Infecções Vias Aéreas Superiores Flashcards

1
Q

Complicações do resfriado comum

A

Otite média aguda e sinusite bacteriana aguda

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Q

Diferença entre gripe e resfriado comum

A

Gripe é o quadro respiratório causado pelo vírus Influenza

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3
Q

Agentes etiológicos do resfriado comum

A

Rinovírus, coronavírus, vírus sincicial respiratório, Influenza, parainfluenza

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4
Q

Manifestações clínicas do resfriado comum

A

Coriza (hialina -> amarelo/esverdeado) obstrução nasal, roncos pulmonares, espirro, garganta “arranhando”, tosse noturna (gotejamento pós-nasal), febre (pode ser alta)

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5
Q

Complicação ao uso de AAS em casos de varicela ou Influenza

A

Risco de Síndrome de Reye (encefalopatia + disfunção hepática)

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6
Q

Quanto mais alta a febre, maior a chance de ser um quadro bacteriano?

A

Falso. O quadro viral pode ter febre alta, não devemos usar esse parâmetro.

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7
Q

Principais agentes da OMA e sinusite bacteriana (3)

A

Streptococos pneumoniae
Haemophilus influenzae não tipável
Moraxella catarrhalis

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8
Q

Etiologia e conduta da otite externa

A

Pseudomonas
Antibiótico e corticoide tópico

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9
Q

Características da otoscopia normal e OMA

A

Normal: Membrana transparente, brilhante (triângulo luminoso presente), côncava, móvel
OMA: opaca, hiperemia, abaulamento (mais específico)

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10
Q

Quando fazer ATB na OMA?

A

ATb se: otorreia e/ou sintomas graves, e/ou < 6 meses e/ou malformações cranioencefálicas e/ou sd down e/ou imunodeficiência

6 meses a 2 anos: considerar observação se unilateral sem otorreia
≥ 2 anos: considerar observação se bilateral sem otorreia.

Sintomas graves: toxemia, otalgia > 48h, febre ≥ 39°C, acompanhamento duvidoso

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11
Q

ATB de escolha para OMA ou Sinusite Bacteriana (dose)

A

Amoxicilina é 1° escolha. Dose: 50 mg/kg/dia. Pode usar 90 mg/kg/dia se suspeita de resistência a pneumococo por alteração da PBP (proteínas ligadoras de penicilina)

Amoxicilina+Clavulanato: escolher se uso recente (30 dias) a amoxicilina, se falha terapêutica, se otite+conjuntivite (quadro de Haemophilus que produz lactamase)

Na sinusite, o tempo de tratamento é 7 dias após melhora clínica.

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12
Q

Complicações da OMA (3)

A

Perfuração timpânica (é benigna, resolução espontânea geralmente)
OM secretora (não é considerada falha terapêutica; ocorre efusão persistente, sem otalgia, melhora em 3 meses - se não melhorar, encaminhar pro otorrino para colocação de tubo de ventilação)
Mastoidite aguda: quando inflamação acomete periósteo com sinais flogísticos na região retroauricular (internação + atb parenteral + TC mastóide)

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13
Q

ATB na mastoidite

A

Ceftriaxona EV (pega pneumococo, haemophilus e moraxella)
+
Clindamicina EV (pega Staphylococcus aureus resistentes a meticilina)

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14
Q

Formação dos seios da face de acordo com a idade

A

Nascimento: seios etmoidais
4 anos: seios maxilares
5 anos: seios esfenoidais
7-8 anos até adolescência: seios frontais

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15
Q

Quando clínico que diferencia sinusite bacteriana aguda de resfriado comum?

A

Quadro arrastado ≥ 10 dias
Febre alta ≥ 39°C e coriza purulenta ≥ 3 dias
Quadro que piora (melhorou do resfriado e piorou subitamente)

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16
Q

Achados radiográficos na sinusite bacteriana

A

Espessamento mucoso, opacificação do seio (comparar com contralateral), nível hidroaéreo

Diagnóstico é clínico! Não ajuda a diferenciar se é bacteriana.

17
Q

Etiologia da faringite bacteriana

A

Streptococos beta-hemolítico do grupo A (S. Pyogenes)

18
Q

Clínica da faringite bacteriana

A

5-15 anos
Manifestações inespecíficas
Febre alta (geralmente desde o início)
Dor de garganta
Pode ter exsudato amigdaliano
Petéquias de palato (mais específica)
Linfadenopatia ou submandibular

19
Q

Exames complementares na faringite bacteriana

A

Cultura de orofaringe (padrão outro - mais sensível)
Testes rápidos (muito específico, um pouco menos sensível)

Conduta: clínica -> TR -> se positivo -> ATB; se negativo -> cultura -> se positivo, ATB; se negativo, libera

20
Q

Tratamento na faringite bacteriana

A

Penicilina benzatina IM - dose única
Amoxicilina VO - por 10 dias
Azitromicina VO - por 5 dias (não deve ser primeira escolha pois há possibilidade de resistência)

Alérgico a penicilina -> cefalosporina; 3° opção -> macrolideo

AINEs não auxilia no tratamento

21
Q

Além de tratar a faringite aguda, qual a importância do ATB nesse quadro?

A

Profilaxia para febre reumática (só ocorre essa profilaxia se ATB iniciado até 9 dias de sintomas) e complicações supurativas (abscesso retrofaríngeo).

22
Q

O ATB na faringite previne surgimento da GNPE?

A

Não!

23
Q

Clínica e conduta do abscesso retrofaríngeo

A

Gânglios retrofaríngeos supuram por adenite após infecção de via aérea
Febre alta, dor e irritabilidade, além de rigidez cervical e torcicolo
Cd: internação, atb parenteral, exame de imagem e se não resolver, pode ser drenado

24
Q

Clínica e conduta do abscesso periamigdaliano

A

Intensificação da dor de garganta, desvio da úvula, disfagia, trismo, internação + atb parenteral + drenagem

25
Q

Agente etiologico e clínica na Febre faringoconjuntival

A

Adenovirus
Faringite + conjuntivite

26
Q

Agente etiologico e clínica na herpangina

A

Coxsackie A, úlceras em orofaringe/palato e odinofagia. Tratamento de suporte.

27
Q

Agente etiológico e clínica/laboratório da Mononucleose infecciosa

A

Vírus EBV
Faringite (exsudativa), adenomegalia generalizada, esplenomegalia, atipia linfocitária no leucograma.
Se tratado com amoxicilina, provoca exantema.

28
Q

Diferença entre estridor e sibilo

A

Estridor é o som do ar passando por uma grande via aérea obstruída. O sibilo é o som do ar passando por pequena via aérea obstruída.

29
Q

Agente etiologico, clínica e diagnóstico da Epiglotite/supraglotite

A

Haemophilus influenzae do tipo B
Início agudo, evolução rápida (horas), febre alta, toxemia, dor de garganta, disfagia, sialorreia (gravidade), dispnéia, estridor.
Posição do tripé (tentativa de respirar melhor). Visualização de epiglote vermelho cereja. Radiografia cervical: sinal do polegar (só solicitar se dúvida)

30
Q

Conduta na Epiglotite

A
  1. Estabelecer via aérea artificial
  2. ATB parenteral 7-10 dias
31
Q

Agente etiologico e clínica na laringotraqueíte viral/crupe viral

A

Vírus parainfluenza 1, 2 e 3
3 meses a 5 anos
Resfriado comum que evolui para tosse ladrante/matálica, rouquidão, estridor inspiratório
Rx pescoço: sinal da torre/lápis (não necessário para o diagnóstico)

32
Q

Definição de crupe

A

É uma síndrome que inclui:
Tosse ladrante, rouquidão e estridor inspiratório

33
Q

Tratamento na crupe viral

A

Grave (estridor em repouso) : NBZ com adrenalina, corticoide (dexametasona), observação em emergência
Leve: corticoide

34
Q

Agente etiologico e clínica na Traqueíte bacteriana

A

Crupe com piora de quadro inicial.
Staphylococcus aureus.
Não responde a NBZ com adrenalina
Cd: antibiótico

35
Q

Diagnóstico diferencial e conduta dde crupe viral sem pródromos catarrais

A

Crupe espasmódico (laringite estridulosa). É causado por um edema não inflamatório, instalação súbita, é autolimitado, não demanda tratamento específico geralmente.

36
Q

Fisiopatologia bronquiolite

A

Inflamação de via aérea de pequeno calibre por infecção viral -> Presença de debris e muco -> déficit mucociliar -> sibilo por obstrução

37
Q

Principal anomalia congênita que leva ao estridor crônico

A

Laringomalácia

38
Q

Clínica e tratamento da Síndrome PFAPA

A

A síndrome PFAPA atinge principalmente crianças de 2-5 anos. O quadro clínico é composto de febre, faringite, adenopatia e aftas ulcerosas que duram alguns dias e se repetem em algumas semanas. É uma condição auto-imune e o tratamento pode ser feito com corticoides.