Hipertensão portal Flashcards

1
Q

esplenomegalia

A

é o aumento do tamanho do baço, que pode ocorrer devido à hipertensão portal crônica. A congestão crônica pode causar a esplenomegalia congestiva, que pode induzir a anormalidades hematológicas como a trombocitopenia e pancitopenia.

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2
Q

colaterais porto sistemicas

A

são vasos sanguíneos que se formam como resultado da hipertensão portal, que é a elevação da pressão no sistema venoso portal. As colaterais portossistêmicas incluem a circulação colateral, que é a formação de vasos sanguíneos que conectam o sistema venoso portal ao sistema venoso sistêmico, e as varizes de esôfago e varizes ectópicas, que são dilatações anormais das veias que ocorrem em outras partes do corpo.

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3
Q

sangramento digestivo

A

é uma complicação comum da hipertensão portal, especialmente quando há varizes esofágicas. O sangramento pode ser grave e potencialmente fatal.

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4
Q

manifestaçoes sistemicas

A

a hipertensão portal pode levar a manifestações sistêmicas, como taquicardia (aumento da frequência cardíaca), ictus impulsivo (pulso forte e rápido) e redução da pressão arterial.

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5
Q

ascite

A

é o acúmulo de líquido no espaço peritoneal, que pode ocorrer devido à hipertensão portal. Os objetivos da terapia são minimizar o volume de líquido ascítico e diminuir o edema periférico, sem causar complicações.

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6
Q

encefalopatia hepatica

A

é um distúrbio de neurotransmissão do sistema nervoso central e muscular relacionada a elevação dos níveis séricos de amônia, o que prejudica a função neuronal levando ao edema cerebral. Manifestada por um espectro de perturbações da consciência, variando de variações sutis, confusão acentuada e estupor, até coma profundo e morte. É reversível se a condição hepática puder ser corrigida.

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7
Q

US ascite

A

a ultrassonografia pode detectar a presença de líquido livre no espaço peritoneal, que é um sinal de ascite.

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8
Q

US esplenomegalia

A

ultrassonografia pode medir o tamanho do baço e detectar a presença de esplenomegalia.

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9
Q

US figado nodular

A

a ultrassonografia pode detectar a presença de nódulos no fígado, que podem ser um sinal de cirrose.

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10
Q

velocidade na veia porta <12cm/s

A

a ultrassonografia pode medir a velocidade do fluxo sanguíneo na veia porta, que pode ser um sinal de hipertensão portal se a velocidade for menor que 12cm/s.

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11
Q

inversao do fluxo na veia porta

A

a ultrassonografia pode detectar a inversão do fluxo sanguíneo na veia porta, que é um sinal de hipertensão portal.

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12
Q

diametro na veia porta >13mm

A

a ultrassonografia pode medir o diâmetro da veia porta, que pode ser um sinal de hipertensão portal se o diâmetro for maior que 13mm.

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13
Q

US colaterais porto sistemicas

A

ultrassonografia pode detectar a presença de colaterais porto-sistêmicas, que são vasos sanguíneos anormais que se formam como resultado da hipertensão portal.

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14
Q

trombose da veia porta

A

a ultrassonografia pode detectar a presença de trombose na veia porta, que pode ser uma causa de hipertensão portal.

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15
Q

anatomopatologico

A

Os achados na biópsia hepática são variados e dependem da causa da doença hepática. Por exemplo, a necrose da zona 3 pode ser observada na hipertensão portal secundária a cardiopatia congestiva e síndrome de Budd-Chiari. Nos casos sem alterações no fígado, é necessário investigar causas pré-hepáticas de hipertensão.

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16
Q

medida da pressao hepatica

A

medida do gradiente pressórico venoso hepático é uma medida indireta que se aproxima da pressão intra-hepática. Ela é obtida pela inserção de um cateter com balão na veia femoral ou jugular interna até um ramo da veia hepática e feita a mensuração.

17
Q

varizes esofagicas

A

A endoscopia diagnóstica é um exame importante para o diagnóstico de varizes esofágicas. A presença de varizes esofágicas confirma o diagnóstico de hipertensão portal. Para prevenir sangramentos, é recomendada a profilaxia primária com betabloqueador ou ligadura elástica.

18
Q

ascite

A

A terapia da ascite no paciente com hipertensão portal tem como objetivo minimizar o volume de líquido ascítico e diminuir o edema periférico, sem causar complicações.

19
Q

tratamento cirurgico

A

tratamento cirúrgico da hipertensão portal inclui o uso de shunts descompressivos, procedimentos de desvascularização e transplante hepático. O transplante hepático deve ser considerado em pacientes no estágio final da doença hepática.

20
Q

Shunts portossistêmicos intra-hepático transjugular (TIPS):

A

São uma opção menos invasiva para pacientes com sangramento incontrolável. é um procedimento radiológico percutâneo que consiste em estabelecer uma comunicação intra-hepática entre um ramo da veia porta e a veia cava inferior com intuito de descomprimir a veia porta e controlar, assim, as complicações clínicas provocadas pela elevação da

21
Q

shunts portossistemicos totais

A

Consistem em um shunt maior que 10 mm de diâmetro entre a veia porta e a veia cava inferior. Eles permitem o controle do sangramento das varizes, mas mantêm uma pressão elevada nos sinusoides hepáticos e não controlam a ascite. Além disso, há a possibilidade do desenvolvimento de encefalopatia hepática pelo fato da circulação mesentérica ser desviada do fígado e ocorrer o acúmulo de compostos tóxicos, como a amônia, na circulação sanguínea.