HPB, CA prostata Flashcards

1
Q

● local comumente acometidos nas patologias prostáticas benignas
● qual local na próstata é acometido pelo processos neoplásicos malignos, como adenocarcinoma

A

● Zona de transição

● Zona periférica, por isso causando menos sintomas urinários.

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2
Q

qual hormônio tem papel importante no crescimento/hiperplasia das céls da próstata

A

DHT (dihidrotestosterona)

Esta é convertida a apartir da Testosterona pela 5-alfa redutase, daí aas medicações que saõ antagonistas dessa enzima desempenham papel importante na diminuição do volume prostatico apos 12meses de uso

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3
Q

São sintomas obstrutivos ou de esvaziamento em HPB

A

causada por
● fatores mecânicos obstrutivos
+
● ativação receptores alfa 1 adrenérgicos

1- sensação de esvaziamento vesical incompleto
2-Esforço miccional
3-gotejamento terminal e pós miccional
4-Jato urinário fraco, afilado e intermitente (fluxo iniciando e parando durante a micção)

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4
Q

Sintomas irritativos ou de armazenamento em HPB e qual explicação para tais

A

● pela hipertrofia do m. detrusor secundaria a obstrução infravesical e isso impõe uma resistência à saída da urina na uretra prostática, levando a maior esforço (a qual TBM COMPRIME O URETER e favorece hidronefrose) na tentativa de impelir a urina, o que levará a falência em fases mais avançadas e não conseguirá eliminar urina totalmente, levando a AUMENTO DO VOLUME RESIDUAL e devido a isso, NOCTÚRIA e sensação de esvaziamento incompleto pela menor COMPLACÊNCIA e pela substituição das FIBRAS ELÁSTICAS E MUSCULARES por colágeno.
● pela contração involuntária da bexiga secundária a denervação colinérgica parassimpática

1- Urgência 
2- Incontinência
3  Frequência urinária e polaciuria
(urina  PEQUENOS volumes várias vezes)
4- Noctúria
(acorda  à  noite > 1x para  urinar),
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5
Q

na HPB, quais podem ser achados ao exame fisico

A

● próstata aumentada (não se correlaciona bem com a gravidade dos sintomas) e não sensível ao toque retal.

● Pode-se avaliar presença de bexigoma pela retenção urinaria dada a dificuldade de esvaziamento imposto

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6
Q

complicações da HPB

A

● Retenção urinária aguda e hidronefrose
● Risco de ITU (devido a estase e maior volume residual) - sempre suspeitar de obstrução em homem com queixa de ITU
● litíase vesicais (pela estase)
● formação de divertículos vesicais
● danos renais.
● HEMATÚRIA MACROSCOPICA (pelo aumento vascularização da próstata E SANGRAMENTO dos vasos submucosos)

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7
Q

Antes de dar diagnostico de hpb, deve se suspeitar e descartar de

A

● Estenose uretral
● Ca próstata
● Ca bexiga
● ITU
● Causas neurológicas de disfunção : parkinson, AVC
● DM mal controlado
(leva à diminuição da sensação da bexiga, diminuição da contratilidade do detrusor com sensação de esvaziamento incompleto da bexiga. Além disso, o aumento da filtração de glicose na urina leva a uma diurese osmótica e poliúria)

Os sintomas que merecem encaminhar ao urologista
●hematúria, incontinência ou retenção urinária

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8
Q

Avaliar na história e exame a solicitar dos pacientes com suspeita de HPB (ou ate que se possa descartar outras causas)

A

● História de trauma uretral ou instrumentação uretral que pode levar a estenose uretral
● Hematúria macroscópica ou dor na região da bexiga, : cálculos na bexiga ou câncer
● Cigarro: fator de risco para CA bexiga
● A relação entre o início e a gravidade dos sintomas com uso de medicamentos anticolinérgicos
● IPSS

EXAME RETAL
● Próstata dolorosa e sensível com consistencia mole ou não pode refletir presença de prostatite se não for, pensar CA ou HPB
● Presença de assimetria ou nódulos levanta a suspeita de malignidade especialmente se próstata endurecida
● Presença diminuição do tônus ​​do esfíncter ou ausência de sensação perineal pode sugerir uma etiologia neurológica

EXAMES
● Ur, Cr
*** Cr: para avaliar algum prejuízo renal seja por HPB ou secundário, e se alto, avaliar com USG
● EAS
Avaliar puiria e se hematúria, avaliar neoplaisa
● USG transabdominal de próstata e vias urinárias
-avalia resíduo urinário pos miccional (normal < 12) e acompanhar falha no tratamento
-Espessura parede vesical (>6mm) com irregularidades e divertículos
-avaliar presença de cálculos vesicais
- informa volume prostatico
- sempre que Cr elevada
●PSA
** PSA para avaliar CA e rastreio e antes de iniciar inibidor da 5 alfa redutase desde que > 1,5
● Cistoscopia
se hematuria macro e fator de risco para Ca bexiga

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9
Q

qual a importância de cada um dos exames diante de paciente com suspeita de HPB

A

● USG transabdominal de próstata e vias urinárias

  • avalia resíduo urinário pos miccional (normal < 12) e acomapnhar falha no tratamento
  • Espessura parede vesical (>6mm) com irregularidades e divertículos
  • avaliar presença de cálculos vesicais
  • hidronefrose BILATERAL

● Cr sérica alta, a USG renal é indicada para avaliar a presença de hidronefrose do trato superior pois o tamanho da prostata não tem correlação com clinica nem com a gravidade dos sintomas

● PSA
para estimar o volume da próstata quando se considera o uso de um inibidor da 5-alfa redutase, quando próstatas >35g ou com PSA> 1,5 além de que para paciente 55-69 anos e pode ser rastreado para CA de próstata, que inclusive faz parte do diagnóstico diferencial

● EAS
para avaliar ITU ou hematúria, que requer avaliação adicional para câncer de próstata ou bexiga especialmente nos mais idosos

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10
Q

diagnóstico de HPB

A

pela presença de armazenamento / ou sintomas urinários irritativos na ausência de história, exame ou achados laboratoriais que sugiram outras causas

● O diagnóstico não requer confirmação histológica e o tamanho da prostata não guarda correlação com clinica nem com gravidade
● UsG TR não é necessaria para dar diagnostico mas antes de iniciar inbidor da 5- alfa redutase, o qual depende do tamanho para da inicio a ese tto

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11
Q

instrumento de avaliação quantitativa dos sintomas de LUTS na HPB

A

IPSS
0-7: leve
8-19: moderado
20-35: grave

● LEVE :
1) acompanhamento clinico anual na ausência de complicações (como obstrução da saída da bexiga, insuficiência renal ou infecção recorrente)
●Evitar líquidos antes de dormir ou antes de sair
●Reduzir líquidos à noite, reduzir cafeína e álcool
● Evitar medicamentos associados a retenção urinária: ADT, antiparkinsonianos, antipsicótico

● MODERADO/GRAVE :
cujos sintomas que interferem na qualidade de vida ou complicações como hidronefrose, insuficiência renal, retenção urinária, infecção recorrente ou sintomas persistentes ou progressivos apesar de 1-2 anos de terapia
medicação +/- cirurgia se indicado

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12
Q

quando encaminhar paciente com HPB para urologista antes de inciar terapia medicamentosa

A

● Sintomas graves IPSS > 20 ou dor
● Anormalidade no toque retal
● Hematúria na ausencia de ITU
● PSA elevado > 4-7 ou que sobre em uso de inibidor de 5-afla redutase
● Disúria como um possível sintoma de câncer de bexiga
● Incontinência
● bexiga palpável/ retenção urinaria com RVP > 250mL
● litíase vesical
falha na terapia medicamentosa apos 1-2anos

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13
Q

opções farmacológicas para HPB

A

●(1ª ESCOLHA)
Antagonistas alfa-1-adrenérgicos (doxazosina, terazosina, tansulosina): melhora mais rapida e em curto tempo pois agem contra a obstrução da saída da bexiga relaxando o músculo liso no colo vesical;efeito colateral de hipotensão porem emnor com tansulosina e que menos interagem com inib das fosfodiesterase 5
– mais seletivo: Tansulosina
- não seleltivo: terazosina e doxa
+/-
●Inibidores da 5-alfa-redutase (finasterida 5mg, dutasterida 0,5mg)

Antes de iniciar essa medicação, rastrear CA prostata pois seu uso interfere na interpretação do PSA e por isso o rastreio segue normal mas com cuidado com esse detalhe na interpretaçaõ

requer 6-12 meses antes da melhora dos sintomas por diminuir volume da glandula em até 30% e é opção se paciente não tolerar antagonistas alfa1 ou em terapia comobinada com este. Sao mais efetivos em homens com prostatas maiores; porem causam disfunção eretil, sendo contraindicado se esse ja for um problema

●Agentes anticolinérgicos (Tolterodina , oxibutinina )
com sintomas predominantemente irritantes (frequencia e urgencia) e sem resíduos elevados pós-esvaziamento

●Inibidores da fosfodiesterase-5
em pacientes com disfunção erétil e sintomas leves ou moderados (IPSS <20)

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14
Q

tratamento farmacologico padrão ouro para tto da HPB

A

● Alfa bloqueadores 1x/dia antes de dormir* em monoterapia
- inicial p/ sintomas leve-moderado < 8-19

● COMBODART
(0,4mg tansulosina + 0,5mg dutasterida)
Alfa bloqueador + Inibidores da 5 alfa redutase
– sintomas graves IPSS ≥ 20
– não resolveram apenas com alfa bloqueador em monoterapia
– próstata > 40g a USG

● Tadalafil 5mg/d +/- Tansulosina 0,4mg/d

    • Para sintomas leve-moderados com IPSS < 20 e queixas de disfunção erétil
  • tansulosina pois os demais potencializam o efeito do inibidora da fosfodiesterase
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15
Q

comportamento PSA na HPB

A
Em homens > 60 anos, o valor normal é < 4. Mas no HPB costuma estar entre 4 e 10. Acima de 10,  a suspeita de CA aumenta
● 50 -59a – 0- 3.5 ng/mL
● 60- 69a– 0-4.5 ng/mL
● 70 -79a  – 0 -6.5 ng/mL
Outras causas de PSA elevado
 - HPB (qto maior tamanho)
 - Ca prostata
 - prostatite
  - trauma perineal

Se `PSAtotal 2,5-10, usar relações abaixo de rastreio:
● relação livre/total: > 10-15% , pois no CA é < 10%
(aumenta sensibilidade em valores< 4)
● velocidade ano: < 0,75 , pois no CA é > 0,75

inibidores de 5-alfa redutase (finasterida e dutasterida) interferem nos valores de PSA em 50% menor e por isso sempre antes de iniciar essas medicaçoes, o CA prostata deve ser rastreado com PSa e toque retal e e apos descartado, o rastreamento ainda deve ser mantido mas com cuidado com interpreçsão dos exames PSA anualmente

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16
Q

Quais indicações de alfa bloqueadores , efeitos colaterais e contraindicação na HPB

A

● Doxazosina
● Terazosina
● Tansulosina

Melhora mais rápida e em curto tempo dos sintomas pois agem contra a obstrução da saída da bexiga relaxando o músculo liso no colo vesical; NÃO DIMINUEM TAMANHO. Iniciar 1x/dia antes de dormir por 3 meses
●Tansulosina: tem menos efeitos colaterais. Iniciar e manter 0,4mg—> se não tiver resposta em até 2m—> 0,8mg
●Doxazosina: iniciar 1mg nos três primeiros dias e depois 2mg por 2 semanas. Depois passar para 4mg podendo usar máximo 8mg

COLATERAL
● HIPOTENSÃO POSTURAL!!
● TONTURA
* se recomenda a terazosina e doxazosina antes de dormir devido esses efeitos mais precoce da ingestão e tansulosina tem menor efeito. Deve-se evitar uso deles na mesma tomada com inibidor de fosfodiesterase 5, pois agrava hipotensão. melhor tomar com > 4h de diferença e em geral preferir nestes casos tansulosina

CONTRAINDICÃO
●- hipotensão postural
●- insuficiência renal
●- resíduo vesical elevado

17
Q

indicações de uso de inibidores da 5 a redutase

A

INDICAÇÃO
●Sintomas obstrutivos e prostata VOLUMOSA (> 40 mL) ou mesmo médias (25 -40 mL)
● Associação para aqueles que não obtêm uma resposta adequada à monoterapia de dose máxima com um antagonista alfa-1-adrenérgico

● (corrigir PSA diminuição 50%) é necessário que tto seja feito por 6 a 12 meses antes que o tamanho da próstata seja suficientemente reduzido para melhorar os sintomas e se eficaz é continuada indefinidamente
● EVITAM PROGRESSAO DA DOENÇA

Essas medicações não precisam ser tituladas:
●Dutasterida 0,5mg 1x inicio e manutenção
●Finasterida 5mg 1x inicio e manutenção

COLATERAL
● Diminuição da libido
● Disfunção erétil
● podem potencializar os efeitos hipotensivos dos antagonsitas alfa 1 adrenérgicos
● Evitar se tentar engravidar pela passagem de algum componente no fluido seminal interferindo na formação aparelho reprodutor do feto

NÃO USAR
● ClCr < 30mL/min
● JUNTO com alfa adrenérgico pois pode piorar hipotensão, preferir intervalo de 4h pelo menos

18
Q

Tratamento cirúrgico HPB

A

1- sintomas graves IPSS >20 + Refratários a terapêutica medicamentosa combinada após 1-2 anos

2-presença de complicação da HPB:

  • retenção urinaria recorrente ou refratária,
  • hidronefrose
  • litíase vesical
  • ITU de repetição
  • Hematúria macroscópica recorrente

opções:
● RTU PROSTATA 30-80g próstata
● Prostatectomia aberta ( > 80g ou estenose de uretra)

Aconselhar e orientar que o paciente não está livre do RASTREAMENTO PARA CA PROSTATA pois a zona periférica ainda continua lá

19
Q

importancia das medidas sericas de PSA e valores

A

glicoproteína expressa tanto pelo tecido prostático normal quanto neoplásico e seus niveis ajudam no rastreio, na avaliaçaõ da extensão e do tratamento do CA de prostata. Nos casos, neoplasicos, os niveis de PSA resultam da ruptura da membrana basal e da arquitetura normal dessas célsulas do que da propria secreção. PSA sérico reflete a quantidade de epitélio glandular, que por sua vez reflete o tamanho da próstata. É um exame sensivel mas pouco especifico

A concentração PSA total > 4mcg/mL é considerada anormal na maioria.

Valores que podem ajudar a suspeitar CA são:
● variação de PSA total de 0,75 mcg/mL por ano (mas pelo menos 3 medições devem ser feitas para garantir pois a prostatite pode ter variação >3mcg/ml quando comparado um ano com outro
● CAde próstata está associado a uma porcentagem mais baixa de PSA livre/PSA total em comparação com outras condições benignas desde que PSAt < 4 (aumenta S) ou quando 4-10 (aumenta E). Relação > 25% indica causas benignas e < 10-15% aumenta chances

20
Q

causas de PSA elevado

A

As principais causas de um PSA sérico elevado :
●HPB
●CA de próstata
●Prostatite com ou sem infecção
●Trauma perineal e atividade sexual (até 48-72h)

Diminuem
●Inibidores da 5-alfa-redutase cuasam redução do PSA durante e apos 3m de uso
● AINES de uso continuo

21
Q

quando suspeitar clinicamente de cA prostata

A

● Assintomático (maioria)
ou
●Sintomas que podem ser na maioria das vezes por causas benignas tais como: hematúria, hematoespermia, frequência urinaria
ou
● 6% dos casos apenas se apresenta com doença avançada: dor óssea, perda de peso, dor lombar por compressão, fadiga, anemia, incontinência, retenção urinaria

● PSA elevado aumenta as chances de CA mas não implica câncer pois é pouco especificio e na maiora das vezes ser por causas benignas (hpb, prostatite, trauma) por isso repetimos o PSA se estiver anormalmente elevado em algumas semanas para confirmar que o nível permanece elevado e comparamos com ano anterior para avaliar velocidade >0,75/ano
● Toque retal pode fornecer suspeitas importantes como assimetria, nodulos, endurecimento, mas pode ser normal em 35% dos casos dos canceres iniciais ou quando em outra parte da glandula que não é capaz de alterar o exame

22
Q

na suspeita de CA prostata, qual indicaçaõ de urologista

A
Avaliar necessidade de biopsia ou não:
● expectativa de vida do paciente pelo menos 10 anos  
    \+
●PSA está elevado para faixa idade ou quando > 4 ou que aumentou em uso de inibidor 5-alfa redutase
       ou 
●PSA aumentou >0,75 em 1ano  
       ou 
●há alteração palpável no toque retal
       ou
●PSA livre < 15% PSA total

QUALQUER UM DESSES PARAMETROS ALTERADOS INDICA NECESSIDADE DE BIÓPSIA

A RM é cada vez mais sendo usada para auxiliar na informação e na tomada de decisão para a realização de biópsia e sua realização cirurgica, pois USG TR pode deixar passar algumas lesões

23
Q

como realizar rastreio para Ca próstata

A

● PSA +/- Toque retal
(qualquer um dos dois alterados indica necessidade de encaminhamento para urologia: PSA ≥ 4 e/ou toque retal anormal ).PSA pode preceder manifestações clinicas de CA próstata em até 10 anos. Por isso toque retal nao deve ser usado como rastreio mas apenas integrar investigação diante de paciente com LUTS e se toque alterado, prosseguir
- esperar 6-8semanas se prostatite
- esperar 2 semanas se instrumentação recente

●Histórico familiar em parente de 1º grau (< 65anos) ou pacientes afrodescendentes
≥ 45 anos 6/6 meses até 80 anos

●Sem histórico familiar de 1º grau
≥ 50 anos anual até 80 anos

24
Q

como definir retenção e causas

A

incapacidade de urinar voluntariamente. Causas
●HPB + prostatite, estenose uretra, Ca próstata, fimose
●prolapso genital em mulheres
● lesões da medula espinhal- TRM, AVC, síndrome de Guillain-Barré, neuropatia diabética
● medicações anticolinérgicas

25
Q

diagnóstico e avaliação de retenção urinaria aguda

A

CLINICA
●incapacidade de urinar associada a desconforto abdominal inferior e/ou suprapúbico
MAS
●Adultos mais velhos geralmente com demência ou outro comprometimento cognitivo, pode se apresentar como mudança aguda do estado mental

EXAME FISICO
● A bexiga urinária pode ser palpável no exame abdominal e a palpação suprapúbica profunda provocará desconforto.
●Questionar hiperplasia ou câncer de próstata, cirurgia pélvica ou de próstata, mediações
● Exame retal para avaliar massas, impactação fecal, sensação perineal e tônus ​​

DIAGNOSTICO
● USG demonstrando retenção de urina ou
● cateterismo uretral ou vesical (ambos são tbm terapêuticos). Após, a quantidade de urina deve ser anotada e volumes <200 cc geralmente não apresentam retenção aguda. Se 400cc manter e se entre isso fica a critério clinico. Se tentativas de passar cateter não forem bem sucedidas, consulta com urologista

OBS.: NÃO solicitamos PSA pois vai estar elevado nas retenções agudas independente da causa

26
Q

Contra-indicações ao cateterismo uretral

A

● cirurgia urológica recente
● prostatite bacteriana aguda

Na ausencia de contraindicações acima, cateter de calibre 14-18 deve ser tentado e se não progredir, entrar calibre menor 10 ou 12. Se volume > 400 cc, o cateter é deixado. Se volumes < 400 cc, a decisão é individualizada com cenário clinico. Se as tentativas de passagem não forem bem-sucedidas, consulta urológica urgente

27
Q

indicações de cateterismo vesical

A

● falha no cateterismo uretra
● cirurgia urológica recente,
● prostatite aguda
● estenose uretral

28
Q

tratamento adicional da retenção urinaria aguda

A

Em homens com HPB conhecida ou presumida:
● Sondagem + cateterismo vesical de demora por 2 semanas
● Bloqueador alfa-1-adrenérgico no momento do cateterismo inicial.
● tratamento contínuo com bloqueador alfa-1-+ inibidor da 5-alfa redutase para diminuir a recorrência de outros casos agudos

se outro episodio apesar das persistência , indicar terapia cirúrgica

29
Q

homem com ITU deve sempre levar a aventar possibilidade de ….

A

algum fator obstrutivo

30
Q

causas de estenose uretral e clinica suspeita

A

Estreitamento gradativo do canal por:
● trauma pélvico ou peniano como queda cavaleiro
● infecção sexualmente transmissível e uso prolongado sonda
● antecedente de procedimentos urologicos como correçao de hipospadia
● RT
● idiopático

CLINICA
●l sintomas obstrutivos e evitativos como jato fraco e sensação de esvaziamento incompleto semelhantes a HPB 
● ITU de repetição
● dor e ardencia ao urinar
● hematúria
● retenção urinaria 

DIAGNOSTICO
● Uretrocistografia e cistoscopia

31
Q

tratamento da estenose uretral

A

encaminhar ao urologista

● dilatação uretral e uretrotomia endoscopica