IRC Flashcards

1
Q

Definição de doença renal cronica:

A

Dano renal (geralmente detectado pela presença de albuminúria ≥ 30 mg/dia, ou alterações equivalentes) e/ou “perda de função renal” (definida como uma taxa de filtração glomerular < 60 ml/min/1.73 m2), por um período maior ou igual a três meses.

e por isso a perda de néfrons, por definição, é irreversível. Às vezes, no entanto, a doença renal crônica pode se instalar de forma aguda, tal como acontece em dois exemplos clássicos – necrose cortical aguda e glomerulonefrite rapidamente progressiva.

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2
Q

O que é a doença renal em fase terminal?

A

Todas as nefropatias crônicas, após um período variável (geralmente entre 3 a 20 anos), podem evoluir para a chamada doença Renal em Fase Terminal (DRFT), em que se observam níveis residuais de TFG (< 15% do normal). Neste momento, a histopatologia renal perde as características específicas da nefropatia inicial, apresentando uma alteração universal: fibrose glomerular e intersticial, aliada à atrofia dos túbulos (ou seja, “perda total” dos néfrons). O paciente, então, apresenta os diversos sinais e sintomas que compõem a síndrome Urêmica (Uremia), e a terapia de substituição renal, representada pelos métodos dialíticos e pelo transplante renal, torna-se imprescindível para a sua sobrevivência.
E

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3
Q

Principais causas de IRC:

A

DM e HAS 70%.

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4
Q

Existe meio de prevenir ou retardar a instalação da doença cronica?

A

O segredo está no diagnóstico e intervenção precoces… Uma albuminúria ≥ 30 mg/24h, quando persistente.

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5
Q

O bloqueio do sistema renina-angiotensina comprovadamente consegue prevenir ou atrasar esta evolução de DRC. V ou F?

A

V

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6
Q

ESTADIAMENTO DA IRC:

A

Estágios da TFG TFG (ml/min/1.73 m2) INTERPRETAÇÃO
G1 ≥ 90 Normal G2 60-89 Diminuição leve G3a 45-59 Diminuição leve a moderada G3b 30-44 Diminuição moderada a grave G4 15-29 Diminuição grave G5 < 15 Falência renal (acrescentar a letra “D” se estiver em diálise) Estágios da Albuminúria Albuminúria (mg/dia) INTERPRETAÇÃO A1 < 30 Normal A2 30-300 Aumento moderado A3 > 300 Aumento grave

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7
Q

RARAMENTE HAVERÁ MOTIVO PARA SE BIOPSIAR O RIM DE UM PACIENTE COM DRFT. V ou F?

A

V.

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8
Q

Inibidores da ECA ou Bloqueadores do Receptor de Angiotensina II produz uma redução no grau de proteinúria bem acima do esperado. V ou F?

A

V. A associação dessas duas classes, por outro lado, apesar de reduzir a proteinúria de forma mais intensa que a monoterapia, não é recomendada, devido a um maior risco de piora da função renal e hipercalemia

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9
Q

um dos principais “alvos terapêuticos” com o objetivo de evitar ou atrasar a evolução para DRFT é o controle da proteinúria para níveis inferiores a 0,5-1 g/dia, ou :

A

Uma queda superior a 50-60 por cento do valor inicial.

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10
Q

Qual a meta pressórica na HAS:

A

que existem controvérsias acerca do “alvo pressórico” ideal para nefropatas, com modernas referências colocando como meta uma PA < 130 x 80 mmHg, principalmente se o paciente for portador de DRC proteinúrica (≥ 1 g/dia de proteína na urina) enquanto outras (como o VIII Joint, de 2014) preconizam como meta uma PA < 140 x 90 mmHg para todos os nefropatas (independentemente do grau de proteinúria).
.

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11
Q

A Glomeruloesclerose diabética e a Nefroesclerose Hipertensiva são as principais etiologias de doença renal em fase terminal. V ou F?

A

V.

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12
Q

Importante causa de DRC na faixa etária pediátrica:

A

Uropatias obstrutivas.

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13
Q

nefrite lúpica, nefrites intersticiais crônicas, necrose tubular aguda com lesão permanente, nefropatia isquêmica, nefropatia do HIV, anomalias renais congênitas, ateroembolismo, síndrome de Alport, mieloma múltiplo, câncer renal e granulomatose de Wegener. Outras causas perfazem uma minoria ínfima dos casos, incluindo: anemia falciforme, outras vasculites, amiloidose e síndrome hepatorrenal. Essas formam causas míninas em DRC. V ou F?

A

v.

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14
Q

Mecanismos fisiopatológicos da síndrome urêmica:

A
Acúmulo de toxinas nitrogenadas;
acúmulo de peptídeos;
retenção de líquidos;
retenção de eletrólitos;
acidose metabólica;
deficiência de eritropoietina; deficiência de calcitriol; hperparatireoidismo secundário;
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15
Q

A ureia é filtrável na diálise?

A

A disfunção renal grave leva ao acúmulo de substâncias tóxicas endógenas, algumas das quais podem ser filtradas pela membrana de diálise. As moléculas “filtráveis” são aquelas que têm peso molecular inferior a 500 dáltons e passam pelos “poros” do filtro de diálise. A primeira substância incriminada foi a ureia, um composto nitrogenado de 60 dáltons, .

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16
Q

Toxinas nitrogenadas dialisáveis relacionada a síndrome urêmica:

A

Ureia, compostos guanídicos, compostos aromáticos, aminas alifáticas, poliaminas.

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17
Q

Os compostos guanidínicos têm sido os mais implicados na síndrome urêmica. V ou F?

A

V. O ácido guanidinosuccínico inibe a atividade plaquetária, sendo, portanto, um dos fatores implicados no sangramento urêmico

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18
Q

Entre os fenóis mais estudados, está o p-cresol. Seus níveis se associam a um pior prognóstico no paciente em diálise. V ou F?

A

V.

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19
Q

A trimetilamina é um dos responsáveis pelo hálito urêmico, semelhante ao de peixe podre. V ou F?

A

V.

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20
Q

A ureia costuma ser tóxica em valores intermediários. V ou F?

A

F.A ureia apresenta efeito tóxico apenas quando em altas concentrações (> 380 mg/dl). Sua toxicidade é primariamente gastrointestinal (anorexia, náuseas e vômitos) e hematológica (sangramento). É importante ressaltar que, apesar da baixa toxicidade, seus níveis elevam-se juntamente com os de outras substâncias nitrogenadas tóxicas e, por conseguinte, ela pode ser usada como “marcador substituto” da síndrome urêmica (sendo, inclusive, de fácil dosagem laboratorial, ao contrário das demais toxinas)… Os sinais e sintomas da síndrome urêmica costumam ocorrer com ureia sérica > 180 mg/dl, em não diabéticos, e > 140 mg/dl, em diabéticos

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21
Q

O que é síndrome residual?

A

Pacientes em programa de diálise apresentam sintomas como astenia, falta de energia, distúrbios do sono e cognição, alterações psiquiátricas, disfunção sexual e deficit de crescimento e maturação sexual em crianças e adolescentes.

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22
Q

O PTH é considerado uma verdadeira “toxina urêmica” e contribui para quase todos os sinais e sintomas da síndrome, incluindo a encefalopatia, a cardiomiopatia, a anemia e o prurido. Sem dúvida, entretanto, a manifestação mais dependente dos efeitos do PTH é a osteodistrofia renal. V OU F?

A

V.

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23
Q

Quais síndromes urêmicas respondem a diálise?

A
Desequilíbrio hidroeletrolíticos;
Desequilíbrio acidobásico;
sintomas gastrointestinais;
sintomas neurológicos;
HAS;
sintomas cardíacos;
sintomas pulmonares e pleurais;
disfunções disfunção plaquetária;
intolerância a glicose.
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24
Q

Manifestções da síndrome urêmica que não resp

A

Anemia; osteodistrofia renal; distúrbios do cálcio e fosfato; prurido cutâneo; alterações articulares; aterosclerose acelerada; dislipidemia; hipercatabolimso; depressão imunológica;

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25
Q

Quais os distúrbios hidroeletrolíticos mais frequentes na síndrome urêmica?

A
Hipervolemia.
Hiponatremia.
Hipercalemia.
Acidose metabólica.
Hiperfosfatemia.
Hipocalcemia
.
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26
Q

O rim normal, através da ação de sistemas hormonais, é capaz de variar sua excreção de água e eletrólitos, de acordo com a quantidade ingerida. Esta resposta leva ……… dias para ocorrer de forma plena, momento no qual se atinge um novo estado de equilíbrio (steady state) em que a excreção renal volta a igualar a ingesta.

A

3-5 dias.

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27
Q

A retenção de sódio é universal quando a filtração glomerular está abaixo de 10 ml/min (10% da função renal), na ausência de uma restrição adequada na dieta. A consequência é o ………..

A

Estado hipervolêmico.

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28
Q

Tratamento para a retenção de sódio e água:

A

O tratamento da retenção de sódio (hipervolemia) é a retirada de sódio e água (fluido isotônico) na diálise, um processo denominado Ultrafiltração

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29
Q

Quando a filtração glomerular está abaixo de 10 ml/min (10% da função renal), um consumo de água acima de 2-3 L/dia já pode ser suficiente para promover retenção de água livre, diluindo o sódio plasmático – hiponatremia. V OU F?

A

V. O rim pode eliminar até 18l.

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30
Q

Quando há retenção de potássio?

A

A retenção de potássio na insuficiência renal crônica é comum apenas quando a filtração glomerular está < 5-10 ml/min (menos de 5-10% da função renal).

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31
Q

paciente urêmico não tolera uma carga aguda de potássio, pois perdeu a principal defesa imediata contra a hipercalemia – o “tamponamento celular”. V ou F?

A

V.estados hipercatabólicos (ex.: infecção grave), cirurgia, trauma, acidose metabólica e uso de betabloqueadores.

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32
Q

Um grupo de pacientes com nefropatia crônica apresenta maior propensão à hipercalemia, mesmo nos estágios iniciais da nefropatia, quando a filtração glomerular ainda está entre 50-80 ml/min.:

A

Diabéticos, com síndrome de hipoaldosteronismo hiporreninemico.

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33
Q

Na insuficiência renal crônica, quando a filtração glomerular está abaixo de 20 ml/min (20% da função renal), a produção renal de amônia começa a cair. Com isso, a eliminação urinária de H+ torna-se prejudicada. Nesse momento, começa a surgir uma Acidose Metabólica Hiperclorêmica (ânion-gap normal). V ou F?

A

V

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34
Q

Promove desmineralização óssea, com tamponamento do H mais:

A

Acidose metabólica.

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35
Q

Quando a filtração glomerular está abaixo de 5-10 ml/min (5-10% da função renal), especialmente durante uma exacerbação aguda da insuficiência renal, surge uma:

A

Acidose metabólica om anion gap aumentada. Causa por consequencia hipercatabolismo.

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36
Q

Como evitar complicações cronicas da cidose metabólica?

A

Bicarbonato de sódio quando menor que 20.

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37
Q

Disgeusia:

A

Percepção de gosto amargo na boca) é decorrente da transformação da ureia, por bactérias presentes na saliva, em amônia.

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38
Q

Sintoma gastrointestinal mais precoce:

A

Anorexia. (1) gastrite urêmica; (2) gastroparesia urêmica

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39
Q

Existe mais úlcera péptica em paciente com IRC. V ou F?

A

F.

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40
Q

Os sinais e sintomas digestivos, tais como anorexia, náuseas, vômitos e diarreia, geralmente melhoram em poucos dias ou semanas com a diálise. Portanto, presume-se que sejam causados por efeito das toxinas urêmicas dialisáveis.

A

V.

41
Q

Os sinais e sintomas digestivos, tais como anorexia, náuseas, vômitos e diarreia, geralmente melhoram em poucos dias ou semanas com a diálise. Portanto, presume-se que sejam causados por efeito das toxinas urêmicas dialisáveis. V ou F?

A

V.

42
Q

A incidência de angiodisplasia gastrointestinal está aumentada na síndrome urêmica, por mecanismos desconhecidos, podendo contribuir para a maior incidência de hemorragia digestiva. V ou F?

A

V.

43
Q

Envolvimento do SNC:

A

PTH aumenta devido hiperparatireoidismo gerando sintoma neurológico.

Na uremia aguda (ou crônica agudizada), o paciente pode apresentar desorientação, letargia, lassidão, confusão mental, surto psicótico, delirium, associado a sinais de encefalopatia metabólica, como nistagmo, disartria, asterixis, mioclonia espontânea, fasciculações, hiper-reflexia e sinal de Babinski bilateral – encefalopatia urêmica aguda.

44
Q

Envolvimento dos nervos periféricos :

A

Parestesias em pé, hipoestesias em bota, síndrome das pernas inquietas. Sinais semelhantes a neuropatia diabética e mieloma múltiplo. Tendem a melhorar com diálise de poros maiores.

45
Q

Envolvimento do sistema nervoso autonomico:

A

Síndrome de sisautonomia: hipotensao, arritmias, morte súbita.

46
Q

A maiorias dos hipertensos com IRC são causados pela retenção de sódio e água. V ou F?

A

V. OS 20% RESTANTE continuam hipertensos mesmo com diálise.

47
Q

Causa mais comum de óbito em urêmicos:

A

Falência cardíaca.

48
Q

Causa da pericardite urêmica:

A

: (1) dor torácica do tipo pleurítica (ventilatóriodependente), contínua e que piora com o decúbito dorsal; (2) atrito pericárdico; (3) alterações eletrocardiográficas de pericardite; (4) derrame pericárdico.

49
Q

Tratamento da pericardite urêmica:

A

Diálise sem heparina.

50
Q

Edema Pulmonar Cardiogênico, e responde bem ao processo de ultrafiltração (retirada de sódio e água na diálise). A uremia aguda ou crônica também pode levar ao edema pulmonar simplesmente por aumentar a permeabilidade capilar – Edema Pulmonar Não Cardiogênico. Este tipo de edema depende de toxinas dialisáveis e é chamado de “pulmão urêmico”.

A

V.

51
Q

Derrame pleural, característica:

A

20% . (1) aspecto hemorrágico (apesar de na maioria das vezes ser amarelocitrino); (2) glicose normal; (3) pH > 7,30; (4) leucócitos e proteína não tão elevados como na pleurite infecciosa.

52
Q

Manifestações hematológicas na DRC:

A

As manifestações clínicas podem ir desde petéquias ou pequenas equimoses na pele até hemorragia cerebral ou digestiva. Sangramento gengival e epistaxe são comuns.

53
Q

Tratamento do distúrbio uremico da hemostasia:

A

O distúrbio urêmico da hemostasia pode ser inicialmente controlado pela administração de desmopressina (dDAVP): 3 µg/kg intranasal ou 0,3 µg/kg intravenoso. A desmopressina é um análogo do ADH (vasopressina) que tem a propriedade de induzir a liberação do fator de Von Willebrand dos sítios de estoque. Quadros mais graves ou refratários devem receber reposição de crioprecipitado (rico em fator de Von Willebrand). A anemia sempre deve ser tratada, através da reposição de eritropoietina recombinante ou mesmo hemotransfusão de urgência. O tratamento definitivo deve ser a diálise

54
Q

A heparina não fracionada pode ser utilizada sem problemas, ajustando-se a dose de acordo com o PTTa – por este motivo a heparina não fracionada representa o anticoagulante de escolha na DRC avançada. V ou F?

A

V.

55
Q

síndrome urêmica pode predispor tanto à hiperglicemia (intolerância à glicose e o pseudodiabetes urêmico) quanto à hipoglicemia, em diabéticos que fazem uso de insulina ou hipoglicemiantes orais. V ou F?

A

V.

56
Q

Distúrbios endócrinos, outros:

A

Hipogonadismo, disfunção sexual, atraso sexual.

57
Q

Como é a anemia da DRC?

A

Geralmente Normocítica e normocrômica. Deficiência de eritropoietina, carencia de ferro, e vitaminas.

Anemia por intoxicação por alumínio gera anemia microcítica que não responde a reposição de eritropoietina.

58
Q

Tratamento específico da anemia:

A

Eritropoietina recombinante ajuda no tratamento. Pode aumentar a HAS .

Darbopoetina alfa: análoga da eritropoietina de meia-vida longa.

Além de reposição de ferro quando necessário, sendo que se tiver muito abaixo estoque é necessário aplicar 5 semanas antes da primeira dose de eritropoietina. Ou seja, transferrina menor que 20% e ferritina menor que 100.

59
Q

Em pacientes com sinais e sintomas decorrentes de anemia aguda, o melhor tratamento é a transfusão de concentrado de hemácias. No entanto, vale destacar que hemotransfusões repetidas devem ser evitadas no doente renal crônico.

A

V.

60
Q

Três formas de osteodistrofias da IRC:

A

(1) osteopatia de alto metabolismo (alto turn over), decorrente do hiperparatireoidismo secundário, também chamada de osteíte fibrosa cística; (2) osteopatia de baixo metabolismo (baixo turn over), também chamada de doença óssea adinâmica. Atualmente, sabemos que esses dois tipos possuem prevalência semelhante e, muitas vezes, o tratamento da osteíte fibrosa cística permite que “apareça” uma doença óssea adinâmica que estava previamente oculta. Uma terceira forma, menos comum, é a osteomalácia, também de baixo turn over.

61
Q

O que é a Osteíte Fibrosa Cística: Hiperparatireoidismo Secundário?

A

Aumento da reabsorção óssea por paratormônio facilita fraturas e deformidades. ,

62
Q

Exame de sangue na osteíte fibrosa cística:

A

Enquanto o osso do paciente demonstra as alterações do hiperparatireoidismo secundário (osteíte fibrosa cística), o exame de sangue revela a combinação de: hiperfosfatemia + hipocalcemia + elevação do PTH-intacto (> 100 pg/ml). O cálcio pode estar levemente reduzido ou normal baixo e o fosfato muitas vezes encontra-se bastante elevado (> 6,5 mg/dl). O chamado duplo-produto Ca x P está geralmente elevado (> 45), o que pode resultar na precipitação de fosfato de cálcio insolúvel nos tecidos e vasos sanguíneos, determinando problemas cardíacos (doença coronariana, valvopatias calcíficas), rigidez vascular com hipertensão sistólica e isquemia e necrose da pele (calcifilaxia). A hiperfosfatemia crônica é comprovadamente um fator de risco cardiovascular

63
Q

Um aumento do ……….., mesmo na vigência de níveis séricos normais de fosfato, já sinaliza a necessidade de dar início à terapia anti-fosfatêmica – primeiro implantando-se a restrição dietética de fosfato, posteriormente lançando-se mão de quelantes orais de fosfato…

A

FGF-23.

64
Q

Achados clínicos na osteíte fibrosa cística:

A

Dor óssea, com predomínio em lombar,. Dor em quadril, MI, costelas. As fraturas patológicas podem aparecer com pequenos traumas ou distensão. Cifoescoliose toracolombar como deformidade mais comum, nas crianças raquitismo renal.

65
Q

Exame que confirma a osteite fibrosa cística:

A

Confirmação : biópsia.

Os seguintes achados são sugestivos de osteíte fibrosa cística (doença de alto turn over): - Hiperfosfatemia grave (P > 6,5 mg/dl); - PTH-intacto muito elevado (> 450 pg/ml); - Fosfatase alcalina sérica elevada; - Achados radiológicos.

66
Q

Características radiográficas do hiperparatireoidismo :

A

Depósitos teciduais e vasculares de cálcio.

Reabsorção subperiosteal das falanges da mão (achado mais característico)

Crânio em “sal e pimenta”

Coluna em camisa “rugger jersey” “tumor marrom” –

67
Q

O que é calcifilaxia?

A

Das complicações da calcificação tecidual, quando o produto cálcio-fosfato encontra-se muito alto (> 60-70), a calcifilaxia é a mais temida, sendo decorrente da calcificação obstrutiva de pequenas artérias da periferia cutânea, levando à isquemia e necrose (gangrena), mais comum na região da coxa (lesões ulceradas e enegrecidas) e nos dedos do pé. Outras complicações são: calcificação coronariana (fator de risco para isquemia miocárdica), calcificação de Monckeberg (camada média das grandes artérias), achado comum nas radiografias, calcificação periarticular , disfunção miocárdica, pneumopatia restritiva e prurido.

Fator de risco: warfarin.

68
Q

Doença óssea adinâmica:

A

A patogênese é pouco compreendida, mas provavelmente envolve uma influência negativa do estado inflamatório crônico associado à DRC (parece que o excesso de citocinas pró-inflamatórias diminui a atividade metabólica do osso). Postula-se que a maioria dos pacientes urêmicos possua a tendência a desenvolver a doença óssea adinâmica.

Com a correção do hiperparatireoidismo, a doença adinâmica poderia então se manifestar… O diagnóstico é suspeitado por um PTH-intacto < 150 pg/dl e confirmado pela biópsia óssea

69
Q

Tríade da intoxicação por alumíneo:

A

Anemia microcítica refrtária, encefalopatia por alumínio, osteomalácia.

Tratar com evitar uso de alumíneo em hemodiálise. Casos graves desferoxamina, hemodiálise com osmose reversa diminui casos,

70
Q

Diagnóstico da osteomalácia:

A

O diagnóstico é facilmente confirmado pela biópsia. A osteomalácia pode ser causada também pela deficiência de calcitriol e pela acidose metabólica crônica. Em crianças, a mesma osteopatia se manifesta como raquitismo (“raquitismo renal”), cursando com deformidades e deficit de crescimento.

71
Q

Tratamento do hiperparatireoidismo secundário:

A

Restrição de fosfato da dieta, se não for suficiente usar quelante oral de fosfato.

72
Q

Qual o quelante de fosfato de escolha:

A

Sevelamer, porque reduz risco de coronariopatia em relação ao carbonato de cálcio.

73
Q

Indicações de paratireoidectomia subtotal na uremia:

A
Dor óssea intratável;
Fraturas recorrentes;
Prurido intratável;
Disfunção organica por calcificação;
Calcifilaxia;
Hiperfosfatemia mais alto duplo refratários.
74
Q

Casos refratários a restrição de fosfato e quelantes, usar:

A

Calcitriol. Há também calciomiméticos.

75
Q

A cirurgia de paratireoidectomia subtotal é difícil de ser feita na uremia. V ou F?

A

F. Estão atrofiadas, mais fácil.

76
Q

Tratamento da doença óssea adinâmica:

A

Deixar PTH mais elevado, 150-300.

77
Q

Manifestações cutâneas da uremia:

A

Xerose cutânea, neve urêmica, porfiria cutânea tarda, prurido urêmico( pode melhorar ou não com diálise), cabelos quebradiços e secos, linhas de lindsay nas unhas.
Fibrose sistêmica nefrogênica: fibrose difusa dos tecidos conjuntivos do corpo : uso de gadolíneo na ressonância.

78
Q

Linhas de terry tem como causa principal a IR. v OU F?

A

F. CIRROSE hepática principal causa, Outras: IR, hipertireoidismo, ICC,

79
Q

Qual mais específico de IR, linhas de Terry ou lnha de lindsay?

A

Lindsay, desaparece após transplante, uma etiologia rara é uso de 5-fluoracil(quimioterapia ca de cólon).

80
Q

Manifestações articulares na uremia:

A

Artrite por depósitos de cristais( condrocalcinose, podagra, artrite séptica), periartrite calcífica, tenossinovite, amiloidose por b2-microglobulina que manifesta síndrome tunel do carpo,

O tratamento da artrite por depósito de cristais deve ser feito com AINE ou colchicina, na fase aguda, tomando-se o cuidado de utilizar doses mais baixas e por curto período, visando evitar a toxicidade. A indometacina é uma boa escolha, por ter metabolismo hepático. A hiperuricemia deve ser tratada com alopurinol em doses corrigidas.

81
Q

No renal cronico, a artrite séptica pode ocorrer sem febre ou leucocitose. V ou F?

A

V. daí a importância da punção articular precoce, até porque está incluída no tratamento a drenagem repetida da articulação.

As bactérias mais comuns são o Staphylococcus aureus e os Gram-negativos (gonococos, Pseudomonas, E. coli, Klebsiella). Porém, nos casos com cultura negativa, deve-se suspeitar de infecção por Salmonella arizona, fungo ou tuberculose.

82
Q

Envolvimento muscular na uremia:

A

Miopatia urêmica,

83
Q

Causa mais comum de óbito no doente renal cronico :

A

Cardiovasculares.

84
Q

A aterosclerose acelerada na uremia responde a diálise. V ou f?

A

F. Somente após transplante.

85
Q

s renais crônicos – além da maior incidência de doença coronariana – também possuem maior mortalidade (em comparação com pacientes não nefropatas) após a ocorrência de um evento isquêmico miocárdico. V OU F?

A

V

86
Q

Troponinas elevadas no renal cronico é sinal de IAM. v OU F?

A

F. podem estar cronicamente elevadas, logo dosar troponina I (c TNI) OU ver aument contínuo.

87
Q

Como é a hipertrofia ventricular esquerda na uremia:

A

50% concentrica( espessura aumentada com diametros normais ou reduzidos).
25% excêntrico( espessura aumentada com diâmetro aumentado).

88
Q

Cardiomiopatia urêmica:

A

É definida ao ecocardiograma como uma redução da fração de ejeção (< 55%) associada ao aumento dos diâmetros cavitários (diâmetro diastólico > 5,7 cm e diâmetro sistólico > 3,7 cm). Além da uremia propriamente dita, a hipertensão

89
Q

Dislipidemia mais comum na uremia:

A

Hipertrigliceridemia isolada ( tipo IV). O obejtivo é manter LDL menor que 100.

90
Q

Elevação plasmática desse aminoácido …….. está envolvido em risco aumentado de aterosclerose.

A

A elevação plasmática de alguns aminoácidos pode ser prejudicial, como no caso da homocisteína. Seus níveis geralmente estão aumentados na uremia. A hiper-homocisteinemia é fator de risco independente para a aterosclerose acelerada

91
Q

Alterações imunológicas na uremia:

A

Infecção bacteriana, fúngica, discreta linfopenia, maior chance de influenza e hepatite b.

92
Q

Como diferenciar URC e URA?

A

Exames antigos para diferenciar quando possível. Quando não: anemia normo normo mais comum na cronicidade, na aguda ocorre por hemorragia ou sepse, osteodistrofia renal aponta para cronicidade, desproporção exames e sinais.

93
Q

Melhor exame para tirar dúvida entre cronico e agudo:

A

USG. Menor que 8cm no maior eixo indica nefropatia cronica e rins normais ou aumentados agudo.

94
Q

Causas cronicas que cursam com rins normais ou aumentados:

A

Nefropatia diabética, amiloidose renal, nefropatia obstrutiva cronica, rins policísticos, nefropatia falciforme, esclerodermia renal, nefropatia pelo HIV.

95
Q

O que representa a perda da dissociação corticomedular?

A

Nefropatia cronica. Na ultrassonografia de um rim normal, existe uma diferença de ecogenicidade entre o parênquima renal (hipoecogênico) e o tecido onde estão os cálices e a pelve renal, chamado de tecido sinusal (hiperecogênico – brilhante ao ultrasso. O nome “dissociação corticomedular”, na verdade, se refere à diferença de ecogenicidade entre o parênquima (nomeado erroneamente de “córtex”) e o tecido sinusal (nomeado erroneamente de “medula”). Na nefropatia crônica, há um aumento da ecogenicidade parenquimatosa, levando a uma perda da dita “dissociação corticomedular”. Conclusão: perda da “dissociação corticomedular” = nefropatia crônica.

96
Q

Tratamento da fase PRECOCE: G1,G2 e G3.

A

Controle da pressão se faz com menor que 140x90 ou menor que 130x80 com inibidores de ECA ou BRA.

Reduzir proteinuria para 0,-1 g dia ou 50% inicial. Glomerulonefrites e vasculites tratar com corticoides e imunossupressores.

Tratar uricemia. Tratar obesdade, sedentarismo, tabagismo, dislipidemia, diabetes.

Ingesta proteica de 0,8g proteina KG peso por dia até 0,6g proteina kg pedo por dia.

97
Q

Tratamento da fase inicial da síndrome uremica : G3B e G4:

A

HAS: FUROSEMIDA, IECA e BRA usar com cuidado devido risco de hipercalemia.

Tratar anemia.
Tratar osteodistrofia renal.y

98
Q

Causas mais comuns de agudização da DRC:

A
Hipovolemia;
Aminoglicosídeos;
AINE;
Contraste iodado;
Inibidores da ECA| ant. angio II
Pielonefrite aguda
Nefropatia aobstrutiva.
99
Q

Tratamento da doença renal terminal:

A

O paciente apresenta TFG < 15 ml/min/1,73m2, creatinina sérica > 6-8 mg/dl e ureia sérica > 120-180 mg/dl.

O melhor é transplante, mas a maioria acaba entrando em diálise.

Dieta menos acentuada ( 1,2-1,3 g\kg\dia).

Reposição de ferro e ácido fólico na diálise.

Bicarbonato de sodio indicada abaixo de 20 meq\L. Se for feita rápida demais causa a crise tetânica hipocalcêmica.

rESTRIÇÃO de sódio e água.