INFLUENZA Flashcards

1
Q

Transmissão: Influenza (2)

A
  • Gotículas
  • Aerossóis gerados por tosse e espirros
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2
Q

Quadro clínico da influenza

A
  • Sintomas não específicos para estabelecer diagnóstico definitivo
  • Pista: apresentação de casos semelhantes (Taxa de ataque > 50%)
  • Maior taxa de infecção em crianças e adultos jovens
  • Ausência de imunidade por exposição
  • Maior morbidade em crianças pequenas, idosos e doentes crônicos
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3
Q

Manifestações Clínicas da influenza (14)

A
  • Mais comum: febre alta, calafrios, tosse, cefaleia e mialgia
  • Dor de garganta/ garganta inflamada
  • Lacrimejamento
  • Coriza abundante
  • Dor de ouvido
  • Rouquidão
  • Cansaço
  • Dor torácica
  • Vômitos
  • Dor nas articulações
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4
Q

Conceitos clínicos de influenza: sindrome gripal (SG) X sindrome respiratória aguda grave (SRAG)

A

SÍNDROME GRIPAL (SG):

  • Febre
  • Tosse
  • Dor de garganta
    Acompanhados de pelo menos 1 sintoma: mialgia, artralgia ou cefaleia

SÍNDROME RESPIRTORIA AGUDA GRAVE (SRAG):

  • SG
  • Dispneia
  • SatO2 <95%
    E/ou: aumento da FR, piora doença de base, hipotensão
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5
Q

Síndrome respiratória aguda grave

Além dos sinais da síndrome gripal, o paciente apresenta (6)

A
  • Dispneia ou os seguintes sinais de gravidade
  • Diminuição da saturação de SpO2
  • Sinais de desconforto respiratório ou aumento da frequência respiratória avaliada de acordo com a idade;
  • Piora nas condições clínicas de doença de base;
  • Hipotensão em relação à pressão arterial habitual do paciente
  • Indivíduo de qualquer idade com quadro de insuficiência respiratória aguda, durante período sazonal
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6
Q

Fatores de risco para Influenza grave (11)

A
  • Idade inferior a 2 anos ou superior a 60 anos
  • Hepatopatias
  • Doenças metabólicas (incluindo diabetes mellitus)
  • Doenças respiratórias crônicas
  • Imunodeficiências
  • Doenças cardiovasculares
  • Doenças hematológicas (incluindo anemia falciforme)
  • Doenças renais crônicas
  • Transtornos neurológicos e do desenvolvimento
  • Gravidez e puerpério
  • Obesidade
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7
Q

Influenza - Exacerbação de doenças crônicas (3)

A
  • Asma e DPOC: Tosse persistente por meses
  • Insuficiência cardíaca: ↑ mortalidade cardiovascular.
  • Pico de incidência de AVC e IAM coincide com a epidemia
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8
Q

Influenza – Complicações infecciosas

A

Infecção bacteriana secundária: caracterizada por:

  • Reaparecimento de febre, aparecimento de tosse produtiva ou dor torácica após 7-14 dias do quadro agudo
  • Agentes mais comuns: Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae, Staphylococcus aureus – particularmente importante na influenza. MRSA

influenza: leucopenia
se na influenza leucocitose, PCR mt alto, pulmão branco = pensar em bactéria

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9
Q

Classificação de risco e manejo do paciente

A
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10
Q

Indicação de internação na UTI de paciente com SRAG (4)

A
  • Choque
  • Disfunção de órgãos vitais
  • Insuficiência respiratória
  • Instabilidade hemodinâmic
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11
Q

SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE – SRAG
local de tratamento (2)

A

Paciente tem indicação para internação em UTI?
(choque, disfunção de órgãos vitais, insuficiência respiratória ou instabilidade hemodinâmica)

NÃO:

  • Oseltamivir
  • Antibioticoterapia
  • Hidratação venosa
  • Exames radiográficos
    (inclusive na gestante)
  • Oxigenoterapia sob monitoramento
  • Exames complementares
    ➜ Acompanhamento
    Leito de INTERNAÇÃO
    ➜ Notificar e coletar exames específicos.

SIM:

  • IGUAL ACIMA
    ➜ Acompanhamento
    Leito de terapia intensiva
    ➜ Notificar e coletar exames específicos.
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12
Q

Local de TTO e TTO da síndrome gripal?

A

Paciente possui fator de risco* ou tem sinais de piora do estado clínico**?

NÃO:

  • Sintomáticos
  • Aumentar a ingestão de líquidos orais.
  • Acompanhamento
    Ambulatorial ➜ Retorno
    Com sinais de piora do estado clínico ou com o aparecimento de sinais de gravidade.

SIM:

  • Oseltamivir
  • Sintomáticos
  • Exames radiográficos (inclusive na
    gestante) ou outros na presença de
    sinais de agravamento
  • Aumentar a ingestão de líquidos orais.
  • Acompanhamento
    Ambulatorial ➜ Retorno
    Em 48h ou em caso de sinais de gravidade.
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13
Q

Paciente possui fator de risco*(13) ou tem sinais de piora do estado clínico** na síndrome gripal (4)

A

FATORES DE RISCO:
- população indígena aldeada ou com dificuldade de acesso
- gestantes ou puérperas (até 2 semanas após o parto)
- crianças <5 anos (sendo que o maior risco de hospitalização é em menores de 2 anos, especialmente as menores de 6 meses com maior taxa de mortalidade)
- adultos (≥60 anos)
- pneumopatias (incluindo asma)
- cardiovasculopatias (excluindo HAS)
- doenças hematológicas (incluindo anemia falciforme)
- distúrbios metabólicos (incluindo DM)
- transtornos neurológicos e do desenvolvimento que possam comprometer a função respiratória ou aumentar o risco de aspiração (disfunção congênita, lesões medulares, epilepsia, paralisia cerebral, síndrome de Down, AVC ou doenças neuromusculares)
- imunossupressão (medicamentos, neoplasias, HIV/aids)
- nefropatias e hepatopatias
- obesidade (especialmente aqueles com índice de massa corporal – IMC ≥ 40 em adultos)
- pacientes com tuberculose de todas as formas

Sinais de piora do estado clínico:
- persistência ou agravamento da febre por mais de 3 dias
- miosite comprovada por CPK (≥ 2 a 3 vezes)
- alteração do sensório
- desidratação e, em crianças, exacerbação dos sintomas gastrointestinais.

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14
Q

Prevenção da influenza

A
  • Pacientes internados: precauções respiratórias por 7 dias a partir do início dos sintomas ou 24h após o fim dos sintomas respiratórios. (CDC)

VACINA:
* Estimular a vacinação nos grupos indicados em todas as oportunidades.
* Até 70% dos pacientes com complicações por Influenza passaram por médicos por outras razões no período de vacinação.

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15
Q

Infecção sintomática – espectro de gravidade da infecção

A

LEVE:
- Sem ou com pneumonia leve
- 81% dos casos

MODERADA:
- dispneia, hipóxia, ou > 50% de comprometimento pulmonar na imagem dentro de 24 a 48 horas)
- 14% dos casos

GRAVE:
- insuficiência respiratória
- choque ou
- disfunção de múltiplos órgãos
- 5% dos casos

Taxa de letalidade (nos críticos)
* 2,3%
* Nenhuma morte foi relatada entre os casos não críticos

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16
Q

COVID - período de incubação

A

Geralmente de 14 dias após a exposição, com a maioria dos casos ocorrendo aproximadamente 4 a 5 dias após a exposição

17
Q

COVID - Achados da infecção complicada (10)

A
  • Insuficiencia respiratória
  • Arritmia, miocardite, insuficiência cardíaca, choque
  • Complicações tromboembólicas
  • Complicações neurológicas
  • Complicações inflamatórias
  • Infecção secundária
  • Sequelas a longo prazo
18
Q

COVID - achados nos exames radiológicos do tórax (2) e na tomografia (2)

A

Achados nos exames radiológicos do tórax:
- Hipotransparência heterogênea bilateral
- Infiltrado intersticial bilateral difuso

Achados na Tomografia:
- Opacidades em vidro fosco bilaterais e periféricas
- Áreas de consolidação

19
Q

COVID - diagnóstico (4)

A
  • PCR
  • Sorologias
  • Teste antígeno
  • Cultura viral
20
Q

COVID - quando usar corticoide, qual dose, medicamento e tempo

A

Indicação: pacientes hospitalizados com saturação < 94% em ar ambiente.

Dosagem:
- Metilprednisolona: 32 mg
- Dexametasona: 6 mg EV 1x/dia

Tempo de tratamento por 10 dias ou se houver alta antes suspender de forma gradual.

Dose de corticoide equivalentes: prednisona 40mg, hidrocortisona 160 mg.