Insuficiência Cardíaca Flashcards

1
Q

Definição de insuficiência cardíaca

A

O coração é incapaz de bombear sangue de forma a atender às necessidades metabólicas tissulares, ou pode fazê-lo somente com elevadas pressões de enchimento.

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2
Q

Como é feita a classificação da IC?

A

I. Fração de ejeção: preservada, levemente reduzida e reduzida;
II. Gravidade dos sintomas: classe funcional da New York Heart Association - NYHA
III. Tempo e progressão da doença:

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3
Q

Classificação da IC de acordo com a FE?

A

I. >= 50% - IC com fração de ejeção preservada
II. 40 a 49% - IC com fração de ejeção levemente reduzida
III. < 40% - IC com fração de ejeção reduzida

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4
Q

Classificação da IC de acordo com a gravidade dos sintomas;

A

NYHA I - sem sintomas
NYHA II - sintomas com atividades habituais. limitação leve.
NYHA III - sintomas com atividades menos intensas que as habituais. Limitação importante
NYHA IV - Incapacidade de realizar qualquer atividade. Sintomas no repouso

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5
Q

Classificação de acordo com a progressão da doença (ACC/AHA)?

A
  • Estágio A: Presença de fatores de risco
  • Estágio B: Alterações estruturais, sem sintomas
  • Estágio C: Alterações estruturais e sintomas
  • Estágio D: IC refratária ao tto clínico
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6
Q

Sinais clínicos mais específicos para o diagnóstico de IC?

A

Terceira bulha e ortopneia

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7
Q

Condição que pode levar a valores falsamente baixos de BNP?

A

Obesidade

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8
Q

Condições não cardíacas que podem elevar os valores de BNP?

A

Anemia, DRC, Idade avançada

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9
Q

Valores de corte do BNP na emergência?

A

< 100 => IC improvável
100 a 400 => IC possível
> 400 => IC muito provável

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10
Q

Valores de corte do NT-proBNP na emergência?

A

< 50 anos:
i. < 300 - IC improvável
ii. 300 a 450 - IC possível
iii. > 450 - IC muito possível

50 a 75 anos:
i. < 300 - IC improvável
ii. 300 a 900 - IC possível
iii. > 900 - IC muito possível

> 75 anos:
i. < 300 - IC improvável
ii. 300 a 1.800 - IC possível
iii. > 1.800 - IC muito possível

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11
Q

Valores de corte do BNP e do NT-proBNP para descartar IC no ambulatório?

A

NBP: < 35-50
NT-proBNP: < 125

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12
Q

Em paciente que fazem uso do entresto eu devo dosar o BNP ou o NT-proBNP? Por que?

A

O NT-proBNP, pois o sacubitril inibe a degradação do BNP, aumentando os seus valores.

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13
Q

Quais doenças podem levar a cardiomiopatia restritiva de depósito?

A

Hemocromatose, Fabry e Glicogênio

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14
Q

Quais doenças podem levar a cardiomiopatia restritiva por infiltração?

A

Amioloidose e sarcoidose

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15
Q

Quais vacinas são indicadas para pacientes com IC para prevenção de fatores agravantes?

A

pneumonoco e influenza

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16
Q

O que define intolerância aos IECAs?

A

Tosse persistente e debilitante (10 a 20% dos casos) ou angioedema (< 1%)

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17
Q

Alteração aceitável da função renal após inicio de IECA ou BRA sem necessitar de ajuste de ?

A

+ Aumento em até 50% da creatinina basal
+ Aumento da creatinina até o valor absoluto de 3 mg/dl
+ ClCr estimado > 25ml/min

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18
Q

Dose inicial e alvo dos IECAs?

A

Captopril: 6,25 mg, 3x/dia –> 50 mg 3x/dia
Enalapril: 2,5 mg, 2x/dia –> 10-20 mg, 2x/dia
Ramipril: 1,25-2,5 mg, 1x/dia –> 10 mg, 1x/dia
Lisinopril: 2,5-5,0 mg, 1x/dia –> 20-40 mg, 1x/dia
Perindopril: 2mg, 1x/dia –> 8-16 mg, 1x/dia

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19
Q

Dose inicial e alvo dos BRAs?

A

Candesartana 4-8 mg, 1x/d –> 32 mg, 1x/dia
Losartana 25-50 mg, 1x/d –> 100-150 mg, 1x/d
Valsartana 40-80 mg, 1x/d –> 320 mg, 1x/dia

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20
Q

Dose inicial e alvo da espironolactona?

A

25 mg, 1x/d –> 25-50 mg, 1x/d

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21
Q

Dose inicial e alvo dos betabloqueadores?

A

Bisoprolol 1,25 mg, 1x/dia –> 10 mg, 1 vez/dia
Carvedilol 3,125 mg, 2x/dia –> 50 mg, 2x/dia
Metoprolol 25 mg, 1x/dia –> 200 mg, 1x/dia

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22
Q

Dose inicial e alvo da entresto?

A

50 mg, 2x/d –> 200 mg, 2x/d

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23
Q

Dose inicial e alvo da ivabradina?

A

5 mg, 2x/dia –> 7,5 mg, 2x/dia

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24
Q

Dose inicial e alvo da Hidralazina/dinitrato de isossorbida?

A

25/20 mg, 3x/dia –> 100 mg/40 mg, 3x/dia

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25
Q

Qual a indicação da ivabradina na ICFER?

A

Paciente em terapia otimizada, em ritmo sinusal e FC >= 70bpm e que se mantém sintomático.

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26
Q

Qual a indicação dos IECAs na IC?

A

Disfunção de VE sintomática para reduzir
morbidade e mortalidade

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27
Q

Qual a indicação dos BRAs na IC?

A

Disfunção de VE sintomática (nos intolerantes a
IECA por tosse/angioedema) para reduzir morbidade e mortalidade

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28
Q

Qual a indicação dos BB na IC?

A

Bisoprolol, carvedilol e succinato
de metoprolol para disfunção
de VE sintomática para reduzir
morbidade e mortalidade.

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29
Q

Qual a indicação dos antagonista dos receptores mineralocorticoides na IC?

A

Para disfunção de VE sintomática,
associado ao tratamento padrão
com IECA e BB, para reduzir
morbidade e mortalidade

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30
Q

Qual a indicação do entresto na IC?

A

+ Em substituição do IECA (ou BRA), para disfunção de VE sintomática, já em uso de terapêutica otimizada com terapia tripla para reduzir morbidade e mortalidade
+ Como início de tratamento na IC crônica sintomática, pode ser considerado no lugar de iECA ou BRA.
+ Em lugar de iECA/BRA, pode ser considerado em pacientes hospitalizados com IC descompensada.

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31
Q

Quais as indicações para os diuréticos de alça na IC?

A

Controle de congestão

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32
Q

Quais as indicações para os tiazídicos na IC?

A

Controle de congestão persistente, apesar devterapêutica otimizada e incrementos na dose de diurético de alça

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33
Q

Quais as indicações para hidrazina + nitrato na IC?

A

+ Para disfunção sistólica sintomática em classe funcional II-IV (NYHA) com contraindicação à IECA ou a BRA (insuficiência renal e/ou hipercalemia), independente de raça (I);
+ Para negros autodeclarados com disfunção sistólica sintomática em classe funcional III-IV (NYHA), apesar de terapêutica otimizada (I).

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34
Q

Quais as indicações para iSGLT2 na IC?

A

pacientes com ICFEr sintomáticos diabéticos ou não já com dose máxima otimizada tolerada de betabloqueador, antagonista da aldosterona, iECA/BRA ou INRA para reduzir desfechos cardiovasculares e progressão da disfunção renal.

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35
Q

Quais as indicações para reposição de ferro na IC?

A

+ Reposição intravenosa de carboximaltose férrica em pacientes com ICFEr e deficiência de ferro (nível ferritina sérica menor que 100 ng/mL ou entre 100-299 ng/mL com saturação de transferrina menor que 20%), mesmo na ausência de anemia para aumentar capacidade para o exercício, qualidade de vida e reduzir a hospitalização.
+ Reposição intravenosa de carboximaltose férrica em pacientes com ICFEr, admitidos por IC descompensada com deficiência de ferro (ferritina sérica menor que 100 ng/mL ou entre 100-299 ng/ mL, associada à saturação de transferrina menor que 20%) após a estabilização clínica para reduzir readmissão hospitalar.

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36
Q

Qual a indicação de TRC na ICFER?

A

FEVE <= 35% + Ritmo sinusal + BRE > 150ms (I) ou BRE 120 a 149ms (IIa)

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37
Q

Qual a indicação de digoxina na ICFER?

A

FEVE <= 35% + Ritmo sinusal ou FA

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38
Q

Qual a indicação de CDI na ICFER?

A

FEVE <= 30 a 35% de etiologia isquêmica (I) ou não isquêmica (IIa)

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39
Q

Quais os escores utilizados para diagnóstico de ICFEp?

A

H2FPEF e HFA-PEFF

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40
Q

Quais são as variáveis avaliadas pelo H2FPEF?

A
  • H => Obesidade (Heavy) ———> 2
  • H => Hipertensão ——————> 1
  • F => FA ———————————> 3
  • P => Hipertensão pulmonar —> 1
  • E => Idade avançada ————–> 1
  • F => Pressões de enchimento -> 1
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41
Q

Quais as recomendações atuais para o tratamento da ICFEp?

A

=> IA - Dapagliflozina ou empagliflozinapara reduzir o risco de hospitalização por IC ou morte CV;
=> IB - Diuréticos de alça ou tiazídicos para
diminuir sintomas congestivos
=> IC - Tratamento de comorbidades como isquemia miocárdica, FA e hipertensão, conforme diretrizes vigentes, para diminuir sintomas ou progressão da doença.

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42
Q

Quais as recomendações atuais para o tratamento da ICFElr?

A

=> IA - Dapagliflozina ou empagliflozina para reduzir o risco de hospitalização por IC ou morte CV;
=> IB - Diuréticos de alça ou tiazídicos para
diminuir sintomas congestivos
=> IIb - IECA/BRA/INRA, ARM e BB

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43
Q

Pra quem não está indicado o CDI na prevenção secundária na IC?

A

+ Expectativa de vida limitada (< 1 ano)
+ Comorbidades graves
+ Tempestade elétrica
+ Espera de um transplante cardíaco eminente

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44
Q

Indicações de CDI na prevenção secundária na IC?

A

+ Sobreviventes de PCR ou TVS instável, após excluir causas reversíveis (I)
+ Prevenção de doença cardíaca estrutural e documentação de TVS espontânea estável ou instável (I)
+ Presença de síncope recorrente, clinicamente relevante com indução de taquicardia ventricular instável ou FV no estudo eletrofisiológico invasivo (IIA)

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45
Q

Pra quem não está indicado o CDI na prevenção primária na IC?

A

+ Infarto do miocárdio com menos de 40 dias de evolução;
+ Miocardiopatia isquêmica com indicação de revascularização;
+ Miocardiopatia com FE > que 35% ou baixa expectativa de vida em 1 ano

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46
Q

Indicações de CDI na prevenção primária na IC?

A

+ FEVE ≤ 35% sintomática em classe funcional II-III (NYHA), de etiologia isquêmica, pelo menos 40 dias após infarto e 90 dias após cirurgia de revascularização miocárdica, com terapêutica otimizada e com boa expectativa de vida em 1 ano (I)
+ (FEVE ≤ 35%) sintomática em classe
funcional II-III (NYHA), de etiologia não
isquêmica, com terapêutica otimizada e
com mais de 6 meses de evolução

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47
Q

Valor sérico da digoxina associado a risco aumentado de morte em paciente com FA e IC?

A

> 1,2 ng/ml

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48
Q

Indicações de abordagem da valva mitral na IM secundária a dilatação ventricular?

A

+ Reparo mitral cirúrgico associado na IM grave, quando indicado revascularização miocárdica, apesar do tratamento clínico otimizado (IIA).
+ Reparo mitral cirúrgico isolado na IM grave sintomática e refratária apesar de tratamento clínico otimizado, para pacientes com FEVE > 30% e risco cirúrgico baixo (IIB).
+ Reparo mitral percutâneo com MitraClip para pacientes com FEVE > 30%, risco cirúrgico elevado, IM secundária grave sintomática e refratária, apesar de tratamento clínico otimizado (incluindo TRC, se indicada)

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49
Q

Critérios de maiores de Framingham

A
  1. Estertores pulmonares
  2. Dispneia paroxística noturna
  3. Edema agudo de pulmão
  4. Cardiomegalia no rx de tórax
  5. Presença de B3
  6. Turgência julgular patológica
  7. Refluxo hepatojugular
  8. Perca de peso > 4,5 kg em resposta ao tto
  9. PVC > 16mmH2O
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50
Q

Critérios de menores de Framingham

A
  1. Dispneia aos esforços
  2. Tosse noturna
  3. Derrame pleural
  4. Hepatomegalia
  5. Edema maleolar
  6. Taquicardia (FC > 120bpm)
  7. Capacidade funcional 1/3 da máx registada antes
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51
Q

Quais valores de BNP e NT-proBNP permitem afastar o diagnóstico de IC aguda no contexto de dispneia?

A

+ BNP < 100pg/ml
+NT-proBNP < 300pg/ml

52
Q

Quais são os perfis clínico-hemodinâmicos da IC descompensada

A

A - quente e seco
B - quente e úmido
C - frio e úmido
D ou L - frio e seco

53
Q

Qual a dose inicial e máxima da nitroglicerina?

A

Início: 10-20 μg/minuto
Máximo: 200 μg/minuto

54
Q

Qual a dose inicial e máxima do nitroprussiato?

A

Início: 0,3 μg/kg/minuto
Máximo: 5 μg/kg/minuto

55
Q

Qual a dose inicial e máxima da dobutamina?

A

Início: 2,5 μg/kg/minuto
Máximo: 10-20 μg/kg/minuto

56
Q

Quais são os três determinantes principais que regulam o desempenho do músculo cardíaco?

A
  • Mecanismo de Frank-Starling
  • Contratilidade
  • Frequência Cardíaca
57
Q

Pós-Carga depende?

A
  • Complacência arterial
  • Resistência Vascular Periférica (que determina a PA)
58
Q

Lei de Frank-Starling descreve a?

A

Pré-carga

59
Q

Lei de Laplace descreve a?

A

Pós-carga

60
Q

Medidas para o Grupo A da AHA/ACC (Risco de desenvolver IC. Sem doença estrutural ou sintomas DLP)

A

Controles de fatores de risco para IC: tabagismo, HAS, etilismo, DM, obesidade. Monitorar de IC
cardiotoxicidade.

61
Q

Medidas para o grupo B da AHA/ACC (Doença estrutural cardíaca + Sem sintomas de IC)

A

Considerar IECA, betabloqueador e antagonistas mineralocorticoides

62
Q

Medidas para o grupo C da AHA/ACC (Doença estrutural cardíaca + sintomas prévios ou atuais de IC)

A
  • Tratamento clínico otimizado.
  • Medidas adicionais.
  • Considerar TRC, CDI, tratamento cirúrgico.
  • Considerar manejo por equipe multidisciplinar
63
Q

Medidas para o grupo D da AHA/ACC (IC refratária ao tratamento clínico. Requer intervenção especializada)

A

Considerar transplante cardíaco e dispositivos de assistência ventricular

64
Q

Sinais mais específicos de IC no exame físico?

A
  • Pressão venosa jugular elevada
  • Refluxo hepatojugular
  • B3
  • Impulso apical desviado para Esq
65
Q

Quais achados no exame físico indicam GRAVIDADE da IC?

A
  • Pressão de pulso estreita ou pulso fino
  • Pulsus alternans
  • Extremidades frias e úmidas
  • Anasarca
66
Q

Quais exames laboratoriais são indicação classe I para paciente com suspeita de IC?

A
  • Cr, U, Na, K
  • Gli de jejum, HbA1c
  • Perfil Lipídico
  • TSH / T4L
  • TGO / TGP
  • Hemograma
67
Q

Qual o benefício de repor ferro na IC?

A

Melhora de capacidade de exercício, qualidade de vida e reduzir hospitalização

68
Q

Para quais pacientes com IC está indicada a reposição de ferro?

A
  • Ferritina < 100mg/L
    OU
  • Entre 100-299 com Sat Transf < 20%
    (mesmo sem anemia)
69
Q

Qual formulação de ferro usar para reposição?

A

Carboximaltose férrica

70
Q

Pra quem vale a pena pedir BNP na IC?

A
  • Se há dúvida diagnóstica (1/A)
  • Para estratificação prognóstica (I/A)
  • Complemento ao EF, se dúvida quanto ao status clínico (Ila/B)
  • Medidas seriadas para acompanhar resposta ao tratamento (IIb/B)
71
Q

BNP / NT-pro BNP sobe igual em IC com fração de ejeção reduzida e na preservada?

A

Não, sobe mais na ICFEr

72
Q

Relação do BNP e Sacubitril-Valsartana?

A

INRA inibe degradação do
BNP → não vai reduzir como esperado!
* NT-pro BNP não interfere!

73
Q

Que situações interferem nos níveis de BNP?

A

DIMINUI
* Obesidade

AUMENTA
* Estados Hiperdinâmicos (Sepse, Cirrose Hepática, Hipertireoidismo)
* Síndrome Coronariana Aguda
* Insuficiência Renal Crônica
* Idade avançada
* Anemia
* Sacubitril-valsartana

74
Q

A mortalidade é igual entre a ICFEr e ICFEp?

A

Não. Maior em ICFEr

75
Q

Cinco principais causas de IC?

A
  • Cardiopatia isquêmica
  • Cardiopatia hipertensiva
  • Cardiomiopatia dilatada
  • Valvar
  • Chagas
76
Q

Um dos mais importantes preditores de morbi-mortalidade na IC - grande preditor de sobrevida em FE < 35%?

A

Regurgitação mitral

77
Q

Contraindicações ao uso de IECA?

A
  • Angioedema;
  • Estenose bilateral de a. renal;
  • Gestação;
  • Insf. Renal (Cr > 3,0 ou K > 5,5).
78
Q

Qual o mecanismo de ação do dos BRAs?

A

Bloq. ligação ATlI com receptor AT1

79
Q

Contraindicações ao uso de INRA?

A
  • IRenal Cr > 2,5 ou HiperK (K > 5,5).
  • Hipersensibilidade.
80
Q

Qual cuidado devemos tomar ao iniciar entresto em substituição ao IECA?

A

Aguardar 36h sem tomar IECA para iniciar INRA (risco de angioedema)

81
Q

Qual mecanismo de ação dos antagonistas dos receptores mineralocorticoides.

A

Liga não seletivamente a receptores de andrógeno e progesterona

82
Q

Contraindicações ao uso dos antagonistas mineralocoticoides?

A
  • IRenal Cr > 2,5 ou HiperK (K > 5,5).
  • Hipersensibilidade.
83
Q

Diferenças e características entre eplerenone e espironolactona?

A

EPLERENONE
* + seletivo para receptores de aldosterona
* Menos EC endócrino (1%vs 10%) →
Espirono tem efeito antiandrogênico similar à progesterona
* Tem menos: ginecomastia, dor mamária, impotência, redução libido, irregularidade menstrual.
* Hipercalemia semelhante.

84
Q

Betabloqueadores cardio-seletivos (B1)?

A
  • Metoprolol
  • Bisoprolol
  • Nebivilol
  • Atenolol
85
Q

Betabloqueadores não cardio-seletivos (B1 e B2)?

A
  • Carvedilol
  • Propranolol
  • Pindolol
86
Q

Mecanismo de ação da dioxina?

A
  • Reduz a ativação simpática e estimula ação vagal
  • Se liga no sítio K+ da bomba Na/K dos miócitos, aumentando Na intracel, e assim, o Ca intracel
87
Q

Contraindicação ao uso dos betabloqueadores?

A
  • BAV 1° grau com > 240ms
  • BAV 2° ou 3° grau
88
Q

Contraindicação ao uso dos digitálicos?

A
  • BAV 1° grau com > 240ms
  • BAV 2° ou 3° grau
89
Q

Dose inicial e alvo a digoxina?

A
  • Inicial: 0,125mg 1x ao dia
  • Alvo: 0,25mg 1x ao dia
90
Q

Recomendações para o uso da digoxina?

A
  • Disfunção de VE sintomática, apesar de terapia tripla, para reduzir sintomas e hospitalizações (IIa);
  • Disfunção de VE, em paciente com FA sintomática, apesar de terapia otimizada (incluindo BB), para controle de freq ventric (IIa).
91
Q

Qual a faixa terapêutica da digoxina para IC?

A

0,5 a 0,8 ng/ml

92
Q

Sinais e sintomas de intoxicação por digoxina?

A
  • Cefaleia, náuseas, vômitos
  • Alterações visuais
  • Anorexia, mal-estar
  • Bradicardia ou parada sinusal (pelo aumento do efeito vagal), BAV
  • Taquiarritmias: TA, TJ, TV
  • Mais comum: extrassístoles ventriculares
93
Q

Fator que aumenta o risco de intoxicação por digoxina?

A
  • HipoK e hipoMg
  • Alteração da função renal
  • Hipotireoidismo
  • Amiloidose
94
Q

Qual o antídoto para intoxicação por digoxina?

A

Digibind (anticorpo monoclonal)

95
Q

Quando dar o fragmento de anticorpo específico para digoxina?

A
  • Arritmias com instabilidade
  • K > 5,0 а 5,5
  • Evidência de lesão de órgão alvo: IRA, alteração nível de consciência
96
Q

Contraindicações ao uso de hidralazina + nitrato?

A
  • EAo grave
  • Hipotensão severa;
  • LES induzido por drogas
97
Q

Mecanismo de ação da ivabradina?

A

Bloqueador seletivo dos canais If do nó sinusal

98
Q

Contraindicações ao uso de ivabradina?

A
  • BAV ou disfunção do nó sinusal;
  • IC aguda;
  • Hipotensão grave (< 90x50).
99
Q

Quem responde melhor à Terapia de Ressincronização Cardíaca?

A
  • Padrão de BRE
    => QRS > 150ms Classe I
    => QRS 120 - 150ms Classe lIA
  • Em Classe Funcional II-III
  • Ritmo sinusal
  • Etiologia NÃO isquêmica
  • Átrios de menor volume
100
Q

Quais as indicações classe I de recomendação para TRC?

A
  • Paciente com ICFEr, FE ≤ 35%, sintomáticos a despeito da TFO, ritmo sinusal, QRS ≥ 150 e padrão de BRE
101
Q

Quais as indicações classe IIa de recomendação para TRC?

A
  • Pacientes com ICFEr, FE ≤ 35%, sintomáticos a despeito da TFO, ritmo sinusal, QRS entre 130 e 149ms e padrão de BRE
  • Pacientes com ICFEr com CF NYHA III ou IV ambulatorial, ritmo sinusal, com distúrbio de condução intraventricular não BRE e QRS ≥ 150ms, com FEVE
    ≤35% a despeito TFO
102
Q

Quais as indicações classe IIb de recomendação para TRC?

A
  • Pacientes com ICFEr com CF NYHA III ou IV ambulatorial, ritmo sinusal, com distúrbio de condução intraventricular não BRE e QRS 130-149 ms, com FEVE
    ≤35% a despeito TFO
103
Q

Quais as indicações classe III de recomendação para TRC?

A

Pacientes com QRS < 130ms, sem outra indicação para estimulação de ventrículo direito

104
Q

O que é considerado PREVENÇÃO SECUNDÁRIA para indicação de CDI?

A
  • Recuperados de morte súbita
  • TV sustentada
  • Arritmia ventricular complexa no EEF
105
Q

Em quem não devo indicar CDI?

A
  • Expectativa de sobrevida ‹ 1 ano
  • Arritmia na fase aguda
    => Isquemia tratável por revasc.
    => Tempestade elétrica
    => Tx cardíaco iminente
106
Q

Qual a indicação classe I de implante de CDI como profilaxia secundária?

A
  • Parada cardíaca por TV/FV de causa não reversível, com FEVE ≤35% e expectativa de vida de pelo menos 1 ano
  • TVS espontânea com comprometimento hemodinâmico ou síncope, de causa não reversível com FEVE ≤ 35% e expectativa de vida de pelo menos 1 ano
107
Q

Qual a indicação classe IIa de implante de CDI como profilaxia secundária?

A
  • Sobreviventes de parada cardiaca, por TV/FV de causa não reversível, com FEVE ≥ 35% e expectativa de vida de pelo menos 1 ano
  • Pacientes com TVS espontânea, de causa não reversivel, com FEVE ≤ 35%, refratária a outras terapêuticas e expectativa de vida de pelo menos 1 ano
  • Pacientes com sincope de origem indeterminada com indução de TVS
    hemodinamicamente instável e expectativa de vida de pelo menos 1 ano
108
Q

Qual a indicação classe III de implante de CDI como profilaxia secundária?

A

TV incessante

109
Q

Qual a indicação classe I de implante de CDI como profilaxia primária na cardiopatia isquêmica?

A
  • IAM > 40 dias ou cardiopatia isquêmica crônica + TFO + sem isquemia passível de intervenção + espectativa de vida > 1 ano + FEVE ≤ 35% CF II-III ou FEVE ≤ 30% CF I, II, III.
  • IAM > 40 dias ou cardiopatia isquêmica crônica + TFO + sem isquemia passível de intervenção + espectativa de vida > 1 ano + FEVE ≤ 40% + TVNS espontânea e indunção de TVS no EES
110
Q

Qual a indicação classe I de implante de CDI como profilaxia primária na cardiopatia não isquêmica?

A
  • FEVE ≤ 35% + CF II-III + TFO + expectativa > 1 ano
111
Q

O que é considerado fração de ejeção melhorada?

A

Aumento da FE em 10 pontos, para um valor > 40%

112
Q

Como conduzir os paciente com ICFRm?

A

Manter medicações modificadores de prognóstico

113
Q

O QUE FAZER SE IC COM FE LEVEMENTE REDUZIDA (ENTRE 41-49%)?

A

Considerar tratamento semelhante à ICFER, com recomendação Ila.
IECA ou BRA ou INRA + Betabloqueador + Espironolactona.

114
Q

Critérios atuais para a definição de insuficiência cardíaca avançada?

A
  • Critério 1. Sintomas graves e persistentes de IC (NYHA III ou IV).
  • Critério 2. FE VE ≤ 30% OU disfunção isolada de VD (ex.: CAVD) OU valvopatia grave não operável OU anomalias congênitas OU valores persistentes de BNP e NT-proBNP com disfunção
    diastólica grave ou anormalidades estruturais de VE.
  • Critério 3. Episódios de congestão pulmonar ou sistêmica que requerem diuréticos EV em altas doses (ou combinação de diuréticos) OU episódios de baixo débito que requer
    inotrópicos ou drogas vasoativas OU arritmias malignas causando › 1 visita não planejada ou hospitalização nos últimos 12 meses
  • Critério 4. Redução da capacidade de exercício OU teste de caminhada 6m < 300m OU VO2 de pico < 12-14ml/kg/min de origem cardiaca
115
Q

Em relação ao teste de caminhada, abaixo de quantos metros entram na definição de IC avançada?

116
Q

Em relação ao VO2 de pico, qual o valor que entra na definição de IC avançada?

A

< 12 - 14 ml/kg/min

117
Q

Qual o valor de FEVE que entra na definição de IC avançada?

118
Q

A cintilografia com gálio é útil para avaliar qual tipo de cardiopatia?

A

Miocardite (Maior benefício nos primieros 3 meses do caso)

119
Q

Na RM cardíaca a técnica do realce global precoce nos permite avaliar?

A

Inflamação

120
Q

Na RM cardíaca a técnica do realce tardio nos permite avaliar?

121
Q

Qual a frequencia para aplicação da vacina para influenza?

A

Anualmente

122
Q

Qual a frequencia para aplicação da vacina pneumococcica?

123
Q

Qual o alvo terapêutico na IC perfil B?

A
  • Diurese adequada (1L em 6h ou 1,5 a 2.5ml/kg/h)
  • Ausência de ortopneia e esforço respiratório em 24h
  • Ausência de dispneia aos mínimos esforços em 72h
  • SatO2 > 90% em AA
  • FC < 100 bpm
  • FR < 22 ipm
  • PAS 110 a 130mmHg
124
Q

Qual o mecanismo de ação da milrinona?

A

Inibidor de fosfodiesterase 3.

125
Q

Posso usar milrinone em paciente isquêmico?