Dor torácica, dilipidemia, DAC Flashcards
Como podemos diferenciar uma síndrome coronariana aguda de uma crônica:
Nas SCAs, como angina instável e IAM (com e sem supra) o paciente tem evolução em um curto período de tempo e sente os sintomas da isquemia em repouso. Já na forma crônica, como angina estável os sinais e sintomas de isquemia são sentidos mediante esforço e melhoram com descanso.
Explique a seu João qual o tamanho da obstrução de suas coronárias para que ele tenha os sintomas da angina estável aos esforços:
Deve haver uma obstrução>50%<80% do lúmen dos vasos com uma placa de ateroma estável para produzir os sintomas aos esforços.
Cite a principal causa de isquemia cardíaca e algumas causas diferenciais:
A principal causa é a ateroesclerose das artérias coronárias. Outras causas menos comuns são embolia, dissecção coronariana e vasculite.
O que a alta taxa de extração de O2 pelo miocárdio tem haver com o a resposta cardíaca ao esforço
Como o miocárdio já tem uma alta taxa de extração basal, sua forma de aumentar a oxigenação quando passa por situações de estresse, é promovendo vasodilatação pela produção endotelial de No e outros fatores, a chamada reserva coronariana.
O que acontece com a reserva corariana quando existe obstrução do lúmen dos vasos:
A reserva vai sendo solicidada naturalmente, e então quando o organismo realmente passa por situações de estresse físico a reserva está reduzida, pois já estava sendo utilizada.
Porque dizemos que no IAM com supra de ST tempo é miocárdio:
Porque o supradesnível de ST indica que é bloqeio total de coronárias, e o miocárdio inicia a necrose após 20 da cessação do suprimento.
Quais fatores determinam a demanda de oxigênio do miocárdio:
- Frequência cardíaca (esforço)
- Contratilidade
- Tensão na parede dos ventrículos (HAS desncontrolada, hipertrofia de ventrículo)
Quais alguns fatores que podem limitar a oferta de Ox2 ao miocárdio:
Redução da oxigenação (doenças pulmonares, anemia)
Quais alguns dos primeiros sinais elétricos de isquemia que podem ser observados no ECG:
Onda T alta, pontiaguda e simétrica- indica isquemia subendocárdica
Desnivelamento de ST (supra-lesão transmural: toda a parede) (infra:lesão não transmural)
Qual a diferença da condição de miocárdio hibernante para o infarto:
Nessa condição, o corpo reduz a atividade do miocárdio nas regiões supridas pelas coronárias tidas como doentes, e isso pode levar com ICC, no entanto não há isquemia do tecido que hibernou e esse processo é reversível caso o fluxo coronariano seja reestabelecido.
A obstrução da coronária direita pode levar à isqumia de quais porções do miocárdio:
A CD irriga o tecido do VD e quando é dominante (irriga a parte posteiror)irriga a porção basal do septo e parede inferior e posterior do VE.
Um paciente cursou com isquemia na na parede anterior do VE e em septo intraventricular. Podemos suspeitar da obstrução de que importante coronária:
Descendente anterior, pois ela irriga a maior parte do VE, além de quase todo septo IV.
Qual o quadro anginoso típico (3 faotres) de um paciente com doença coronariana. E se o paciente tem apenas 2 desses fatores;
- Dor em aperto/peso/pressão retroesternal;
- Início em situações de estresse físico ou emocional;
- Melhora em repouso ou após administração de nitrato sublingual.
Pacientes com apenas 2 fatores são classificados como com desconforto atípico, a DAC continua sendo o diagnóstico mais provável. sse quadro é mais encontrado em idosos, mulheres e diabéticos.
No desconforto isquêmico qual o sinal muito comum feito pelo paciente para descrição da dor:
Sinal de Levine, que consiste na colocação do punho fechado sobre o esterno. Não há localização precisa da dor.
Pacientes transplantados em IAM apresentarão sinal de levine?
Não, porque como não há conexão nervosa entre aquele tecido e os nervos do paciente não há dor no músculo cardíaco.
Quais são alguns dos equivalentes anginosos a que devemos estar atentos principalmente em idosos, mulheres e diabéticos:
-Dispneia (congestão pelo baixo débito), fadiga, tontura (baixo débito), sopro transitório mitral (isquemia dos m. papilares), taquiarritmias. Além de náuseas, vômitos e sudorese.
A dor anginosa de irradia para os dois lados do corpo?
Sim, ela pode se irradiar da região que compreende a mandíbula ao umbido e para a região dorsal, mais comumente se irradia para MSE.
Paciente sexo feminino com dor precordial bem localizada há 3h e irradiação para dorso e região do trapézio, a característica dessa dor aponta para dor anginosa:
Não muito, isso porque dor irradiada para o trapézio não aponta para dor isquêmica e sim para pericardite aguda (indica irritação diafragmática, m. que é contínuo com o pericárdio)
Sr. João relata que acorda no meio da noite com dor no peito há 1 mês, explique a ele qual o provável quadro dele e qual sua fisiopatologia:
Angida decubitus, uma angina que ocorre porque com o decúbito aumenta o retorno venoso, aumentando a pré-carga e o esforço cardíaco. Pode estar relacionado à desoxigenação por apneia do sono (reduz O2, leva à taquicardia por estimulação adrenérgica)
Podemos classificar a angina estável sedundo a sociedade canadente em IV estágios, o que significa dizer que Dona Maria possui angina estável grau II?
Atividades do dia-a-dia desencadeiam a angina, mas ela apresenta poucas limitações pela dor.
Quais os principais faotres de risco para ateroesclerose:
- Idade: homens>55 e mulheres>45
- Perfil lipídico alterado: alto LDL e baixo HDL
- Tabagismo
- HAS
- DM e resistência à insulina
- Obesidade, Sedentarismo e dieta.
- Histórico familiar de DAC precoce
Aumento da LpA (lipoproteína A); - Aumento de fatores pró-trombóticos e próinflamatórios.
Sr. Carlos, 60 anos, obeso e hipertenso há 20 anos, apresenta angina aos esforços há 5 anos, mas nos últimos 2 meses sente que a dor que antes aparecia após jogar bola e brincar com os netos, agora aparece a esforços mínimos, como escovar os dentes e trocar de roupa. O que isso pode indicar sobre o quadro anginoso do paciente:
Há uma diminuição importante do limiar anginoso, angina em crescentdo e isso pode apontar para evolução da forma crônica para a síndrome coronariada aguda.
Quais os principais diagnósticos diferenciais da angina estável?
-Espasmo esofagiano difuso (pode ser relacionado com alimentação, não relacionado aos esforços)
-DRGE (dor normalmente em queimação relacionada com decúbito e alimentos)
-Inflamação costocontral (dor piora à digitopressão, sinais flogísticos na parede torácica, dor agravada por certos movimentos).
- Dor pericárdica (piora à inspiração e decúbito dorsal, bem localizada, irradia p trapézio)
TEP
Paciente internado há 6 meses em recuperação de cirurgia e tratamento oncológico, relata dor precordial em aperto há 30 minutose quadro de dispneia associado, sem melhora ao uso de nitrato sublingual. Quais possíveis diagnósticos do paciente:
O quadro típico de uma angina isquêmica incluiria que esse paciente relatasse que a dor melhora em repouso e com o nitrato e que ela tivesse sido desencadeada por estresse, logo se o paciente só tem uma característica que classificaria essa angina como típica. Uma suspeita para ele seria de TEP, pelo relato de dispneia e por ser um paciente oncológico, em pós-ep