Infecções De Vias Aereas Inferiores Flashcards

1
Q

Definição de pneumonia comunitária

A

Criança não hospitalizada no último mês

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2
Q

Etiologias mais comum na PAC bacteriana

A

< 2 meses: streptococos do grupo B (agalactiae) ou enterococo (e. Coli)
> 2 meses: streptococos pneumoniae, staphylococcus aureus

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3
Q

Qual a importância atual do Pneumo19A?

A

Agente etiológico que tem causado pneumonia grave em crianças. É o streptococos pneumoniae sorotipo 19A, e a vacina pneumo-10-valente disponível no SUS não cobre esse sorotipo.

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4
Q

Características clínica da pneumonia por staphylococcus aureus

A

Grave
Complicações (derrame, pneumatocele)
Menor que 1 ano
Geralmente tem porta de entrada

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5
Q

Raio-x com pneumatocele

A

Imagem cavitária com bordas finas

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6
Q

Clínica da pneumonia bacteriana

A

Pródromos catarrais, febre, tosse
Taquipnéia (o sinal mais específico)
Crépito -> aumento frêmito toravovocal, broncofonia, macicez a percussão

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7
Q

Valores de referência para taquipnéia por idade

A

< 2 meses: ≥ 60 (60 dias e 60 ir)
2-11 meses: ≥ 50
1-4 anos: ≥ 40

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8
Q

Sinais de gravidade da pneumonia

A

Tiragem subcostal (OMS não considera, SBP e MS consideram)
Batimento de asa nasal
Gemência

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9
Q

Radiografia da pneumonia bacteriana

A

Raio-x: não é necessário para diagnóstico, mas é indicado nas internações. Não necessário para avaliar cura.
Padrão que sugere pneumonia bacteriana: consolidação com aerobroncograma, pneumonia redonda

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10
Q

Utilidade do PCR na pneumonia

A

Para crianças internadas, acompanhar cura

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11
Q

Quando internar uma criança com pneumonia bacteriana?

A

Internar se:
< 2 meses
Comprometimento respiratório
Sinais de gravidade geral (convulsão, sonolência, ausência de ingesta hídrica)
Comorbidades
Complicações
Falha terapêutica, problema social

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12
Q

Tratamento da pneumonia bacteriana de acordo com idade

A

< 2 meses: ampi+ genta IV
> 2 meses ambulatório: amoxicilina 7 dias + reavaliar
> 2 meses hospitalar: penicilina cristalina IV ou ampicilina ou amoxicilina (se não houver sinais de muita gravidade)

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13
Q

Principais causa de falha terapêutica da pneumonia bacteriana (24-72h pós tto sem melhora)

A

Medicamento não está sendo feito, a etiologias é viral, houve complicação. Principal: derrame.
Derrame pleural (exsudato). Lâmina > 1cm = puncionar (toracocentese) para avaliar. Exsudato inflamatório -> tratamento conservador (ATB). Empiema -> drenar e manter ATB parenteral.

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14
Q

Exames para avaliar derrame

A

Radiografia ou USG

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15
Q

Características do líquido pleural no empiema

A

Aspecto macroscópico purulento
Ph < 7,2
Glicose < 40
Presença de bactérias

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16
Q

Agentes etiológicos de pneumonia atípica por idade (1-3 meses e > 5 anos)

A

> 5 anos: Mycoplasma pneumoniae (sintomas gerais, tosse seca, dor de garganta, rouquidão)
1-3 meses: C. trachomatis (pneumonia afebril do lactente)

17
Q

Quadro clínico da pneumonia atípica

A

Quadro arrastado, manifestações extrapulmonares

18
Q

Tratamento da pneumonia atípica

A

Macrolideo

19
Q

Pneumonia afebril do lactente (etiologia, clínica e tratamento)

A

Etiologia: Chlamydia trachomatis
Clínica: parto vaginal, conjuntivite neonatal (manifestação após 1° semana de vida), tosse, ausência de febre, quadro insidioso, taquipnéia, estertores, raros sibilos, eosinofilia, RX com padrão intersticial
Tratamento: macrolídeo (azitromicina, eritromicina). Se < 2 meses, interna

20
Q

Etiologia da coqueluche

A

Bordetella pertussis

21
Q

Clínica e laboratorio da coqueluche

A

Fase catarral, paroxística, convalescência. Acesso de tosses com guincho; vômito pós-tosse.
< 3 meses: tosse, apneia e cianose (não tem esse escabiose)

22
Q

Vacina para proteger contra coqueluche

A

dTpa em gestante > 20° semanas de IG

23
Q

Laboratório e radiografia da coqueluche

A

Leucocitose com predomínio linfocitário (reação leucemoide)
Raio-x com coração felpudo (infiltrado paracardíaco bilateral)

24
Q

Tratamento de coqueluche

A

Azitromicina (2° opção: claritromicina)

25
Q

Bronquiolite viral aguda: definição e etiologia

A

Primeira infecção viral de bronquíolo em < 2 anos, que causa sibilância
Principal etiologia: vírus sincicial respiratório

26
Q

Clínica e Diagnóstico da BQL

A

Resfriado, tosse, taquipnéia e sibilância
Dx: é clínico. Pode fazer pesquisa de vírus respiratório (painel viral). Raio-x não obrigatório, mas pode ter sinais de hiperinsuflação, atelectasia

27
Q

Tratamento na bronquiolite viral aguda (ambulatorial e hospitalar)

A

Ambulatório: Lavagem nasal e sintomáticos ambulatorial.

Hospitalar:
- lavagem nasal
- O2 em CN alto fluxo se Sat < 90/92%
- hidratação venosa com solução isotônica se não tolera alimentação
- NBZ com solução hipertônica (NaCl 3%)

Internar se < 3 meses e prematuros < 32 semanas

28
Q

4 tratamentos não indicados rotineiramente na bronquiolite

A

Beta 2 agonista
Corticoide
Fisioterapia respiratória
Monitorização contínua

29
Q

Medicamento e indicação na prevenção pra bronquiolite

A

Palivizumabe (Synagis) durante os meses sazonais do vírus, por 5 meses consecutivos.
- até 1 ano para prematuros < 29 semanas
- até 2 anos para cardiopatias congênitas grave ou doença pulmonar da prematuridade grave
Pela SBP: até 6 meses se prematuros < 32 semanas