HAS Flashcards

1
Q

O que define um paciente como hipertenso?

A

A presença de níveis pressóricos elevados e persistentes estabelecidos como pressão sistólica>140 e/ou diastólica>90 medidos com equipamento adequado em pelo menos duas ocasiões. Situação na qual os benefícios do tratamento superam os riscos.

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2
Q

Quais alguns fatores de risco para HAS? Qual dos fatores modificáveis para ser o mais importante?

A
  • Idade (>65 anos);
  • Sexo feminino;
  • Etnia (mais prevalente e mais severa em pacientes negros);
  • Sobrepeso e obesidade: mais importante fator modificável (5% de peso pode levar à decrescimo de 20-30% da PA);
  • Sedentarismo
  • Alcoolismo e alta ingesta de sal;
  • Baixa ingesta de cálcio e potássio;
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3
Q

O que quer dizer chamar uma HAS de primária ou secundária?

A

Na HAS primária (90% dos casos) uma causa específica não é identificada e a condição se deve a combinação de fatores genéticos e ambientais. Já na secundária alguma causa pode ser identificada e a cura do quadro pode vir pelo manejo da condição de base, ex.: sec. à doença renal, hiper/hipotiroidismo, coarctação de aorta, cushing, etc.

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4
Q

A apneia obstrutiva do sono é fator de risco para HAS?

A

Sim.

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5
Q

Qual método deve ser aplicado para medição da pressão arterial:

A

Método palpatório (manobra de osler), seguido do método auscultatório. Evita medições equivocadas em pacientes como hiato auscultatório ou pseudo-hipertensão arterial.

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6
Q

Por conta de sua fisiopatologia a disfunção endotelial e a HAS caminham juntas, qual a melhor forma bioquímica para avaliarmos essa disfunção nos pacientes

A

Pela dosagem de proteína-C reativa ultrassensível.

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7
Q

Como é definida hipotensão ortostática e a que complcação pode ser relacionada?

A

Definição: redução de >20mmHg PAS ou >10PAD após até 3 min depois de assumir a posição ortostática. Pode ser encontrada em pacientes com alguma disautonomia, idosos, gestantes, e diabéticos e está associada a maior risco de eventos cardiovasculares.

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8
Q

Segundos as diretrizes de 2020, quando classificamos um paciente como em pré-hipertensão?

A

PAS entre 130-139mmHg e PAD entre 85-89mmHg

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9
Q

O que é o MRPA e quais os valores estabelecidos nele para determinar hipertensão?

A

É a chamada Medida Residencial da Pressão Arterial é realizada por equipamento valçidade e consiste na realização de 3 medições de dia e 3 durante a noite por, no mínimo, 5 dias. Nesse caso, são considerados hipertensos indivíduos com valores pressóricos>130/80mmHg

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10
Q

Quando é indicado solicitação deo MRPA:

A

-Suspeita de hipertensão do jaleco branco
- Suspeita de hipertensão mascarada e indivíduos classificados pela medida de consultório como pré-hipertensos.
- Grande variabilidade da pressão entre consultas ou na mesma consulta;
- Hipotensão postural;
- PA elevada de consultório em gestantes
- Confirmar hipertensão resistente.
-

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11
Q

A HAS pode provocar diversas LOA, entre elas lesões cardíacas, cite algumas das repercussões da condição ao musculo cardíaco:

A
  • Hipertrofia de ventrículo esquerdo.

- Insuficiência cardíaca sistólica e/ou diastólica.

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12
Q

Qual a principal causa de HAS secundária? Explique os dois tipos principais de le~soes envolvidos nesses casos:

A

Doença renal. Causa benigna: na qual a lesão ocorre por alterações nas arteríolas pré-glomerulares (deposição hialina) que levam a isqemia glomerular. Causa maligna: se dá por lesão direta no glomérulo pelo hiperfluxo, que resulta em arterioesclerose hiperplásica (aspecto em bulbo de cebola).

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13
Q

Quais exames devem fazer parte da rotina do paciente hipertenso:

A
  • Análise de urina.
  • Potássio plasmático.
  • Creatinina e TFG.
  • Razão albumina/cratinina e razão proteinúria/creatininúria.
  • Glicemia de jejum e HbA1C.
  • Perfil lipídico: colesterol total, HDL e triglicerídeos.
  • Ecocardioagrama convencional
  • Ácido úrico plasmático.
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14
Q

Dona Maria foi classificada como hipertensa em apenas uma consulta médica, a conduta adotada por esse profissional foi correta?

A

Sim se ela apresentar já alguma LOA ou doença cardiovascular atribuível à condição, ou ainda se apresentar no momento da consulta uma HAS3 ou emergência ou urgência hipertensiva. Do contrário, o ideal é a realização de pelo menos 2 medidas antes do diagnóstico.

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15
Q

Seu João tem PA aferida 2x como valores pressóricos de 160/105, classifique o quadro de sua HAS:

A

HAS estágio II, porque compreende valores de PAS entre 160-179 e PAD 100-109

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16
Q

Quais são os valores de PA normais e os ótimos? Qual a condita para monitorização desses pacientes?

A

Ótimos<120/80mmHg
Normais entre 120-129/80-84.
Devemos repetir as medidas anualmente.

17
Q

Em casos de pacientes com hipertensão em estágios 1 e 2 que possibilidades podemos considerar?

A

Hipertensão do avental branco, nesse caso é interessante a medida através da MAPA ou MRPA

18
Q

O que define uma urgência hipertensiva. Qual a diferença das emergências hipertensivas.

A

Elevações pressóricas >180PAS e >120PAD nas quais há sintomatologia mas sem LOA e sem risco eminente de morte. Nas emergências os valores pressóricos são os mesmos no entanto há LOA e risco eminente de morte.

19
Q

O que é o ITB e porque ele é realizado em pacientes com suspeita de HAS?

A

É o Índice Tornozelo-Braquial que consiste na fração entre a PAS no braço/PAS tornozelo. Idealmente deve ser>0,9, 0.9-0,71 indica obstrução leve e grave 0,0-o,4. é interessante para o diagnóstico de doença arterial obstrutiva periférica e portanto, importante para prognóstico de eventos cardiovasculares nesses pacientes.

20
Q

Quais alguns dos sinais que devem nos fazer suspeitar de uma HAS secundária?

A
  • Idade precoce <30 ou tardia de estabelecimento>65 com início súbito;
  • LOA desproporcional ao grau de hipertensão
21
Q

Quais os mecanismos fisiopatológicos envolvidos no desenvolvimento de HAS secundária à Doença parenquimatosa renal?

A

1) Hipervolemia pela redução da tgf<60ml/min

2) Hiperativação do sistema Renina angiotensina causando ativação simpática e inibição do óxido nítrico.

22
Q

Quando devemos fazer biópsia renal em pacientes com suspeita de HAS sec. á lesão renal:

A

Em casos de declínio rápido da TFG ou há presença de hematúria glomerular e/ou proteinúria

23
Q

A partir de que níveis de obstrução da artéria renal os pacientes normalmente começam a apresentar quadro de hipertensão renovascular?

A

A partir de obstruções>70%

24
Q

Qual o método recomendado para rastramento de HARV? E qual o método tido como padrão ouro

A

US com doppler renal pois é um método não-invasivo. Arteriografia renal convencional.

25
Q

Na HARV o tratamento cirúrgico é preferível ao medicamentoso?

A

Não, tem taxas similares de controle da PA e da mortalidade por eventos cardiovasculares.

26
Q

Quando suspeitamos de HARV?

A

início abrubto e precoce/tardio da HAS; HAS II ou III acelerada; HAS refratária à multipla terapia; HAS II ou III com IR súbita; HAS com ateroesclerose difusa; assimetria renal; edema pulmonar sem causa aparente; sopro diastólico/sistólico epigástrico. m

27
Q

Um paciente com estilo de vida saudável e sem histórico de HAS na família apresenta HAS súbita com hipocalemia como única alteração em seus exames, de que causa secundária podemos suspeitar? Nesse caso, como investigamos essa condição?

A

Hipéraldosteronismo primário (aumento da produção de aldosterona pelo córtex suprarrenal, pode ocorrer por carcinopma, anomalia genética ou adenomas. Investigamos dosando aldosterona sérica e relação aldosterona/renina plasmática

28
Q

Paciente de 30 anos, cursa com hipotensão lábil (picos significativos e esporátvos da PA, ) associados à cefaleia, sudorese e palpitações. Sem histórico familiar de HAS mas com alteração nos exames de matanefrina em exames prévios, de que condição podemos suspeitar

A

De feocromocitoma, um tumor neuroendócriono na suprarrenal ou extra-adrenal que provoca hiperssecreção de catecolaminas. Os pacientes podem apresentar: dosagem urinária de catecolaminas alta e seus metabolitos como a metanefrina e o VMA.

29
Q

Em caso de aumento urinário de VMA e catecolaminas e suspeita de feocrocitoma:

A

Inicialmente, tc ou rm abdominal a procura de neoplasia suprarrenal.

30
Q

Paciente com alteração expressiva entre PA braquial e do tornozelo>10mmHg e sopro sistólico ejetivo em precórdio e dorso, de que causa secundária de HAS podemos suspeitar:

A

Coarctação de aorta, uma obstrução da aorta normalmente após a subclávia esquerda.

31
Q

Como investigar a coarctação de aorta?

A

-Exame físico: procura por sopros sistólicos;
0- ìndice tornozelo braquial
- Ecocardiograma

32
Q

Joana, 20 anos, apresenta episódios hipertensivos, ela apresenta dieta restritiva, não possui fatores de risco e diversas causas de HAS secundária já foram investigadas. Que substâncias podem causar a HAS secundária que podemos levantar de suspeita para essa paciente

A
  • Anorexígenos.
  • Imunossupressores (glicocorticoides, ciclosporina, tacrolimus).
  • AINES
  • Antidepressivos tricíclicos
  • Eritropoietina, anticoncepcionais, terapia de reposição hormonal, GH.