Dor torácica, dilipidemia, DAC Flashcards

1
Q

Como podemos diferenciar uma síndrome coronariana aguda de uma crônica:

A

Nas SCAs, como angina instável e IAM (com e sem supra) o paciente tem evolução em um curto período de tempo e sente os sintomas da isquemia em repouso. Já na forma crônica, como angina estável os sinais e sintomas de isquemia são sentidos mediante esforço e melhoram com descanso.

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2
Q

Explique a seu João qual o tamanho da obstrução de suas coronárias para que ele tenha os sintomas da angina estável aos esforços:

A

Deve haver uma obstrução>50%<80% do lúmen dos vasos com uma placa de ateroma estável para produzir os sintomas aos esforços.

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3
Q

Cite a principal causa de isquemia cardíaca e algumas causas diferenciais:

A

A principal causa é a ateroesclerose das artérias coronárias. Outras causas menos comuns são embolia, dissecção coronariana e vasculite.

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4
Q

O que a alta taxa de extração de O2 pelo miocárdio tem haver com o a resposta cardíaca ao esforço

A

Como o miocárdio já tem uma alta taxa de extração basal, sua forma de aumentar a oxigenação quando passa por situações de estresse, é promovendo vasodilatação pela produção endotelial de No e outros fatores, a chamada reserva coronariana.

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5
Q

O que acontece com a reserva corariana quando existe obstrução do lúmen dos vasos:

A

A reserva vai sendo solicidada naturalmente, e então quando o organismo realmente passa por situações de estresse físico a reserva está reduzida, pois já estava sendo utilizada.

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6
Q

Porque dizemos que no IAM com supra de ST tempo é miocárdio:

A

Porque o supradesnível de ST indica que é bloqeio total de coronárias, e o miocárdio inicia a necrose após 20 da cessação do suprimento.

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7
Q

Quais fatores determinam a demanda de oxigênio do miocárdio:

A
  • Frequência cardíaca (esforço)
  • Contratilidade
  • Tensão na parede dos ventrículos (HAS desncontrolada, hipertrofia de ventrículo)
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8
Q

Quais alguns fatores que podem limitar a oferta de Ox2 ao miocárdio:

A

Redução da oxigenação (doenças pulmonares, anemia)

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9
Q

Quais alguns dos primeiros sinais elétricos de isquemia que podem ser observados no ECG:

A

Onda T alta, pontiaguda e simétrica- indica isquemia subendocárdica
Desnivelamento de ST (supra-lesão transmural: toda a parede) (infra:lesão não transmural)

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10
Q

Qual a diferença da condição de miocárdio hibernante para o infarto:

A

Nessa condição, o corpo reduz a atividade do miocárdio nas regiões supridas pelas coronárias tidas como doentes, e isso pode levar com ICC, no entanto não há isquemia do tecido que hibernou e esse processo é reversível caso o fluxo coronariano seja reestabelecido.

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11
Q

A obstrução da coronária direita pode levar à isqumia de quais porções do miocárdio:

A

A CD irriga o tecido do VD e quando é dominante (irriga a parte posteiror)irriga a porção basal do septo e parede inferior e posterior do VE.

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12
Q

Um paciente cursou com isquemia na na parede anterior do VE e em septo intraventricular. Podemos suspeitar da obstrução de que importante coronária:

A

Descendente anterior, pois ela irriga a maior parte do VE, além de quase todo septo IV.

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13
Q

Qual o quadro anginoso típico (3 faotres) de um paciente com doença coronariana. E se o paciente tem apenas 2 desses fatores;

A
  1. Dor em aperto/peso/pressão retroesternal;
  2. Início em situações de estresse físico ou emocional;
  3. Melhora em repouso ou após administração de nitrato sublingual.
    Pacientes com apenas 2 fatores são classificados como com desconforto atípico, a DAC continua sendo o diagnóstico mais provável. sse quadro é mais encontrado em idosos, mulheres e diabéticos.
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14
Q

No desconforto isquêmico qual o sinal muito comum feito pelo paciente para descrição da dor:

A

Sinal de Levine, que consiste na colocação do punho fechado sobre o esterno. Não há localização precisa da dor.

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15
Q

Pacientes transplantados em IAM apresentarão sinal de levine?

A

Não, porque como não há conexão nervosa entre aquele tecido e os nervos do paciente não há dor no músculo cardíaco.

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16
Q

Quais são alguns dos equivalentes anginosos a que devemos estar atentos principalmente em idosos, mulheres e diabéticos:

A

-Dispneia (congestão pelo baixo débito), fadiga, tontura (baixo débito), sopro transitório mitral (isquemia dos m. papilares), taquiarritmias. Além de náuseas, vômitos e sudorese.

17
Q

A dor anginosa de irradia para os dois lados do corpo?

A

Sim, ela pode se irradiar da região que compreende a mandíbula ao umbido e para a região dorsal, mais comumente se irradia para MSE.

18
Q

Paciente sexo feminino com dor precordial bem localizada há 3h e irradiação para dorso e região do trapézio, a característica dessa dor aponta para dor anginosa:

A

Não muito, isso porque dor irradiada para o trapézio não aponta para dor isquêmica e sim para pericardite aguda (indica irritação diafragmática, m. que é contínuo com o pericárdio)

19
Q

Sr. João relata que acorda no meio da noite com dor no peito há 1 mês, explique a ele qual o provável quadro dele e qual sua fisiopatologia:

A

Angida decubitus, uma angina que ocorre porque com o decúbito aumenta o retorno venoso, aumentando a pré-carga e o esforço cardíaco. Pode estar relacionado à desoxigenação por apneia do sono (reduz O2, leva à taquicardia por estimulação adrenérgica)

20
Q

Podemos classificar a angina estável sedundo a sociedade canadente em IV estágios, o que significa dizer que Dona Maria possui angina estável grau II?

A

Atividades do dia-a-dia desencadeiam a angina, mas ela apresenta poucas limitações pela dor.

21
Q

Quais os principais faotres de risco para ateroesclerose:

A
  1. Idade: homens>55 e mulheres>45
  2. Perfil lipídico alterado: alto LDL e baixo HDL
  3. Tabagismo
  4. HAS
  5. DM e resistência à insulina
  6. Obesidade, Sedentarismo e dieta.
  7. Histórico familiar de DAC precoce
    Aumento da LpA (lipoproteína A);
  8. Aumento de fatores pró-trombóticos e próinflamatórios.
22
Q

Sr. Carlos, 60 anos, obeso e hipertenso há 20 anos, apresenta angina aos esforços há 5 anos, mas nos últimos 2 meses sente que a dor que antes aparecia após jogar bola e brincar com os netos, agora aparece a esforços mínimos, como escovar os dentes e trocar de roupa. O que isso pode indicar sobre o quadro anginoso do paciente:

A

Há uma diminuição importante do limiar anginoso, angina em crescentdo e isso pode apontar para evolução da forma crônica para a síndrome coronariada aguda.

23
Q

Quais os principais diagnósticos diferenciais da angina estável?

A

-Espasmo esofagiano difuso (pode ser relacionado com alimentação, não relacionado aos esforços)
-DRGE (dor normalmente em queimação relacionada com decúbito e alimentos)
-Inflamação costocontral (dor piora à digitopressão, sinais flogísticos na parede torácica, dor agravada por certos movimentos).
- Dor pericárdica (piora à inspiração e decúbito dorsal, bem localizada, irradia p trapézio)
TEP

24
Q

Paciente internado há 6 meses em recuperação de cirurgia e tratamento oncológico, relata dor precordial em aperto há 30 minutose quadro de dispneia associado, sem melhora ao uso de nitrato sublingual. Quais possíveis diagnósticos do paciente:

A

O quadro típico de uma angina isquêmica incluiria que esse paciente relatasse que a dor melhora em repouso e com o nitrato e que ela tivesse sido desencadeada por estresse, logo se o paciente só tem uma característica que classificaria essa angina como típica. Uma suspeita para ele seria de TEP, pelo relato de dispneia e por ser um paciente oncológico, em pós-ep

25
Q

Quais alguns achados na ausculta cardíaca poderiam apontar para causas isquemicas:

A

Surgimento de B2, B3 (disfunção sistólica do VE), B4 (disfunção diastólica de VE), sopro de regurgitação mitral, estertores pulomanres (congestão por falência de VE)

26
Q

Os médicos suspeitar de Sr. Pedro esteja com DAC, quais exames laboratoriais devem ser solicitados para buscar possíveis fatores de risco:

A
  • Hemograma
  • Perfil lipidico
  • Função renal
  • Glicemia H1ac
  • Microalbuminúria
  • Função tireoidiana.
  • Dosagem de proteína C reativa (inespecífico)
27
Q

O fato de Márcia apresentar ECG de repouso de 12 derivações sem alteração exlcui o diagnóstico de angina estável:

A

NÃO!

28
Q

Durante a realização do ECG de repouso de seu Antônio, observou-se uma onda Q patológica, o que isso indica? E em relacão à coronariopatia?

A

É um indício de infarto prévio, pois inidca zonas miocárdicas inativas, isso é confirmatório para suspeita de coronariopatia!

29
Q

Dona Marta apresenta angina há 2 semanas que evoluiu de uma angina aos grandes esforços para angina em atividades diárias compromentendo a realização delas. Como podemos classificar esse quadro

A

Angina de início recente (início há no máximo 2 meses com evolução rápida à classe III.

30
Q

Dona Marta apresenta papulas hipocrômicas em palpebras e nos tendões das mãos, o que esse achado pode indicar?

A

Palpebras: xantelasmas e tendões extensores: xantomas

São depósitos cutâneos de colesterol que pode indicar hipercolesterolemia.

31
Q

Paciente com hipoquilomicronemia pode cursar com que sinais e sintomas:

A

Dor abdominal

32
Q

Quais os critérios segundo a Fed. internacional de DM para síndrome metabólica:

A

Critério obrigatório:
-Obesidade central
+ pelo menos dois dos abaixo:
1. Elevação dos triglicerídios
2. Redução do HDL (40 homens e 50 mulheres)
3. Hipertensão arterial
4. Aumento da glicose em jejum (intolerância à insulina, DM2, ou mesmo valores de glicemia em jejum>100