ISTs e VAginoses Flashcards
Úlceras
Virais
Herpes genital
Bacterianas
Sífilis
Cancróide (cancro mole)
Granuloma inguinal (donovanose)
Linfogranuloma venéreo
Herpes
Família Herpesviridae - DNA vírus de dupla fita
Herpes simplex vírus tipo 1 e 2 - ambos podem dar lesão genital, apesar de ser mais comum o tipo 2
- Transmissão: Sexual e Congênita
- Fatores de risco (herpes é doença intermitente - reativações)
Imunossupressão
Estresse
Gestação (pois diminui imunidade)
DM descompensada
Herpes Lesoes e diagnostico
Lesões
Primoinfecção: 7% assintomáticos → nervos periféricos sensoriais → núcleos das células → latência
Pápulas eritematosas de 2 a e 3 mm
Vesículas agrupadas
Ulcerações dolorosas
Lesões em espelho (em ambos os lados)
Geralmente o fundo é limpo e é pouco profunda
Diagnóstico
Apresentação clínica
Raspado das lesões
- Citologia (célula de Tzanck)
- Cultura viral em meio celular
- PCR
TTO: Aciclovir / Fanciclovir / Valaciclovir
Sifilis
Treponema pallidum
Sífilis primária: cancro duro
Cancro/ úlcera (primária) → secundária (erupções na pele e condiloma plano) → latente → terciária
< 1 ano: precoce
> 1 ano: tardia
Sífilis primaria
Lesão ulcerada não dolorosa (diferente do herpes)
Em geral única
Bases e bordas elevadas e endurecidas, lisa, brilhante
Presença de secreção serosa escassa
Pequenos e grandes lábios, paredes vaginais e colo
Sífilis secundaria
sistêmica
lesões mucocutâneas palmoplantares
rash cutâneo sistêmico
plascas eritematosas
condiloma plano -> placas planas
alopecia em clareira
Sífilis latente
< 1 ano: precoce
> 1 ano: tardia
Assintomática
Sífilis terciária
lesões cutâneas gomosas e nodulares, de caráter destrutivo
acometimento neurológico: tabes torsallis, demência
alterações cardiovasculares: estenose de coronárias, aneurisma da aorta
Diagnostico
Clinico
Microscopia de campo escuro (padrão ouro)
Imunofluorescência direta do material obtido da lesão
Sorologias
Não treponêmico: VDRL
Treponêmicos: FTA-ABS e TR
Podem ser negativos até 3 a 4 semanas
Testes treponemicos e não-treponemicos
Não treponêmico-> Detectam, anticorpos anticardiolipina, que nao são específicos para os antígenos do T. Pallidum. Podem surgir em outros agravos que levam à destruição celular, gerando resultados falso-positivo (VDRL)
Testes Treponêmicos
Detectam anticorpos específicos para os antígenos do T. pallidum: IgM e IgG
1º a apresentar resultado reagente após infecção (FTA-ABS = inicio 10 dias e média 3 semanas
85% dos casos permanecem reagentes durante toda a vid
Tratamento para Sífilis
Tratamento
Penicilina benzatina
Sífilis primária: dose única
Sífilis secundária: dose única
tardia
Controle de cura
Colher VDRL: 3, 6, 9 e 12 meses
Precisa de queda de 4X o título ou sua negativação de 6 meses a 1 ano
Cancro mole (cancróide)
Haemophilus ducrey
Cocobacilo gram-negativo
Úlceras rasas, dolorosas, purulentas
Base granulomatosas que sangra facilmente ao toque
Bordas irregulares e avermelhadas
Base material amarelo esverdeado purulento
Lesões muito contagiosas e auto inoculáveis (múltiplas)
Diagnóstico - Cancro mole (cancróide)
- Microscopia direta (GRAM): pequenos bacilos gram negativos (cardume de peixe em paliçada)
- Presença de uma ou mais lesões ulceradas
- Ausência de Treponema pallidum (exame de campo escuro ou sorologia menos de 7 dias do aparecimento da úlcera)
- Linfadenopatia regional característica
Tratamento - Cancro mole (cancróide)
Azitromicina 500 2cp vo dose unica
Ciprofloxacina 500 vo 12/12h por 3 dias
Eritromicina
Tetraciclina
Doxaciclina
Granuloma inguinal (Donovanose)
Klebsiella granulomatis
- Período de incubação: média de 50 dias (longo)
- Múltiplas - lesão em espelho
- Predileção por regiões de dobras e região perineal
- Pequenas papulas ou nodulos subcutâneos indolores ->
aumentam -> ulceram - Ulceras indolores, bordas planas ou hipertróficas e bem delimitadas, fundo granuloso, aspecto vermelho vivo e sgto fácil
Tratamento para Donovanose
Azitromicina 500 mg 2 cp - dose unica 1x por semanas por 3 semanas ou ate cicatrização das lesoes
Ciprofloxacino ou eritrminicina
Pápulas -> pct queixam de “bolinhas”
Viral
Condiloma acuminado
Molusco contagioso
Bacteriana
Sífilis secundária
Condiloma acuminado (HPV)
HPV de baixo risco: 6 e 11 (mais frequentes)
Condilomas e lesões de baixo grau
HPV de alto risco: 16 e 18 (mais frequentes)
Lesões pré-cancerosas
Tipos de lesão
Verrugas genitais
Transmissão de HPV na criança
Abuso sexual
Creche - cuidadora com lesão e má higiene
Tratamento
Imiquimode - creme 3x/semana - é um imunomodulador
Ácido tricloroacético (ATA)
Escolhido para gestantes
Podofilina
HIV + para recidivas
Exérese cirúrgica e cauterização das verrugas
Depende da quantidade de lesões
Molusco contagioso
Poxvirus
Transmissão: Contato direto com a pele infectada
Autovinculação por arranhadura
Tempo de incubação que varia de 15 a 50 dias
Lesão: Pápula com umbilicação no centro
É muito arredondada, diferente do HPV
Diagnostico: clínico
Tratamento de escolha: curetagem local das lesões
Podofilina
Nitrogênio líquido
Acido tricloroacetico
Solução de hidróxido de potássio a 5%
Imiquimode
Cervicites (Corrimento)
Parasita
Trichomonas (parasita flagelado)
Bacterianas
Gonorreia
Clamídia
Micoplasmas/ureaplasmas
Tricomoníase
Agente etiologico: Thricomonas vaginallis
- principal IST curável
Sintomas (30% assintomáticos)
Ardor ou dor à micção
Prurido vulvar
Irritação, edema vulvovaginal (vaginite)
Dispareunia
Corrimento amarelo, abundante, espumoso, mucopurulento e com dor
Cérvice em morango
Diagnostico Tricomoníase
Cultura de secreção vaginal - Padrão ouro
Exame a fresco: motilidade do tricomonas
Exame coreado (papanicolau)
Teste de detecção de anticorpos
PCR
Complicações da Tricomoniase e Tratamanto
Vaginite, Cervicite, Uretrite
Doença inflamatória pélvica (DIP)
Trabalho de parto prematuro
Rotura prematura de membranas
Baixo peso ao nascer
Facilita a transmissão e aquisição do HIV
Tratamento: Metronidazol 2g VO em dose única
Tinidazol 2g VO em dose única
Falha de tratamento: Metronidazol 500 mg VO 2X por dia durante 7 dias
Gonorreia
Agente: Neisseria gonorrhoeae
- Acomete mucosa do trato genital inferior, reto, orofaringe, e conjuntiva, glândula de Bartholin ou Skene e conjuntiva
- a gonorreia e clamídia podem ser assintomáticas-> e causar DIPA ou obstrução tuba -> comprometendo a fertilidade ou gravidez ectópica
- Classificação da gonorreia
Complicada: endometrite, salpingite, infecção disseminada
Descomplicada: corrimento purulento, sangramento intermenstrual, disuria, dispauriuria, sangramento na relação
Gonorreia na gestação
Gestantes
RPMO
TPP
perdas fetais
RICU
Febre pós parto
RN
Conjuntivite
Septicemia
Artrite
Abscesso de couro cabeludo
Endocardite
Meningite
Pneumonia
Gonorreia - Diagnostico e Tratamento
Diagnóstico
Clínico - mas 50% são assintomáticas
Bacterioscopia (Gram) - sensibilidade 40-60% - coleta de secreção endocervical ou uretral
Cultura: considerada “padrão ouro” permite teste de susceptibilidade antimicrobiana
PCR/ Captura híbrida
Tratamento
Apenas cervicite sem complicações: ceftriaxona (rocefin) 500mg dose única + azitromicina 2 cp de 500mg dose única
Clamídia
Mulheres: cervicite, corrimento purulento abundante, disuria, dor pélvica
Homens: corrimento uretral, disuria, dor testicular
Diagnóstico
PCR
Captura híbrida
Cultura meio de Maccoy
Imunofluorescência
Coleta vaginal, endocervical, uretral e urina
Tratamento
Azitromicina 500mg 2cp dose unica
Doxiciclina 100mg 2x dia por 7 dias
Não associa rocefin
Sequelas
Esterilidade
Dor pélvica crônica
Aumento da possibilidade de gravidez ectópica pela obstrução das tubas uterinas
Associações com câncer de colo, de útero, tubas e ovários
Abortamento, prematuridade, infecções pós parto
Conjuntivite, pneumonia no recém nascido
Secreção Vaginal fisiologico
Transparente ou branco
Inodoro e sem sintomas
Aspecto mucóide, homogêneo ou pouco grumoso
Mucosa vaginal rosa-pálido
pH abaixo de 4,5
À microscopia: lactobacilos, células epiteliais descamativas e raros leucócitos
Relação anaeróbios (lactobacilos)/aeróbios é 10:1
Candidíase Vulvovaginal - Tipos
Causada por C. albicans
- CVV recorrente: quatro ou mais episódios de CVV (SINTOMÁTICOS) em um ano
- CVV complicada e não complicada: causada por outras espécies de cândida e acomete hospedeiros com resposta imunológica muito inadequada e estando na perimenopausa (baixa hormonal)
- CVV persistente: causada por outras espécies de cândida e acomete hospedeiros com resposta imunológica muito inadequada e estando na perimenopausa (baixa hormonal)
Vaginose Bacteriana
Infecção polimicrobiana, incluindo Gardnerella vaginalis (principalmente), Bacterioides, Peptostreptococcus, Mobiluncus, Prevotella sp., bactérias anaeróbias e Mycoplasma hominis
- Fluxo vaginal branco ou acinzentado, pode conter bolhas e não aderente à mucosa vaginal
- Odor vaginal forte que se compara ao cheiro de peixe podre, exacerba-se após as relações sexuais e após menstruação
*Pode levar a complicações na gestação e pós-operatório, por isso a importância de se tratar gestantes e as que são operadas
Vaginose Bacteriana - Critérios Diagnósticos
CDC estabeleceu 4 parâmetros: associação de 3 sinais ou sintomas para o diagnóstico (Critérios Amsel)
1) pH vaginal superior a 4,5
2) Aspecto cremoso, homogêneo, cinzento, aderente às paredes vaginais e colo; raros leucócitos
3) Teste das aminas na secreção vaginal (whiff-teste): a adição de hidróxido de potássio a 10% → aparecimento de odor “peixe podre” (teste positivo)
4) Visualização de Clue cells (células grandes com o núcleo central
Padrão ouro»_space; NUGENT (numero de bacterias e lactobacilos patologicos)
Vaginose Bacteriana - Tratamento
VIA ORAL
- Metronidazol 500mg VO 12/12h por 7 dias (tratamento de escolha)
- Metronidazol 2g VO dose única
- Tinidazol 2g VO dose única
- Tianfenicol 2,5g/dia VO por 2 dias
- Secnidazol 2g VO dose única
- Clindamicina 300 mg VO 12/12h por 7 dias
VIA TOPICA
- Metronidazol creme vaginal 100mg/g»_space; 1 aplicador vaginal 2x ao dia por 5 dias (ficar pelo menos 4h deitada) OU 1x ao dia por 7-10 dias (aplicação noturna)
- Clindamicina creme 2% aplicador a noite por 7 dias
*Não se justifica tratar o parceiro na vaginose bacteriana, a menos que tenha alguma sintomatologia
*Gestante tem que ser tratada e Metronidazol é seguro na gestação
Candidíase -Fatores Predisponentes
- Diabetes mellitus → descompensado não permite a cura da CVV
- Obesidade → dobras com acúmulo de secreção e umidade
- Uso de estrógenos e contraceptivos orais de altas dosagens
- Gestação → ambiente de alta dose hormonal de estrógeno e progesterona
- Uso de antibióticos, corticóides ou imunossupressores»_space; Atb destroem lactobacilos e Corticoides e imunossupressores diminuem a imunidade da mulher
- Uso de tamoxifeno → usado para câncer de mama - é um estrogênio fraco
- Hábitos alimentares → uso de frutas cítricas em grande quantidade e de vestimentas propícias ao crescimento contínuo dos fungos (roupas justas, calcinhas de lycra, compartilhamento de roupa)
- Estrogênio consegue estimular a produção do glicogênio dentro da vagina, que é importante para a manutenção do fungo, como se fosse um substrato para o fungo
Candidíase - Sintomatologia
- Prurido vulvovaginal (principal sintoma - 90%, de intensidade variável)
Irritação pela toxina candidina liberada pelo fungo e que se acentua no período menstrual - Irritação e edema vulvovaginal
- Leucorréia: secreção branco-leitosa em grumos ou em placas, sem odor, com aspecto de coalhada
- Dispareunia de intróito vaginal (começo da penetração)
- Disúria externa (muitas vezes tratadas como ITU)
- Eritema e fissuras vulvares
Candidíase - Diagnostico
- História clínica
- Exame microscópico, a fresco, da secreção diluída com uma gota de KOH a 10% → observam-se filamentos (pseudo-hifas e esporos)
- pH geralmente normal - menor que 4,5 (que seria o fisiológico, portanto está mais ácido)
Se a citologia a fresco for negativa → culturas vaginais específicas devem ser realizadas (maior sensibilidade)
Candidíase - Tratamento
- Medidas gerais: evitar roupas justas ou sintéticas, evitar duchas vaginais ou desodorantes íntimos, identificar e corrigir os fatores predisponentes (DM descompesado
- Orais
Itraconazol 200mg VO 12/12h (duas doses)
Fluconazol 150mg VO (dose única)
Cetoconazol 400mg VO/dia por 5 dias - Cremes vaginais
Butoconazol 2%,5g dose única
Clotrimazol (3 esquemas): 3,7 ou 14 dias
Isoconazol: dose única ou 7 dias
Fenticonazol, terconazol
Nistatina creme por 14 dias
Na gestação:azólicos tópicos (miconazol e isoconazol) → a partir do 2º trimestre -> Orais são contraindicados (teratogênicos)
Tricomoníase - Clinica
Agente: Trichomonas vaginalis
(ISTs)
OBS: é considerada IIST desta forma quando presente em cças = atividade sexual
- Fluxo vaginal abundante, amarelado, esverdeado ou branco-acinzentado, bolhoso, espumoso e eventualmente com odor fétido, prurido ou irritação vulvar
- Produz CO2 e hidrogênio, produzindo um ambiente anaeróbico, propício à sua reprodução, crescendo melhor em pH acima de 5,0
- Sinusorragia e dispareunia
- Sintomas urinários (disúria e polaciúria) e dor pélvica, além de doença inflamatória pélvica
- Ao exame clínico: colpite difusa (colo em morango/ framboesa)
- Teste Schiller tigróide - colocação de iodo no colo»_space; fica amarelado
Candidíase Recorrente
> 4 episódios ao ano
- Fluconazol 150mg (vio oral)D1, D4, D7 + 1cp semanal por 6meses
Avaliar função renal inicio, meio e termino tto
Tricomoníase - Diagnostico
- Exame a fresco (flagelado movel)
- Bacterioscopia pelo Gram e citologia oncológica
- Teste do pH vaginal acima de 4,5
- Teste aminas (KOH 10%) é geralmente positivo (não é especifico)
- cultura em meios de Diamond, Trichosel e InPouch TV
- PCR
Tratamento - Tricomoníase
E
Metronidazol
2g dose única
400mg 12/12h por 7 dias
500mg 12/12h por 7 dias
250mg 8/8h por 7 dias
Tinidazol
2g dose única
500mg 12/12h por 5 dias
Secnidazol
2g dose única
- Pode ocorrer efeito ANTABUSE (alcool)
- Reastrear outras DSTs
- Chamar e tratar o parceiro
Gestante: Clotrimazol Via vaginal 1º trim ou Metronidazol VO
Tratamento Vaginose Bacteriana
Metronidazol 500mg VO 12/12h por 7 dias (tratamento de escolha)
Metronidazol 2g VO dose única
Tinidazol 2g VO dose única
Tianfenicol 2,5g/dia VO por 2 dias
Secnidazol 2g VO dose única
Clindamicina 300 mg VO 12/12h por 7 dias
Metronidazol gel 0,75% aplicador vaginal 2x ao dia por 5 dias (ficar pelo menos 4h deitada) OU 1x ao dia por 7-10 dias (aplicação noturna)
Clindamicina creme 2% aplicador a noite por 7 dias
Não se justifica tratar o parceiro na vaginose bacteriana, a menos que tenha alguma sintomatologia
Infecções Vulvovaginais em crianças
Fatores Predisponentes
Abuso sexual
Vaso sanitário (posição e tempo no vaso - a posição pode gerar contato com as fezes)
Fraldas
Higiene inadequada
Constipação intestinal
Doenças sistêmicas (doenças do trato urinário, de pele, do sistema respiratório)
Sabonetes (em barra - ficam guardados na mesma região unida e são meios de cultura para bactérias e fungos)
Proximidade do orifício anal-vaginal
Brincadeiras (contato da vagina com o ambiente)
Exame Ginecológico em Crianças
- História
- Exame físico
Geral
Inspeção externa (vulva)/ visualização do canal vaginal
Exame da genitália
Posição supina: pede-se para a criança deitar-se no colo da mãe e juntar as pernas em “borboleta” ou na perneira
Tracionar os grandes e pequenos lábios lateralmente e para cima - permite visualizar início da vagina
Posição genupeitoral (de bruços): abre-se os grandes e pequenos lábios com os dedões
Vaginoscopia
Com espéculo se já iniciou atividade sexual
Com histerômetro se não iniciou atividade sexual → óptica fina que adentra o canal vaginal - permite ver secreção ou corpos estranhos
Cultura/ USG pélvico
Lesões Vulvovaginais
Vulvovaginites secundárias a corpo estranho por introdução de objetos (papel, grampo, batom, algodão, etc.)
Queixa: corrimento purulento e sero-hemático, acompanhado de odor fétido
Outros fatores infecciosos: respiratório, pele, trato urinário ou outros sítios de infecção
Lesões Dermatológicas
Prurido, escoriações ou ulcerações, sangramento discreto
Mais frequentes:
Líquen escleroso
Molusco contagioso
Dermatite da área de fraldas
Líquen Escleroso
Causa desconhecida: Lesão branca
Geralmente acompanha prurido
Imagem em espelho: os dois lados da entrada da vagina ficam brancos
Diagnóstico: clínico (confirmado por biópsia)
Tratamento: Corticoide - Betametasona e Clobetasol
Molusco Contagioso em Crianças
Poxvírus
- produz pápulas na pele, que variam do rosa nacarado ao branco com depressão central
- Usualmente múltiplas lesões, frequente na área genital
- Transmissão: contato direto ou através de objetos
Diagnóstico: Aspecto clínico das lesões
Tratamento
Curetagem do centro (anestesia local)
Laser
Imiquimode (também usado no HPV)
Dermatite da Área de Fraldas
Causas:
Amônia
Umidade (troca insuficiente de fralda)
Microbiota bacteriana (é uma vagina já possui menos lactobacilos e é mais atrófica, pis é uma criança)
Irritação pela fralda
Manifestações:
Lesão eritematosa
Pápulas eritematosas associadas a edema e leve descamação
Pregas são poupadas (ficam branquinhas e não avermelhadas como o resto)
Infecções associadas (candidíase e bacterianas)
Pápulas eritematosas vesico-erosiva-descamativas
Atrofia e hiperpigmentação - pode nunca mais voltar ao normal
Tratamento - Dermatite da Área de Fraldas
Cremes:
Óxido de zinco (Hipoglós) + amido (maisena)
Dexpantenol
Corticoides (apenas se necessário)
Vulvovaginites Infecciosas em Crianças
Enterobius vermiculares
Candida
Streptococcus
Tricomonas
Gardenerella
Shigella
Enterobius vermiculares
- Vermes que habitam a região cecal que podem migrar para região vaginal
- Transmissão: anal-oral
- Prurido perianal noturno - sono intranquilo
- As larvas podem transportar algumas bactérias e fungos, como a E. coli → primeiro tratar o verme e depois ver o que ele transporta
Enterobius vermiculares Diagnostico e Tratamento
Diagnóstico
Método da fita domada
Swab anal
Esfregaço vaginal
Tratamento
Mebendazol - mata enterobius e outros vermes também com função de vetor
Pamoato de pirvínio - mais específico para enterobius
Candida na infancia
C. albicans (principalmente) em trato gastrointestinal - é uma porta de entrada (autocontaminação)
Placa confluente eritematosa, pápulas, vesiculopústulas
Diagnóstico
Exame a fresco e bacterioscopia
Cultura (apenas quando não se consegue visualizar hifas e esporos)
Tratamento
Oral ou tópico (colírio ou aplicadores infantis)
Nistatina/ cetoconazol
Clotrimazol/ miconazo
Streptococcu
Streptococcus do grupo A
Precedida por infecção de faringe (trato gastrointestinal comprometido)
Posteriormente desenvolve prurido, dor, eritema e corrimento (amarelado)
Diagnóstico
Bacterioscopia
Meio de cultura
Tratamento
Penicilina
Derivados de penicilina
Cefalosporina
Eritromicina
Tricomonas
Gardenerella
Shigella
Shigella
Contato direto da região genital com as fezes contaminadas por este agente
Corrimento mucopurulento ou sanguinolento e prurido
Poderá se desenvolver algum tempo após quadro de diarreia (com sangue, muco e pus nas fezes)
Associada a febre e mal-estar
Diagnóstico
Cultura para Shiguella
Tratamento
Trimetoprim/ sulfametoxazol - Bactrim
Verrugas Genitais (HPV)
Transmissão
Sexual: 0 a 80% abuso
Perinatal
Células do sangue periférico
Líquido amniótico
Sangue do cordão
Fômites
Período de incubação: 3 semanas a 8 meses.
Lesão também chamada de crista de galo
Apresenta 3 formas
Forma clínica: lesões papulosas, vegetantes únicas e múltiplas
Tratamento
Conduta expectante - se for lesão pequena ou única
Imiquimode
Laser
Herpes na infância
HSV tipo II localiza-se quase que exclusivamente no aparelho genital e desenvolve quadro de recorrência
Contaminação pode ocorrer na fase sintomática ou durante fase assintomática
Período de incubação: 3-6 dias
Evolução: vesículas (confluentes ou espalhadas) → pústulas dolorosas (sensação de queimação)
Diagnóstico
Deve ser feito quando há a presença de lesões na pele (dosar as imunoglobulinas seem lesão dará 90% de + na população)
PCR
Tratamento
Local (pouco efetivo) - talvez tenha melhora apenas no primeiro quadro da paciente
Oral: aciclovir, fanciclovir, valaciclovir
Dose: 400mg VO 8/8 h 7 dias OU 200 mg VO 5x ao dia, por 7 dias
Tratamento supressivo prolongado: aciclovir 400mg VO 12/12 h - 6 meses
Tratamento - Cancro mole (cancróide)
Azitromicina 500 2cp vo dose unica
Ciprofloxacina 500 vo 12/12h por 3 dias
Eritromicina
Tetraciclina
Doxaciclina
Sindrome do corrimento Genital
Sindrome do Corrimento Uretral
Sindrome da Ulcera genital