Laudos eletrocardiográficos Flashcards
Parâmetros de calibração do eletrocardiográfo?
i. Voltagem: 1mV (10mm)
ii. Velocidade: 25mm/seg
iii. Filtros: 0,05 a 150Hz
Como identificar que os eletrodos do MMSS estão trocados?
D1 negativa e aVR positiva
Como identificar que houve troca do eletrodo do braço esquerdo pelo da perna esquerda?
i. Onda P, QRS e T invertida em D3
ii. D1 e D2 trocam de posição
iii. aVL e aVF trocam de posição
Como identificar eletrodos V1 e V2 mal posicionados?
Padrão rSr’, simulando atraso final de condução ou morfologia rS de V1 a V3.
Definição do ritmo sinusal?
Onda P positiva em D1, D2, aVF e plus minus ou minus em V1.
Definição normais da onda P?
i. Amplitude: 2,5mm
ii: Duração: 110ms
Frequência cardíaca normal?
50 a 99 bpm
O que é arritmia sinusal?
- Geralmente fisiológica;
- Depende do sistema nervoso autônomo
- Variação dos intervalos PP entre 160 e 220 ms
- Fásica: relacionada a respiração
- Não fásica: Não possui essa relação
Bradicardia sinusal?
Ritmo sinusal com frequência FC < 50 bpm
Bloqueio sinoatrial?
- Primeiro grau: PP progressivamente mais curto até que ocorra o bloqueio
- Segundo grau: Sem diferença entre os ciclos PP e a pausa corresponde a 2 ciclos PP prévios.
- Terceiro grau: ritmo de escape atrial e juncional
Bloqueio interatriais?
Atraso de condução entre o AD e o AE:
i. Primeiro grau: P ≥ 120ms
ii. Terceiro grau: P ≥ 120ms, bifásica ou “plus-minus” em parede inferior.
Taquicardia sinusal?
Ritmo sinusal com frequência ≥ a 100 bpm
Origem mais comum do flutter atrial, denominado de comum?
Istmo carvotricuspídeo
Características da “onda F” no flutter atrial comum reverso?
Positivas em parede inferior com aspecto em dente de serrote.
Quais os sentidos do flutter atrial comum?
Anti-horário (90%)
Horário (10%)
Características da “onda F” no flutter atrial comum?
Negativas em parede inferior e positiva em V1 com aspecto em dente de serrote.
O que é ritmo juncional?
Trata-se de ritmo de suplência ou de substituição originado na junção AV, com QRS iguais ou ligeiramente diferentes aos de origem sinusal.
Ritmo juncional ativo?
FC entre 50 e 100 bpm
Ritmo juncional de escape?
FC < 50 bpm
Taquicardia juncional?
FC > 100 bpm
Extrassístole juncional?
Batimento ectópico precoce originado na junção AV. São três as possíveis apresentações eletrocardiográficas:
i. Onda P negativa nas derivações inferiores com intervalo PR curto;
ii. Ausência de atividade atrial pregressa ao QRS (onda P dentro do QRS);
iii. Onda P negativa nas derivações inferiores após o complexo
QRS.
QRS com duração e duração similar ao do ritmo sinusal.
RP da Taquicardia por reentrada nodal comum?
RP < 80 ms
Taquicardia por reentrada atrioventricular ortodrômica?
Utiliza o sistema de condução normal no sentido anterógrado e uma via acessória no sentido retrógrado.
Duração do QRS, RP e onda P na TRAV?
QRS estreito
RP > 80 ms
P com morfologias diversas
Como a TRN comum se propaga pelo nó AV?
Desce pela via lenta e sobe pela via rápida.
Como a TRN incomum se propaga pelo nó AV?
Desce pela via rápida e sobe pela via lenta
Como é a relação RP e PR na TRN incomum?
RP > PR
O que é a taquicardia de coumel?
Taquicardia supraventricular mediada por uma via anômala com condução retrógrada exclusiva e decremental.
Taquicardia por Reentrada Atrioventricular antidrômica?
Utiliza a via acessória no sentido anterógrado e o sistema de condução no sentido retrógrado.
Característica do QRS da TRAV antidrômica?
QRS aberrante e presença de pré-excitação
Intervalo PR normal?
120 a 200ms
O que é a propriedade do nó AV denominada de condução decremental?
Refere-se a redução da velocidade de condução do estímulo elétrico no nó AV e pode ser estimada por meio do intervalo PR.
Pode ocorrer BAV de 1º grau ou BAV 2º tipo I em pacientes normais?
Sim, pois há grande influência do sistema nervoso autônomo (sono, atletas).
Características do BAV de 1º Grau?
Intervalo PR > 200ms, fixo, com todas as ondas P conduzindo um QRS.
Características do BAV de 2º grau Mobitz I?
Alentecimento gradual da condução AV.
Aumento progressivo do PR até bloqeio de uma condução AV.
Como é denominado o fenômeno do alentecimento gradual da condução AV no bloqueio de 2º grau Mobitz I?
Fenômeno de Wenckebach
Características do BAV de 2º grau Mobitz II?
Interrupção súbita da condução AV.
Condução AV 1:1 com intervalo PR fixo e bloqueio repentino da onda P, seguida de nova condução AV 1:1.
Localização do BAV de 2º grau Mobitz II?
Região infra/infra His-Purkinje.
Característica do bloqueio AV 2:1?
Alternância de uma Onda P conduzida e outra bloqueada de origem sinusal.
Localização do bloqueio AV 2:1?
Região infra/infra His-Purkinje.
Diagnóstico diferencial do bloqueio AV 2:1?
Extrassístoles atrial não conduzidas.
Definição de BAV avançado ou de Alto Grau?
Quando a condução AV ocorre em menos de 50% dos batimentos sinusais, sendo em proporção 3:1, 4:1 ou maior.
Localização do BAV avançado ou de Alto Grau?
Região infra/infra His-Purkinje.
Características do bloqueio atrioventricular total?
Ondas P dissociadas do QRS.
Bloqueio com origem supra-hissiana podem apresentar escapes com morfologia semelhante ao do ECG basal.
Escapes de origem infra-hissiana evidencia complexos QRS largos
Características eletrocardiográficas da pré-excitação?
i. PR < 120ms (adultos) e < 90ms (crianças)
ii. Entalhe na porção inicial do complexo QRS (onda delta)
iii. QRS > 120ms (adultos) e > 90ms (crianças)
iv. Alterações secundárias de ST e T
Causa da pré-excitação?
Presença de feixes musculares de permeio ao tecido fibroso que servem como vias acessórias.
Síndrome caracterizada por achados no ECG de pré-excitação + taquicardia paroxística supraventricular sintomática?
Síndrome de wolff-Parkinson-White
Quais as localizações das vias acessórias na Síndrome de WPW, em ordem da mais para a menos, ?
Laterais esquerda (50%)
Posterosseptais (25%)
Laterais direita (15%)
Anterosseptais (10%)
Como saber se a via acessória está a direita ou à esquerda?
Avaliando a onda delta:
- Delta positiva em V1 => Esquerda
- Delta negativa em V1 => Direita
Localização da via acessória na região lateral esquerda comunicam quais cavidades?
AE-VE
Localização da via acessória na região posterosseptais comunicam quais cavidades?
AD-VE
Localização da via acessória na região lateral direita comunicam quais cavidades?
AD-VD
Definição de QRS normal?
i. Duração < 120ms
ii. Amplitude
=> Frontais: entre 5 e 20 mm
=> Precordias: entre 10 e 30mm
iii. Eixo: entre -30º e + 90º
Ativação ventricular no plano horizontal ou precorodial?
Progressão do padrão rS em V1 para qR em V6
Aumento progressivo da Onda R redução da Onda S
Padrões intermediários RS em V3 e V4
O que é ritmo de escape ventricular - ritmo idioventricular?
Trata-se de ritmo com origem nos ventrículos, com FC inferior a 40 bpm, ocorrendo em substituição a ritmos anatomicamente mais altos que foram inibidos ou bloqueados.
O que é o ritmo idioventricular acelerado (RIVA)?
É um ritmo que origina-se no ventrículo (QRS alargado), tendo FC superior a 40 bpm (entre 50 e 130 bpm, mais usualmente entre 70 e 85 bpm), em consequência de automatismo aumentado.
Costuma ser autolimitado e está relacionado à doença isquêmica miocárdica (reperfusão/isquemia).41
O que é taquicardia Ventricular?
É um ritmo ventricular com 3 ou mais batimentos sucessivos com FC acima de 100 bpm.
TV polimórfica?
Ritmo de origem ventricular com QRS de três ou mais morfologias
A qual alteração no ECG de base pode estar associada a TV tipo Torsade des Points?
QT longo
A quais condições está relacionada a taquicardia ventricular bidirecional?
i. Intoxicação digitálica;
ii. Doença miocárdica grave por cardiomiopatia avançada;
iii. Taquicardia colinérgica familiar
TV não sustentada x sustentada?
Diferem na duração:
i. > 30s e/ou sintomas de instabilidade.
Definição de batimento de fusão?
Batimento originado nos ventrículos
que se funde com o batimento supraventricular. No ECG há uma onda P seguida de QRS alargado.
Em quais situações são encontrados os batimentos de fusão?
Pré-excitação ventricular, taquicardia ventricular, parassistolia e ESV
Critérios de diferenciação entre as taquicardias de complexo QRS alargado?
Brugada e Vereckei (Quando presentes, sugerem TV)
Critérios de Brugada para diferenciação de taquicardia de QRS alargado?
I. Dissociação AV
II. Ausência de complexos RS em todas as derivações precordiais
=> Presença de QS ou R pura de V1 a V6
III. Duração RS ≥ 100ms em qualquer derivação precordial
IV. Critérios morfológicos de TV em V1 e V6
=> Com QRS de BRD:
Em V1, R monofásico, ou QR, ou RS
Em V6, R/S < 1 ou R monofásico ou QR
=> Com QRS de BRE:
Em V1, R > 30 milissegundos de largura ou RS > 60 milissegundos de largura
Em V6, QR ou QS
Critérios de Steuer para diferenciação de taquicardia de QRS alargado?
I. Complexos QRS predominantemente negativos de V4 a V6.
II. Complexos QS em uma ou mais derivações de V2 a V6.
III. Dissociação AV
Critérios de Santos Neto para diferenciação de taquicardia de QRS alargado?
I. Polaridade predominantemente negativa em D1, D2, V1 e V6;
II. Polaridade predominantemente negativa em 3 das 4 derivações;
III. Polaridade predominantemente negativa em 2 das 4 derivação (D1 ou V6 incluídas).
Critérios de Vereckei para diferenciação de taquicardia de QRS alargado?
I. Onda R inicial em aVR
II. Onda q ou r inicial > 40ms
III. Entalhe descendente em QRS predominantemente descendente
IV. Vi/Vt <=1
Critérios de Pava para diferenciação de taquicardia de QRS alargado?
Duração inicial do QRS até o pico de R em DII >= 50ms
Índice de Morris?
Fase negativa da onda P em V1 com área >= 40ms
Sinais de sobrecarga de átrio direito?
I. Onda P apiculada com amplitude > 2,5mm (0,25mV)
II. Porção inicial positiva em V1 > 1,5mm
III. Sinais acessórios e indiretos:
=> Peñaloza-Tranchesi-Reeves - QRS V1 < 4mm + QRS em V2 5x maior que V1
=> Sodi-Pallares - QR ou qR em V1
Critérios de Romhilt -Estes para SVE?
I. Três pontos:
=> QRS em plano frontal > 20mm ou em plano precordial > 30mm
=> Alteração de ST-T (strain) na ausência de digitálicos
=> SAE por índice de Morris
II. Dois pontos:
=> Desvio do eixo QRS > 30°
III. Um ponto:
=> Duração do QRS > 90ms sem bloqueio de ramo
=> Tempo inicial de ativação > 50ms em V5 e V6
=> Alteração de ST-T (strain) na presença de digital
a. 4 pontos => provável
b. 5 ou mais pontos => SVE
Critrério de Sokolow-Lyon para SVE?
S V1 + R V5 ou V6 > 35mm
Critrério de Cornell para SVE?
R aVL + S V3 > 28 H e > 20mm M
Critrério de Peguero-Lo Presti para SVE?
Maior S das dose derivações + S V4 >= 28mm H e >= 23mm M
Qual o critério para avaliação de SVE na presença de BRE?
Klein: S V2 + R V6 > 45mm
Critrério de Sokolow de aVL para SVE?
R de aVL > 11mm
Qual o critério para avaliação de SVE na presença de BRD?
Vandenberg: Desvio de eixo para esquerda + S D3 + (R+S maior complexo precordial) >= 30
Qual os critérios para avaliação de SVE na presença de BDAS?
I. Posso usar Cornell e Sokolow de aVL
II. Bozzi: S V1 ou V2 + R V5 ou V6 > 25 mm
Sinais de sobrecarga de VD?
I. Onda R ampla em V1 e V2 e S ampla em V5 e V6
=> R V1 >= 7mm
=> R > S em V1
=> S em V5 e V6 > 7mm
=> S > R em V5 e V6
=> R em V5 e V6 < 5mm
II. Morfologia qR ou qRs em V1
III. Sokolow-Lyon de VD: R V1 + S V5 ou V6 > 11
IV. R de aVR > 4mm
O que sugere a morfologia qR ou qRs em V1 e/ou V1 + V2?
SVD sistólica com aumento de pressão intraventricular
O que sugere a morfologia qR ou qRs em V1 e V2?
SVD diastólica com aumento de volume da câmara
Achados eletrocardiográficos que caracterizam um BRE?
I. Duração > 120ms, especialmente, se > 130ms M e 140ms H
II. Ausência de onda q em D1, aVL, V5 e V6
III. Ondas R alargadas e com entalhe ou empastamento médio-terminais em D1, aVL, V5 e V6.
IV. Onda r com crescimento lendo de V1 a V3, podendo ocorrer QS;
V. Depressão intrinsecoide em V% e V6 > 50ms
VI. Depressão de ST e T assimétrica em oposição ao retardo médio-terminal
Bloqueio de Ramo Esquerdo em Associação com
Sobrecarga Ventricular Direita80 (ao Menos 2 dos 3 Critérios)
a) Baixa voltagem nas derivações precordiais;
b) Onda R proeminente terminal em aVR;
c) Relação R/S em V5 menor que 1.
Bloqueio de Ramo direito
a) QRS alargados com duração ≥120 ms como condição fundamental;
b) S empastada em D1, aVL, V5 e V6
c) Onda qR em aVR com R empastada
d) rSR’ em V1 (tipo Grishman) ou R pura (tipo CabrerA)
e) Onda T assimétrica em oposição ao retardo final de QRS.
Atraso final de condução (Chamado de BRD de 1º grau pelo Alencar)
I. QRS < 120ms
II. s empastada em D1 e V6
III. r empastada em aVR
IV. rsr’ em V1
BDAS
I. Eixo elétrico do QRS >= - 45º
II. Padrão rS em D2, D3 e aVF, com S3 > S2 e QRS < 120 ms
III. S D3 > 15mm
IV. qR em D1 e aVL, com deflexão intrinsecoide > 50ms
V. qR em aVL com R empastada
VI. Progressão lenta de r de V1 a V3
VII. Presença de S em V4 a V6
BDPI
I. Desvio do eixo > + 90º
II. Padrão qR em D2, D3 e aVF, com R# > R2 e deflexão intrinsecoide > 50ms
III. R3 > 15mm
IV. rS em D1 com duração < 120ms, podendo ocorrer progressão lenta de r de V1 a V3
V Onds S de V2 a V6
O que é isquemia circunferencial ou Global?
Presença de infra de ST em pelo menos seis derivações com maior intensidade de V4 a V6 acompanhado de ondas T negativas, associado a supra de ST > 0,5mm em aVR durante episódio de angina.
Alterações da onda T que sugerem isquemia aguda?
Ondas T apiculadas e simétricas
Alterações da onda T que sugerem isquemia subendocárdica?
Onda T positiva, simétrica e pontiaguda
Alterações da onda T que sugerem isquemia subepicárdica?
Onda T negativa, simétrica e pontiaguda.
Hoje tende a atribuir esse achado a um padrão de reperfusão ou edema e não a uma isquemia real.
Critérios diagnósticos de lesão subepicárdica?
Elevação do ponto j e do segmento ST em duas derivações contíguas de pelo menos 1mm no plano frontal e precordiais esquerdas e de V1 a V3 nos seguintes valores: M >= 1,5mm, H acima de 40 anos >= 2,0mm e H com menos de 40 anos > 2,5mm.
Critérios diagnósticos de lesão subendocárdica?
Depressão do ponto J e do segmento ST, horizontal ou descendente >= 0,5mm em duas derivações contíguas.
Qual a definição de área eletricamente inativa?
Um dos dois abaixo:
I. Presença de onda Q com duração >= 40ms em duas derivações contíguas, associada ou não à amplitude > 25% do QRS
II. Redução da onda R em área onde a mesma é esperada e deveria estar presente.
Análise Topográfica das Manifestações Isquêmicas ao ECG de acordo com a SBC?
I. Parede anterosseptal: V1, V2 e V3
II. Parede anterior: V1, V2, V3, V4
III. Parede anterior localizada: V3, V4
IV. Parede anterolateral: V4, V5, V6, DI, aVL
V. Parede anterior extensa: V1 a V6, DI e aVL
VI. Parede lateral: V5 e V6
VII. Parede lateral alta: DI e aVL
VIII. Parede inferior: DII, DIII, aVF
Obs.: não deve ser mais utilizado o termo “parede posterior” anteriormente atribuídos a V7 a V9.
Análise Topográfica das Manifestações Isquêmicas ao ECG de acordo com José de Alencar?
I. Parede Anterosseptal: V1 a V4
II. Parede anterior-média: DI, aVL, V2
III. Parede apical: V5 e V6
IV: Parede lateral: V7 a V9
V: Parede inferior: DII, DIII, aVF
VI. VD: V3R, V4R
Quais são os critérios de Sgarbossa para definição de IAMCSST em paciente com BRE?
I. 5 pontos: Elevação do segmento ST >= 1,0 mm em concordância com o QRS/T
II. 3 pontos: Depressão do segmento ST >= 1,0 mm em V1, V2 e V3
III. 2 pontos: Elevação do segmento ST >= 5 mm em discordância com o QRS/T
Obs: > 5 pontos confere elevada acurácia para diagnóstico de
Características da onda T normal?
I. Assimétrica
II. Início mais lento e final mais rápido
III. Amplitude equivalente a 10 a 30% do QRS
IV. Positiva em quase todas as derivações, habitualmente com polaridade semelhante ao do QRS
IV. Sempre negativa em aVR (isoladamente negativa em V1 e/ou DIII)
Valores normais para o intervalo QT?
I. lSN:
=> H: 450 ms
=> C: 460 ms
=> M: 470 ms
II. LIN: 340 ms
Intervalo QT deve ser corrigido de acordo com qual parâmetro?
Frequência cardíaca
Fórmula mais utilizada para correção do intervalo QT?
Bazzet (QTc = QT/√RR)*
*QT medido em milissegundos e distância RR em segundos.
Qual limitação para correção do intervalo QT pela fórmula de Bazzet?
FC > 90 ou < 60 bpm
Quais formulas usar para corrigir o intervalo QT na presença de FC > 90 ou < 60 bpm?
Framingham ou Hodges
Definição de repolarização precoce?
Presença obrigatória de um entalhe ou espessamento no final do complexo QRS, podendo ou não haver elevação do ponto J.
Qual o risco que pacientes que possuem síndrome do QT longo estão sugeitos?
Taquicardia ventricular polimórfica e morte súbita
Como é denominada a taquicardia ventricular polimórfica da síndrome do QT longo?
Torsades des pointes
Quais gatilhos estão relacionados respectivamente a LQT1, LQT2 e LQT3?
I. LQT1 => exercício
II. LQT2 => emoção
III. LQT3 => bradicardia
Características das do segmento ST e onda T respectivamente nas LQT1, LQT2 e LQT3?
I. LQT1 => onda T de base larga e início tardio
II. LQT2 => onda T de baixa amplitude, geralmente com entalhe
III. LQT3 => onda T tardia, após longo e retificado ST
Características gerais da síndrome de Brugada
I. Defeitos dos canais de Na no epicárdio do VD;
II. Predomina no sexo masculino;
III. História de morte súbita familiar;
IV Síncopes ou PCR decorrente de FV;
V. Ocorrem em repouso e sono. Pode ser desencadeado por hipertermia e algumas medicações.
Diagnóstico de Síndrome de Brugada?
Achado eletrocardiográfico + sintomas (morte súbita abortada, episódios sincopais e/ou familiares de 1º com morte súbita.)
Achados eletrocardiográficos do padrão tipo 1 da síndrome de de Brugada?
I. Elevação de 2mm ou mais do ponto J nas derivações V1 e V2;
II. Descenso lento do segmento ST com convexidade superior;
III. Inversão da onda T
Achados eletrocardiográficos do padrão tipo 2 da síndrome de de Brugada?
I. Elevação em 2mm ou mais do ponto J nas derivações V1 e V2;
II. Morfologia em sela do segmento ST.
Como aumentar a sensibilidade no ECG para encontrarmos padrão de Brugada?
Colocando os eletrodos de V1 e V2 no 2º EIC.
Definição de cardiomiopatia arritmogênica do VD?
Doença genética, acometimento primário do VD, com substituição de miócitos por tecido fibrogorduroso, associado a arritmias, IC e morte súbita.
Características eletrocardiográficas da CAVD?
I. Presença de atraso final da condução do QRS (>110ms)
II. Baixa voltagem em V1 e V2 (onda épsilon em 20% dos casos)
III. Ondas T negativas de V1 a V4 arredondas e assimétricas.
Achados eletrocardiográficos na cardiomiopatia hipertrófica
Ondas Q rápidas e profundas nas derivações inferiores e/ou precordiais + sinais de SVE + alteração de ST-T
Alterações eletrocardiográficas compatíveis com intoxicação digitálica?
Depressão do segmento ST-T com concavidade para cima + diminuição do intervalo QTc
Risco da intoxicação digitálica?
Arritmias:
- Extrassístoles ventriculares;
- Taquicardia bidirecional e taquicardia atrial com condução AV variável (Altamente sugestivo)
- Bradiarritmias (BAV 1º e 2º grau mobitz 1)
O que é alternância elétrica?
Presença de QRS com amplitudes alternadamente maiores e menores, cíclicas e não relacionadas à respiração, em QRS
sucessivos.
Comprometimento agudo do SNC?
I. Ondas T negativas gigantes, simulando isquemia subepicárdica
II. QTc aumentado
Achados eletrocardiográficos na CIA?
I. Atraso final de condução pelo ramo
II. Sinais de SVD
Achados eletrocardiográficos na Dextrocardia?
I. Onda P negativa em D1 e V¨
II. QRS negativo em aVL e D1
III. QRS progressivamente menor de V1 a V6
IV. Principal dx diferencial: troca de eletrodos dos MMSS
Achados eletrocardiográficos na hipercalemia?
I. Onda T de grande amplitude, simétrica e de base estreita.
II.
Achados eletrocardiográficos na hipocalemia?
I. Aumento da amplitude da onda U
II. Depressão de ST-T
III. T achatada
IV. Aumento de amplitude da onda P
IV. Aumento do intervalo QTU
Achados eletrocardiográficos na Hipocalcemia?
Retificação e aumento da duração do segmento ST com consequente aumento do intervalo QTc.
Alterações eletrocardiográficas provocadas pela amiodarona?
I. Prolongamento do intervalo PR;
II. Bradicardia sinusal;
III. Aumento do intervalo QTc
IV. Alterações na onda T (onda T bífida ou achatada no seu pico)
Achados eletrocardiográficos na Hipercalcemia?
Encurtamento e eventual desaparecimento do segmento ST com consequente encurtamento do intervalo QT.
Exemplos de arritmias por reentrada?
- Taquicardias atriais
- Flutter
- Taquicardias ventriculares monomórficas
O que é o fenômeno de Ashman?
- Anormalidade de condução intraventricular aberrante
- Ocorre em resposta a uma variação no comprimento do ciclo QRS
- Frequentemente observado em pacientes com FA
- Caracteristicamente, ele se manifesta quando há um ciclo RR longo seguido por um ciclo RR curto, resultando em um complexo QRS subsequente com morfologia de bloqueio de ramo direito