Hemodiálise, DP, Transplante renal Flashcards
TTOs para a DRC5
Hemodiálise
Diálise peritoneal
Transplante renal
Sintomas de perda de função renal aguda ou crónica
Sobrecarga hídrica - edema, dispneia, ortopneia Anemia - palidez, cansaço/angor, astenia, adinamoa Acidose metabólica - astenia, nauseas, vómitos e polipneia Hiperfosfatémia e HPTH 2o - prurido, osteodistrofia renal Hipercalcémia - Astenia, parestesias, arritmias Síndrome urémico
Mnemonic for indications for dialysis: A-E-I-O-U → Acidosis, Electrolyte abnormalities (hyperkalemia), Ingestion (of toxins), Overload (fluid), Uremic symptoms
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Indicações para TSFE
- DRC estadio 5 (<15ml/m) - avaliação caso a caso
- Síndrome urémico
- HTA
- Hipercaliémia refratária
- Academia metabolica grave (pH<7.1)
- Sobrecarga de volume resistente a terapêutica diurética/anúria
- Pericardite, encefalopatia uremica, diátese hemorrágica
Princípios físicos da diálise
- Difusão: eliminação de solutos - gradiente de concentrações
- Ultrafiltração: eliminação de liquido - diferença de pressões
- Convenção: liquido e solutos
Hemodiálise - materiais
- acesso vascular
- monitor/dispositivo de segurança
- dialisador/filtro
- dialisante
- tto de águas
- equipa clínica
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Diálise por
- Fístula AV
- Prótese AV
- Cateter venoso central
COMPLICAÇÃOES HD AGUDAS E CRÓNICAS
Agudas
- reação anafilática ao filtro
- síndroma de desequilíbrio/convulsões
- hipotensão
- arritmias
- cãibras
- infeção
- hemorragia
- embolia gasosa
Crónicas
- cansaço
- inflamação crónica
- desnutrição
- prurido
- aterosclerose
- calcificações extra-ósseas
- osteodistrofia renal
- aumento do risco CV
Diálise peritoneal
- melhor prognóstico face a HD
- peritoneu como dialisador: biocompatibilidade
- mesmos principios que a HD - difusão, convenção e UF
- UF condicionada por gradiente osmotico (glucose, AA, icodextrina)
- doente tem que ter maior autonomia
Diálise peritoneal - CI
Comorbilidades GI - cirurgias prévias, DII, diverticulite, colostomia
Outras patologias podem condicionar CI relativa - obesidade, hérnias, desnutrição, patologia psiquiátrica
2 tipos de diálise peritoneal
Diálise peritoneal ambulatória contínua
- infusão e drenagem cerca de 30’
- ciclos de duração de 4 a 5h
Diálise peritoneal automatizada
- realizada durante 10 a 12h durante a noite
- múltiplos ciclos de curta duração
DP - complicações
- Hérnias/leaks
- Dor abdominal/dor lombar
- Infeções do orifício do cateter
- Peritonites
- Esclerose peritoneal
- Retenção hidrossalina
- Desnutrição/hipoalbuminemia
- Dislipidemia
- Intolerância a glicose/diabetes mellitus
Transplante renal
- tem grande mobilidade 1o ano após transplante
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Tipos de dadores para transplante
Dador vivo
Dador cadáver
- em morte cerebral
- paragem cardiocirculatória
Dador standard
Dador de critérios expandidos (idade e comorbilidades)
Avaliação dos candidatos CI:
Neoplasias em atividade D. pulmonar grave - dependência de O2 ou FEV1<1 Infeções em atividade Esperança de vida reduzida Abuso de substâncias Doença cardíaca grave - CAD não passível de revascularização; Insuficiência cardíaca descompassada Dça Art periférica grave e intratável Insuficiência hepática/oxalose primária Doença psiquiátrica grave e sem suporte social Fragilidade Obesidade com BMI>40 Crossmath positivo
Ver slide da consulta pré-transplante
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Tempos de isquémia:
Fria - só nos dadores cadáver <12h
Quente
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Pós Transplante imediato
• Recobro com avaliação horária de parâmetros vitais e diurese.
• Redução súbita da diurese ou anúria merecem rápida investigação e resolução de
complicações
• Idealmente diurese > 200 ml/h ( reforço hidratação e diurético em perfusão se necessário)
• Principais complicações na primeira semana derivam:
- Das características do dador e colheita (tempos de isquemia)
- Da cirurgia (vasculares, urológicas, dispositivos médicos, ferida)
- Da imunossupressão (efeitos secundários/adversos; infeções)
- Imunológicas (rejeição)
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Evolução do pós transplante
• Quando linear alta ao fim de 5-10 dias para consulta externa
• Hospital de dia ( 1 a 2x/semana durante 3 a 4 meses)
• Consulta de seguimento:
- Mensal após o hospital de dia
- 2-2m durante o primeiro ano
- 3-a 6 meses nos anos seguintes de acordo com a função renal e comorbilidades
- Avaliação da função do enxerto
- Avaliação do cumprimento terapêutico e ajuste das doses de ISS
- Avaliação de sinais sintomas sugestivos de complicações / efeitos adversos da medicação
- Realização periódica de exames complementares de dx
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Complicações pós- tx:
Imunológicas
- Rj aguda
- Rj crónica - disfunção crónica do enxerto
- Imunossupressão excessiva (risco de RA, infeções e neo)
Cardiovasculares
- Progressão/agravamento de patologia pré-existente (DM, HTA; dislipidémia, CKD-MBD)
- Efeitos adversos da medicação
- Disfunção do enxerto com progressão do estádio DRC
Infeciosas
- Agentes da comunidade e agentes oportunistas
Neoplásicas
Recidiva da doença de base
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Celular - mediada por linfócitos T
Humoral - mediada por anticorpos
- Pode cursar com disfunção aguda do enxerto e contribui para a disfunção crónica
- Muitas vezes assintomáticas:
- Diagnóstico por disfunção ligeira do enxerto e confirmadas por biópsia ( Bx)
- Suspeita por aparecimento de Ac específicos contra o dador (monitorização seriada!) e
confirmada por Bx
Rejeição
• Celular- mediada por linfócitos T
• Humoral- mediada por anticorpos
• Taxa de Rj aguda diminuiu nas últimas décadas com o desenvolvimento de potentes ISS
• A Rj crónica mediada por Ac é hoje em dia uma das principais causas de disfunção e perda
do enxerto - Muitas vezes sem identificação de anticorpos específicos
- agravamento da função renal e proteinúria são marcadores de lesão
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Neos mais fre pos tx - linfoproliferativas e pele - 10% mortes de recetores com enxertos funcionantes
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