ITU, uretrite, prostatite Flashcards

1
Q

quando se considerar a ITU se estendeu aos rins (pielonefrite ou ITU complicada)

A
•Febre
•Mal estar e calafrios
•Dor no flanco.
•Sensibilidade do ângulo costovertebral 
  (* pode acontecer na litíase)

● OBS.: Dor pélvica ou perineal acompanhada de febre em homens deve levantar suspeita de prostatite

Desde que na presença de piúria e bacteriuria EAS

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2
Q

clinica de cistite (ITU baixa) em adultos

A

● Disúria (dor), ardência (estranguria) ao urinar
• Dor lombar ou supra púbica
• Hematúria
• Frequência e urgência miccional novas ou em piora da preexistente
● Polaciúria (frequência > 4x)

NÃO HA SINTOMAS QUE EXCLUA ! OS EXAMES ENTRAM COM ESSA FINALIDADE. Em idosas, sempre solicitar EAS e em homens, URO+ EAS

CUIDADO !!
● A ausência de CORRIMENTO vaginal aumenta chances de cistite em 90%
● os sintomas em pacientes > 65 anos com disúria crônica , é importante saber se inicio é agudo em 1 semana ou se piora de sintomas que ja existiam mais se correlacionavam com quadro
● Idosos acamados podem ter alterações do estado mental (porem relação fraca)
● alteração da cor e odor da urina não são específicos de ITU e podem ser por desidratação ou mesmo alimentação.

DIMINUEM PROBABILIDADE
● AUSENCIA de disúria, ausência de dor lombar
● corrimento e irritação vaginal

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3
Q

diante de ITU sempre avaliar e solicitar

A

Diagnóstico é clinico, mas para descartar ITU complicada:
● presença de dor e sensibilidade flanco ou no angulo costovertebral
● Febre, calafrios

Se duvida ou sintomas atípicos ou homem:
● EAS +/- urocultura (esta depende da presença de fatores de risco para resistência bacteriana)

EM IDOSAS, SEMPRE SOLICITAR “ EAS” , POIS EXISTE MUITOS DIAGNOSTICOS CONFUNDIDORES pois não se dá para fazer diagnostico presumptivo

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4
Q

urocultura indicações

A
● pielonefrite 
● imunocomprometidos
● DM mal controlado
● fatores de risco para resistência bacteriana
● anormalidades anatômicas do TGU

● Se não melhorar em 48h após inicio ATB
● Gravidas para rastreio de bacteriuria assintomática
● controle de cura após término do tratamento
● Uso de ATB de amplo espectro recentemente
● Homens com suspeita de ITU junto com EAS

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5
Q

EAS esperado de paciente com cistite

A

importante quando se quer excluir ITU

● Hematúria (é comum no cenário de ITU, não na uretrite ou vaginite). Deve ser repetida 6 semanas após para avaliar persistência
● Leucocitúria ≥ 10 (AUSÊNCIA sugere OUTRA causa) mas pode acontecer nas vaginites, litíase, uretrite. Leucocituria sem bactéria é calculo ou TB.
● > 2-5 Cels p/c
*cilindros leucocitários indica pielonefrite !!!
● Nitrito + (especifico), mas a ausência não descarta pois acontece para pseudomonas e stafilococo. Pode acontecer por uso de fenazopiridina

A bacteriúria com ou sem piúria na ausência de qualquer sintoma de ITU não precisa ser tratada a não ser que seja gestante ou vá passar por procedimento urológico

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6
Q

microbiologia da urocultura

A

E.coli
O crescimento de organismos considerados contaminantes (lactobacilos, enterococos, estrepto do Grupo B e estafilococos não saprophyticus coagulase-negativos) podem ser considerados quando na urina do jato médio em contagens altas e com crescimento importnate

≥ 1.000 UFC + sintomas (e germe tipico)
≥ 100 UFC + cateter urinário
≥ 100.000 UFC + sintomas (e germe incomum)
≥ 100.000 + assintomática (bacteriuria assintomática).

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7
Q

diferencial com cistite

A

● vaginite (se corrimento ou dispaurenia)
● DIP (se corrimento, dispaurenia, febre
● prostatite (toque retal doloroso)
● uretrite (descarga uretral, piuria sem bcateriuria)

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8
Q

tratamento da cistite

A

●ATB empírico :
1ª linha
•Fosfomicina 3g Dose única (tomar a noite)
• Nitrofurantoina 100mg 6/6h 5d

2ª linha
• cefuroxima
• Amoxi-Clav
• Cefadroxila 500mg 12/12h
Se não apresenta fatores de risco para resistência ou MDR previo
•Ciprofloxacino 5d (não: lactantes, criança e gravida)

● Se quadro com disuria inicial importante, pode usar como tratamento sintomático por 2dias, um analgésico do TU
• Fenazopiridina 200 mg VO 8/8h por 2dias apenas e após refeição

Alertar possibilidade das secreções corporais se tornarem alaranjadas .

●Os sintomas devem melhorar em 48 horas e por isso se persistir além dessas 48-72h devem ser obtidas imagens e encaminhar para especialidade para TC e avaliar anormalidades que ou em homens, considerar prostatite

● Se havia hematúria na apresentação inicial, EAS deve ser repetido 6 semanas após ATB para avaliar hematúria persistente.

urocultura 1 semana após fim do ATB

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9
Q

quando se considerar ITU de repetição e como Distinguir reinfecção de recidiva na ITU

A

MULHERES
• ≥ 3 episódios ITU documentados por ano
ou
• ≥ 2 episódios ITU documentado em 6meses

  • documentado com sintomas típicos ou laboratoriais exceto imunocomprometidos, bexiga neurogênica, bacteriúria assintomática, bactérias MDR

●Recidiva é outro episodio dentro de 2 semanas após a conclusão do tratamento para a infecção original o organismo infectante for o mesmo.
* possível resistência bacteriana ou descamação epitelial externa protetora da bexiga em resposta a cistite aguda que favorece novos episódios

●A cistite que ocorre > 2 semanas após o tratamento é considerada uma reinfecção

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10
Q

qual indicação de exames de imagem em pacientes com ITU

A

TC ou USG para descartar nefrolitíase ou uropatia obstrutiva em pacientes quando :
● Isolamento repetido de Proteus (associado à litíase)
● histórico de Nefrolitiase
● Hematúria que persiste após a erradicação da infecção
● sepse
● perda de função urinaria aguda
● febre persistente

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11
Q

qual conduta para mulheres não gravidas com episodios de cistite de repetição

A

Antes de iniciar regime de profilaxia, verificar urocultura 1 semana após o tratamento de um episódio agudo de cistite para garantir que não haja bacteriúria > 100.000 UFC

\+ Evitar retenção urina, 
\+ tratar DM
\+ Hidratação 2-3L/dia
\+ micção após relação sexual
\+ Estrogênio tópico (climatério)
\+ evitar espermicidas
\+ limpeza da frente para trás da região perienal para evitar contaminação com flora fecal
 Se medidas acima não responderem optar:
● profilaxia pós coito: ATB DU pós relação sexual se episódios tiveram relação temporal com a atividade.
   •NITROFURANTOÍNA   50-100mg
   •SMX-TMP  1/2 cp de 40+200mg/dia
   •cefalexina 250mg

●profilaxia continua: 3 meses antes de dormir se não tiverem relação temporal com a atividade sexual alem das medidas comportamentais acima. Avaliamos apos esse tempo se houve eficácia para desocntinuar
•NITROFURANTOÍNA 50-100mg/d À NOITE antes de dormir
• SMX-TMP 1/2 cp de 40+200mg/dia
•cefalexina 125-250mg/dia

●Gravidas: a noite
•NITROFURANTOÍNA 50-100mg
•cefalexina 250-500mg/dia

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12
Q

conduta e tratamento de ITU e bacteriúria assintomática em gravidas

A

bactériúria na ausência de sitnoams locais ou sistemicos, ocorrem em DM, idosos e gestantes

7dias
•Cefalexina 500mg 6/6h
•Amoxi-clav 500+125 8/8h ou 875+125 12/12h

evitar nas ultimas semanas de gestação dentro do termo e evitar no 1º trimestre:
•Nitrofurantoína 100mg 6/6h
7d
•SMX-TMP 800/160 mg 12/12h por 3dias**

REALIZAR UROCULTURA com 1 SEMANA após término do tratamento. Se nova urocultura ainda apresentar bacteriúria assintomática, repete-se o tratamento anterior (se mesmo agente) por período mais longo ou adaptamos ATB conforme a cultura longo

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13
Q

clinica de ITU em grávidas

A

sintomas são mesmos das não grávidas porém por conta das alterações fisiológicas da gravidez, alterações como frequência urinaria e urgência podem acontecer na ausência de bacteriúria ou cistite de fato. Na presença de sintomas e piúria no EAS ( a piúria está presente em quase todos com infecção sintomática do trato urinário e sua ausência sugere outro diagnóstico)

O diagnóstico de cistite aguda é confirmada pela urocultura
● ≥1.000 UFC nas grávidas sintomáticas e germe típico
ou
● ≥ 100.000 UFC ( nas sintomáticas com germe incomum)

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14
Q

homens com episodios recorrentes de cistite tem que ser investigados…

A

prostatite bacteriana cronica manifesta-se com episódios recorrentes de ITU e merecem avaliação de foco prostático

  • dor perineal ou lombar
  • febre
  • historico de cirrugia prostática

TTo: quinolona 14d

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15
Q

clinica de pielonefrite adultos e diferencial

A

● !!! FEBRE
é a principal característica que distingue da cistite e a persistência da febre após uso de ATB sugere ABSCESSO RENAL INTRAPARENQUIMATOSO

INICIO AGUDO
•Febre, náuseas, vômitos e outros sintomas cistite
•Mal estar e calafrios
•Dor no flanco ou lombar unilateral
•Sensibilidade do ângulo costovertebral: Giordano(+)
• queda do estado geral/sepse sem foco localizado e piuria

DIFERENCIAL
• DIP (sensib a manuseio uterino)
• prostatite
• gravidez ectópica
• litíase
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16
Q

quais podem ser complicações da pielonefrite

A

● abscesso renal ou perirrenal
● sepse e choque
● pielonefrite enfisematosa (forma grave associada a produção de gás nos tecidos renais e perinefréticos, rara porem acontece mais EM DIABÉTICOS )
●necrose de papila

podem ser investigadas com Tc mostrando:

(1) NEFROGRAMA ESTRIADO
(2) ABSCESSO PERIRRENAL
(3) PRESENÇA DE CALCULO
(4) GÁS no parênquima renal e retroperitoneo (enfisematosa?)

17
Q

diagnostico conduta inicial para pielonefrite

A

Diagnostico clinico
● Sintomas típicos de cistite + febre ou achados no exame físico, pois a febre pode não estar presente
● paciente com sepse ou choque sem sinais de foco claro mas com bacteriúria e piúria nos EAS

INTERNAR
● graves, febre alta, comorbidades, incapacidade de medicação VO ou hidratação, suspeita de obstrução
● pode observar por 12h antes mandar para casa

SOLICITAR
:
● EAS + urocultura
* cilindros Leucocitários, piúria e bacteriúria, mas piuria e bcateriuria podem estar ausentes se o sistema coletor estiver obstruído.

●TC abdome e pelve com e sem contraste

  • sepse ou choque
  • sintomas não melhoram 48-72h após ATB para investigar complicação
  • se suspeita de obstrução ou diminuição do débito urinário para avaliação urologista
  • se função renal diminuída < 45]
  • pH urinario > 7
18
Q

tratamento para pielonefrite

A

ATB empírico ambulatorial : 7 DIAS DE ATB
● hidratação e analgésico VO
● Amox-clav 875/125 12/12h por 10-14d
● CIPRO 500mg 12/12h 7dias
● LEVO 750mg VO 5dias
● CEFTRIAXONE 1g IM IM ou EV 12/12h
● ERTAPENEM 1g IM/IV 1x + Amoxi-Clav VO 10-14d ou Quinolona VO

Orientar a buscar PS se não melhorar com até 48-72h

ATB empírico hospitalar: 14dias
●Hidratação e analgesia EV
●DRENAGEM CIRÚRGICA (lombotomia se abscesso perirrenal)
● Se litíase associada, derivação urinaria com DUPLO J ou NEFROSTOMIA e com 15-30dias após resolução infecção, planear retirada do calculo
● Imipenem/Meropenem 1g 8/8h 7-10d 
    \+/- 
Vanco/ linezolida/ Daptomicina
** se enterococo resistente

● Piperacilina-Tazobactam EV 10-14d ou Quinolona EV ou Ceftriaxone EV 12/12h 7-10d

O regime EV é trocado se melhora dos sintomas e conforme resultado urocultura para medicação VO: Após a dose do agente parenteral, as opções incluem o seguinte:

  • SMX-TMP 160 mg / 800 mg 12/12h por 7-10 dias
  • Amoxicilina-clavulanato - 875 mg 12/12h por 10-14 dias
  • Cefadroxila - 1 g 12/12h por 10-14 dias
19
Q

ITU em pacientes com uso de sonda vesical

A

●Sintomas focais de ITU ou sistêmicos como febre, dor hipogástrica, alteração estado mental desde que não sejam explicados por outra causa como PAC, infecção de pele (já que sintomas de ITU podem estar presentes mesmo na ausência de ITU em pacientes cateterizados) associados a laboratório EAS compatível como leucocituria e bacteriuria ou fungos na urina + urocultura compativel +

●Trocar sonda antes da coleta e iniciar ATB, solicitar urocultura e EAS
CEFTAZIDIMA/ PIPETAZO

●mais comums: Ecoli, Enterococo, Pseudomonas, Klebsiella, fungos

20
Q

rastreamento de bacteriúria em pacientes cateterizados/sonda

A

não altera desfechos nem previne complicações.

Tais exames so são recomendados se presença de sintomas locais de ITU ou sistêmicos

21
Q

definição e patogênese de uretrite

A

inflamação da uretra que se apresenta como manifestação de uma IST (via sexual)

●Agentes: Clamidia trachomatis, Mycoplasma genitalium, Neisseria gonorrhae, HSV

Disúria junto com quadro oligoassintomatico pode ser clamidia enquanto que quadros mais agudos e purulentos podem ser gonorreia

22
Q

clinica e diangostico de uretrite

A

Especialmente em homens
1-CLINICA
● Disúria
● Descarga uretral (de mucoide a purulenta) apos micção pela manhã ou com ordenha
● Prurido, ardência e queimação no meato uretral além de edema meatal

  • Sd Reiter (uretrite, artrite, conjuntivite) nos casos de Clamidia trachomatis
  • HSV pode ou não ter ulceras

2-DIAGNOSTICO: 1 dos seguintes
● Descarga mucopurulenta em Homem sintomas
● Gram e cultura de coleta por swab uretral ≥ 2 leucócitos ou identificação de diplococo
● Leucócito esterase + EAS na urina de primeiro jato ou ≥10 leucócitos grande aumento EAS na urina de primeiro jato
+
●Avaliar presença de doenças concomitante como prostatite ou epidimite por meio por meio da presença de febre, testicular, sintomas de dor pélvica ou perineal e avaliação toque retal

23
Q

tratamento e conduta de uretrite

A

Empiricamente Dose única
● Ceftriaxone 1g IM + Azitromicina 1g VO / Doxiciclina 12/12h 7d
● Retorno em 10dias para avaliar resistência
● evitar relações por 7dias após o tratamento e ate sintomas se resolverem e convocar tratar parceiro dos últimos 60dias
● orientar sobre a doença ser de exposição sexual e solicitar sorologias: HIV, sífilis, HepB, HepC
● Notificar Sd corrimento uretral masculino

24
Q

Definicao e conduta de uretrite persistente

A

> 7d de sintomas após tratamento empírico

● interrogar má adesão ao tto
● pensar reinfecção
● repensar se não é prostatite ou pielonefrite ou epididimite
● avaliar complicação: epididimite, prostatite
● pensar em germe que não foi coberto (M genitalium) ou resistente: ideal avaliação microbiológica com NAAT

Nos casos de Micoplasma genitalium
● ceftriaxone + moxifloxacino

Nos casos de Tricomonas
● Metronidazol ou tinidazol 2g DU

25
Q

clinica e laboratório de prostatite bacteriana aguda

A

infecção e inflamação da próstata por bactérias, geralmente gram-negativos, que chegam a próstata pela uretra ou bexiga através através dos ductos prostáticos ou por meio de refluxo de urina dentro da próstata

CLINICA
● febre (24-35%)
● mialgia e mal estar, calafrios
● dor na ponta do penis e períneo
● Disúria, hesitaçaõ , urina turva
● sintomas irritativos (frequência, urgência e incontinência) são mais comuns (93%) que os obstrutivos embora tbm possam acontecer em 35%
● Toque retal com próstata sensível e dolorosa
● desconforto perineal como em pressão e dor ao ejacular

LABORATORIO
● Leucocitose
● VHS e PCr elevado
(ajudam tbm a avaliar resposta)
● EAS com piuria, bacteriuria
● PSA elevado
● Hemoculturas para avaliar a bacteremia em pacientes com sinais de sepse  ou se identificado S.aureus na urina e repetir com 7d para confimar erradicação

na presença de sintomas sugestivos, toque retal doloroso é pista importante

● ITU
● HPB (sem febre ou sinais de infecção)
● bexiga hiperativa (sem febre ou sinais infecção)

26
Q

conduta e tratamento de prostatite bacteriana aguda

A

SOLICITAR
●urocultura com gram antes de iniciar ATB e para guiar tratamento apo
● Hemocultura se sinais de sepse ou S.aureus
Após o episódio agudo, anormalidades anatômicas que predispõe podem ser pesquisadas

TRATAMENTO
● Internar: sepse ou comorbidades importantes
● Drenagem da bexiga por Cistostomia/cateterismo suprapúbico se retenção urinaria aguda, pois a passagem de cateter pela uretra inflamada na prostatite aguda pode causar choque séptico ou ruptura possivel abscesso
● terapia empírica
IV: quinolona +/- aminoglicosideo
VO: SMx-TMP ou quinolona
* cobrir gonococo e clamidia se jovens ou comportamento sexual de risco
● encaminhamento urológico se o abscesso persistir > 1 semana de terapia antimicrobiana

Antibióticos IV podem ser substituídos por VO houver melhora da febre e sintomas clínicos em 24-48h.
Manter ATB por até 6 semanas para garantir a erradicação da infecção podendo ser encurtado para 4 semanas se melhora VHS e PCR

27
Q

candida na urocultura

A

● TROCAR sonda e repetir urocultura, pois pode ser colonizante/contaminante se paciente estavel.

ATB fluconazol 200mg por 14d:

  • neutropenics e transplantados
  • procedimentos urologicos
  • nenoatas < 1500g
  • instavel
28
Q

sempre que homem com sintomas sugestivos de ITU

A

solicitar EAS + Urocultura

DIFERENCIAL 
● prostatite: 
quadro sistêmico + dor perineal e que irradia para ponta pênis
● uretrite :
 tem corrimento
29
Q

indicação de internação em pielonefrite

A

● calculo associado
● sepse
● impossibilidade VO e imunossupressão
● ausência de opção oral ATB para casa