS alargado?

A

I. Dissociação AV

II. Ausência de complexos RS em todas as derivações precordiais
=> Presença de QS ou R pura de V1 a V6

III. Duração RS ≥ 100ms em qualquer derivação precordial

IV. Critérios morfológicos de TV em V1 e V6
=> Com QRS de BRD:
Em V1, R monofásico, ou QR, ou RS
Em V6, R/S < 1 ou R monofásico ou QR

=> Com QRS de BRE:
Em V1, R > 30 milissegundos de largura ou RS > 60 milissegundos de largura
Em V6, QR ou QS

64
Q

Critérios de Steuer para diferenciação de taquicardia de QRS alargado?

A

I. Complexos QRS predominantemente negativos de V4 a V6.
II. Complexos QS em uma ou mais derivações de V2 a V6.
III. Dissociação AV

65
Q

Critérios de Santos Neto para diferenciação de taquicardia de QRS alargado?

A

I. Polaridade predominantemente negativa em D1, D2, V1 e V6;
II. Polaridade predominantemente negativa em 3 das 4 derivações;
III. Polaridade predominantemente negativa em 2 das 4 derivação (D1 ou V6 incluídas).

66
Q

Critérios de Vereckei para diferenciação de taquicardia de QRS alargado?

A

I. Onda R inicial em aVR
II. Onda q ou r inicial > 40ms
III. Entalhe descendente em QRS predominantemente descendente
IV. Vi/Vt <=1

67
Q

Critérios de Pava para diferenciação de taquicardia de QRS alargado?

A

Duração inicial do QRS até o pico de R em DII >= 50ms

68
Q

Índice de Morris?

A

Fase negativa da onda P em V1 com área >= 40ms

69
Q

Sinais de sobrecarga de átrio direito?

A

I. Onda P apiculada com amplitude > 2,5mm (0,25mV)
II. Porção inicial positiva em V1 > 1,5mm
III. Sinais acessórios e indiretos:
=> Peñaloza-Tranchesi-Reeves - QRS V1 < 4mm + QRS em V2 5x maior que V1
=> Sodi-Pallares - QR ou qR em V1

70
Q

Critérios de Romhilt -Estes para SVE?

A

I. Três pontos:
=> QRS em plano frontal > 20mm ou em plano precordial > 30mm
=> Alteração de ST-T (strain) na ausência de digitálicos
=> SAE por índice de Morris
II. Dois pontos:
=> Desvio do eixo QRS > 30°
III. Um ponto:
=> Duração do QRS > 90ms sem bloqueio de ramo
=> Tempo inicial de ativação > 50ms em V5 e V6
=> Alteração de ST-T (strain) na presença de digital

a. 4 pontos => provável
b. 5 ou mais pontos => SVE

71
Q

Critrério de Sokolow-Lyon para SVE?

A

S V1 + R V5 ou V6 > 35mm

72
Q

Critrério de Cornell para SVE?

A

R aVL + S V3 > 28 H e > 20mm M

73
Q

Critrério de Peguero-Lo Presti para SVE?

A

Maior S das dose derivações + S V4 >= 28mm H e >= 23mm M

74
Q

Qual o critério para avaliação de SVE na presença de BRE?

A

Klein: S V2 + R V6 > 45mm

75
Q

Critrério de Sokolow de aVL para SVE?

A

R de aVL > 11mm

76
Q

Qual o critério para avaliação de SVE na presença de BRD?

A

Vandenberg: Desvio de eixo para esquerda + S D3 + (R+S maior complexo precordial) >= 30

77
Q

Qual os critérios para avaliação de SVE na presença de BDAS?

A

I. Posso usar Cornell e Sokolow de aVL
II. Bozzi: S V1 ou V2 + R V5 ou V6 > 25 mm

78
Q

Sinais de sobrecarga de VD?

A

I. Onda R ampla em V1 e V2 e S ampla em V5 e V6
=> R V1 >= 7mm
=> R > S em V1
=> S em V5 e V6 > 7mm
=> S > R em V5 e V6
=> R em V5 e V6 < 5mm
II. Morfologia qR ou qRs em V1
III. Sokolow-Lyon de VD: R V1 + S V5 ou V6 > 11
IV. R de aVR > 4mm

79
Q

O que sugere a morfologia qR ou qRs em V1 e/ou V1 + V2?

A

SVD sistólica com aumento de pressão intraventricular

80
Q

O que sugere a morfologia qR ou qRs em V1 e V2?

A

SVD diastólica com aumento de volume da câmara

81
Q

Achados eletrocardiográficos que caracterizam um BRE?

A

I. Duração > 120ms, especialmente, se > 130ms M e 140ms H
II. Ausência de onda q em D1, aVL, V5 e V6
III. Ondas R alargadas e com entalhe ou empastamento médio-terminais em D1, aVL, V5 e V6.
IV. Onda r com crescimento lendo de V1 a V3, podendo ocorrer QS;
V. Depressão intrinsecoide em V% e V6 > 50ms
VI. Depressão de ST e T assimétrica em oposição ao retardo médio-terminal

82
Q

Bloqueio de Ramo Esquerdo em Associação com
Sobrecarga Ventricular Direita80 (ao Menos 2 dos 3 Critérios)

A

a) Baixa voltagem nas derivações precordiais;
b) Onda R proeminente terminal em aVR;
c) Relação R/S em V5 menor que 1.

83
Q

Bloqueio de Ramo direito

A

a) QRS alargados com duração ≥120 ms como condição fundamental;
b) S empastada em D1, aVL, V5 e V6
c) Onda qR em aVR com R empastada
d) rSR’ em V1 (tipo Grishman) ou R pura (tipo CabrerA)
e) Onda T assimétrica em oposição ao retardo final de QRS.

84
Q

Atraso final de condução (Chamado de BRD de 1º grau pelo Alencar)

A

I. QRS < 120ms
II. s empastada em D1 e V6
III. r empastada em aVR
IV. rsr’ em V1

85
Q

BDAS

A

I. Eixo elétrico do QRS >= - 45º
II. Padrão rS em D2, D3 e aVF, com S3 > S2 e QRS < 120 ms
III. S D3 > 15mm
IV. qR em D1 e aVL, com deflexão intrinsecoide > 50ms
V. qR em aVL com R empastada
VI. Progressão lenta de r de V1 a V3
VII. Presença de S em V4 a V6

86
Q

BDPI

A

I. Desvio do eixo > + 90º
II. Padrão qR em D2, D3 e aVF, com R# > R2 e deflexão intrinsecoide > 50ms
III. R3 > 15mm
IV. rS em D1 com duração < 120ms, podendo ocorrer progressão lenta de r de V1 a V3
V Onds S de V2 a V6

87
Q

O que é isquemia circunferencial ou Global?

A

Presença de infra de ST em pelo menos seis derivações com maior intensidade de V4 a V6 acompanhado de ondas T negativas, associado a supra de ST > 0,5mm em aVR durante episódio de angina.

88
Q

Alterações da onda T que sugerem isquemia aguda?

A

Ondas T apiculadas e simétricas

89
Q

Alterações da onda T que sugerem isquemia subendocárdica?

A

Onda T positiva, simétrica e pontiaguda

89
Q

Alterações da onda T que sugerem isquemia subepicárdica?

A

Onda T negativa, simétrica e pontiaguda.
Hoje tende a atribuir esse achado a um padrão de reperfusão ou edema e não a uma isquemia real.

90
Q

Critérios diagnósticos de lesão subepicárdica?

A

Elevação do ponto j e do segmento ST em duas derivações contíguas de pelo menos 1mm no plano frontal e precordiais esquerdas e de V1 a V3 nos seguintes valores: M >= 1,5mm, H acima de 40 anos >= 2,0mm e H com menos de 40 anos > 2,5mm.

91
Q

Critérios diagnósticos de lesão subendocárdica?

A

Depressão do ponto J e do segmento ST, horizontal ou descendente >= 0,5mm em duas derivações contíguas.

92
Q
A
93
Q

Qual a definição de área eletricamente inativa?

A

Um dos dois abaixo:
I. Presença de onda Q com duração >= 40ms em duas derivações contíguas, associada ou não à amplitude > 25% do QRS
II. Redução da onda R em área onde a mesma é esperada e deveria estar presente.

94
Q

Análise Topográfica das Manifestações Isquêmicas ao ECG de acordo com a SBC?

A

I. Parede anterosseptal: V1, V2 e V3
II. Parede anterior: V1, V2, V3, V4
III. Parede anterior localizada: V3, V4
IV. Parede anterolateral: V4, V5, V6, DI, aVL
V. Parede anterior extensa: V1 a V6, DI e aVL
VI. Parede lateral: V5 e V6
VII. Parede lateral alta: DI e aVL
VIII. Parede inferior: DII, DIII, aVF
Obs.: não deve ser mais utilizado o termo “parede posterior” anteriormente atribuídos a V7 a V9.

95
Q

Análise Topográfica das Manifestações Isquêmicas ao ECG de acordo com José de Alencar?

A

I. Parede Anterosseptal: V1 a V4
II. Parede anterior-média: DI, aVL, V2
III. Parede apical: V5 e V6
IV: Parede lateral: V7 a V9
V: Parede inferior: DII, DIII, aVF
VI. VD: V3R, V4R

96
Q

Quais são os critérios de Sgarbossa para definição de IAMCSST em paciente com BRE?

A

I. 5 pontos: Elevação do segmento ST >= 1,0 mm em concordância com o QRS/T
II. 3 pontos: Depressão do segmento ST >= 1,0 mm em V1, V2 e V3
III. 2 pontos: Elevação do segmento ST >= 5 mm em discordância com o QRS/T

Obs: > 5 pontos confere elevada acurácia para diagnóstico de

97
Q

Características da onda T normal?

A

I. Assimétrica
II. Início mais lento e final mais rápido
III. Amplitude equivalente a 10 a 30% do QRS
IV. Positiva em quase todas as derivações, habitualmente com polaridade semelhante ao do QRS
IV. Sempre negativa em aVR (isoladamente negativa em V1 e/ou DIII)

98
Q

Valores normais para o intervalo QT?

A

I. lSN:
=> H: 450 ms
=> C: 460 ms
=> M: 470 ms
II. LIN: 340 ms

99
Q

Intervalo QT deve ser corrigido de acordo com qual parâmetro?

A

Frequência cardíaca

100
Q

Fórmula mais utilizada para correção do intervalo QT?

A

Bazzet (QTc = QT/√RR)*
*QT medido em milissegundos e distância RR em segundos.

101
Q

Qual limitação para correção do intervalo QT pela fórmula de Bazzet?

A

FC > 90 ou < 60 bpm

102
Q

Quais formulas usar para corrigir o intervalo QT na presença de FC > 90 ou < 60 bpm?

A

Framingham ou Hodges

103
Q

Definição de repolarização precoce?

A

Presença obrigatória de um entalhe ou espessamento no final do complexo QRS, podendo ou não haver elevação do ponto J.

104
Q

Qual o risco que pacientes que possuem síndrome do QT longo estão sugeitos?

A

Taquicardia ventricular polimórfica e morte súbita

105
Q

Como é denominada a taquicardia ventricular polimórfica da síndrome do QT longo?

A

Torsades des pointes

106
Q

Quais gatilhos estão relacionados respectivamente a LQT1, LQT2 e LQT3?

A

I. LQT1 => exercício
II. LQT2 => emoção
III. LQT3 => bradicardia

107
Q

Características das do segmento ST e onda T respectivamente nas LQT1, LQT2 e LQT3?

A

I. LQT1 => onda T de base larga e início tardio
II. LQT2 => onda T de baixa amplitude, geralmente com entalhe
III. LQT3 => onda T tardia, após longo e retificado ST

108
Q

Características gerais da síndrome de Brugada

A

I. Defeitos dos canais de Na no epicárdio do VD;
II. Predomina no sexo masculino;
III. História de morte súbita familiar;
IV Síncopes ou PCR decorrente de FV;
V. Ocorrem em repouso e sono. Pode ser desencadeado por hipertermia e algumas medicações.

109
Q

Diagnóstico de Síndrome de Brugada?

A

Achado eletrocardiográfico + sintomas (morte súbita abortada, episódios sincopais e/ou familiares de 1º com morte súbita.)

110
Q

Achados eletrocardiográficos do padrão tipo 1 da síndrome de de Brugada?

A

I. Elevação de 2mm ou mais do ponto J nas derivações V1 e V2;
II. Descenso lento do segmento ST com convexidade superior;
III. Inversão da onda T

111
Q

Achados eletrocardiográficos do padrão tipo 2 da síndrome de de Brugada?

A

I. Elevação em 2mm ou mais do ponto J nas derivações V1 e V2;
II. Morfologia em sela do segmento ST.

112
Q

Como aumentar a sensibilidade no ECG para encontrarmos padrão de Brugada?

A

Colocando os eletrodos de V1 e V2 no 2º EIC.

113
Q

Definição de cardiomiopatia arritmogênica do VD?

A

Doença genética, acometimento primário do VD, com substituição de miócitos por tecido fibrogorduroso, associado a arritmias, IC e morte súbita.

114
Q

Características eletrocardiográficas da CAVD?

A

I. Presença de atraso final da condução do QRS (>110ms)
II. Baixa voltagem em V1 e V2 (onda épsilon em 20% dos casos)
III. Ondas T negativas de V1 a V4 arredondas e assimétricas.

115
Q

Achados eletrocardiográficos na cardiomiopatia hipertrófica

A

Ondas Q rápidas e profundas nas derivações inferiores e/ou precordiais + sinais de SVE + alteração de ST-T

116
Q

Alterações eletrocardiográficas compatíveis com intoxicação digitálica?

A

Depressão do segmento ST-T com concavidade para cima + diminuição do intervalo QTc

117
Q

Risco da intoxicação digitálica?

A

Arritmias:
- Extrassístoles ventriculares;
- Taquicardia bidirecional e taquicardia atrial com condução AV variável (Altamente sugestivo)
- Bradiarritmias (BAV 1º e 2º grau mobitz 1)

118
Q

O que é alternância elétrica?

A

Presença de QRS com amplitudes alternadamente maiores e menores, cíclicas e não relacionadas à respiração, em QRS
sucessivos.

119
Q

Comprometimento agudo do SNC?

A

I. Ondas T negativas gigantes, simulando isquemia subepicárdica
II. QTc aumentado

120
Q

Achados eletrocardiográficos na CIA?

A

I. Atraso final de condução pelo ramo
II. Sinais de SVD

121
Q

Achados eletrocardiográficos na Dextrocardia?

A

I. Onda P negativa em D1 e V¨
II. QRS negativo em aVL e D1
III. QRS progressivamente menor de V1 a V6
IV. Principal dx diferencial: troca de eletrodos dos MMSS

122
Q

Achados eletrocardiográficos na hipercalemia?

A

I. Onda T de grande amplitude, simétrica e de base estreita.
II.

123
Q

Achados eletrocardiográficos na hipocalemia?

A

I. Aumento da amplitude da onda U
II. Depressão de ST-T
III. T achatada
IV. Aumento de amplitude da onda P
IV. Aumento do intervalo QTU

124
Q

Achados eletrocardiográficos na Hipocalcemia?

A

Retificação e aumento da duração do segmento ST com consequente aumento do intervalo QTc.

125
Q

Alterações eletrocardiográficas provocadas pela amiodarona?

A

I. Prolongamento do intervalo PR;
II. Bradicardia sinusal;
III. Aumento do intervalo QTc
IV. Alterações na onda T (onda T bífida ou achatada no seu pico)

126
Q

Achados eletrocardiográficos na Hipercalcemia?

A

Encurtamento e eventual desaparecimento do segmento ST com consequente encurtamento do intervalo QT.

127
Q
A