HPIM 334: Lesão Renal Aguda Flashcards

1
Q

Qual a definição de lesão renal aguda (LRA) ou insuficiência renal aguda (IRA)?

A

Redução repentina da função renal com retenção de produtos azotados e outros produtos residuais eliminados normalmente pelos rins.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Quais são as 3 características principais da LRA?

A

1) > [ureia];
2) > [creatinina];
3) Oligúria ou anúria.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Um doente pode ter LRA sem lesão do parênquima renal?

A

Sim.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Como se caracteriza a gravidade do quadro clínico da LRA?

A

Desde alterações analíticas assintomáticas até desequilíbrios importantes e rapidamente fatais do volume circulante e da composição ácido-base/eletrolítica.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Como está a variar a LRA nos EUA?

A

A aumentar!

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Quais são os riscos de indivíduos com episódio de LRA superado?

A

Desenvolvimento de doença renal em estadio terminal com necessidade de diálise.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Quais são as causas mais comuns de LRA adquirida na comunidade?

A

1) Depleção de volume;
1) Efeitos adversos medicamentosos;
3) Obstrução do trato urinário.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Quais são as causas mais comuns de LRA adquirida no hospital?

A

1) Sépsis;
2) Cirurgias de grande porte;
3) Doença crítica cardíaca ou hepática;
4) Administração de contraste i.v.;
5) Medicamentos nefrotóxicos.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Quais são as causas mais comuns de LRA adquirida nos países em desenvolvimento?

A

1) Envenenamentos;
2) Infecciosas (malária, leptospirose);
3) Lesões por esmagamento e rabdomiólise.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Que tipos de LRA existem?

A

1) LRA pré-renal (+++);
2) LRA renal intrínseca;
3) LRA pós-renal.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Como se caracteriza a LRA pré-renal?

A

1) Fluxo plasmático renal inadequado;
2) Pressão hidrostática intra-glomerular insuficiente;
3) Não inclui lesão do parênquima renal.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Quais são as etiologias de LRA pré-renal?

A

1) Hipovolémia;
2) < FC ou insuficiência cardíaca;
3) Insuficiência hepática;
4) Diminuição do volume circulante efetivo;
5) Alteração da auto-regulação renal:
- AINEs;
- iECAs;
- BRAs;
- Ciclosporina.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Qual é a complicação da LRA pré-renal?

A

Necrose tubular aguda (NTA).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Quais são os mecanismos renais intrínsecos de auto-regulação do fluxo?

A

1) Vasoconstrição eferente renal (angiotensina II);
2) Vasodilatação aferente renal (reflexo miogénico, prostaciclina, prostaglandina E2 e NO);
3) Feedback tubulo-glomerular (mácula densa e NO).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Em que circunstância os mecanismos de auto-regulação falham?

A

PAS < 80 mmHg.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Qual é o impacto da HTA e aterosclerose na auto-regulação do fluxo renal?

A

1) Hialinose;
2) Hiperplasia das camadas musculares arteriolares;
3) Diminuição da capacidade de vasodilatação.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Que fármacos afetam a auto-regulação do fluxo renal?

A

1) iECAs/BRAs - inibem vasoconstrição eferente renal;

2) AINEs - inibem vasodilatação aferente renal.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Que combinação de fármacos é particularmente prejudicial para a auto-regulação do fluxo renal?

A

AINEs + iECAs/BRAs.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

Porque é que insuficientes hepáticos podem desenvolver LRA pré-renal?

A

1) Vasodilatação esplâncnica e depleção de volume;
2) Peritonite bacteriana espontânea;
Ativação dos sistemas de auto-regulação renal.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

Como se caracterizam os síndromes hepato-renais tipo 1 e tipo 2?

A

1) Mais grave: mecanismo de auto-regulação perpetuado mesmo após reposição de volume, sem causa aparente;
2) Menos grave: caracterizado por ascite refratária.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

Quais são as etiologias de LRA intrínseca?

A

1) Sépsis/infeção;
2) Isquémia;
3) Nefrotoxinas (exógenas e endógenas);
4) Outras causas glomerulares;
5) Outras causas tubulares/intersticiais;
6) Outras causas vasculares.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

Como se caracteriza a LRA intrínseca causada por sépsis/infeção?

A

1) Complica > 50% dos casos de sépsis grave;
2) Efeitos atribuíveis à vasodilatação generalizada por citocinas (pode ocorrer mesmo sem hipotensão);
4) Vasodilatação inicial e vasoconstrição posterior eferentes excessivas;
5) Lesão endotelial com trombose microvascular, ativação de EROs e adesão/migração leucocitária;
6) Necrose tubular aguda (NTA).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

Como se caracteriza a LRA intrínseca causada por isquémia?

A

1) Normalmente associada a reservas renais limitadas ou insultos coexistentes (lesões raras em rins normais);
2) LRA pré-renal e intrínseca associada a isquémia representam um continuum de hipoperfusão renal.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

Quais são os efeitos da vasoconstrição eferente excessiva induzida por isquémia?

A

1) Lesão tubular e ativação do feedback tubulo-glomerular para receber menos sangue;
2) Aumento do tónus vascular e reatividade aos vasoconstritores;
3) Diminuição da responsividade aos vasodilatadores;
4) Perda retrógada de filtrado pelo epitélio danificado;
5) Obstrução mecânica por debris necróticos.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
Q

Qual é a região do rim/nefrónio mais suscetível à isquémia?

A

1) Medula externa;

2) Segmento S3 do túbulo proximal.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
26
Q

Quais são os procedimentos típicos de uma LRA intrínseca pós-operatória?

A

1) Cirurgia cardíaca com bypass cardio-pulmonar;
2) Intervenção vascular c/ clampagem da aorta;
3) Cirurgia intra-peritoneal.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
27
Q

Quais são os fatores de risco para desenvolvimento de LRA intrínseca pós-operatória?

A

1) DRC;
2) Idade avançada;
3) DM;
4) ICC;
5) Intervenções emergentes.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
28
Q

Quais são os mecanismos fisiopatológicos de LRA intrínseca em contexto de cirurgia cardíaca?

A

1) Utilização de contrastes iodados;
2) Fluxo não pulsátil extra-corpóreo;
3) Ativação leucocitária no circuito extra-corpóreo;
4) Hemólise com nefropatia secundária aos pigmentos;
5) Lesão aórtica com ateroembolismo subsequente.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
29
Q

Em que % das cirurgias mencionadas acontece LRA grave?

A

1%

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
30
Q

Que % de doentes com queimaduras de > 10% da superfície corporal desenvolve LRA intrínseca?

A

25%.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
31
Q

Quais são os mecanismos fisiopatológicos de LRA em contexto de queimaduras e/ou pancreatite?

A

1) Hipovolémia grave (desvio para o 3º espaço);
2) Inflamação descontrolada (> risco sépsis),
3) Síndrome compartimental abdominal por reposição profusa de líquidos.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
32
Q

Como se caracteriza o síndrome compartimental abdominal em contexto de LRA intrínseca?

A

1) > 20 mmHg;
2) Compressão das veias renais;
3) Diminuição da TFG.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
33
Q

Quais são as causas de isquémia secundária a doenças microvasculares?

A

1) Microangiopatias trombóticas:
- SAAF;
- Nefrite pós-irradiação;
- Nefrosclerose maligna;
- PTT/SHU.
2) Esclerodermia;
3) Doença ateroembólica.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
34
Q

Porque é que existe um declínio sub-agudo da função renal em contexto de doença ateroembólica?

A

1) Reação de corpo estranho;
2) Proliferação da íntima;
3) Formação de células gigantes;
4) Agravamento da estenose do lúmen vascular.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
35
Q

Quais são as causas de isquémia secundária a doenças macrovasculares?

A

1) Disseção da artéria renal;
2) Tromboembolismo/trombose da artéria renal;
3) Compressão ou trombose das veias renais.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
36
Q

Porque é que os rins são suscetíveis à nefrotoxicidade?

A

1) Perfusão sanguínea extremamente alta;

2) Concentração das substâncias circulantes.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
37
Q

Quais são os fatores de risco para a nefrotoxicidade?

A

1) Idade avançada;
2) DRC;
3) Azotémia pré-renal;
4) Hipoalbuminémia ( > toxinas livres circulantes).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
38
Q

Que agentes de contraste provocam nefrotoxicidade?

A

1) Contrastes iodados (TC);
2) Gadolíneo (RM);
3) Soluções orais de fosfato de sódio.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
39
Q

Como se caracteriza a nefrotoxicidade dos agentes de contraste?

A

1) Uma das principais causas de LRA;
2) Elevação Cr 24-48h -> nível máximo 3 a 5 dias -> regressão em 1 semana;
3) Nível baixo de excreção de Na+ e sedimento relativamente benigno (sem indícios de necrose).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
40
Q

Quais são os fatores de risco para nefrotoxicidade por agentes de contraste?

A

1) DRC - nefropatia diabética;

2) Mieloma múltiplo.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
41
Q

Quais são os mecanismos de lesão dos agentes de contraste?

A

1) Hipóxia da medula renal externa;
2) Lesão citotóxica direta ou mediada por EROs;
3) Obstrução tubular transitória pelo contraste.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
42
Q

Como se caracteriza a nefrotoxicidade causada por aminoglicosídeos?

A

1) LRA NÃO OLIGÚRICA 10 a 30% dos indivíduos (mesmo quando se encontra dentro da faixa terapêutica!);
2) Acumulação no córtex renal;
3) LRA 5 a 7 dias após início da terapêutica;
4) HIPOmagnesiémia comum.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
43
Q

Como se caracteriza a nefrotoxicidade causada pela anfotericina B?

A

1) Vasoconstrição renal por aumento do feedback TG;
2) Toxicidade tubular direta e mediada por EROs;
3) Dose-dependente e tempo-dependente;
4) Interação com o colesterol da membrana dos túbulos;
5) POLIÚRIA, HIPOmagnesiémia, hipercalcémia e acidose metabólica com anion gap normal.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
44
Q

Como se caracteriza a nefrotoxicidade causada pela vancomicina?

A

Relação NÃO comprovada em definitivo.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
45
Q

Como se caracteriza a nefrotoxicidade causada pelo aciclovir?

A

LRA por obstrução tubular.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
46
Q

Como se caracteriza a nefrotoxicidade causada pelos anti-virais foscarnet, tenofovir e cidovir e ainda pelo anti-microbiano pentamidina?

A

LRA secundária à toxicidade tubular.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
47
Q

Como se caracteriza a nefrotoxicidade causada pelos anti-microbianos penicilinas, cefalosporinas, quinolonas, sulfonamidas e rifampicina?

A

Nefrite intersticial aguda.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
48
Q

Como se caracteriza a nefrotoxicidade causada pela cisplatina e carboplatina?

A

1) Necrose e apoptose dos túbulos proximais;

2) Hidratação profusa reduzem a incidência de nefrotoxicidade.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
49
Q

Como se caracteriza a nefrotoxicidade causada pela ifosfamida?

A

1) Cistite hemorrágica;
2) Acidose tubular renal tipo 2 (síndrome de Fanconi);
3) Poliúria, hipocaliémia e declínio modesto TFG.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
50
Q

Como se caracteriza a nefrotoxicidade causada pelo bevacizumab?

A

Proteinúria e HTA em consequência da lesão da microvasculatura glomerular (microangiopatia trombótica).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
51
Q

Como se caracteriza a nefrotoxicidade causada pela mitomicina C e gencitabina?

A

Microangiopatia trombótica.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
52
Q

Como se caracteriza a nefrotoxicidade causada pelo etilenoglicol?

A

Lesão tubular direta pelos metabólitos ativos:

1) Ácido oxálico;
2) Glicoaldeído;
3) Glioxilato.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
53
Q

Como se caracteriza a nefrotoxicidade causada pelo dietilenoglicol?

A

Lesão tubular direta pelo metabólito ativo:

1) HEAA - ácido 2-hidroxietoxiacético.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
54
Q

Como se caracteriza a nefrotoxicidade causada pela contaminação alimentar com melamina?

A

1) Nefrolitíase;
2) Obstrução intra-tubular;
3) Efeito tóxico direto.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
55
Q

Quais as doenças provocadas pelo ácido aristolóquico?

A

1) Nefropatia das ervas chinesas;

2) Nefropatia dos Balcãs.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
56
Q

Como se caracteriza a nefrotoxicidade causada pela mioglobina e hemoglobina?

A

1) Vasoconstrição renal;
2) Toxicidiade direta;
3) Obstrução mecânica do lúmen aquando da precipitação com a proteína de Tamm-Horsfall (favorecido pela acidez!).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
57
Q

O que é a proteína de Tamm-Horsfall?

A

Uromodulina - proteína mais comum na urina e produzida no ramo ascendente espesso de Henle.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
58
Q

Quais são as causas de rabdomiólise com libertação de mioglobina e hemoglobina?

A

1) Lesões traumáticas;
2) Isquémia vascular e/ou muscular;
3) Compressão e/ou imobilização;
4) Atividade convulsiva prolongada;
5) Exercício excessivo;
6) Hipertermia maligna;
7) Infeções;
8) Distúrbios metabólicos (hipofosfatémia, hipotiroidismo);
9) Miopatias.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
59
Q

Como se caracteriza a nefrotoxicidade causada pelo síndrome de lise tumoral?

A

1) Libertação de ácido úrico (> 15 mg/dL);
2) Precipitação nos túbulos renais e LRA;
3) Hipercaliémia e hiperfosfatémia.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
60
Q

Como se caracteriza a nefrotoxicidade das cadeias leves do mieloma múltiplo?

A

1) Toxicidade tubular direta;

2) Precipitação com a proteína de Tamm-Horsfall.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
61
Q

Como se caracteriza a nefrotoxicidade do cálcio?

A

1) Em estados de hipercalcémia;

2) Vasoconstrição renal e depleção de volume.

62
Q

Quais são as causas menos comuns de LRA intrínseca?

A

1) Infeções;
2) Doenças infiltrativas;
3) Glomerulonefrite;
4) Vasculite.

63
Q

Que outra resposta aos fármacos pode haver além de doença tubulo-intersticial?

A

Nefrite alérgica, caracterizada por infiltrados inflamatórios e eosinofilia (urina e sangue periférico).

64
Q

Como se caracteriza a LRA pós-renal?

A

1) Aumento retrógado da pressão hidrostática;
2) Fluxo retrógado/diminuição da filtração;
3) Dilatação aferente e vasoconstrição intra-renal 2ª;
4) Hipoperfusão dos glomérulos.

65
Q

Porque é que a existência de obstrução parcial pode coexistir com um fluxo e TFG normais?

A

TFG 2x > fluxo urinário.

66
Q

Em que circunstâncias uma obstrução unilateral pode causar LRA?

A

1) DRC coexistente significativa;

2) Vasoespasmo reflexo do rim contra-lateral.

67
Q

Que fármacos podem estar na etiologia da obstrução do colo vesical?

A

Agentes anti-colinérgicos.

68
Q

Como se define LRA?

A

1) > 0,3mg/dL em relação ao valor basal em 48h;
2) > 50% em relação ao valor basal em 1 semana;
3) < 0,5mL/kg/h DU por > 6h.

69
Q

Quais são os indícios de DRC na suspeita de LRA?

A

1) Rins pequenos e retraídos com adelgaçamento cortical;
2) Indícios de osteodistrofia renal;
3) Anemia normocítica;
4) Hiperparatiroidismo 2º com hiperfosfatémia e hipocalcémia.

70
Q

Qual é o quadro clínico típico de azotémia pré-renal?

A

1) Vómitos, diarreia, glicosúria com poliúria secundária;
2) Hipotensão ortostática, taquicárdia, < PVJ, < turgor cutâneo e mucosas desidratadas;
3) Terapêutica múltipla (diuréticos, AINEs, iECAs, ARAs).

71
Q

Qual é o quadro clínico típico de obstrução pós-renal?

A

1) Doença prostática;
2) Nefrolitíase;
3) História de doença maligna pélvica ou para-aórtica.

72
Q

Que achado ao EO sugere obstrução ureteral aguda?

A

Dor em cólica no flanco com irradiação para a virilha.

73
Q

Qual é o quadro clínico tipicamente acompanhante de uma nefrite intersticial alérgica?

A

1) Introdução de fármaco novo (reação idiossincrásica);
2) Febre, artralgias e erupção eritematosa pruriginosa;
3) Ausência de manifestações de hipersensibilidade NÃO excluem diagnóstico!

74
Q

Qual é o quadro clínico tipicamente acompanhante de uma vasculite sistémica com glomerulonefrite?

A

1) Púrpura palpável;
2) Hemorragia pulmonar;
3) Rinossinusite.

75
Q

Qual é o quadro clínico tipicamente acompanhante de doença ateroembólica renal?

A

1) Livedo reticularis;

2) Sinais de embolia nos MIs.

76
Q

Na suspeita de síndrome compartimental abdominal, que exame deve ser realizado?

A

Aferição da pressão intra-vesical.

77
Q

Qual é o quadro clínico tipicamente acompanhante de rabdomiólise?

A

Sinais de isquémia de membros.

78
Q

A anúria é um achado comum na LRA?

A

Não.

79
Q

Em que circunstâncias a anúria é um achado comum na LRA?

A

1) Obstrução total das vias urinárias;
2) Obstrução das artérias renais;
3) Choque séptico incontrolável;
4) Isquémia grave (necrose cortical);
5) Glomerulonefrite proliferativa;
6) Vasculite grave.

80
Q

Como se define oligúria?

A

< 400 mL/24 horas.

81
Q

Em que circunstâncias o DU está preservado?

A

1) Diabetes insípida nefrogénica (obstrução crónica);
2) Doença tubulo-intersticial;
3) Nefrotoxicidade por cisplatina, aminoglicosídeos e anfotericina-B.

82
Q

Qual é a característica à observação da urina típica de nefropatia por pigmento secundário a rabdomiólise ou hemólise?

A

Cor marron persistente no sobrenadante após centrifugação.

83
Q

Qual é a característica do teste de fita reagente típica de rabdomiólise ou hemólise?

A

Positividade para hemoglobina, mas poucas hemácias evidentes.

84
Q

Em que lesões renais é observável proteinúria?

A

1) LRA isquémica ou nefrotóxica (leve: < 1g/dia);
2) Mieloma múltiplo (significativa);
3) Doença ateroembólica (variável);
4) Glomerulonefrite (até maciça!);
5) Vasculite (até maciça!);
6) Nefrite intersticial a AINE (até maciça!).

85
Q

Que exames devem ser realizados mediante proteinúria suspeita de mieloma múltiplo?

A

1) Imunoeletroforese;
2) Teste com ácido sulfossalicílico;
3) Fitas-reagente NÃO detetam!

86
Q

Como são os cilindros e sedimento urinário encontrados na azotémia pré-renal?

A

1) Cilindros hialinos;

2) Sedimento urinário inexpressivo.

87
Q

Como são os cilindros e sedimento urinário encontrados na LRA secundária a NTA por isquémia, sépsis ou nefrotoxinas?

A

1) Cilindros granulosos pigmentados “marron-turvo”;
2) Cilindros de células do epitélio tubular;
3) AUSENTES em 20%!

88
Q

Como são os cilindros e sedimento urinário encontrados na LRA pós-renal?

A

1) Hematúria e piúria;

2) Sedimento urinário inexpressivo.

89
Q

Como são os cilindros e sedimento urinário encontrados na glomerulonefrite?

A

1) Hemácias dismórficas;

2) Cilindros hemáticos.

90
Q

Quais as diferenças entre os sedimentos da glomerulonefrite e da nefrite intersticial?

A

SOBREPONÍVEIS!

91
Q

Qual o significado da eosinofilia no sedimento urinário para o DDx da LRA?

A

Pouco, uma vez que estão aumentados em:

1) Nefrite intersticial;
2) Pielonefrite e cistite;
3) Glomerulonefrite;
4) Doença ateroembólica;
5) Poliarterite nodosa;
6) Vasculite de Churg-Strauss.

92
Q

Que atitude imediata deve motivar a deteção de cristais de oxalato na urina?

A

Pesquisa de intoxicação por etilenoglicol.

93
Q

Que atitude imediata deve motivar a deteção de cristais abundantes de ácido úrico?

A

Síndrome da lise tumoral.

94
Q

Quais são as alterações laboratoriais comuns na LRA?

A

1) Anemia;
2) Eosinofilia;
3) Hipercaliémia;
4) Hiperfosfatémia;
5) Hiper ou hiponatrémia.

95
Q

Que tipo de anemia é comum na LRA?

A

Anemia multifatorial (NÃO devida a diminuição da eritropoiese) ou por:

1) Hemólise AI;
2) Microangiopatia trombótica;
3) Mieloma múltiplo.

96
Q

Em que circunstâncias a eosinofilia está presente na LRA?

A

1) Nefrite intersticial;
2) Pielonefrite e cistite;
3) Glomerulonefrite;
4) Doença ateroembólica;
5) Poliarterite nodosa;
6) Vasculite de Churg-Strauss.

97
Q

Na suspeita de LRA por PTT-SHU, que testes adicionais deverão ser realizados?

A

1) Níveis da protease do fator de von Willebrand (ADAMTS13);
2) Teste para E. coli produtora da toxina Shiga;
3) Teste genético (60 a 70% dos casos de SHU atípica).

98
Q

Como se encontram os níveis de fosfato e cálcio na rabdomiólise e síndrome de lise tumoral?

A

1) Hiperfosfatémia acentuada;

2) Hipocalcémia.

99
Q

Como se encontram os níveis de creatina-fosfocinase e ácido úrico 1) na rabdomiólise; 2) no síndrome de lise tumoral?

A

1) Aumentados;

2) Níveis normais ou pouco elevados de creatina-cinase com concentrações muito altas de ácido úrico.

100
Q

Como se caracteriza o anion gap na LRA?

A

1) Aumentado em qualquer caso de urémia;
2) Anion gap e osmolal gap > nas intoxicações por etilenoglicol;
3) Reduzido nos casos de mieloma múltiplo.

101
Q

Que marcadores são úteis no diagnóstico de glomerulonefrite e vasculite?

A

1) < Complemento;
2) > FANs;
3) > ANCAs;
4) Anti-MBG.

102
Q

Em que circunstâncias encontramos elevações desproporcionais de ureia?

A

1) Azotémia pré-renal;
2) HDA;
3) Hiperalimentação;
4) Hipercatabolismo tecidual;
5) Tratamento com corticoterapia.

103
Q

De que depende a excreção fracionada de sódio (FeNa)?

A

1) Ingestão de sódio;
2) Volume intra-vascular efetivo;
3) TFG;
4) Uso de diuréticos;
5) Integridade dos mecanismos de reabsorção.

104
Q

Em que circunstâncias encontramos elevações da excreção fracionada de sódio (FeNa > 1%)?

A

1) DRC;
2) Utilização de diuréticos;
3) Lesão tubular farmacológica;
4) LRA isquémica;
5) LRA associada a sépsis em fases tardias.

105
Q

Em que circunstâncias encontramos reduções da excreção fracionada de sódio (FeNa < 1%)?

A

1) Azotémia pré-renal;
2) Glomerulonefrite em estadio precoce;
3) LRA associada a sépsis em fases iniciais;
4) Rabdomiólise e hemólise;
5) Nefropatia por contraste.

106
Q

Em que circunstâncias a osmolalidade urinária pode estar reduzida (< 350 mOsm/kg)?

A

1) Idade;
2) DRC;
3) LRA séptica;
4) LRA isquémica.

107
Q

Que exames podem auxiliar no diagnóstico de LRA pós-renal?

A

1) Cateterização simples da bexiga;
2) Ecografia renal;
3) TC renal;
4) Pielografia anterógada/retrógada;
5) Estudo vascular (considerar contraste!).

108
Q

Em que circunstâncias pode haver obstrução pós-renal sem evidência imagiológica?

A

1) Depleção do volume circulatório;
2) Fibrose retroperitoneal;
3) Encarceramento por tumor;
4) Estadios iniciais do processo obstrutivo.

109
Q

Em que circunstâncias a DRC pode apresentar-se com rins de tamanho normal ou aumentado?

A

1) Nefropatia diabética;
2) Nefropatia associada ao VIH,
3) Doenças infiltrativas.

110
Q

Em que circunstâncias a LRA pode apresentar-se com rins de tamanho aumentado?

A

Nefrite intersticial aguda.

111
Q

Porque é que a RM com contraste de gadolíneo deve ser evitada em doentes com LRA grave?

A

Fibrose sistémia nefrogénica (rara e grave).

112
Q

Em que circunstâncias deve ser considerada a biópsia renal?

A

Exclusão de:

1) Azotémia pré-renal;
2) Obstrução pós-renal;
3) LRA isquémica;
4) LRA nefrotóxica.

113
Q

Quais são os novos biomarcadores de LRA?

A

1) KIM-1;
2) NGAL;
3) IL-18;
4) Proteína ligadora de ácidos gordos tipo L.

114
Q

Qual o papel da KIM-1 na LRA?

A

1) Libertada pelos túbulos proximais lesados;
2) Expressão proporcional ao grau de lesão;
3) Confere propriedades fagocíticas às células tubulares para eliminação dos debris necróticos.

115
Q

Qual o papel da NGAL na LRA?

A

1) Muito elevada após inflamação e lesão renal;

2) Detetável na urina e sangue 2h após LRA associada a bypass cardio-pulmonar.

116
Q

Qual o papel da IL-18 na LRA?

A

Citocina pró-inflamatória que pode mediar lesão isquémica dos túbulos proximais.

117
Q

Qual o papel da proteína ligadora de ácidos gordos tipo L na LRA?

A

Ligação a ácidos gordos livres e produtos da peroxidação de lípidos.

118
Q

Quais são as complicações da LRA?

A

1) Urémia;
2) Hipervolémia e hipovolémia;
3) Hiponatrémia;
4) Hipercaliémia;
5) Acidose;
6) Hiperfosfatémia e hipocalcémia;
7) Hemorragia e anemia;
8) Infeções;
9) Complicações cardíacas;
10) Desnutrição.

119
Q

Como se caracteriza a urémia enquanto complicação de LRA?

A

1) Poucos efeitos tóxicos se [ureia] < 200 mg/dL;

2) Correlação entre [ureia] e sintomas VARIÁVEL!

120
Q

Como se caracterizam a hipervolémia e hipovolémia enquanto complicações de LRA?

A

1) Hipervolémia - consequência de oligúria/anúria;
2) Hipovolémia - consequência de poliúria após tratamento (diurese osmótica pela ureia e recuperação demorada das funções reabsortivas).

121
Q

Como se caracteriza a hiponatrémia enquanto complicação de LRA?

A

Efeito iatrogénico das soluções cristalóides hipotónicas ou glicosadas isotónicas.

122
Q

Como se caracteriza a hipercaliémia enquanto complicação de LRA?

A

1) Libertação do K+ intra-celular das células destruídas em contexto de rabdomiólise, hemólise e síndrome de lise tumoral;
2) Diminuição da excreção por falência dos mecanismos.

123
Q

Como se caracteriza a acidose enquanto complicação de LRA?

A

Anion gap elevado devido a urémia.

124
Q

Como se caracterizam a hiperfosfatémia e hipocalcémia enquanto complicações de LRA?

A

1) Hiperfosfatémia por libertação secundária a rabdomiólise, síndrome de lise tumoral e hemólise;
2) Hipocaclémia por deposição metastática do fosfato de cálcio (fosfato é QUELANTE do cálcio) e distúrbios do eixo da vitamina D;
3) Hipocalcémia ASSINTOMÁTICA geralmente.

125
Q

Como se caracterizam a anemia e hemorragia enquanto complicações de LRA?

A

1) Depressão da eritropoiese;

2) Disfunção plaquetária pela urémia.

126
Q

Como se caracterizam as infeções enquanto complicações de LRA?

A

Das principais causas e das principais consequências.

127
Q

Como se caracterizam as manifestações cardíacas enquanto complicações de LRA?

A

1) Arritmias (hipercaliémia);

2) Pericardite e derrame pericárdico (urémia).

128
Q

Como se caracteriza a desnutrição enquanto complicação de LRA?

A

Estado de hipercatabolismo grave durante LRA.

129
Q

Qual a terapêutica da LRA pré-renal por depleção de volume?

A

1) Soluções cristalóides/colóides isotónicas se grave;
2) Soluções cristalóides/colóides hipotónicas se leve;
3) Soluções com bicarbonato se acidose metabólica;
4) UCE se hemorragia.

130
Q

Que terapêutica está contra-indicada na LRA pré-renal?

A

Hidroxietilamido (aumentam LRA!).

131
Q

Qual o principal efeito adverso da terapêutica da LRA pré-renal?

A

Excesso de Cl- da solução salina com acidose metabólica hiperclorémica!

132
Q

Qual a terapêutica da LRA pré-renal por cirrose e síndrome hepato-renal?

A

1) Albumina;
2) Terlipressina (análogo da ADH);
3) Octeotrida + midodrina (agonista alfa-adrenérgico);
4) Norepinefrina + albumina i.v.;
5) Transplante hepático ortotópico.

133
Q

Quais as várias terapêuticas da LRA intrínseca?

A

1) Glomerulonefrite e/ou vasculite: GC e/ou plasmaferese;
2) Nefrite intersticial alérgica: GC (SEM EVIDÊNCIA);
3) Crise renal de esclerodermia: iECAs;
4) PTT-SHU idiopática: plasmaferese;
5) SHU atípica: bloqueio da ativação do complemento;
6) Rabdomiólise: reposição de volume agressiva + diuréticos se reposição adequada.

134
Q

Porque é que os níveis de cálcio devem ser cuidadosamente monitorizados em contexto de rabdomiólise?

A

Podem precipitar nos tecidos lesados e ser libertados quando os tecidos cicatrizam.

135
Q

Qual a terapêutica da LRA pós-renal?

A

1) Cateterização trans-uretral/supra-púbica;
2) Nefrostomia percutânea ou stent ureteral;
3) Administração de líquidos e eletrólitos i.v..

136
Q

Quais as medidas gerais de suporte na LRA oligúrica/anúrica no que concerne a volémia?

A

1) Aporte reduzido;
2) Diuréticos para manter diurese (ex.: furosemida);
3) Dopamina em doses baixas (APENAS na pré-renal).

137
Q

Quais as medidas gerais de suporte na LRA no que concerne as anormalidades eletrolíticas e ácido-base?

A

1) Corrigir acidose APENAS quando pH < 7,2 ou bicarbonatos < 15 mmol/L;
2) Bicarbonato de sódio oral ou i.v.;
3) Quelantes de fosfato - carbonato de cálcio, acetato de cálcio, lantano, sevelamer ou hidróxido de alumínio.

138
Q

Como deve ser monitorizada a calcémia?

A

1) Se hipoalbuminémia - cálcio ionizado;

2) Se albumina normal - cálcio total.

139
Q

Quais as medidas gerais de suporte na LRA no que concerne a desnutrição?

A

1) NPT com ingestão diária total de 20/30 kcal/kg/dia;

2) Digoelementos e vitaminas hidrossolúveis.

140
Q

Quais as medidas gerais de suporte na LRA no que concerne a anemia?

A

1) Desmopressina e/ou estrogénios;

2) Profilaxia com IBPs e antagonistas H2.

141
Q

Que fármacos devem ser evitados na LRA em contexto de anemia?

A

1) Agentes estimuladores de eritropoiese;
2) HBPM (cinética imprevisível);
3) Inibidores do fator Xa (cinética imprevisível).

142
Q

Qual aproximadamente a fase ideal para começar suporte dialítico?

A

Ureia = ou > 200 mg/dL.

143
Q

Que modalidades de terapêutica substitutiva renal existem de acordo com localização?

A

1) Diálise peritoneal;

2) Hemodiálise/ hemofiltração/ modalidades híbridas.

144
Q

Como são removidos os solutos na diálise?

A

1) Difusão (de acordo com gradiente) - diálise.

2) Convexão (c/ água plasmática) - filtração.

145
Q

Porque é que a diálise peritoneal costuma ser mais bem tolerada que a hemodiálise?

A

Processo contínuo e não intermitente.

146
Q

Quais são as limitações da diálise peritoneal?

A

Pode não ser suficiente em estados hipercatabólicos.

147
Q

Quais são as limitações da hemodiálise?

A

Hipotensão.

148
Q

Como se caracteriza a TRSC - terapêutica renal substitutiva contínua?

A

1) Depuração por convexão (pressão hidrostática) ou difusão (taxas menores de fluxo);
2) Reposição de solução fisiológica cristalóide.

149
Q

Quais são as alternativas à TRSC - terapêutica renal substitutiva crónica?

A

Fluxos mais altos, metade do tempo (12h):

1) Diálise lenta de baixa eficiência;
2) Diálise diária estendida.

150
Q

Existe vantagem demonstrável no índice de sobrevida ou recuperação renal com hemodiálise ou TRSC?

A

Não.

151
Q

Que tipos de LRA têm melhor prognóstico?

A

1) LRA pré-renal (exceções: síndromes cardio-renal e hepato-renal);
2) LRA pós-renal.

152
Q

Que % de indivíduos com LRA desenvolvem DRC em estadio terminal?

A

Até 10%!