Dispneia Flashcards
Doenças cardíacas
Aguda
Insuficiência ventricular esquerda aguda
Arritmias
Subaguda
Arritmias
Crônica
Insuficiência cardíaca congestiva
Doenças brônquicas e pleuropulmonares
Aguda
Pneumotórax
Asma brônquica
Embolia pulmonar
Subaguda
Asma brônquica
Exacerbação de DPOC
Derrame pleural
Pneumonia
Crônica
DPOC
Pneumonites intersticiais
Fibrose pulmonar
Pneumoconioses
Câncer brônquico ou pulmonar
Outras causas
Aguda
Corpo estranho
Síndrome do pânico
Altitude elevada
Cetoacidose
Fratura de costela
Subaguda
Intoxicação pelo ácido acetilsalicílico
Hipertiroidismo
Miastenia gravis
Insuficiência renal
Crônica
Cifoescoliose
Anemia
Doença do neurônio motor
Insuficiência renal
Alterações atmosféricas
Atmosfera pobre em O2, como em grandes altitudes. Dispneia pequenos esforços e repouso. Inalação de gás oxigênio trás alivio imediato
Obstrução das vias respiratórias
Laringe
Difteria, epiglotite, laringite estridulosa, edema angioneurotico, estenose por tuberculose, blastomicose ou neoplasia
Traqueia e bronquios
Decorrente de corpo estranho ou compressão extrínseca, por bócio, neoplasia, aneurisma da aorta ou adenomegalia mediastínica
Bronquiolares
Decorrem de asma e das bronquiolites
Alterações pulmonares
Todas as afecções que reduzem a área de hematose de modo intenso, tais como condensação parenquimatosas (pneumonia , pneumonites intersticiais, pneumoconioses, sarcoidose, fibrose pulmonar difusa, enfisema), assim como a embolia pulmonar determinam dispneia
Alterações da dinamica toracopulmonar
Redução da elasticidade e movimentação ou assimetria entre os HT, podem gerar dispneia. Nessas condições se incluem as fraturas dos arcos costais, a cifoescoliose e as alterações musculares
Alterações diafragmáticas
Sendo o diafragma o mais importante músculo respiratório, contribuindo com mais de 50% da ventilação pulmonar, toda afecção que interfira em seus movimentos pode ocasionar dispneia. As principais são paralisia, hérnias e elevações uni ou bilaterais provocadas por ascite, hepatoesplenomegalia ou gravidez.
Alterações pleurais
Nas pleurites, para evitar a dor o paciente limita ao máximo as incursões respiratórias. Já os grandes derrames reduzem a expansão pulmonar, causando dispneia, principalmente se forem de formação rápida. O extravasamento de ar para o espaço pleural (pneumotórax espontâneo ou traumático) com colapso parcial ou total provoca dispneia intensa de início súbito.
Alterações cardíacas
Decorrem de falência do ventrículo esquerdo ou de lesão valvar, mitral ou aórtica, tendo como denominador comum a congestão passiva dos pulmões. Podem surgir também no derrame pericárdico e na pericardite constritiva.
A dispneia de esforço da insuficiência ventricular esquerda caracteriza-se por ser de rápida progressão, passando dos grandes aos pequenos esforços em curto período de tempo (em dias ou semanas). Este modo de evolução a diferencia da dispneia das enfermidades pulmonares e anemias, condições em que a falta de ar agrava-se lentamente (em meses ou anos) ou permanece estacionária por longo tempo.
Alterações metabólicas e hematológicas
Incluem anemias, hipoxemia, metahemoglobinemia, cetoacidose,
intoxicação por CO e ácido acetilsalicílico
Dispneia relacionada com o sistema nervoso
Qualquer condição que se acompanhar de hipertensão intracraniana, alterando o ritmo respiratório, pode causar dispneia. Pode ocorrer também no acidente vascular
cerebral, na esclerose múltipla, na síndrome de Guillain-Barré e na doença de neurônio motor. A dispneia periódica ou de CheyneStokes é a forma de dispneia mais comum nas lesões cerebrais
Dispneia psicogênica
A dispneia psicogênica está relacionada com transtornos emocionais e faz parte do quadro da ansiedade e da síndrome de hiperventilação. Na síndrome do pânico o paciente pode apresentar intensa dificuldade respiratória. Pode adquirir a forma de dispneia suspirosa
Chieira, chiadeira, chiado ou sibilância:
é como o paciente se refere a um ruído que ele pode perceber, predominantemente na fase expiratória da respiração, quase sempre acompanhado de dispneia. A chieira resulta da redução do calibre da árvore brônquica, devido a espasmo (broncospasmo) ou edema da parede; dependendo de seu grau, pode ser o prenúncio da crise asmática, ou a principal manifestação da crise. Na infância pode surgir durante um simples resfriado, em episódios isolados, sem maior significado. No adulto, contudo, costuma ser a primeira manifestação da asma brônquica. Quando a sibilância for localizada ou unilateral e persistente, pode indicar a presença de tumor ou corpo estranho ocluindo um brônquio.
cornagem
consiste na dificuldade inspiratória por redução do calibre das vias respiratórias superiores, na altura da laringe, e que se manifesta por um ruído (estridor) bastante alto. As causas mais comuns são laringite, difteria, edema da glote e presença de corpo estranho