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1
Q

Os ductos de Wolff (mesonéfricos) dependem de qual hormônio para se desenvolver? Quais estruturas eles originam?

A
  • Dependem da testosterona para se desenvolver, originam:
    > Epidídimo;
    > Canais deferentes
    > Vesículas seminais
    > Ductos ejaculatórios;
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2
Q

Os ductos de Muller (paramesonéfricos) dependem de qual hormônio para se desenvolver? Quais estruturas originam?

A
  • Se desenvolvem na AUSÊNCIA DO HORMÔNIO ANTI-MULLERIANO (HAM).
    Originam:
  • Útero;
  • Tubas uterinas;
  • 1/3 superior da vagina;
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3
Q

O que é o SRY?

A

É um gene, presente no cromossomo Y, chamada região determinante do cromossomo Y, este faz com que haja o desenvolvimento testicular.
O testículo por sua vez produz testosterona e hormônio anti-Mulleriano;
Sendo assim impede o desenvolvimento dos ductos de Muller e faz com que os ductos de Wolff se desenvolvam, dando origem às estruturas masculinas: Epidídimo, canais deferentes, vesículas seminais, ductos ejaculatórios.
Impede também formação dos ovários.

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4
Q

O que cada estrutura embriológica irá formar (em relação à genitália)?

A
  • Lembremos, que o SRY presente, haverá o desenvolvimento dos ductos de Wolff, com desenvolvimento das células de sertoli que produzem hormônio anti-Mulleriano, e Leydig que produzirão testosterona e posteriormente se transformará na DIHIDROTEstosterona (DHT), hormônio que então irá transformar:
  • Tubérculo genital: Glande do pênis;
  • Pregas urogenitais: Corpo do pênis;
  • Pregas labioescrotais: Bolsa testicular;
  • Seio urogenital: Próstata;

Se não houver ação da DHT:
- Tubérculo genital: Clítoris;
- Pregas urogenitais: Pequenos lábios;
- Pregas labioescrotais: Grandes lábios;
- Seio urogenital: Vagina distal.

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5
Q

Do que é formado o paramétrio?

A
  • É a estrutura de sustentação uterina, formada pelos ligamentos cardinais + Uterossacros.
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6
Q

V ou F?
As gônadas são bipotentes e indiferenciadas até 7 semanas de gestação.

A

Verdadeiro.

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7
Q

V ou F?
Na embriologia, para formação do ovário, o SRY não pode existir.

A

Verdadeiro.

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8
Q

Quais as características estabelecidas como normais pela FIGO?

A

Frequência: 24-38 dias;
Duração: 5-8 dias;
Volume: 5-80mL

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9
Q

Como o hipotálamo se comunica com a hipófise?

A
  • Através do sistema FECHADO porto-hipofisário;
    > Ou seja, não há liberação desses hormônios na corrente sanguínea “geral”.
    > As secreções glicopeptídicas despejadas pelo hipotálamo tem meia-vida curta;
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10
Q

O que é o eixo Hipotálamo-Hipófise-ovário?

A
  • É o eixo de hierarquia de liberação de hormônios e de regulação da menstruação como um todo.
  • O hipotálamo secreta GnRH de forma pulsátil (e independente), que determinam a produção de LH e FSH. Dependendo da frequência do GnRH, teremos mais produção de LH OU FSH. Maiores frequências favorecem a maior secreção de LH, e frequências menores favorecem a secreção de FSH.
    Portanto:
  • Fase folicular inicial: Frequência Lenta (maior produção de FSH);
  • Fase folicular média: Aumenta-se frequência do pulso (aumenta-se a produção de LH);
  • Peri-ovulação: Frequência e amplitude altas (Objetivam o pico de LH e consequente ovulação);
  • Pós-Ovulação: Diminui frequência novamente.
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11
Q

Quais as fases do ciclo ovariano?

A
  • 1ª fase: Folicular:
    > Esteroidogênese plena (2 células - 2 gonadotrofinas) -resposta hormonal ao FSH e LH;
    Células da TECA: Receptores de LH-> Síntese de androgênios derivados do colesterol;
    Células da Granulosa: Receptores de FSH-> Conversão de androgênios em estrogênios através da aromatase.
    > Androstenediona -> Estrona;
    > Testosterona -> Estradiol

Ovulação propriamente dita: Depende do pico de LH, este leva À ativação de enzimas proteolíticas, prostaglandinas, ativador plasminogênico. Há então o rompimento folicular, com liberação do ovócito maduro,

  • 2ª fase: Lútea:
    > Duração constante: 14 dias;
    > Células foliculares remanescentes: Corpo lúteo;
    > Produzem progesterona;

*A ativação folicular não é dependente de gonadotrofinas.
** No entanto o processo de Recrutamento, seleção e dominância (folículo dominante

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12
Q

Quais as fases do ciclo endometrial?

A
  • 1ª fase: Proliferativa:
    > Sob influência do estrogênio, as células glandulares e estromais da camada funcional proliferam rapidamente logo após a menstruação.
    2ª fase: Secretora:
    > Ocorre após ovulação, sob ação da progesterona, ocorre um padrão secretor do endométrio.
    > Diferenciação das glândulas e secreção de glicogênio e glicoproteínas.
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13
Q
  • Qual o papel da Inibina B?
A
  • É a fase folicular que ocorre a liberação de estradiol e inibina B, que diminui a secreção de FSH. Tal diminuição vai selecionar os folículos com maior expressão de receptores de FSH. No final da fase folicular, há um aumento de estradiol, que deveria promover um feedback negativo das gonodotrofinas, no entanto ocorre uma ação diversa, ocorre um feedback POSITIVO, ocorrendo o pico de LH, ocorrendo a ovulação de 36-40 horas após.
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14
Q

Como se dá o processo de menstruação?

A
  • Após a fase folicular, adentrando a fase lútea, temos um endométrio proliferado pela ação do estradiol, agora ocorrendo a transformação para o tecido secretor. Após isso, a progesterona mantém bloqueado o eixo, com FSH e LH baixo por feedback negativo.
    Se não ocorrer a fecundação, o corpo lúteo (que produz progesterona e mantém o endométrio) sofre atresia, queda abrupta da progesterona, todo aquele tecido endometrial que sofreu hiperplasia morre e descama. Após obviamente há liberação do eixo HHO, com aumento de FSH e reinício do cilo em sua fase folicular/proliferativa.
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15
Q

Qual o papel do HCG?

A
  • Gonadotrofina coriônica humana: Trata-se de um hormônio que não permite a atresia do corpo lúteo, o mesmo continua produzindo progesterona até cerca de 3 meses, momento em que ocorre o surgimento do tecido placentário que é autossuficiente na produção de progesterona.
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16
Q

Qual a definição de amenorréia primária?

A

Ausência de menarca até os 14 anos de idade sem caracteres sexuais secundários OU ausência de menarca até os 16 anos com caracteres sexuais secundários.
Febrasgo 13 e 15 anos.

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17
Q

Qual a definição de amenorréia secundária?

A
  • Ausência de menstruação por mais de 6 meses (mulheres com ciclos irregulares);
  • Ausência de menstruação por mais de 3 ciclos (mulheres com ciclos regulares).

Febrasgo: Ausência de menstruação por 3 meses ou quando ocorrem menos de 9 menstruações em 1 ano.

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18
Q

Como direcionar o raciocínio em relação a amenorréia secudária, no que diz respeito ao compartimento em questão, quando se trata das gonadotrofinas e estrogênio?

A
  • Hipogonadismo:
    > Hipergonadotrófico: FSH/LH altos e estrogênio baixo- Compartimento: Ovário
    > Hipogonadotrófico: FSH/LH baixos / Estrogênio baixo - Compartimento: Hipotálamo ou hipófise.
    > Eugonadotrófico: FSH/LH normal / estrogênio Normal- Compartimento: Vários
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19
Q

Quais as causas fisiológicas de amenorréia?

A
  • Gestação;
  • Amamentação (Aumento de prolactina);
  • Menopausa.
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20
Q

Quais as causas uterinas/vaginais de amenorréia? (6)

A
  • Agenesia vaginal;
  • Hímen imperfurado;
  • Septo vaginal;
  • Malformações Mullerianas;
  • Síndrome de Morris;
  • Deficiência de 5 alfa-redutase;
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21
Q

Quais as causas ovarianas de amenorréia?

A
  • Disgenesia gonadal;
  • Síndrome de Turner;
  • Síndrome de Swyer;
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22
Q

Quais as causas Hipofisárias de amenorréia?

A
  • Tumor hipofisário;
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23
Q

Quais as causas hipotalâmicas de amenorréia?

A
  • Síndrome de Kallman;
  • Atraso fisiológico da puberdade;
  • Tumor (Ex Craniofaringioma);
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24
Q

O que é a síndrome de Rokitansky-Kuster-Hauser?

A

Amenorréia primária
46XX;
- Agenesia dos ductos de Muller: Ausência de útero e vagina em fundo cego;
- Ovários normais e funcionantes;
- Caracteres secundários normais;
- Tratamento: Neovagina;
- OBS: Associação frequente com anomalias renais e das vias urinárias;

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25
Q

O que é a síndrome de Morris?

A

Amenorréia primária
46XY
Doença cromossômica ligada ao cromossomo X;
Gônadas = testículos
- OU seja, produção de hormônio anti-mulleriano
- Produção de testosterona, no entanto não possui ação biológica por defeito nos receptores;
Genitália externa feminina;
Pelos escassos ou ausentes;
Mamas pequenas;
Diagnóstico: Ex físico + USG;
TTO: Terapia hormonal + neovagina + gonadectomia

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26
Q

Qual o quadro clínico do hímen imperfurado, e quais os diagnósticos diferenciais?

A
  • Acúmulo de sangue menstrual por obstrução -> Dor pélvica cíclica;
  • Tratamento é cirúrgico;

-> Diagnósticos diferenciais: Septo vaginal transverso / Atresia vaginal

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27
Q

Qual o quadro clínico da Síndrome de Turner?

A

45X0 / Compartimento: Ovário
- Disgenesia gonadal mais comum;
- Genitália externa e interna feminina (pré-púbere);
- Estigmas: Implantação baixa das orelhas / Pescoço alado /
- Anomalia cardíaca;
- Diagnóstico: CARIÓTIPO
- Tratamento: Terapia hormonal / GH exógeno até puberdade para aumentar estatura final.

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28
Q

O que é a Disgenesia gonadal pura?

A
  • 46XX;
    -Amenorréia primária sem caracteres sexuais secundários;
  • Genitália interna e externa feminina (pré-púbere);
  • 20% dos casos: 46 XY -> Síndrome de Swyer, nesse caso o testículo é disgenético, não produzindo hormônio anti-Mulleriano nem testosterona. Como consequência, se tem o desenvolvimento de útero, tubas uterinas e terço superior da vagina (desenvolvimento dos ductos de Muller ou paramesonéfricos) e a genitália externa é feminina (sem produção de testosterona).
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29
Q

O que é a deficiência isolada de GnRH?

A
  • Umas das causas de amenorréia primária, de origem hipotalâmica, ou resistência a ação desse hormônio na hipófise.
  • RM de hipotálamo e hipófise normais.
  • Até 60 % dos casos : Síndrome de Kalmman

-> Síndrome de Kalmman:
- Ocorre por falha na migração de células neuronais olfatórias e células produtoras de GnRH da placa cribriforme do nariz até a área pré-óptica e hipotalâmica após embriogênese.
- Hiposmia/anosmia e HIPOGONADISMO HIPOGONADOTRÓFICO.
- Infantilismo sexual;
- Defeitos associados: Fenda palatina, ataxia cerebelar, surdez neurossensorial, agenesia renal unilateral (até 40% dos casos);
- Tratamento: Admnistração pulsátil de GnRH exógeno;

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30
Q

o Que é o atraso constitucional da puberdade?

A
  • Causa mais comum de puberdade tardia;
  • Amenorréia primária com atraso no desenvolvimento de caracteres sexuais secundários;
  • Padrão autossômico dominante familiar;
  • Diagnóstico de exclusão;
  • Maturação sexual acompanha maturação óssea e não idade cronológica;
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31
Q

Quais as etiologias de amenorreia secundária?

A

> Útero e Vagina: Sinéquia uterina (Sindrome de Asherman) , estenose cervical ou vaginal iatrogênica.
Ovário: Insuficiência ovariana prematura / SOP / Síndrome de Savage
Hipófise: Síndrome de Sheehan / Hiperprolactinemia / Tumores / Síndrome da sela vazia.
Hipotálamo: Causas disfuncionais (estresse intenso, exercícios extenuantes, distúrbios alimentares) / pseudociese / tumores / Doença crônica debilitante / infecções e inflamações.

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32
Q

O que é a síndrome de Asherman?

A
  • Causada por sinéquias uterinas pós procedimentos intrauterinos ou processos inflamatórios.
  • Q.clínico: Dor pélvica, disfunção menstrual, infertilidade, abortos de repetição;
  • Todas dosagens hormonais estão normais;
  • Tratamento: Lise de aderências através de histeroscopia;
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33
Q

O que é a insuficiência ovariana prematura (IOP)?

A
  • Amenorréia antes dos 40 anos de idade;
  • Causas genéticas ou adquiridas;
  • Diagnóstico: FSH>25mUI/mL
  • Investigação diagnóstica:
    > Cariótipo (síndrome de Turner; Cromossomo Y);
    > Pesquisa do X frágil;
    > Pesquisa de autoanticorpos;
  • Tratamento: Terapia hormonal.
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34
Q

Do que se trata a síndrome de Savage?

A
  • Síndrome da resistência ovariana;
  • 46XX;
  • Alteração em nível de receptor ou pós-receptor das gonadotrofinas;
  • Não há esteroidogênese;
  • Tratamento: Terapia hormonal;
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35
Q

Por que hipotireoidismo é uma causa de hiperprolactinemia?

A
  • Porque o TSH também estimula quando em altas titulações os lactotrofos. Sendo assim, tendo em vista uma ausência de feedback negativo, há uma hiperprodução de TSH, com estímulo dos lactotrofos e consequente hiperprolactinemia.
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36
Q

Qual a fisiopatologia de síndrome de Sheehan?

A
  • Na gestação, há um ingurgitamento da hipófise, tendo em vista aumento da demanda hormonal geral. Quando a gestante, ao parto apresenta sangramento importante com hipovolemia, há uma isquemia com infarto da hipófise. A posteriori a paciente cursa com pan-hipopituitarismo.
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37
Q

O que é a síndrome da sela túrcica vazia?

A
  • Trata-se de uma herniação da aracnoide para dentro da sela túrcica, levando a preenchimento por líquido cefalorraquidiano.
  • Clínica: Diferentes graus de hipopituitarismo;
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38
Q

Como se da o hiperandrogenismo na SOP?

A
  • Alterção da pulsatilidade do GnRH, fazendo com que o FSH fique baixo (ou normal) e o LH aumentado (geralmente proporção 2:1 LH/FSH);
  • Assim há aumento da produção de androgênios pelas células da TECA;
  • Androgênios e estrona=> Geral feedback anormal na hipófise;
  • Ocorre alteração do perfil lipídico;
  • Como há a perpetuação dessa desproporção, com FSH insuficiente, a secreção hormonal não é cíclica, gerando a irregularidade menstrual com ciclos anovulatórios.
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39
Q

Qual o quadro clínico da SOP?

A

Hiperandrogenismo:
>Hirsurtismo: Ferriman-Gallway> 5
> Acne, seborreia- Não há definição exata para diagnóstico;
>Alopécia hiperandrogênica: Frontal e central;
> Virilização: Clitoromegalia, aumento de massa muscular, alopecia, voz grossa - incomuns.

Anovulação:
> Ciclos longos, >35 dias de intervalo OU <8 ciclos /ano;
> Amenorréia: Ausência de menstruação por mais de 3 meses;
> Sangramento uterino anormal (SUA) não estrutural de causa ovulatória;

Infertilidade:
> Anovulação crônica;
> Abortamento precoce - Insuficiência lútea? Hiperinsulinemia;

Síndrome metabólica
> Obesidade (Apneia obstrutiva do sono);
> Hiperinsulinemia (acantose nigricans, intolerância a glicose, DM2);
> Dislipidemia;
> HAS

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40
Q

Diagnóstico de SOP?

A
  • Diagnóstico de exclusão:
    Excluir: Hiperprolactinemia- Dosagem de prolactina, hiperplasia adrenal congênita (forma tardia ou não clássica) - Dosagem de 17OHProgesterona, Alterações de tireóide- TSH e T4L , Tumores secretores de androgênios/Uso exógeno - Testosterona total e livre, SDHEA, Síndrome de cushing - Cortisol salivar noturno às 23 horas ou teste de supressão com 1mg de dexametasona. **LEMBRANDO QUE OS EXAMES DEVEM SER COLHIDOS ENTRE O 1º E 5 º DIA DO CICLO OU EM QUALQUER ÉPOCA EM PACIENTES EM AMENORRÉIA.
    EXCLUÍDAS CAUSAS:
    > CRITÉRIOS DE ROTTERDAM: PELO MENOS 2 DE 3.
    1) HIPERANDROGENISMO CLÍNICO OU LABORATORIAL;
    2) CICLOS ANOVULATÓRIOS;
    3) USG SUGESTIVO - 20 OU MAIS FOLÍCULOS ENTRE 2 -9 mm E/OU VOLUME OVARIANO MAIOR OU IGUAL A 10mm³ EM PELO MENOS UM DOS OVÁRIOS;
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41
Q

TRATAMENTO DE SOP?

A
  • MEV: PERDA 5-10% DO PESO + ATV FÍSICA + ALIMENTAÇÃO;
  • SE INTOLERÂNCIA A GLICOSE, SINAIS DE HIPERINSULINEMIA (ACANTOSE NIGRICANS), OU OBESA COM ANTECEDENTE FAMILIAR DE DM: METFORMINA OU LIRAGLUTIDA
  • OBESIDADE MÓRBIDA: CONSIDERAR BARIÁTRICA;
  • DISFUNÇÃO MENSTRUAL SEM SINAIS DE HIPERANDROGENISMO: PROTEÇÃO ENDOMETRIAL (PROGESTAGÊNIO INTERMITENTE: PROGESTERONA MICRONIZADA, MEDROXIPROGESTERONAL) OU CONTÍNUO: DESOGESTREL).
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42
Q

Porque há um aumento da chance de hiperplasia endometrial (com aumento de chance de neoplasia endometrial) na SOP?

A
  • Porque há muitos androgênios circulantes, sendo convertidos perifericamente em estrona.
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43
Q

Qual o papel da insulina na SOP?

A
  • A insulina tem ação sinérgica ao LH, aumentando ainda mais a produção de androgênios;
  • Aumenta IGF-1 inibindo o FSH;
  • Reduz a SHBG, aumentando a quantidade de androgênios livres.
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44
Q

Qual o diagnóstico de puberdade precoce?

A
  • Rx Mãos e punhos, se maior que 2 desvios padrões, tratar.
  • Dosagem hormonal: LH maior que 0,6 ou 0,3U/L - Puberdade central;
  • Teste do estímulo com GnRH - Dosagem seriada de LH;
  • Perfil androgênico: testosterona total e livre, androstenediona e S-DHEA;
  • Hiperplasia adrenal congênita (HAC): 17-OHprogesterona OU 11-desoxicortisol OU teste do estímulo com ACTH;
  • Hipotireoidismo: TSH e T4l;
  • RNM crânio: Avaliação de SNC;
  • USG pélvico: afastar cistos ou tumores;
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45
Q

Qual o tratamento da puberdade precoce?

A
  • Central: Garantir potencial de estatura geneticamente determinado; *Idade óssea avançada no diagnóstico: menor benefício com tratamento;
    > N tratar: Sem progressão por 3-6 meses, PPC próximo da idade de puberdade normal, progressão lenta.

TTO: Análogo de GnRH: Bloqueio do eixo HHO / Acetato de leuprolide - 3,75mg a cada 28 dias ou 11,25mg a cada 84 dias, IM.

> Seguimento a cada 3-6 meses, telarca deve estacionar ou regredir, nível de LH<0,6.
IMPORTANTE: TAL TRATAMENTO NÃO TEM INFLUENCIA NA REGULARIDADE DOS CICLOS OU FERTILIDADE.

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46
Q

Qual o tratamento da puberdade precoce periférica?

A
  • Basicamente tratar causa:
    > Não tem resposta ao análogo de GnRH, pois não é central;
    > Remover exposição a hormônios exógenos;
    > Cistos ovarianos funcionais: Seguimento;
    > Tumores de ovário ou adrenais: Abordagem multidisciplinar - Cirurgia, radioterapia, quimioterapia;
    > HAC: Glicocorticóides via oral;
    > Hipotireoidismo: Levotiroxina;
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47
Q

Qual a definição de puberdade tardia?

A
  • Não ocorrência de telarca até 13 anos;
  • Não ocorrência de menarca 5 anos após o início da puberdade;
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48
Q

Qual a definição de puberdade precoce?

A
  • Puberdade antes dos 8 anos;
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49
Q

Diagnóstico diferencial de puberdade tardia?

A
  • Atraso constitucional do desenvolvimento: Idade óssea atrasada em relação à cronológica, previsão de estatura final normal- Seguimento;
  • Malformações Mullerianas: Sd Rokitansky-Kuster-Hauser ou criptomenorréia;
  • DDS(distúrbios de desenvolvimento sexual): Sd insensibilidade androgênica (Síndrome de Swyer e Morris);
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50
Q

Como fazemos a avaliação dos diagnósticos relacionados à puberdade tardia?

A
  • Avaliarmos o FSH:
    > Hipogonadismo hipogonadotrófico: Disfunção hipotalâmica (Atraso constitucional, doença crônica, exercício intenso, estresse, desnutrição, tumores), hipopituitarismo (tumores, inflamações), hipotireoisimo, hiperprolactinemia.
  • Lembrar aqui de Sd de Kallman: Défcit migracional dos neurônios relacionados à secreção de GnRH;
    > Hipogonadismo Hipergonadotrófico: Deficiência ovariana primária, FSH e LH altos, Síndrome de Turner, disgenesia gonadal , Ooforite autoimune, Síndrome de Savage (deficiência dos receptores de FSH);
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51
Q

Qual o tratamento da puberdade tardia?

A
  • Tratar causa específica;
  • Tratamento de substituição hormonal aos 11/12anos (mesmo sem causa definida): Garantir formação dos caracteres sexuais secundários.
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52
Q

Qual a sequência dos eventos cronológicos da puberdade?

A
  • Telarca->Pubarca->Menarca
  • LEMBRAR, sequencia? aahh ela ta com TPM.
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53
Q

Qual o efeito da prolactina?

A
  • Lactogênico, e PRINCIPALMENTE INIBIÇÃO DO EIXO GONADOTRÓFICO (INIBIÇÃO DO GnRH);
  • É inibida pela dopamina;
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54
Q

Quais os objetivos no tratamento da hiperprolactinemia?

A
  • Interromper galactorreia;
  • Reverter hipogonadismo: Restaurar função reprodutiva e evitar perda de massa óssea.
  • Reduzir dimensões do tumor: Evitar sintomas compressivos.
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55
Q

Se não for possível suspensão do medicamento causador de hiperprolactinemia, qual a conduta?

A
  • Associar estrogênio e progesterona, para corrigir hipoestrogenismo e perda de massa óssea.
  • Pacientes assintomáticas não precisam de tratamento.
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56
Q

Qual o tratamento para hiperprolactinemia induzida por prolactinoma? Qual o seguimento?

A
  • Agonistas dopaminergicos;
    -> Bromocriptina: 2,5mg 12/12h, VO;
    -> Cabergolina: 0,5-1mg 1 a 2 vezes por semana ( Menos efeitos colaterais, mais eficaz);

Seguimento: Níveis de PRL e efeitos adversos mensamente;
> RNM 12 meses se macroprolactinoma (>1cm) ou antes, se elevação dos níveis de PRL ou sinais neurológicos de expansão tumoral.

Se resistência aos agonistas dopaminérgicos: Ressecção transesfenoidal, principal risco relacionado ao procedimento cirúrgico: Hipopituitarismo.

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57
Q

Qual a principal causa de hiperprolactinemia patológica?

A

Adenomas hipofisários.
» Respondem muito bem aos agonistas dopaminérgicos.

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58
Q

Qual a diferença da definição obstétrica da jurídica do aborto?

A
  • Obstétrica: Interrupção voluntária ou não da gravidez antes de 22 semanas de gestação OU peso fetal inferior a 500g.
  • Jurídica: Qualquer interrupção da gestação ou morte fetal independente das semanas peso ou qualquer outra variável.
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59
Q

Quando o aborto é considerado legal?

A
  • De forma geral é ilegal, conforme código penal, título 1 (dos crimes contra a pessoa), capítulo 1 (dos crimes contra a vida).

No entanto, existem 3 formas que o aborto é considerado legal:
> Aborto necessário ou terapêutico: Risco de vida para mãe;
> Aborto decorrente de estupro;
> Interrupção da gestação de fetos anencéfalos;

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60
Q

Qual a recomendação para o aborto LEGAL por doença ameaçadora a vida da gestante?

A
  • Avaliação realizada por 2 médicos (idealmente por 3), sendo 1 especialista na doença que justifica o aborto;
  • Registro das justificativas em prontuário médico;
  • Consentimento expresso da gestante (ou responsável legal);
  • Garantia do acompanhamento por equipe multiprofissional;
    **NÃO É NECESSÁRIA AUTORIZAÇÃO JUDICIAL, NEM BOLETIM DE OCORRÊNCIA, NEM COMUNICAÇÃO AO CRM.
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61
Q

Qual a recomendação para o aborto LEGAL em caso de estupro?

A
  • Admitido por lei desde que realizado por médico com prévia anuência da gestante (Ou seu representante legal);
  • Não é necessário autorização judicial, nem apresentação de boletim de ocorrência;
  • NÃO É PRECISO QUE HAJA CONDENAÇÃO JUDICIAL PELO ESTUPRO;
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62
Q

O que saiu de atualização agora em 2023?

A
  • ATENÇÃO!
    A PORTARIA GM/MS Nº2561, DE 23 DE SETEMBRO DE 2020 FOI REVOGADA LOGO:
    > NÃO É MAIS NECESSÁRIO: Comunicar estupro à autoridade policial responsável / Coletar evidência materiais do crime de estupro.

> No entanto não muda a necessidade de notificação compulsória de violência a mulher À AUTORIDADE POLICIAL EM ATÉ 24H (LEI 13931)

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63
Q

Quais os documentos necessários para prosseguir com a interrupção da gravidez decorrente de estupro?

A
  • Relato circunstanciado do evento, realizado pela própria gestante, perante 2 profissionais de saúde do serviço;
  • Parecer técnico médico;
  • 3 integrantes, NO MÍNIMO, da equipe de saúde multiprofissional subscreverão o TERMO DE APROVAÇÃO DE PROCEDIMENTO DE INTERRUPÇÃO DA GRAVIDEZ.
  • GESTANTE deve assinar o termo de responsabilidade;
  • Consentimento livre e esclarecido;

**IMPORTANTE: Segundo ao capítulo ll, inciso lX, do código de ética médica, que permite ao médico: “Recursar-se a realizar atos médicos que , embora permitidos por lei, sejam contrários aos ditames de sua consciência”.
- Portanto, caso o médico não concorde e não queira realizar o procedimento, deve encaminhar gestante para um que concorde.

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64
Q

Quais os requerimentos para realização do aborto em fetos anencéfalos?

A
  • STF em 2012 permitiu antecipação do parto.
  • Não é necessário autorização judicial
  • Não há idade gestacional máxima para solicitação de antecipação;
  • Resolução 1989/2012 do conselho federal de medicina definiu:
    > Exame ultrassonográfico a partir de 12ª semana de gestação, que deve conter : Duas fotos, identificadas e datadas, uma com a face do feto em posição sagital e a outra com corte transversal demonstrando a ausência da calota craniana e de parênquima cerebral identificável.
    > Laudo assinado por 2 médicos CAPACITADOS para o diagnóstico;
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65
Q

O que é o sinal de Bandl?

A

É um sinal de constrição uterina patológica (Sinal da ampulheta);

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66
Q

O que é sinal de Bandl-Frommel?

A
  • Sinal de rotura uterina iminente: Conjunto de sinal de Bandl (Constrição uterina patológica) + Frommel (Palpação de ligamento redondo retesado);
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67
Q

Qual a indicação clássica de cerclagem?

A
  • Abortamento fetal tardio, dilatação indolor e eliminação do concepto sem contrações no segundo trimestre.
    -> Pacientes com fatores de risco para IIC:
    . USG transvaginal com medição de colo uterino 12-16 semanas, se colo curto (Cumprimento<25-30mm): CERCLAGEM 16-24semanas.
    -> Pacientes com ANTECEDENTES de IIC: Cerclagem profilática 12-16 semanas.
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68
Q

Quais são os RN de alto risco de exposição vertical ao HIV? (8)

A
  • Mães sem pré-natal;
  • Mães sem TARV durante a gestação;
  • Mães com indicação de profilaxia no momento do parto (zidovudina) que não a receberam;
  • Mães com início de TARV na 2ª metade da gestação;
  • Mães com infecção aguda durante a gestação ou aleitamento;
  • Mães com CV-HIV detectável no 3º trimestre, recebendo ou não a TARV;
  • Mães sem CV-HIV conhecida;
  • Mães com TR-positivo para HIV no momento do parto (Sem diagnóstico ou seguimento prévio);
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69
Q

Quais os RN de baixo risco para transmissão vertical de HIV?

A

Uso de TARV desde a primeira metade da gestação e com CV-HIV indetectável a partir da 28ª semana (3º trimestre), e sem falha na adesão da TARV.
De resto, tudo é alto risco.

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70
Q

Qual a profilaxia para transmissão vertical do HIV para alto risco e baixo risco?

A
  • RN alto risco: DEPENDE DA IG
    > A termo(37 semanas +): Zidovudina + Lamivudina + Raltegravir por 28 dias;
    > 34 -> 37s: Zidovudina e lamivudina por 28 dias, nepiravina nos primeiros 14 dias;
    < 34s: Zidovudina por 28 dias
  • RN de baixo risco: Zidovudina por 28 dias;

Bônus: Seguimento: CV-HIV 2, 6, 12 semanas, a sorologia não é solicitada, pois há passagem de anticorpos maternos pela placenta.

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71
Q

Do que se trata o mneumônico PALM-COIN?

A
  • São as possíveis causas de sangramento uterino anormal (SUA):
    P ólipo
    A denomiose
    L eiomioma
    M alignidade

C oagulopatia
O disfunção ovulatória
I atrogênica
N causas não classificadas

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72
Q

O que é a regra de Naegelle?

A
  • Para se saber a DPP
    -> +7 ao número de dias e - 3 meses à data da DUM.
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73
Q

Quais os exames a serem solicitados na primeira consulta do pré-natal, segundo o ministério da saúde?

A

Exames:
- Hemograma;
- Tipagem sanguínea/Fator Rh;
- Coomb indireto;
- Glicemia em jejum
- HIV, VDRL, TOXO (IgG e IgM), AgHBS;
- Sumário de urina 1 + UROCULTURA;
- Colpocitologia oncótica;
- Protoparasitológico de fezes;

Febrasgo adiciona + 5:
> T4l / TSH ;
> Rubéola e CMV;
> Ferritina sérica;
> Hemoglobina glicada;

Situações especiais o MS:
> Eletroforese de hemoglobina + Exame de secreção vaginal;

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74
Q

Quais os exames solicitados no 2º trimestre?

A

-> TOTG (TOTG) com 75g de dextrosol (24-28semanas) - Jejum, 1 e 2 horas.
-> COOMBS indireto (se for Rh negativo): Mensal até 28 semanas;
-> Toxoplasmose se for suscetível: Mensal ou no máximo a cada 2 meses;

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75
Q

Quais exames solicitados no 3º trimestre?

A
  • Hemograma;
  • VDRL + Anti-HIV + Sorologia para hepatite B (HBsAg);
  • Urocultura + Urina tipo l;
  • Rastreio universal e EGB vaginal e anal entre 36-37 semanas de gestação (fúrcula vaginal e região anal);
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76
Q

Qual o primeiro USG a ser solicitado no pré-natal?

A
  • Entre 6-9 semanas => USG obstétrica inicial;
    > Diagnóstico de gestação / evolutiva;
    > Datação;
    > Tópica/ectópica;
    > Única/múltipla;
    > Corionicidade;
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77
Q

Qual a segunda USG a ser solicitada no Pré-natal?

A
  • Morfológica de primeiro trimestre, entre 11-14 semanas;
    > Rastreio (risco) de cromossomopatias;
    > Medida da translucência nucal;
    > Fluxo no ducto venoso;
    > Identificação do ossículo nasal;
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78
Q

Qual a terceira USG a ser solicitada no pré-natal?

A
  • Morfológica de 2º trimestre, feita entre 18-24 semanas;
    > Vê-se toda morfologia do feto;
    > Faz-se a medida do comprimento do colo uterino (Normal > ou = 2,5cm);
    > Avalia-se a placenta;
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79
Q

Qual a quarta USG a ser solicitada no pré-natal?

A
  • USG obstétrica de 3º trimestre, 34-36 semanas;
    > Apresentação fetal;
    > Avaliação da vitalidade fetal (dopplervelocimetria e ILA);
    > Peso estimado;
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80
Q

Quando solicitar ecocardiograma fetal?

A
  • Idade materna avançada;
  • DM pré-gestacional;
  • Antecedente de outro filho com cardiopatia
  • Cardiopatia congênita materna;
  • Doenças reumatológicas com anti-Ro/ Anti-La positivos;
  • USG morfológico alterado;
  • Cariótipo alterado;
  • Gestação de FIV (fertilização in vitro);
  • Medicações: carbamazepina, lítio, IECA e warfarina
    Faz-se o exame entre 22-28 semanas de gestação.
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81
Q

Quais vacinas são contraindicadas na gravidez?

A

> Sarampo, caxumba, rubéola;
Varicela
Papiloma vírus humano;

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82
Q

Quando está indicada profilaxia de cistite na gestação?

A
  • 2 ou mais episódios de cistite ou 1 episódio de pielonefrite:
    -> Nitrofurantoína 100mg/dia;
    -> Cefalexina 250-500mg/dia;
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83
Q

Qual a atualização de 2022 para toxoplasmose em gestantes?

A
  • Em relação ao anticorpo IgM materno contra toxoplasma sendo que, na suspeita de infecção materna, já se inicia a espiramicina.
  • Iniciar esquema tríplice mesmo antes da confirmação do acometimento fetal, nos casos de IgM e IgG + , em gestações com 16 semanas ou mais;
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84
Q

Como se da a suplementação de ferro na gravidez?

A
  • A partir da 20ª semana de gestação e até o 3º mês pós-parto;
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85
Q

Qual a definição de bacteriúria assintomática?

A
  • > ou = 100.000 UFC, e deve ser tratada na gestante, SEMPRE!
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86
Q

QUAL A CONDUTA FRENTE A UMA GESTANTE IgM + E IgG NEGATIVO PARA TOXOPLASMOSE?

A
  • INICIAMOS PRONTAMENTE A ESPIRAMICINA, E REALIZAMOS NOVAMENTE O TESTE EM 2 SEMANAS.
    > IGG E IGM NEGATIVOS = FALSO POSITIVO, SUSPENDEMOS A ESPIRAMICINA;
    > IGG + E IGM+: INFECÇÃO AGUDA OU ANTIGA
    SE MENOR QUE 16 SEMANAS: REALIZAMOS O TESTE DE AVIDEZ DO IGG, CASO O MESMO ESTEJA MUITO ÁVIDO A INFECÇÃO É ANTIGA. NO ENTANTO, SE A AVIDEZ FOR BAIXA, TEREMOS O ALTO RISCO DE INFECÇÃO NO 1 TRIMESTRE E ALTO RISCO DE TRANSMISSÃO VERTICAL, FATO PELO QUAL ENCAMINHAMOS A PACIENTE PARA O PRÉ-NATAL DE ALTO RISCO.
    SE > OU = 16 SEMANAS: ESQUEMA TRÍPLICE SEM NEM PENSAR : PIRIMETAMINA + SULFALAZINA + ÁCIDO FOLÍNICO (B9 / FOLATO), ALÉM É CLARO, DE ENCAMINHA-LA AO PRÉ-NATAL DE ALTO RISCO.
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87
Q

Quais os sintomas de endometriose?

A
  • Dismenorréia, dor pélvica e dispaurenia de profundidade.
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88
Q

Quais os exames complementares da endometriose?

A
  • USGTV: Endometriomas
  • USG pélvico e transvaginal com preparo intestinal;
  • RNM com protocolo específico;
    Atenção: Se mesmo assim suspeita clínica e exames de imagem normais, videolaparoscopia é uma opção.
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89
Q

Qual o tratamento de endometriose?

A
  • TTO clínico se não houverem indicações cirúrgicas absolutas.
    > Progestagênio contínuo: Oral, injetável, SIU-LNG ou implante subdérmico;
    > Anticoncepcional combinado: sem concenso sobre contínuo ou cíclica, ou forma de administração (oral, injetável, adesivo ou anel vaginal);
    > Danazol: Inibe liberação do LH e esteroidogênese, aumenta testosterona livre;
    > Análogo do GnRH - Muitos efeitos colaterais;
    > AINEs (adjuvante)
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90
Q

Quais as indicações para TTO cirúrgico da endometriose?

A
  • 1) Endometrioma ovariano > 6 cm;
  • 2) Lesão em ureter, íleo, apêndice e retossigmoide(se sinais de suboclusão);
  • 3) Falha do TTO clínico;

-> Via ideal: Laparoscópica

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91
Q

O que chamamos de centralização fetal na USG com dopplerfluxometria obstétrica?

A

Quando se soma o aumento de resistência na artéria umbilical associado a redução da resistência da cerebral média.

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92
Q

O que é a síndrome de Fitz-Hugh-Curtis?

A
  • Complicação tardia da DIP, trata-se de uma peri-hepatite.
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93
Q

Como se dá o dignóstico de DIP?

A
  • TODOS critérios maiores presentes + 1 adicional.
    MAIORES: Dor pélvica / Dor à mobilização do colo uterino / Dor em região anexial.
    MENORES: Febre / Secreção vaginal patológica / Marcadores inflamatórios aumentados ou leucocitose/ Ag etiológicos (Gonococo, clamídia ou micoplasma) isolados em secreção endocervical.

OU

CRITÉRIOS ELABORADOS : Que são os critérios que apenas eles dão o diagnóstico da doença.
> USGTV, RNM pélvica sugerindo presença de abcesso tubo-ovariano;
> Biópsia endometrial com endometrite;
> Laparoscopia com sinais de infecção pélvica.

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94
Q

Quando há indicação de internamento na DIP?

A
  • DIP complicada:
    > Abcesso tubo-ovariano;
    > Imunossuprimidas;
    > Falha de ATB VO após 48-72 horas;
    > Instabilidade hemodinâmica ou SEPSE;
    > Gestação.
    > Dúvida diagnóstica ( Gravidez ectópica?);
    > Associação com DIU* (normalmente quando a inserção está relacionado à infecção).
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95
Q

TTO para DIP?

A

-> LEVE: Gonococo e clamídia
- Ceftriaxone 500mg, IM dose única.
- Doxiciclina 100mg 12/12h por 14 dias OU Azitromicina 1 GRAMA + 500mg/dia VO por 7 dias.
+ ou - Metronidazol 500mg 12/12h por 14 dias.
-> DIPA complicada:
-> TTO hospitalar: Ceftriaxone 1g 12/12h EV + Metronidazol 500mg 8/8h (Ou clinda 900mg 8/8h EV)
OU
CLinda 900mg 8/8h por 14 dias + Gentamicina IM ou EV: Ataque 2mg/kg + 3-5mg/kg/dia por 14 dias;
OU
Ampicilina + sulbactam 3g EV 6/6h por 14 dias + doxiciclina 100mg 12/12h por 14 dias.

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96
Q

Em caso de abcesso tubo-ovariano na DIP, qual a conduta?

A

-> ATB, se não houver melhora, DRENAR!
> LEmbrar, se tem abcesso = cobertura para anaeróbios.

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97
Q

O que fazer com o DIU na DIP?

A

-> Caso haja indicação de tirar, iniciar ATB e após 6 horas tirar;
VIA DE REGRA: Não retirar DIU, no entanto, quando a DIP se desenvolve no período relacionado com a inserção do DIU, este deve ser retirado OBRIGATORIAMENTE.

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98
Q

Como se da o diagnóstico de menopausa?

A
  • Diagnóstico retrógrado. 1 ano depois após cessar a menstruação.
  • Idade média 52 anos.
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99
Q

Se ocorrer a ultima menstruação antes dos 40 anos, qual o nome?

A

Insuficiência ovariana precoce (IOP).

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100
Q

Quais as fontes de estrogênio na mulher?

A
  • Ovários: Estradiol
  • Tec Adiposo: Estrona
  • Placenta: Estriol
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101
Q

Qual risco a transição menopausal traz para mulher?

A
  • O risco de hiperplasia/neoplasia de endométrio, tendo em vista que há produção de estrogênios no entanto, não o suficiente para induzir o pico de LH e ovulação propriamente dita, com formação de corpo lúteo, progesterona e descamação a posteriori do tecido endometrial.
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102
Q

Quando se trata de sintomas climatéricos, quais pilares da síndrome devemos lembrar?

A

1- Sintomas vasomotores: Fogachos / Irregularidade menstrual: Ciclos infrequentes-> Amenorréia
2- Síndrome urogenital: Secura vaginal / Dispaurenia / Disúria / Prurido / Urgência miccional / ITU recorrente do trato urinário.
3- Disfunção sexual: Diminuição da libido / irritabilidade / Insônia.

1 e 2: Falta de estrogênios
3: Falta de androgênios, por falência ovariana.

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103
Q

Como se dá o diagnóstico de menopausa?

A
  • Clínico: Sintomas (vasomotores, urogenitais e sexuais) e amenorreia > 1 ano;
  • Laboratorial: FSH > 40 mUl/ml / Estradiol < 20pg/mL
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104
Q

Qual o tratamento que melhoram sintomas vasomotores?

A
  • Terapia hormonal: Estrogênio + progesterona (proteção endometrial em pacientes com útero);
    Se HAS, tabagista, hipertrigliceridemia: Via transdérmica
  • Inibidor seletivo da recaptação de serotonina (IRSS): Melhora dos fogachos, utilizar em pacientes com CONTRAINDICAÇÃO a terapia hormonal.
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105
Q

Qual o tratamento dos sintomas urogenitais da síndrome climatérica?

A
  • Estrogênio tópico (promestrieno - Óvulos ou pomada)
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106
Q

Quais as contraindicações à terapia hormonal na síndrome climatérica? Caso decida-se iniciar a TH, ao que se refere a Janela de oportunidade?

A
  • CA de mama ;
  • CA de endométrio;
  • Evento tromboembólico prévio;
  • Doença sistêmica descompensada;
  • LES/SAAF;
  • Doença cardiovascular estabelecida;
  • Sangramento genital ou nódulo mamário não investigados;
  • Meningioma (apenas progesterona);
  • PORFIRIA;

> Janela de oportunidade:
- Iniciar TH até 5-10 anos da menopausa ou até os 60 anos;

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107
Q

Como se da o diagnóstico de IOP?

A
  • Dosagem de FSH> 25mUl/ml em duas dosagens com intervalo de 4 semanas, INDEPENDENTE DO CICLO MENSTRUAL.
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108
Q

O que significa a síndrome HELLP?

A

É uma forma de pré-eclâmpsia grave.
H- Hemólise
E- Bilirrubina > 1,2
L - Liver enzimes (AST>70)
L- LDH>600
P - Plaquetas < 100mil

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109
Q

Quais as classificações de endometriose?

A

Pode ser classificada em Peritoneal, Ovariana e PROFUNDA:
> Peritoneal: É superficial, difícil de ser caracterizada em exames de imagem;
> Profunda: Penetra o espaço retroperitoneal ou parede dos órgãos pélvicos com profundidade de pelo menos 5 mm ou mais, formando o nódulo endometriótico;
> Ovariana: Principalmente representado pelo endometrioma;

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110
Q

Quais os fatores de risco para CA de mama?

A
  • Sexo feminino é o principal;
    Hormonais:
  • Menarca precoce;
  • Menopausa tardia;
  • Nuliparidade ou primeiro parto > 35 anos;
  • Ausência de lactação;
  • TRH;
    Hereditariedade:
  • Mãe ou irmã com CA de mama;
  • CA de mama na pré-menopausa;
  • Casos no sexo masculino;
  • CA de ovário (BRCA 1 e 2);
    Origem judaica Asquenazi
    Lesões proliferativas de alto risco
    Síndrome metabólica;
  • Atividade física regular = REDUÇÃO DE RISCO
  • Ingesta alcoolica;
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111
Q

Quais os principais tipos de CA de mama?

A
  • Carcinoma invasivo sem outras especificações (SOE) = carcinoma ductal invasivo -> 70-80% dos casos;
  • Carcinoma lobular invasivo -> 15% dos casos;
  • Tubular, cribriforme, etc.
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112
Q

Quais as classificações dos tumores de mama baseado na presença dos receptores?

A
  • Luminal A (RE/RP + / HER2 + / Ki67< 14%)
    > Muito sensível à hormonioterapia;
    > Melhor prognóstico;
    > Mais comum (40%);
  • Luminal B (RE + / RP +ou- / HER2: Negativo/ Ki67<14%);
  • Luminais Híbridos:RE+/RP+ / HER2 + / Ki67 qualquer
  • HER2+ (HER2 puro, resto negativo ou não importa);
  • TRIPLO NEGATIVO (tudo negativo);
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113
Q

Quais as abordagens cirúrgicas do CA de mama?

A
  • 2 pilares: MAMA e AXILAS
    MAMA: Setorectomia / Mastectomia / Mastectomia preservadora de pele / Adenectomia
    Axilas: Biópsia de linfonodo sentinela (LS) ou Dissecção axilar.
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114
Q

Quais as indicações da radioterapia no CA de mama?

A
  • SEMPRE indicada após cirurgia conservadora;
  • Após MASTECTOMIA -> T3/T4 ou > Ln+(acometimento linfonodal);
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115
Q

Qual o tratamento do CDS?

A
  • O tratamento do carcinoma ductal em situ é cirúrgico;
    > Setorectomia ou mastectomia;
    > Biópsia do linfonodo sentinela (se suspeita de subestimação);
    > Radioterapia: Sempre feita se cirurgia conservadora (setorectomia);
    > Hormonioterapia: Se receptores positivos (tamoxifeno ou inibidor de aromatase);
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116
Q

Como se da o rastreamento de CA de mama pelo MINISTÉRIO DA SAÚDE?

A
  • 50-69 ANOS, A CADA 2 ANOS;
  • MULHER > 70 ANOS, NÃO RECOMENDA RASTREAMENTO;
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117
Q

Quais as recomendações de rastreamento de CA de mama pelo Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem, Sociedade Brasileira de Mastologia e da Febrasgo?

A
  • Mamografia para TODAS as mulheres a partir de 40 anos, com periodicidade ANUAL;
  • USG: Não se recomenda como método isolado de rastreamento;
  • RNM: Complementar em mulheres com ALTO risco de CA de mama;

** MAMOGRAFIA<40 anos: Apenas mulheres com ALTO RISCO;
RNM : Mulheres com ALTO RISCO de CA de mama

*** Rastreamento termina quando expectativa de vida < 7 anos;

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118
Q

Quais as lesões histopatológicas marcadoras de alto risco de CA de mama?

A

O que tem atípica, geralmente se relaciona a aumento de risco:
- Hiperplasia ductal ATÍPICA: 4-5x RR;
- Hiperplasia lobular ATÍPICA: 4-5x RR;
- Carcinoma lobular in situ: 8-10x RR;

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119
Q

Quais as pacientes consideradas de ALTO risco?

A
  • Portadoras de mutação do gene BRCA1 e 2 e suas parentes de 1º grau NÃO TESTADAS - BRCA1: aumento de 55% CA de mama (outros: Pâncreas e ovário) / BRCA2: Aumento de 47% de risco de CA de mama (Outros: ovários, próstata e pâncreas);
  • Risco de CA de mama > ou = 20% (Análise de história, biópsias, etc);
  • Antecedente de irradiação de tórax entre 10-30 anos;
  • Portadoras de Síndromes genéticas;
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120
Q

Qual o rastreamento de CA de mama nos pacientes de alto risco?

A
  • Mamografia anual;
  • A partir de 30 anos ou 10 anos antes da idade em que parente de 1º grau que teve o CA de mama;
  • A partir de 8 anos da irradiação do tórax;
  • NÃO ANTES DOS 30 ANOS;
  • RNM ANUAL;
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121
Q

Como é feita a Prevenção em pacientes de alto risco?

A

Quimioprevenção: Tamoxifeno, Raloxifeno e inibidores de aromatase (anastrozol ou Exemestano);
Cirurgias redutoras de risco: Mastectomia redutora de risco / Salpingooforectomia bilateral (Mutações de BRCA1 e 2)

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122
Q

V ou F?
A maior parte dos tumores de mama são devido a história familiar e características hereditárias.

A

FALSO
- 75-80% dos CA de MAMA ocorrem em mulheres SEM fator de risco;
- 10% dos tumores são hereditários;
- 10-15% possuem história familiar positiva;

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123
Q

O que é a transição menopáusica?

A
  • Sintoma climatéricos;
  • Dura anos;
  • Diagnóstico retrógrado (menopausa, 1 ano sem menstruar);
  • Aumento de risco de CA de endométrio, uma vez que não há o pico de LH , formação do corpo lúteo e produção de progesterona, portanto há proliferação endometrial sem contrabalanço da progesterona.
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124
Q

Qual a definição da DM gestacional?

A

Diabetes desenvolvido durante a gestação , que pode ou não persistir após o parto.

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125
Q

Qual o mecanismo do aparecimento do DM gestacional?

A
  • Secreção placentária de hormônios e mediadores metabólicos diabetogênicos;
  • LACTOGÊNIO PLACENTÁRIO (Aumento na 24ª semana);
  • Por isso o rastreamento 24-28 semanas;
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126
Q

Porque não se faz a hemoglobina glicada na gestante?

A
  • Porque a gravidez em si aumenta o turnover celular, fazendo com que os níveis de hemoglobina glicada não sejam confiáveis.
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127
Q

Como é feito o rastreio para DM gestacional?

A
  • COM GLICEMIA EM JEJUM!
    **ATENÇÃO: 01 RESULTADO APENAS JÁ DIAGNOSTICA A PACIENTE COM DM GESTACIONAL, NÃO REALIZAR TTOG NESSAS PACIENTES COM 24-28 SEMANAS, POIS JÁ TEMOS O DIAGNÓSTICO;
    GJ > OU = 92 => DM GESTACIONAL( CHECAR SE PACIENTE FEZ JEJUM ADEQUADO 8-10 H);
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128
Q

Quais os diagnósticos na gestação relacionados as alterações glicêmicas?

A

Situações:
a) > ou = 92 -> DM gestacional;
b) > ou = 126 -> DM prévio
c) < 92 -> Realizar outro rastreio de 24-28 semanas com TTOG (75g glicose);

TTOG 24-28 semanas:
1. Jejum > ou = 92 ou 1h > ou = 180 ou > ou 2h > ou = 153 : DM gestacional;
2. Se todos normais (abaixo dos valores supracitados) = Exame normal, não realizar mais nenhum;
3. Jejum > ou = 126 e/ou > ou = 200 em 2h => DM pré-gestacional;

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129
Q

V ou F?
O risco de malformação fetal é diretamente proporcional à hemoglobina glicada.

A
  • VERDADEIRO
    As malformações comumente relatadas foram a cardiomiopatia hipertrófica, a doença arterial coronariana
    (DAC), a tetralogia de Fallot (estenose aórtica e pulmonar,
    comunicação interventricular e hipertrofia ventricular
    direita) e as disfunções nas artérias e veias.
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130
Q

O que é considerado polidrâmnio e qual seu mecanismo na DM gestacional?

A
  • É um ILA > ou = 24;
  • O mecanismo é uma diurese osmótica do feto por hiperglicemia;
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131
Q

Qual a alteração em relação ao crescimento fetal esperada numa paciente PRÉ diabética?

A
  • RESTRIÇÃO DO CRESCIMENTO FETAL, por vasculopatia prévia e placentação anômala;
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132
Q

Qual o tratamento da DM gestacional?

A
  • Dieta + Atividade física + Controle glicêmico;

> Controle glicêmico:
- Jejum, 1h e 2h após refeição;
Manter > 70 e pós-prandial > 100;
ALVOS:
- JEJUM <95
- 1h pós-prandial: <140
- 2h pós-prandial: <120

60-70% controlam sem medicação;

> Dieta: Redução de carboidratos simples principalmente;

Descontrole: 30% ou mais de hiperglicemias;

Droga de escolha: Insulina
* Metformina:
> Utilizaremos quando não houver adesão à insulina, ou não houver acesso ou DESCONTROLE a despeito do uso de 100U ou mais (Mas atenção, a ANVISA não aprovou, FDA é categoria B, deve-se registrar em prontuário e utilizar TCLE);

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133
Q

O que pensar numa paciente DM2, em gestação, que vinha em bom controle, começar a apresentar hipoglicemias?

A
  • Devemos pensar em insuficiência placentária.
    Porque?
  • Grande parte do aumento da resistência insulínica se da pelo desenvolvimento placentário e produção do hormônio lactogênico placentário. Portanto, quando começa a haver hipoglicemia, ou seja, a insulina previamente adequada torna-se causadora de hipoglicemia, uma hipótese que devemos aventar é a diminuição do hormônio relacionado à placenta.
  • Portanto, devemos avaliar crescimento do feto e vitalidade;
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134
Q

Qual a conduta em relação ao parto de uma paciente com DM gestacional?

A
  • Bem controlada: Posso tolerar até 40s e 6 d;
  • Com medicação: 39-39s 6 d;
  • Mal controlada: 37s
    Indicação do parto = obstétrica.
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135
Q

Quais os estreitamentos que o bebê precisa vencer para nascer?

A
  • Superior (promontório até borda superior da SP);
  • Médio: Plano médio entre as espinhas isquiáticas (0 De Lee), menor diâmetro da pelve = PLANO 0 De Lee;
  • Inferior: Borda inferior do púbis, mm sacroilíacos e m isquiococcígeo; Medida esterna: Diâmetro BITUBEROSO;
136
Q

Quais os diâmetros dos estreitos do canal de parto?

A
  • Anteroposteriores: Conjugata vera anatômica (promontório -> Parte superior da SP, 11cm) / Conjugata vera obstétrica (promontório-> Parte média da SP, 10,5cm);
  • Transversos : Diâmetro transverso máximo e diâmetro transverso médio;
  • Obliquos: Primeiro e segundo oblíquos;
137
Q

Como calculamos a congugata vera obstétrica?

A
  • Medimos a conjugata diagonalis (promontório -> Parte margem inferior da Sínfise púbica) e subtraímos 1,5cm.
    LOGO: CO = CD - 1,5cm.
    Se a CO < 9,5cm temos uma chamada BACIA ESTREITA.
138
Q

O que é a insinuação?

A
  • Nas apresentações cefálicas fletidas, é a passagem do diâmetro bi-parietal pelo estreito superior da bacia;
139
Q

Quais os componentes da estática fetal?

A
  • Atitude: Fletida ou não
  • Situação: Oblíqua, longitudinal, transversal (Relação do maior eixo do feto com o maior eixo materno);
  • Posição: Relação do dorso em relação ao abdome materno (dorso à direita, esquerda, anterior ou posterior);
  • Apresentação: Relação entre o polo fetal e o estreito superior da pelve materna (Cefálica, pélvica, córmica);
140
Q

V ou F?
Podemos realizar o parto normal em caso de 1º bebê em apresentação córmica, no caso de gestação gemelar.

A

FALSO
Sabemos que o 1º bebê da gestação gemelar DEVE estar em posição cefálica para o parto vaginal ser viável.

141
Q

Como identificar o grau de deflexão, baseado na variedade de posição da estática fetal?

A

1ª letra
- Occipício (O) => Fletida
- Bregma (B) => Deflexão de 1º grau;
- Naso (N) => Deflexão de 2º grau;
- Mento (M) => Deflexão de 3º grau
Sacro (S) => Pélvica
Acrômio (A) => Córmica

2ª Letra
Lado materno para o qual está voltado o ponto de referência;
Direita (D) ou Esquerda (E)

3ª Letra:
Variedade de posição, conforme o ponto de referência ósseo da bacia materna
Anterior (A) , Posterior (P) e Transversa (T)

142
Q

Quais os tempos da manobras de Leopold?

A
  • 1º: Fundo uterino;
  • 2º: Posição (dorso à esquerda, direita, etc);
  • 3º: Apresentação (Cefálica, pélvica, etc);
  • 4º: Grau de insinuação : Pressão em direção ao eixo de entrada pélvica. Altura da apresentação e grau de flexão;
143
Q

Quais os tempos principais e acessórios do parto?

A
  • Principais:
    1- Insinuação;
    2- Descida;
    3- Desprendimento;
    4- Restituição;
  • Acessórios:
    1- Flexão;
    2- Rotação interna;
    3- Deflexão;
    4- Desprendimento dos ombros;
144
Q

Como diferenciar as contrações de Braxton-Hicks do trabalho de parto?

A
  • As contrações de Braxton-Hicks são infrequentes, incoordenadas (não possuem tríplice gradiente descendente);
  • Já as contrações do trabalho de parto são contrações REGULARES + Modificações do colo;
145
Q

Qual a primeira fase do trabalho de parto?

A

É dividida em latente e ativa:
- Latente: < ou = 3 cm de dilatação cervical: Suporte emocional , orientações;
- Ativa > ou = 4 cm de dilatação cervical: Admitir paciente para assistência ao parto e ABERTURA DO PARTOGRAMA;
> Duram: Nulíparas 8-18h / Multíparas: 5-12 h
> Segundo o MS: DU e pulso 1/1h / Tax e PA 4/4h / Ausculta intermitente / Toque vaginal 4/4h

Atenção:
- Não se deve fazer enema de rotina;
- Não se realiza tricotomia de rotina;
- Amniotomia não se faz de rotina;
- Encorajar movimentação e posições confortáveis;

146
Q

Qual é a segunda fase do parto?

A
  • PERÍODO EXPULSIVO (Dilatação 10cm/total):
  • Primíparas: 0,5-2,5h / 1-3h (se analgesia)
  • Multíparas: 1h / 2h (se analgesia)
  • Conceito: ADOTA MEDIDAS PARA QUE OCORRA EM ATÉ 4 H;

Orientações para esta fase segundo o MS:
> Adotar posição de maior conforto ;
> Puxos espontâneos;
> Compressa morna;

PROSCRITO:
> Manobra de Kristeller (PRESSÃO EM FUNDO UTERINO)
> Massagem perineal;
> Espisiotomia de ROTINA;

> EPISIOTOMIA: RISCO DE ROTURA PERINEAL OU USO DE FÓRCIPE OU EM ALGUNS CASOS DE SOFRIMENTO FETAL;

147
Q

Quando é indicada a instrumentalização do trabalho de parto?

A
  • Para alívio fetal;
  • Para alívio materno (Exaustão, cardiopatia);
  • Para abreviação de período expulsivo;
  • Para rotação;

> Condições de aplicabilidade:
SIMPSON-BROWN: ALÍVIO OU ROTAÇÕES PEQUENAS (ATÉ 45º)
PIPER: CABEÇA DERRADEIRA EM PARTO PÉLVICO
KIELLAND: CORREÇÃO DE ASSINCLITISMO , GRANDES ROTAÇÕES
VÁCUO-EXTRATOR:
- SÓ PODE SER APLICADO EM LAMBDA (SE UTILIZADO EM BREGMA FAZ-SE UM VACO NO SNC DA CRIANÇA);

148
Q

Qual é o terceiro período do parto e qual conduta é preconizada pelo MS ?

A
  • Dequitação placentária;
  • É preconizado pelo Ministério da Saúde a CONDUTA ATIVA EM TODAS, com uso de OCITOCINA 10 U (02 amp) intramuscular POIS:
    > Conduta ativa mostrou-se mais eficaz em prevenção de hemorragia materna;

Tipos de dequitação em vias gerais…
> Baudelocque-Shultze (Primeiro sai a placenta e depois sangue);
> Baudelocque-Duncan (Sai sangue e depois placenta)

  • 98 % das placentas dequitam após conduta ativa em até 30 minutos;
  • Se maior, extração manual em até 60 minutos;
149
Q

Quais são os graus de laceração perineal ao parto?

A
  • Laceração 1º grau: Laceração de pele e mucosa;
  • Laceração de 2º grau: Músculos SEM esfíncter (Laceração pela episiotomia: Fechar mucosa-> Músculos -> Pele);
  • Laceração de 3º grau:
    A) <50% da espessura do esfíncter anal;
    B) > 50% da espessura do esfíncter anal;
    C) Esfíncter anal externo;
  • Laceração de 4º grau: Complexo esfíncter anal + mucosa anal;
150
Q

Quais os tipos de distocias?

A
  • De dilatação;
  • De Trajeto;
  • Funcionais;
151
Q

Quais as distocias funcionais?

A
  • Hiperatividade:
    a) Com obstrução: Parada secundária de descida, desproporção cefalo-pélvica (DCP), tumor ou sinéquias;
    b) Sem obstrução: Taquitócito (3-4 h)
  • Hipoatividade:
    Ocitocina, amniotomia, analgesia.
  • Hipertonia: Iatrogênico (uso excessivo de uterotônicos) e DPP;
152
Q

O que é a distocia de dilatação?

A
  • Dinâmica adequada, mas sem evolução da dilatação;
153
Q

O que é a distocia de trajeto?

A
  • Anormalidade óssea ou de partes moles, com estreitamento do canal de parto;
    > Distocia de Ombro (geralmente bebês macrossômicos);
    CD: MCROBERTS-> RUBIN1 (Pressão externa suprapúbica)-> Episiotomia (para melhor acesso das manobras internas) -> Manobra de Jacquemier (remover braço posterior manualmente) -> Rubin II -> WOODS -> WOODS reverso -> Mudar posição;
154
Q

Como diagnosticamos a parada secundária de descida?

A
  • 2 toques com 1h ou mais sem alteração;
    Se demora da descida, mas com alterações aos toques, falamos que há um período pélvico prolongado.
155
Q

O que é o Índice BISHOP?

A
  • Índice avaliado pelo TOQUE VAGINAL (Altura da apresentação, dilatação do colo do útero, esvaecimento, consistência e posição do colo);
    -> Se BISHOP<6-8 = Preparo de colo;
156
Q

Como é feito o preparo de colo na assistência ao parto?

A
  • Farmacológico: Misoprostol.
  • Mecânico: Krause, sonda de Folley Cook;
157
Q

V ou F?
O misoprostol pode ser utilizado em casos que o feto esteja morto (aborto) , mesmo que esta paciente tenha cicatriz cesariana prévia.

A

VERDADEIRO

158
Q

Como é feita a indução do parto?

A
  • OCITOCINA -> Amniotomia -> Descolamento digital das membranas amnióticas;
159
Q

Quais os tipos de CA de colo de útero?

A
  • Carcinoma de células escamosas (80%) - Precedido por neoplasia intraepitelial cervical escamosa;
  • Adenocarcinoma (15%)
  • 5% :Outros: Carcinoma adenoescamoso, carcinoma neuroendócrino, ou de pequenas células;
160
Q

Qual o principal fator de risco para CA de colo uterino?

A
  • Infecção pelo HPV de ALTO RISCO (Subtipos 16 e 18);
161
Q

V OU F?
As metástases de CA de colo uterino, normalmente se dão por via linfática.

A

FALSO
- Se dão por contiguidade (Mais comum), linfática e hematogênica.

162
Q

Como é feito o rastreio de CA de colo de útero?

A
  • Exame Papanicolau de 25-64 anos em mulheres que iniciaram vida sexual (penetração);
  • Anual, se dois exames consecutivos OK, Trienal.
163
Q

Há diferença da coleta de citopatológico de colo de útero em pacientes imunossupressas?

A
  • SIM
    > HIV, Transplantadas, usuárias crônicas de coticoide, em QT): Iniciar coleta após início de atividade sexual semestralmente no primeiro ano e anual após;
164
Q

Como se faz o estadiamento do CA de colo de útero?

A
  • 1A1: Micro mesmo (biópsia) - CD: CAF ou HT;
  • 1A2: Micro infiltra > 3mm; - CD: Werthein-meigs (WM- histerectomia radical com colpectomia superior e linfadenectomia pélvica bilateral);
  • 1B2: Invasor > 2cm < ou = 4cm- CD: Werthein-meigs (WM- histerectomia radical com colpectomia superior e linfadenectomia pélvica bilateral);
  • 1B3: Colo > 4cm;- CD: RT + QT (Intuito curativo)
  • IIB: Paramétrios;- CD: RT + QT (Intuito curativo)
  • IVA: Órgãos pélvicos;- CD: RT + QT (Intuito curativo)
  • IVB: Metástase a distância - CD: QT PALIATIVA;
165
Q

Qual o tratamento de tuberculose na gestante?

A
  • RIPE 2 meses + RI por 4 meses. (TTO Total 6 meses)
166
Q

Como se da o diagnóstico de TPP?

A
  • CONTRAÇÕES UTERINAS + MODIFICAÇÕES DO COLO (Esvaecimento, amolecimento e dilatação).
167
Q

Quais as medidas feitas, tendo-se o diagnóstico de TPP?

A

Corticóide (Fazer se paciente passível de tocólise, se não houver parto iminente - 8-9cm dilatação p ex, pois o corticoide tem efeito 24h e em até 7 dias, não havendo benefício nesses casos):
- Betametasona 12mg 24h/24h, 2 doses no total (2 dias);
- Dexametasona 6mg 12/12h, 4 doses no total (2 dias);
OBS * Não deve ser feito se sinais de infecção materno ou fetal;

Tocólise (Fazer quando as membranas estiverem ÍNTEGRAS, até 4-5cm de dilatação, entre 24-34 semanas, e fazer para poder fazer o CORTICÓIDE):
- Agonista b-adrenérgico: Terbutalina IV;
- BCC (OFF label, porém primeira escolha atual): Nifedipina VO
- Inibidores de prostaglandina sintetase: Indometacina VO e VR (não se usa na prática- Causa constrição do canal arterial);
MELHOR- Antagonista da ocitocina: Atosiban IV (MARAVILHOSO);

168
Q

Quais as contraindicações à tocólise?

A
  • Óbito fetal;
  • Anomalia fetal letal;
  • Alteração da vitalidade fetal;
  • Quadros hipertensivos graves;
  • Hemorragia materna com instabilidade;
  • Corioamnionite;
  • Doenças cardíacas graves;
169
Q

Como realizar a neuroproteção no TPP?

A
  • Até 31 s e 6d;
  • Realizar se ALTA probabilidade de parto em 24 h;
  • Sulfato de magnésio 4g EV + 1G EV 1/1h;
    • SE ELETIVO: Iniciar 4 h antes do parto PELO MENOS;
  • LEMBRAR: CONTRAINDICADO NA MIASTENIA GRAVIS (Chance de deflagrar crise miastênica);
170
Q

Qual a indicação de ATB no TPP?

A
  • COLETAR CULTURA DE SGB (VAGINAL E ANAL);
  • SE ESTREPTO DESCONHECIDO OU +, INICIAR ATB:
    > AMPICILINA 2G EV + 1G EV 4/4H;
    > PENICILINA 5 MILHOES UI EV + 2,5MILHOES 4/4H;
    LEMBRAR QUE, SE SGB DESCONHECIDO INICIAMOS ATB E MANTEMOS O MESMO ATÉ CULTURAS, CASO NEGATIVAS PODEMOS SUSPENDER, SE POSITIVAS MANTEMOS ATÉ O PARTO.
171
Q

QUANDO ESTÁ INDICADA A PROFILAXIA PARA SGB NO PARTO ?

A
  • UROCULTURA POSITIVA PARA SGB;
  • RASTREIO POSITIVO 36-37 SEMANAS (ALGUNS LOCAIS 35-37S);
  • RN ANTERIOR COM SEPSE DE INÍCIO PRECOCE POR SGB;
    OU

SGB DESCONHECIDO:
<37 SEMANAS -> FAZER PROFILAXIA
RPMO > OU = 18 H -> FAZER PROFILAXIA
TEMPERATURA > OU = 38ºC -> FAZER PROFILAXIA

172
Q

O QUE FAZER APÓS INIBIÇÃO COM SUCESSO DA TPP?

A
  • NÃO RECOMENDAR REPOUSO;
  • NÃO FAZER TOCOLÍTICO DE MANUTENÇÃO;
  • PROGESTERONA 200MG VIA VAGINAL -> NÃO É CONSENSO, MAS GERALMENTE MANTEMOS (SE PARTO PREMATURO PRÉVIO INICIAR EM 12-14 SEMANAS E MANTER ATÉ 36 SEMANAS);
  • SE NOVO TPP REALIZAR NOVO CICLO DE CORTICÓIDE SE: PRIMEIRO CICLO FEITO < 7-14 DIAS;
173
Q

O que determina a quantidade de placentas e bolsas amnióticas na gestação gemelar monozigótica?

A
  • O momento da separação do zigoto;
    > Até 72 horas da fertilização: Dicoriônica (2 placentas);
    > 4-8º dia : Mono/diamniótica;
    > 8º-12º dia (ou 14º): Mono/monoamniótica;
  • > 12º dia (ou 14º): Imperfeita
174
Q

Qual a definição de pré-eclâmpsia?

A
  • Presença de hipertensão arterial (PA>140x90mmHg , lembrar que PAS> ou =140 e/OU PAD> ou =90) + Proteinúria (300mg /24h) OU relação Proteína/creatinina isolada > 0,3mg/dL e/OU disfunção de órgão alvo A PARTIR DA 20ª SEMANA DE GESTAÇÃO;

> Disfunção de órgão alvo:
- Trombocitopenia;
- Disfunção hepática;
- Insuficiência renal;
- Edema pulmonar;
- Iminência de eclâmpsia;
- Eclâmpsia;
- RCF; (Segundo MS)
- Alteração de DOPPLER; (Segundo MS)

175
Q

V OU F?
Cerca de 75% dos casos de pré-eclâmpsia ocorrem em mulheres nulíparas.

A

Verdadeiro

176
Q

Como é definida a restrição de crescimento fetal?

A
  • Peso estimado < percentil 10 da IG;
177
Q

Como definir se a paciente é portadora de HAS crônica ou pré-eclâmpsia?

A
  • HAS crônica há uma hipertensão antes de 20 semanas de IG;
  • Se for apenas a HAS, não há manifestações associadas a pré-eclâmpsia, como proteinúria, edema,etc;
  • LEMBRAR QUE: Pode ocorrer HAS crônica com pré-eclâmpsia sobreposta, sendo que HAS prévia é um fator de risco importante pra pré-eclâmpsia;
  • A PRÉ-ECLÂMPSIA apresenta-se em paciente a partir de 20 semanas de gestação, esta sendo normotensa previamente, com presença de proteinúria significativa (>300mg/24h ou Relação P/C > 0,3), comprometimento sistêmico ou lesões de órgão-alvo.
178
Q

Quais as classificações da pré-eclâmpsia no que diz respeito a IG que se apresenta?

A
  • Precoce: < 34 semanas; (GRAVE)
  • Tardia: > ou = 34 semanas;
  • Pré-termo: <37 semanas;
  • Tardia (pós-termo) > ou = 37 semanas;
179
Q

O que é hipertensão gestacional?

A
  • Diagnóstico é temporário, 15-50% evoluem com PE;
  • Deve desaparecer até 12 semanas após o parto;
  • METAS:
    > PA 110-140x85mmHg;
    > Monitorar surgimento de PE
    > Postegar parto até 39s + 6d (contanto que paciente apresente-se compensada clinicamente);
180
Q

Qual a fisiopatologia da pré-eclâmpsia?

A
  • Placentação deficiente;
  • Quebra da tolerância imunológica (mesmo parceiro 2º filho, menor chance de PE);
  • Desequilíbrio angiogênico;
  • Predisposição genética;
  • Deficiência nutricional;
  • Resposta inflamatória sistêmica;

2ª invasão trofoblástica às 20 semanas de gestação é deficiente, fazendo com que não haja o remodelamento das artérias espiraladas e portanto a criação de um sistema de baixa pressão. A placenta que sofre, secreta fatores pró-inflamatórios, levando a uma vasoconstrição e disfunção endotelial, que aumenta a resistência vascular periférica e aumento de pressão.

181
Q

O que é a síndrome HELLP?

A
  • É uma expressão grave da pré-eclâmpsia, trata-se de um Mnemônico para memorização dos componentes.
    H- Hemolysis (LHD>600, BT>1,2 e esquizócitos em esfregaço de sg periférico);
    E- Elevated
    L - Liver enzimes (AST e/ou ALT > 70)
    L - Low
    P - Platelets (PLQ<100.000)
182
Q

Qual a conduta na PE sem sinais de gravidade E com sinais de gravidade? Quais são esses sinais?

A
  • Sem sinais de gravidade: INTERNAR para certificar-se que não se trata de uma PE com gravidade, PARTO COM 37s se possível, via por indicação obstétrica.
  • Sinais de gravidade:
    > PAS> ou = 160 e/OU PAD> ou = 110mmHg;
    > Síndrome HELLP;
    > Iminência de eclâmpsia;
    > Eclâmpsia;
    > Dor torácica;
    > IRA (DIURESE < 500mL/24h / Cr> ou = 1,2);
183
Q

Quais as medicações anti-hipertensivas orais que podem ser utilizadas na gestação?

A
  • alfa-2 agonistas: Metildopa 750-2000mg/dia / Clonidina 0,2-0,6 mg/dia;
  • BCC: Nifedipino retard 20-120mg/dia / Nifedipino rápido 20-60mg/dia / Anlodipino 5-20mg (20mg? SIM na obstetrícia não existem tantas opções, podemos utilizar até 20 mg/dia);
  • Vasodilatadores diretos: Hidralazina 50-150mg/dia;
  • B-bloqueadores: Metoprolol 100-200mg/dia / Carvedilol 12,5-50mg/dia;

LEMBRAR: IECA E BRA => MALFORMAÇÕES FETAIS!!!!!!! RETIRAR E COLOCAR OUTRO NO PRIMEIRO CONTATO / Diuréticos devem ser evitados por causarem alterações de líquido amniótico, no entanto NÃO são CONTRAINDICADOS.

184
Q

Qual a conduta em pré-eclâmpsia com sinais de gravidade?

A
  • Se gestação viável (>26 semanas segundo o MS):
    > INTERNAÇÃO INDISCUTÍVEL;
    > Ciclo de corticóide;
    > Vigilância materno e fetal;
    > Tentar prolongar gestação até 34 semanas;

CONDIÇÕES NECESSÁRIAS:
- Clínica estável, êxito no controle farmacológico da HAS, exames laboratoriais adequados e vitalidade fetal preservada;
- Se paciente > 34 semanas, podemos tentar segurar até 37 semanas, MANTENDO INTERNAÇÃO SEMPRE;

185
Q

Quais as indicações de interrupção da gestação na pré-eclâmpsia ? (8)

A

1 - Sd HELLP;
2- Eclâmpsia;
3- EAP/Descompensação cardíaca;
4- Piora laboratorial;
5- IRA;
6- DPP;
7- Hipertensão refratária com 3 drogas;
8- Alteração na vitalidade fetal;

186
Q

O que é eclâmpsia puerperal?

A
  • Piora da PA entre o 3º e 6º dias do pós-parto;
  • Manter / Ajustar AHOS;
  • Evitar AINES:
  • Cautela na hidratação venosa;
187
Q

Qual a conduta na eclâmpsia?

A
  • Objetivo primário: Preservar via aérea e garantir oxigenação;
    1- Aspirar secreção + Protetor bucal (Guedel);
    2- Sat O2 + O2 8-10L/min;
    3- Instalar SG5% IV;
    4- Coleta de sangue + urina;
    5- Decúbito lateral ou semi-sentada;
    6- Sulfato de Magnésio;
    7- Nifedipino VO ou Hidralazina EV se PA> ou = 160x110;
    8- SVD; (nifedipino primeira opção pelo Ministério da Saúde)
    9- Aguardar recuperação;
    10- Programar interrupção;
    > Lembrar, aguardar 4-6 horas, sendo a via de parto obstétrica (Se paciente estabilizar, via vaginal é factível);
188
Q

Quando está indicada a sulfatação na gravidez?

A
  • Se sinais de deterioração clínica e/ou laboratorial;
  • Iminência de eclâmpsia;
  • Eclâmpsia;
  • HELLP;
  • Hipertensão de difícil controle / PICO PRESSÓRICO;
  • Seu uso NÃO indica parto;
189
Q

Quais os esquemas de sulfatação?

A
  • Zuspan: 4g EV ataque LENTAMENTE + 2g/h (manutenção);
  • Pritchard: 4g EV LENTAMENTE + 10g IM (ATAQUE) + Manutenção 5g IM 4/4h (SE TRANSPORTE, não utilizar se plaquetopenia- <50.000);

-> Se paciente apresentar nova convulsão : NOVA DOSE DE ATAQUE DE 2g EV;
-> Se estado de MAL => Neuroimagem para avaliar acometimento de SNC (AVCh? Tumor? outros diag);
-> Se 2 ataques de sulfato de magnésio => Segundo o MS pode-se admnistrar benzodiazepínico;
- > Se insuficiência renal -> Metade da dose de MgSO4;

Critérios de manutenção:
> Se reflexo patelar presente;
> FR> 12ipm;
> Diurese > 25mL/h;
Intoxicação gera depressão do centro respiratório e em ultima instância PCR;
Terapêutico: Mg Sérico: 4-7;
Abolição do reflexo patelar: 8-10mEq/L;
Risco de PCR >12mEq/L;

Se interrompida:
> Reavaliar de 1/1h até conseguir retornar;
Até 2h reiniciamos sem ataque;
> 2 h=> Novo ataque 2g;

Antídoto para intoxicação por Mg:
Gluconato de cálcio 10%: 1G endovenoso;

190
Q

Quais as medicações utilizadas nas emergências hipertensivas da gestação?

A
  • Hidralazina: 5 mg EV a cada 15 min, MAX 30mg;
  • Nifedipino: 10mg VO a cada 15 min, MAX 30mg;
  • Nipride: 0,5-10mcg/kg/min, EV em BIC;
191
Q

Quais os critérios diagnósticos da síndrome HELLP?

A
  • Hemólise: BT>1,2mg/dL, DHL >600, esquizócitos em sangue periférico;
  • Necrose hepática: AST OU ALT > 70;
  • Plaquetopenia: < 100.000/mm³ (classificação de Matin 1983: Classe I: <50.000 / Classe II: 50-100.000 / Classe III: 100.000 - 150.000)
192
Q

Como se faz a profilaxia de pré-eclâmpsia e quando está indicada?

A
  • 1 alto risco ou 2 moderados;
    » AAS 100mg/dia à noite iniciado 12-16 semanas , manter até 36 semanas (+) Cálcio 1-2 g/dia;

> Não evita pré-eclâmpsia, mas evita formas graves e precoces da doença;

193
Q

Quais os riscos altos, moderados e baixo de pré-eclâmpsia?

A
  • ALTOS (7):
    1- História de pré-eclâmpsia;
    2- Gemelaridade;
    3- HAC;
    4- DM1 e DM2;
    5- DRC;
    6- Doenças autoimunes (LES, SAAF);
    7- OBESIDADE (IMC >30);
  • Moderados (8):
    1- Nuliparidade;
    2- História familiar de PE (mãe e/ou irmãs);
    3- Baixo nível socioeconômico;
    4- Etnia afrodescendente;
    5- Idade > ou = 35 anos;
    6- História pessoal de baixo peso ao nascer;
    7- Gravidez prévia com desfecho adverso;
    8- Intervalo > 10 anos da última gestação;
  • BAIXO:
    1- Gravidez prévia de termo, SEM INTERCORRÊNCIAS.
194
Q

O que é parto taquitócito?

A
  • É o parto rápido. Compreende um parto em que o início da fase ativa de dilatação e expulsão do feto é de 4 horas ou menos;
  • Complicações: Maior risco de hemorragia puerperal, lacerações de trajeto e sofrimento fetal agudo.
195
Q

O que é o período expulsivo prolongado?

A
  • Como o nome diz, é um período expulsivo que se prolonga, ou seja, > 1h para multíparas e > 2 h para nulíparas (adicionar 1 h se analgesia).
  • Na maior parte das vezes deve-se à contrações insuficientes.
    CD: Verticalização , ocitocina, amniotomia.
196
Q

Quais os parâmetros esperados da CARDIOTOCOGRAFIA?

A

DIP 1/ Precoce / Cefálica: F
- É fisiológica;
- Estímulo vagal à compressão cefálica;
- COINCIDE COM CONTRAÇÃO UTERINA;
Causa: Nadir coincide com o pico da contração / Compressão do polo cefálico (reflexo vagal);

DIP 2 / Tardia / Placentária
- Hipóxia / Estase de sangue interviloso
- Atrasado em relação a contração uterina
Causa: Nadir após contração / Hipóxia e sofrimento fetal;

DIP 3/ Variável / Umbilical:
- Resposta a compressão do cordão;
- Varia em relação a contração uterina;
Causa: Queda abrupta do BCF por compressão funicular / Pode ou não estar associada a sofrimento fetal.
Características de pior prognóstico: Padrão em W, Profundas (BPM<70), variabilidade ausente na desaceleração, retorno lento à linha de base, recuperação de base menor que a anterior, aceleração em ombro (bradicardia com recuperação com taquicardia);

Categorias:
I: CD: Seguimento
- BCF: 110-160bpm
- Variabilidade: 6-25bpm
- Acelerações transitórias
- Desacelerações

II: Não se encaixa na I nem na III, ressuscitação intraútero (O2, DLE, Desidratação, taquissistolia?, Glicemia?); Se não melhorar em 30 min -> Parto via rápida

III: Parto por via mais rápida
- Variabilidade ausente + Desacelerações tardias recorrentes
OU
- Desacelerações variáveis recorrentes de mau prognóstico
OU
- Bradicardia
OU
Padrão sinusoidal

197
Q

Para se comparar a variabilidade da frequencia cardíaca na cardiotocografia, utilizamos quais pontos?

A
  • O ponto de menor frequência cardíaca e maior frequência cardíaca fetal NÃO PODENDO SE UTILIZAR AS ACELERAÇÕES E DESACELERAÇÕES TRANSITÓRIAS.
198
Q

Quais são as acelerações da cardiotoco anteparto que são esperadas?

A
  • > 32 semanas: Pelo menos 2 acelerações transitórias em 20 minutos, de 15 BPM por 15 segundos.
  • <28semanas: Pelo menos 2 acelerações transitórias de 10bpm por 10 segundos em 20 min;
199
Q

Quais os parâmetros do perfil biofísico fetal? (PBF)

A
  • Cardiotocografia : 2 ou 0
  • Mov Respiratórios: 2 ou 0 (Pelo menos 1 de 30 segundos em 30 minutos);
  • Mov Fetais: 2 ou 0 (3 discretos ou 1 amplo em 30 minutos)
  • Tônus fetal: 2 ou 0 ( Rápida flexão/extensão ou mãos fechadas);
  • ILA: 2 ou 0 (marcador crônico)

-> Alteram-se primeiro no sentido cima-baixo, por esse motivo a cardiotocografia é realizada primeiramente.

200
Q

Qual a conduta no PBF 8/10 COM oligoâmnio?

A
  • Termo? => Parto!
  • Oligoâmnio grave é parto A PARTIR DE 34 semanas, se menor que 34 semanas LEMBRAR DO CORTICÓIDE;
201
Q

O que é a restrição de crescimento fetal precoce? tardia?

A
  • Restrição de crescimento fetal precoce: < 32 semanas; (Simétrica)
  • Restrição de crescimento fetal tardia: A partir de 32 semanas (Assimétrica)
202
Q

Quais os valores esperados para restrição de crescimento fetal?

A
  • OMS: < p3
  • FEBRASGO: < p10;
  • ACOG: < p10
203
Q

O que é analisado na dopplervelocimetria?

A
  • AA Uterinas: Circulação utero-placentária (MATERNA); -> Sinal indireto de resistência placentária
  • A Umbilical: Circulação feto placentária
  • A cerebral média: Circulação fetal
  • Ducto venoso : Circulação fetal
204
Q

Quais alterações qualitativas na avaliação da artéria umbilical à dopplervelocimetria?

A
  • Diástole 0: Curva da diástole toca o 0
  • Diástole reversa: Curva da diástole se torna negativa, grave, alta resistência placentária, há refluxo.
205
Q

No caso de hipóxia fetal para quais órgãos se da a redistribuição de fluxo sanguíneo?

A
  • Coração, cérebro (SNC) e ADRENAIS.
206
Q

O que denota a avaliação do ducto venoso na dopplervelocimetria?

A
  • Indica acidose fetal
  • Ducto venoso acima e 1,5 OU onda A negativa => RESOLUÇÃO DA GESTAÇÂO
207
Q

Quais as indicações de parto pela dopplervelocimetria por via alta?

A
  • Estágio 3: Artéria uterina com diástole ZERO -> PBF diário, parto 34 semanas, CESÁREA
  • Estágio 4: Artéria uterina com diástole REVERSA-> PBF diária, parto na viabilidade/30semanas, CESÁREA;
  • Estágio 5: Onda A reversa no Ducto venoso ou CTB(Cardiotoco) -> CESÁREA NA VIABILIDADE
208
Q

Como se faz o rastreamento de CA de colo uterino?

A
  • Inicia-se 25 anos e permanece até os 64 anos;
  • Inicialmente realizamos anualmente, se 2 exames consecutivos normais -> Trienal;
    1-2->3;
209
Q

Como é feito o estadiamento do CA de colo uterino?

A
  • Exame físico e exames de imagem.
    Pelve: RNM -> Relação do tumor com as paredes, paramétrio e estruturas vizinhas;
    Tórax e abdome superior: TC -> Comprometimento linfonodal, carcinomatose, lesões em baço, fígado ou tórax;
    PET-CT: Alto custo, pouco usado em nosso meio.
210
Q

Qual a conduta se tivermos como achado ASCUS no papanicolau?

A

2 opções, 2 condutas:
- ASC-US: Células escamosas atípicas de significado indeterminado possivelmente não neoplásicas: < 25 anos: Repetir em 3 anos / 25-29 anos: Repetir em 12 meses / > ou = 30 anos: Repetir em 6 meses. Só vai ser encaminhada pra colposcopia se 2 exames iguais ou em pacientes HIV +.
- ASC-H: Não pode-se afastar lesão de alto grau: COLPOSCOPIA DIRETO

211
Q

Qual a conduta se tivermos como achado AOI no papanicolau?

A

Células atípicas de origem indeterminada, são possivelmente não neoplásicas ou não podendo se afastar LIAG -> COLPOSCOPIA

212
Q

Qual a conduta se tivermos como achado LIBG no papanicolau?

A

Lesão intraepitelial de baixo grau;
<25 anos: Repetir em 3 anos;
> ou = 25 anos: Repetir citologia em 6 meses

213
Q

Qual a conduta se tivermos como achado LIAG (HSIL) no papanicolau?

A

Lesão intraepitelial de alto grau - > Colposcopia

214
Q

Qual a conduta se tivermos como achado LIAG e piores no papanicolau?

A

COLPOSCOPIA

215
Q

Quais as causas de hemorragia pós-parto PRIMÁRIAS?

A
  • Atonia Uterina;
  • Lacerações de canal de parto;
  • Retenção placentária;
  • Coagulopatias;
  • Inversão/rotura uterina;
216
Q

Quais as causas de hemorragia pós-parto SECUNDÁRIAS?

A
  • Restos placentários;
  • Endometrite;
  • Sub-Involução;
  • Não identificável;
  • Doença trofoblástica gestacional;
217
Q

Quais os 4Ts da hemorragia pós parto?

A
  • São as 4 causas de hemorragia pós-parto em ordem de frequência:
    Tônus - Atonia uterina (70%)
    Trauma- Lacerações, hematomas, inversão e rotura uterina; (19%)
    Tecido - Retenção de tecido placentário, coágulos, acretismo placentário (10%)
    Trombina - Coagulopatias congênitas ou adquiridas, uso de medicamentos anticoagulantes(1%);
218
Q

Qual o manejo geral da hemorragia pós-parto baseado nos fatores de risco da gestante?

A
  • TODAS:
    > Manejo ativo do 3º período;
    > Ocitocina profilática 10U, IM;
    > Observação por 1-2 horas;
  • Médio Risco:
    > Cicatriz uterina prévia;
    > HAS/PE leve;
    > Sobredistensão uterina, indução, história prévia de HPP/atonia, obesidade, 4 ou mais partos vaginais;
    CD: Hemograma, acesso venoso, tipagem sanguínea;
  • Alto risco:
    > Placenta prévia, PE grave, Ht< 30%, plq < 100.000, uso de anticoagulantes, sangramento ativo na admissão, DPP;
    CD: Reserva de 2 concentrados de HEMÁCIAS;
219
Q

Como o shock index nos ajuda a decidir sobre transfusão na HPP?

A

Shock index = FC/PAS

. > ou = 0,9 => Transfusão possível;
. > ou = 1,4 => Transfusão maciça;
. > ou = 1,7 => Risco de efeito adverso materno;

220
Q

Qual o escalonamento de medidas na hemorragia pós-parto?

A
  1. Uterotônicos: Ocitocina / Derivados do Ergot / Misoprostol
  2. Anti fibrinolítico: Ác trenexâmico ( Transamin);
  3. INVASIVOS:
    Não cirúrgico: Compressão Bimanual, Balão de tamponamento intrauterino (IU), traje antichoque;
    CIRÚRGICO: Ligadura das aa uterinas/hipogástricas / Suturas compressivas (B-Lynch), Embolização de vasos pélvicos / Histerectomia subtotal.
221
Q

Qual o tratamento medicamentoso da HPP?

A
  • OCITOCINA (1ª escolha) - 5UI EV lento (3min) + 20UI em 500mL SF0,9%;
  • Metilergometrina 0,2mg, IM repetir em 20min se necessário (Contraindicado em pacientes que fazem uso de inibidores de protease, hipertensas e SEPSE);
  • Misoprostol 800mcg via retal ou oral;
  • Ác Trenexâmico: 1g endovenoso lento (10 min)- Pode ser feito em conjunto com os uterotônicos;
222
Q

Quais os achados do USG de ovários que sugerem malignidade?

A
  • Lesão sólida com contorno irregular;
  • Presença de ascite;
  • Presença de pelo menos 4 estruturas papilares;
  • Cisto sólido multilocular com diâmetro máximo maior ou igual a 100mm;
  • Intensa vascularização com doppler colorido (Score 4);
223
Q

Quando confiamos na DUM ou USG para estimar IG?

A
  • Quando mais precoce a USG mais acurada. Após a progressão da gestação, esta torna-se menos confiável. Sendo assim, quando a primeira USG for realizada no segundo trimestre, a IG pode ser calculada pela DUM, desde que estas tenham uma diferença máxima de 10 dias. Caso seja calculada no final do segundo trimestre, a diferença ACEITÁVEL é de 14 dias.
  • Percebemos portanto, que a USG de 3º trimestre não é um bom parâmetro para cálculo de IG, sendo utilizado uma combinação de medidas biométricas fetais para estimativa da IG, como Diâmetro biparietal (DBP), CC, Comprimento do Fêmur(CF) e CA;
224
Q

Quais exames devemos solicitar para estimar a reserva ovariana da mulher?

A
  • Dosagem de FSH: Deve ser feita no 3º dia do ciclo menstrual, valores abaixo de 15 estão normais;
  • Dosagem de ESTRADIOL: Deve ser feita em conjunto a dosagem de FSH entre o 3º e 5º dia do ciclo;
  • Dosagem de hormônio Antimulleriano (HA): < 1,26 de HA são altamente preditivos de baixa reserva ovariana. Consegue avaliar o declínio ovariano mais precocemente que os outros.
  • Contagem de folículos antrais através de USG: A contagem de folículos antrais basais < 4 indicam mal prognóstico, valores inferiores a 10 indicam já diminuição da reserva ovariana.
225
Q

Com qual quadro grave de encefalopatia a hiperêmese gravídica se relaciona?

A
  • ENCEFALOPATIA DE WERNICK;
  • Mais comum em pacientes alcóolatras, no entanto, pode se manifestar em pacientes gestantes com a condição citada na indagação.
  • Trata-se de uma confusão mental, associada à alterações oculomotoras (nistagmo e oftalmoplegia parcial), disfunção vestibular sem perda auditiva e marcha ATÁXICA.
226
Q

Quais os exames para estadiamento de CA de colo uterino?

A
  • RNM melhor para tumores primários > 10mm;
  • Detecção de metástases linfonodais -> PET-CT, mais acurada que TC normal e RNM;
  • O estadiamento é principalmente clínico, mas os exames podem contribuir em algumas situações;
227
Q

Rinite durante a gestação, qual o TTO?

A
  • Budesonide + Anti-histamínicos de segunda geração (Loratadina, desloratadina, etc);
228
Q

Quais os tipos de tumores de endométrio?

A
  • Tipo I: Adenocarcinoma endometrioide: Corresponde a 85% dos casos, cometendo mulheres entre 50-60 anos. HIPERPLASIA ENDOMETRIAL É SUA LESÃO PRECURSORA.
  • Tipo II: Adenocarcinoma seroso : Equivale a 10-15% dos casos, acometendo mulheres 60-70 anos, não possui lesões precursoras.
229
Q

Como é feita a investigação de CA endometrial na menopausa?

A
  • Através de USG, se presença de sintomas (sangramento uterino anormal, em geral após menopausa)
    -> Se pacientes com endométrio > 5mm sem uso de TRH -> Avaliação histológica do endométrio;
    -> Se pacientes com endométrio > 8mm COM uso de TRH-> Avaliação histológica do endométrio;
230
Q

Qual o tratamento cirúrgico padrão no CA de endométrio?

A
  • Citologia peritoneal, histerectomia TOTAL, Salpingoooforectomia bilateral e linfadenectomia pélvica e paraaórtica;
231
Q

V ou F?
Em caso de HSV com lesões no trajeto de parto da mãe, devemos coletar exames no RN e manter aciclovir venoso por 10 dias.

A

Verdadeiro
Devemos solicitar PCR de HSV no líquor (com celularidade e e análise bioquímica) e soro + enzimas hepáticas + hemograma completo + Culturas superficiais ou PCR para HSV das conjuntivas, boca, nasofaringe e reto.

232
Q

Porque a TRH é contraindicada no LES

A
  • Há aumento do risco de flares leves a moderadas com a TRH, além de ser uma doença relacionada ao aumento do risco trombogênico.
233
Q

V ou F?
Deve-se iniciar o tratamento da gestante, em caso de VDRL positivo, INDEPENDENTE de sua titulação.

A

VERDADEIRO

234
Q

V ou F?
Em caso de PCR numa gestante, a cesárea deve ser realizada após 10 minutos, se não houver resposta da gestante.

A

FALSO!
Em caso de PCR a cesárea deve ser realizada em até 4 minutos, se não houver resposta da gestante.

235
Q

Como se da o diagnóstico de neoplasia trofoblástica gestacional após o esvaziamento uterino?

A
  • Se manutenção do BHCG por 3 semanas consecutivas (quatro valores);
  • 4 valores em platô, por no mínimo 3 semanas (dias 1,7,14,21);
236
Q

Qual a classificação FIGO dos leiomiomas e qual a via de abordagem cirúrgica de cada uma delas?

A
  • Varia de 0-8:
    0- intracavitário
    1- Submucoso<50% intramural
    2- Submucoso > 50% intramural
    3- Intramural, mas em contato com endométrio
    4- Intramural
    5- Subseroso > 50% intramural;
    6- Subseroso < 50% intramural;
    7- Subseroso pediculado;
    8- Cervical ou parasitário

0-2*: Vai bem por histeroscopia;
3-8: Laparoscopia/tomia

  • Miomectomia pode ser feita por laparoscopia ou tomia dependendo do tamanho.
237
Q

Qual a espessura endometrial esperada na USG transvaginal pós menopausa?

A
  • 4-5mm;
238
Q

Qual a principal causa de sangramento uterino anormal na pós-menopausa?

A
  • ATROFIA ENDOMETRIAL;
    > No entanto, devemos sempre investigar com USG transvaginal, e se presença de endométrio espesso > 5mm, devemos prosseguir com investigação;
239
Q

O que são os LARCs?

A
  • Long-Acting reversible cotraception;
    > São contraceptivos com duração de pelo menos 3 anos, com facilidade de utilização e ALTA eficácia na prevenção de gestação não planejada;
  • DIU-Cu / DIU- LNG / Implante subdérmico.
240
Q

Quais os benefícios dos métodos combinados contraceptivos?

A
  • Efeitos adversos: CA de mama? / Tromboembolismo venoso

> BENEFÍCIOS:
- Tratamento de sangramento uterino anormal;
- Redução da dor associada a endometriose;
Redução do risco de CA de endométrio e ovário
- Tratamento dos sintomas do transtorno pré-menstrual;
- Redução do risco de doença benigna das mamas;

241
Q

Em relação aos métodos cirúrgicos da esterilização, o que mudou?

A

Em 2023 pela lei 14443/2

> Idade mínima cai de 25 para 21 anos (Lembrar: OU pelo menos 2 filhos vivos);
LTB: Risco à vida ou saúde da mulher/futuro concepto, testemunhado em relatório escrito e ASSINADO por 2 médicos;;
Não precisa de assinatura do cônjuge;
Intervalo de 60 dias entre manifestar vontade e o procedimento cirúrgico;
Pode ser feita no momento do parto, mesmo que não tenha cesarianas repetidas;

242
Q

Quais as contraindicações aos métodos combinados, quais são estes métodos?

A
  • Etinilestradiol + progestagênio;
    -> Vias possíveis de admnistração:
  • oral;
  • Injetável mensal;
  • Adesivo;
  • Anel vaginal;
    -> Regimes:
  • Contínuo;
  • Cíclico;
  • Estendido

> CONTRAINDICAÇÕES (principais);
1. TVP atual ou prévio;
2. Colelitíase ou colecistite;
3. HAS DESCOMPENSADA (PA> 160x100mmHg);
4. CA de mama;
5. LES COM SAAF (LES SEM SAF= categoria 2);
6. Diabetes com lesão de órgão alvo ou + 20 anos de doença;
7. Insuficiência hepática ou tumores hepáticos (Adenoma);
8. Enxaqueca com aura;

243
Q

Como é feita a contracepção de emergência?

A

1ª linha- Levonorgestrel 0,75mg 2cp dose única OU 1,5mg dose única;
2ª linha- Método Yuzpe: AHOC com 0,05mg de etinilestradiol e 0,25mg de levonogestrel por comprimido: 2 comprimidos, via oral 12/12h, total de 4cps; // AHOC com 0,03 de etinilestradiol e 0,15 levonorgestrel por comprimido: 4 comprimidos, via oral 12/12h, total 8 comprimidos;

*ATENÇÃO: BENEFÍCIO DA CONTRACEPÇÃO DE EMERGÊNCIA É DE ATÉ 120 HORAS APÓS RELAÇÃO SEXUAL DESPROTEGIDA (SENDO RECOMENDADO ATÉ 72H);

244
Q

Quais são os critérios de elegibilidade da contracepção?

A

1- Método pode ser utilizado sem restrições;
2- Em geral o método pode ser utilizado;
3- O uso do método não é recomendado a menos que outros métodos estejam disponíveis;
4- O método NÃO DEVE ser usado;

245
Q

Quais os tumores ovarianos mais comuns na pós menopausa?

A
  • Causas malignas: Cistoadenoma seroso;
  • Causas benignas: Teratoma maduro;
246
Q

O que é a TÉTRADE DE SABIN?

A
  • Sinais e sintomas presentes na Toxoplasmose congênita;
    > 1.Micro ou hidrocefalia (Obstrutiva de aquedutos ou não, progressiva)
    +
    2.Calcificações intracranianas difusas (gatilhos para crises convulsivas futuras)
    +
    3.Coriorretinite (Uma das MAIS COMUNS)
    E
    4.RETARDO PSICOMOTOR;
247
Q

Qual a tríade clássica da SRC?

A
  • SINDROME DA RUBÉOLA CONGÊNITA:
    Tríade clássica:
    1- SURDEZ NEUROSSENSORIAL;
    2- DEFEITOS Cardíacos CONGÊNITOS;
    3- Oftalmopatias (CATARATO CONGÊNITA-principal , retinopatia pigmentar do tipo sal e pimenta, coriorretinite e glaucoma congênito);
248
Q

O que é a pseudoparalisia de PARROT?

A
  • Periostite com dor à movimentação ativa ou passiva dos membros, principalmente superiores, havendo irritabilidade e imobilidade;
249
Q

Qual a peculiaridade do puerpério, quando se trata dos contraceptivos combinados?

A

-> OS anticoncepcionais combinados possuem CONTRAINDICAÇÃO ABSOLUTA (categoria 4) se <6 semanas;
OBS:
> Se < 3 semanas, não estiver amamentando e não houver outros fatores de risco de TEV=> Categoria 3;
> Se 3 a 6 semanas, NÃO estiver AMAMENTANDO E NÃO HOUVEREM OUTROS FATORES DE RISCO DE TEV => Categoria 2, se OUTROS FATORES DE RISCO DE TEV=> Categoria 3;
> Já de 6 semanas a 6 meses, há contraindicações relativas para o uso de anticoncepcionais combinados (categoria 3);

ADENDO QUE: SE > ou = 6 semanas e NÃO AMAMENTANDO = Categoria 1.
> SE AMAMENTANDO: Não recomendado ACO até 6 meses pós-parto;

250
Q

As cromossomopatias são responsáveis por qual porcentagem de abortos precoces?

A

60-75% dos abortos precoces;

251
Q

Quando a insulina está indicada no DM gestacional?

A
  • Quando após 1-2 semanas após adotadas medidas de dieta e exercícios físicos, MAIS DE 30% das medidas se encontrem fora da meta.
    Meta:
    Jejum: 70 a 95mg/dL
    1h pós- prandial: 100-140mg/dL
    2h pós-prandial: 100-120 mg/dL
    Pré-prandiais e madrugada (Perfil glicêmico completo): 70-100mg/dL;
252
Q

V ou F?
Em torno de 10% dos indivíduos que tem contato com a sífilis, deixam de ter teste treponêmico positivo, e podem apresentar teste VDRL como cicatriz sorológica (1:2 p ex);

A

VERDADEIRO

253
Q

Como se faz a inibição da lactação, caso haja contraindicação à amamentação ?

A
  • Cabergolina 1mg, VO , dose única.
254
Q

Qual a conduta frente aos nódulos mamários, no que diz respeito à classificação BI-RADS?

A
  • 1: Negativo // Sem achados // CD: Rastreamento
  • 2: Benigno // Achados benignos // CD: Rastreamento
  • 3: Provavelmente benigno // Achados provavelmente benignos // CD: Controle radiológico por 3 anos, primeiro ano semestral, 2 e 3 anos anualmente.
  • 4: Suspeito(Baixa, média e alta suspeição) // Achados suspeitos de malignidade // CD: Biópsia e histopatológico;
  • 5: Altamente suspeito // Achados altamente suspeitos de malignidade // CD: Biópsia e histopatológico
  • 0: Incompleta ou NÃO conclusiva // Necessidade de avaliação adicional (Outras incidências mamográficas, manobras, ultrassonografia) // CD: Realizar a ação necessária e reclassificar conforme as categorias anteriores;
255
Q

Como podemos classificar as gestações gemelares?

A
  • Quanto a zigoticidade : Número de zigotos, monozigóticas (1 óvulo + 1esp) e dizigóticas (2 óvulos e 2 esp);
  • Quanto a corionicidade: Número de placentas;
  • Amnionicidade: Número de bolsas amnióticas;

Lembrando:
- O momento da separação do zigoto;
> Até 72 horas da fertilização: Dicoriônica (2 placentas);
> 4-8º dia : Mono/diamniótica;
> 8º-12º dia (ou 14º): Mono/monoamniótica;
- > 12º dia (ou 14º): Imperfeita

256
Q

Porquê o TAMOXIFENO é um fator de risco de CA de endométrio, tendo em vista que o mesmo é antagonista de estrogênio na mama?

A
  • Muito bem lembrado, antagonista de estrogênio NA MAMA.
  • O tamoxifeno é um modulador seletivo de estrogênio, tendo ação antagonista ao mesmo na mama e AGONISTA no endométrio, sendo portanto um fator de risco para CA de endométrio.
257
Q

Quais os principais fatores de risco para CA de endométrio?

A
  • Sempre que algo propiciar maior tempo de exposição à ação estrogênica, será um fator de risco :
    > Tamoxifeno;
    > Menarca precoce (< 11 anos);
    > Menopausa tardia;
    > Obesidade;
    > NULIPARIDADE;
    > Hipertensão
    > Diabetes;
    > ANOVULAÇÃO CRÔNICA (SOP);
258
Q

Qual o estadiamento da Doença trofoblástica gestacional?

A
  • O estadiamento é feito pela FIGO:
    I: Limitado ao corpo uterino;
    II: Metástase restrita ao trato genital;
    III: Metástase para pulmões;
    IV: Metástase em outros locais
259
Q

Quais as causas de sangramento uterino anormal PÓS-MENOPAUSA?

A

1ª - Atrofia endometrial / Endometrite;
- Terapia de reposição hormonal;
- Neoplasia de endométrio e pólipos endometriais / cervicais;

260
Q

Quando deve ser suspeitado de hiperplasia endometrial em mulheres pós-menopausa?

A
  • Espessura endometrial > 4mm de espessura em mulheres sem TRH e > 8mm quando fazendo TRH ao USG de endométrio;
261
Q

Como diferenciar o sangramento de atrofia endometrial do de hiperplasia endometrial?

A
  • Atrofia endometrial: Sangramento escasso e com intervalos longos;
  • Hiperplasia endometrial: Sangramento abundante e recorrente;
262
Q

Quais as contraindicações absolutas ao parto vaginal?

A

1- Cicatriz uterina prévia CORPORAL;
2- Situação fetal transversa (OU CORMICA);
3- Herpes genital ativa;
4- Prolapso de cordão;
5- Morte materna com feto vivo;
6- Falha imediata de ressuscitação na PCR materna;
7- Desproporção cefalopélvica;
8- Vasa prévia;
9- Ruptura uterina;
10- Apresentação pélvica (Visualizada eletivamente);
11- Gemelar com o primeiro NÃO CEFALICO;
12- Gemelar monoamniótico;
13- Acretismo placentário;
14- 3 ou mais fetos;

263
Q

Quais as diferenças da mola hidatiforme completa e incompleta?

A
  • Completa: Sem desenvolvimento de embrião, cariótipo diplóide, níveis mais altos de B-HCG (> 100.000 mui/mL), progride para formas neoplásicas 20% das vezes);
  • Incompleta (parcial): Embrião ou feto com inúmeras mal-formações + placenta aumentada + vesículas. Vilosidades normais (na completa existem vilosidades hidrópicas) + Níveis de B-HCG<100.000 geralmente, em torno de 5% progridem para formas neoplásicas.
264
Q

Qual o mecanismo de surgimento da mola completa e incompleta?

A
  • Completa: Fecundação de um óvulo vazio por 1 espermatozóide que duplica seu material genético, geralmente cariótipo XX.
  • Incompleta: Óvulo normal fecundado por 02 espermatozoides, resultando em um cariótipo triplóide (69XXX ou 69 XXY);
265
Q

Qual a recomendação da FEBRASGO para rastreamento do CA de mama?

A
  • Anual de 40-74 anos;
266
Q

Qual o rastreamento preconizado pelo MS para CA de mama?

A
  • BIENAL de 50-69 anos;
267
Q

Quais os benefícios da amniotomia na DPP?

A

1 Redução do sangramento;
2 Reduz compressão de veia cava inferior;
3 Dificulta a ampliação da área de descolamento por redução da pressão amniótica;
4 Diminui hemorragia;
5 Evidencia o hemoâmnio;
6 Diminui pressão intrauterina;
7 Diminui a incidência de coagulopatia e a melhora quando já instalada;

268
Q

Quais os fatores de risco para CA de endométrio?

A
  • Mais comum: Obesidade ;
  • OUTROS: SOP, menarca precoce, menopausa tardia, nuliparidade, raça branca, idade avançada e tumores ovarianos (Céls da granulosa- Produtores de estrogênio);
269
Q

Como é feito o rastreamento de CA de mama para mulheres de alto risco?

A
  • MAMOGRAFIA ANUAL a partir de 35 anos pelo MS / Pode-se ainda orientar início 10 anos antes do caso familiar.
270
Q

V OU F?
Para evitar o sobrediagnóstico, o rastreamento mamográfico em mulheres de baixo risco deve ser feito a partir de 50 anos.

A

Verdadeiro
Viu-se que o rastreamento anual leva a um acúmulo de falsos positivos de 61% em 10 anos, enquanto o bienal de 41% em 10 anos em mulheres de baixo risco.

271
Q

V ou F?
Qualquer CA de endométrio tem fatores de risco bem estabelecidos como a hiperplasia endometrial.

A

Falso.
Apenas os tumores do tipo 1 tem como lesão precursora a hiperplasia endometrial. O tumor de endométrio do tipo 2 não tem como lesão precursora a hiperplasia.

272
Q

Quais os tumores mais frequentes de endométrio?

A
  • TIPO1: 3/4 das neoplasias - Carcinoma endometrióide;
  • Tipo 2: Carcinoma seroso e células claras ( não dependentes de estrogênio, pior prognóstico);
273
Q

A topografia de oclusão arterial de origem cardíaca mais acometida é?

A

MMII: 70% ;
Cerebral 20%;
Mesentérica superior 10%;

274
Q

Quais as causas de embolia arterial de causa cardíaca?

A
  • Fibrilação atrial;
  • Doença reumática;
  • Discinesia pós-IAM;
  • Próteses valvares;
  • Forame oval patente com embolia paradoxal (TVP);
  • Endocardite (bacteriana ou fúngica - Valva mitral e aórtica);
  • Mixoma atrial;
275
Q

Qual a diferença de indicação de IG do parto, baseando-se no tipo de gestação gemelar?

A
  • Monocoriônicas e monoamnióticas: 34 semanas;
  • Monocoriônicas e diamnióticas: 36 semanas;
  • Dicoriônicas e diamnióticas: 38 semanas
276
Q

Como é feito o diagnóstico de sindrome de transfusão feto-fetal?

A
  • Maior bolsão de líquido amniótico < 2 cm em um feto e > 8cm em outro, ou seja, um com oligodrâmnio e outro com polidrâmnio.
    -> Lembrando que ocorre APENAS em gestações monocoriônicas e diamnióticas.
277
Q

Porque ocorre a S. de transfusão feto-fetal?

A
  • Decorre de uma malformação arteriovenosa, levando um feto a ser hipervolêmico com maior filtração renal e outro hipovolêmico.
  • O hipervolêmico desenvolve uma insuficiência cardíaca e morre primeiramente.
278
Q

Quais os fatores de risco para gestação gemelar?

A
  • Reprodução assistida, hiperestimulação ovariana e a fertilização in vitro, aumento da idade materna (pico aos 40 anos), história familiar de gemelaridade;
279
Q

Quando a via de parto DEVE ser cesárea na gestação gemelar?

A
  • Gestações com 3 fetos ou mais;
  • Fetos com pesos diferentes (segundo feto com 20% ou mais de peso que o primeiro);
  • Primeiro feto não cefálico;
  • Fetos com peso < 1500g ou maiores que 3500g.
280
Q

Qual a profilaxia para IST no abuso sexual?

A
  • Azitromicina 1grama (Clamídia e cancro mole) ;
  • Metronidazol 2 gramas (Tricomoníase);
  • Ceftriaxona 250-500mg IM (Gonococo);
  • HIV (Tenofovir + Lamivudina + Dolutegravir por 28 dias SE em até 72 horas da exposição;
  • Hepatite B: SE não vacinada, imunoglobulina IM em um braço e vacina no outro (completar esquema conforme indicação);
281
Q

V ou F?
O médico ou estabelecimento de saúde não possuem obrigatoriedade de comunicar a autoridade policial em caso de violência sexual.

A

FALSO. Há sim a necessidade de comunicar a autoridade Policial a violência, bem como realizar a notificação compulsória INDEPENDENTE da vontade do paciente.
* NO ENTANTO, a paciente não é obrigada fazer um boletim de ocorrência caso não queira.

282
Q

Porque os métodos combinados e progestágenos isolados se correlacionam com redução da dor na endometriose?

A
  • Reduzem a decidualização do implante endometriótico, reduzindo a dor durante o ciclo menstrual.
283
Q

Qual o padrão ouro para diagnóstico de endometriose?

A
  • Videolaparoscopia, pois possibilita biópsia e cauterização de focos endometrióticos E biópsia (que efetivamente diagnostica pelo histopatológico). A cirurgia também está indicada nos endometriomas grandes ou sintomáticos.
284
Q

Quais alterações que podem ser encontradas na USG do aborto retido?

A
  • Primeiramente de gestação anembrionada, ou seja, saco gestacional com diâmetro interno > 25 mm sem embrião
  • Embrião com comprimento cabeça nádega > 7mm sem BCF ( Óbito embrionário/aborto retido).
  • Ausência de embrião com batimento cardíaco duas semanas após um exame demonstrando saco gestacional vazio;
  • Ausência de embrião com batimento cardíaco 11 ou mais dias após exame demonstrando saco gestacional com vesícula vitelínica;
285
Q

Qual a abordagem recomendada para pacientes com disgenesia gonadal e cariótipo XY?

A

Pensamos aqui em síndrome de MORRIS, tendo em vista que testículos ficam em abdome, devemos realizar a gonadectomia e realizar reposição estrogênica.

286
Q

Antes de se pensar em SOP quais patologias devem ser excluídas?

A
  • Devemos lembrar que SOP é um diagnóstico de exclusão, portanto, devemos afastar outras doenças, tais como:
    > Prolactinoma (Prolactina sérica);
    > Sd de Cushing (cortisol sérico);
    > Hiperplasia adrenal congênita tardia (17-OH-progesterona em geral acima de 200);
    > TSH e T4l (afastar alterações tireoidianas);
    > Tumor ovariano produtor de testosterona (testosterona total, testosterona total > 200);
    > Tumor adrenal produtor de androgênio
287
Q

Qual a taxa de prevalência estimada de SOP em pacientes na Menacme?

A
  • 6 a 10 %;
288
Q

Qual a conduta frente a colposcopia da ASC-h?

A
  • Observar se JEC é completamente visualizada;
  • Avalia-se biópsia ou exérese das lesões;
  • Se colposcopia normal e JEC visualizada -> Realização de nova citologia oncótica e nova colposcopia em 6 meses;
  • No entanto se JEC não completamente visualizada: Estudo do canal endocervical, se sem alterações, repetir citologia oncótica e colposcopia em 6 meses;
289
Q

Qual a conduta frente a células glandulares atípicas de significado indeterminado (AGC)?

A
  • Colposcopia + investigação do endométrio (biópsia por histeroscopia , USG);
290
Q

Quais as indicações ABSOLUTAS de cesárea?

A

-> Hipertensão arterial pulmonar grave;
-> Síndrome de Marfan com comprometimento aórtico;
-> Placenta prévia que se ultrapassa o orifício interno do colo do útero, independente se feto vivo ou morto;

291
Q

Quando deve ser feita a profilaxia no parto com AZT (zidovudina)?

A
  • Mães com carga viral detectável a partir de 34 semanas ou desconhecida.
  • Deve ser iniciada no início do trabalho de parto 2mg/kg(primeira hora) + 1mg/kg 1/1h até o clampeamento do cordão umbilical OU início 3 h antes da cesárea, mantendo AZT 1mg/kg 1/1h;
292
Q

Qual a conduta caso se tenha IGG e IGM para toxoplasmose positivos na gestação?

A
  • Iniciar espiramicina e solicitar avidez do IgG se gestação menor ou igual 12 semanas;
293
Q

Qual a conduta da via de parto nas pacientes HIV positivas?

A
  • Aqui dependerá da carga viral solicitada em 34 semanas de gestação;
  • Ponto de corte será 1000 cópias, caso a mesma esteja abaixo de 1000 cópias a via de parto é obstétrica;
  • Caso esteja acima de 1000 cópias, IDEALMENTE é cesárea eletiva em 38 semanas E BOLSA ÍNTEGRA (sem trabalho de parto).
294
Q

Qual a principal causa de morte em pacientes com formas graves da pré-eclâmpsia?

A
  • Acidente vascular cerebral hemorrágico;
  • Outras causas compreendem ruptura hepática (hematoma subcapsular com rompimento e sangramento), CIVD, EAP.
295
Q

Segundo o ministério da saúde, na gestante com Síndrome HELLP e trombocitopenia < 50.000, qual seria a conduta?

A
  • Dexametasona endovenosa para melhora das condições da gestante, para então prosseguir com resolução da gestação.
  • ATENÇÃO: Caso Plq<50.000 e cesárea ou parto normal (ou qualquer situação) com Plq<20.000, está indicada a transfusão plaquetária para redução de risco de complicações hemorrágicas.
296
Q

Quais as classificações da distócia por hiperatividade?

A
  • Com obstrução: Desproporção cefalopélvica;
  • Sem obstrução: Parto taquitócito;
297
Q

Qual a definição de RPMO? Quais os fatores de risco associados?

A
  • Saída espontânea de líquido amniótico pela vagina após 20-22 semanas;
    FR:
  • Alta pressão intraútero - Polidrâmnio, gemelaridade;
  • Alteração cervical - Cervicodilatação precoce;
  • Inflamação / Infecção local *;
  • Tagbagismo;
  • Placenta de inserção baixa;
  • ITU;
298
Q

Qual a conduta na RPMO?

A

Segundo o Ministério da Saúde:
- < 24 semanas (gestação não viável): Interromper gestação por alto risco de infecção materno e prognóstico desfavorável do feto, caso o casal opte por manutenção da gestação, assinatura de ambos em prontuário. Não é necessário internamento, dependendo da situação social da gestante.

  • 24- 34 semanas: INTERNAR, repouso relativo, hidratação oral abundante, controle clínico: Sinais vitais, tônus uterino, BCF, USG obstétrico com doppler+ PBF 2x na semana, EVITAR TOCÓLISE.
    > Corticoterapia 1 ciclo: Betametasona 12mg IM 24/24h 2 doses // Dexametasona 6mg IM 12/12h, 4 doses (lembrar de leucocitose induzida por corticóide especialmente 48 h após o uso);
    > Antibióticoterapia: Profilaxia SGB, ampicilina 2g 6/6h por 48 h (diferente do TPP 2g 4/4h)
    > Aumentar latência: Amoxicilina 500mg 8/8h por 5 dias E azitromicina 1grama dose única.
  • > 34 semanas: RESOLUÇÃO DA GESTAÇÃO / POSTURA ATIVA (INDUÇÃO DO PARTO).
299
Q

Quanto interromper a gestação na RPMO?

A
  • Sinais de infecção materna e/ou fetal;
  • Alteração da vitalidade fetal;
  • Trabalho de parto;
300
Q

Qual a via de parto ideal na RPMO?

A
  • ATENÇÃO: NÃO É A MAIS RÁPIDA
  • A via ideal é via vaginal, tendo em vista que reduz consideravelmente a chance de complicação materna (infecciosas);
301
Q

Quando se faz neuroproteção fetal na RPMO?

A
  • Nos casos que houver evolução para trabalho de parto prematuro e IG até 31 semanas e 6 dias E dilatação a partir de 4cm e risco de parto iminente;
302
Q

O que se considera taquissistolia?

A
  • A partir de 6 contrações em 10 minutos é considerado taquissistolia.
303
Q

Quando devemos “abrir” o PARTOGRAMA?

A
  • A partir da fase ativa do trabalho de parto;
304
Q

Qual o critério de aplicabilidade do fórceps em relação a altura da apresentação?

A
  • Deve estar no plano + 2 de LEE ou abaixo dele.
305
Q

Quais e quantas contrações uterinas são esperadas dependendo do momento do parto?

A
  • 1º período: 2-3 contrações moderadas em 10 minutos, levando a dilatação do colo;
  • 2º período: 4-5 contrações fortes (> 40s) em 10 minutos;
306
Q

Quais são os critérios gerais de aplicabilidade do Fórceps?

A
  • Feto vivo;
  • Bolsa rota;
  • Dilatação completa;
  • Ausência de desproporção cefalopélvica;
  • Conhecimento da variedade de posição;
  • Cabeça insinuada, em plano positivo (pelo menos +1 de LEE, geralmente + 2);
  • Equipe experiente com possibilidade de conversão para cesárea;
307
Q

Qual a classificação temporal do puerpério?

A
  • Puerpério imediato: até o término da segunda hora pós-parto;
  • Puerpério mediato: Do início da 3ª hora até o final do décimo dia após o parto;
  • Puerpério tardio: Do início do décimo primeiro dia até o retorno das menstruações, ou 6-8 semanas nas lactantes;
308
Q

O que é sinal do T e sinal do Lambda?

A
  • Sinal do T é a inserção abrupta da membrana amniótica na placenta, quando há gestação gemelar MONOCORIÔNICA e diamniótica;
  • Sinal do Lambda ocorre nas gestações gemelares dicoriônicas;
309
Q

Quais são os critérios de AMSEL?

A
  • Presença de 3/4 fecha o diagnóstico de vaginose bacteriana:
  1. Whiff test positivo (teste do hidróxido de potássio/teste das aminas);
  2. Presença de células guia (clue cells) - Células epiteliais superficiais envolvidas por cocobacilos com aspecto rendilhado;
  3. PH vaginal > 4,5
  4. Corrimento branco, acinzentado fluido e homogêneo;
310
Q

O que é a classificação de Monif?

A
  • É uma classificação de gravidade da DIP;

> MONIF:
1.Endometrite e salpingite aguda sem peritonite, CD: TTO em nível ambulatorial, reavaliar 72h.
2. Salpingite aguda com peritonite, CD: TTO hospitalar
3. Salpingite aguda com oclusão tubária ou comprometimento tubo-ovariano (abcesso tubo-ovariano);
4. Abcesso tubo-ovariano roto com peritonite purulenta, refratariedade ao TTO clínico, febre persistente, abcesso acima de 10cm. - TTO internado e cirurgico.

311
Q

Quando está indicada a investigação de infertilidade do casal?

A
  • Se < 35 anos, iniciar investigação após 1 ano de relações sexuais desprotegidas e regulares.
  • Se > 35 anos, iniciar investigação após 6 meses de relações sexuais desprotegidas e regulares.
312
Q

Como se faz o diagnóstico de acretismo placentário?

A
  • Geralmente por USG transvaginal, no entanto pode ser necessária RNM em casos de Placenta POSTERIOR, onde o USG não pega muito bem.
313
Q

Qual a conduta no acretismo placentário?

A
  • Programação de Cesárea 36 semanas;
  • Em média as pacientes perdem 2,5l de sangue;
  • Tendo em vista esse ponto, deve-se ter reserva de sangue, uma vez que transfusão maciça com frequência deve ser instaurada;
  • Histerotomia fúndica - Para retirada do bebê;
  • Reserva de UTI;
  • TCLE - ATENÇÃO;
  • Histerectomia com placenta in situ;

** NÃO TENTAR DESCOLAR PLACENTA**

314
Q

Quais os fatores de risco associados a DPP?

A
  • MULTIPARIDADE;
  • DPP em gestação prévia;
  • Uso de drogas ilícitas (cocaína);
  • Miomas uterinos;
  • IDADE AVANÇADA;
  • Polidrâmnio;
  • Gemelaridade;
315
Q

V ou F?
Na DPP devemos sempre optar por parto cesárea.

A

FALSO
- Na DPP devemos sempre indicar amniotomia imediata e parto pela via mais rápida, no caso de dilatação do colo conduzir com parto via vaginal.
- No entanto, em casos de fetos mortos, podemos avaliar estabilidade da mãe, em casos de estabilidade hemodinâmica e dilatação de colo uterino, podemos aguardar até 6 horas para realização de parto vaginal. Caso não se expulse o feto , a conduta é cesárea, uma vez que se aumenta o risco de CIVD.
- Paciente instável = parto por via mais rápida.

316
Q

V ou F?
FTA-ABS é considerado exame padrão ouro, sendo utilizado com teste confirmatório após um teste não treponêmico reativo.

A

VERDADEIRO

317
Q

Quais os critérios para tratamento adequado para Sífilis na gestação? (5)

A
  1. Tratamento completo com penicilina benzatina conforme o estado clínico da sífilis;
  2. Iniciado até 30 dias antes do parto;
  3. Registro de queda de título;
  4. Avaliação do risco de reinfecção;
  5. Registro de pelo menos 2 diluições em 3 meses ou de 4 diluições em 6 meses (se possível);
318
Q

Devemos considerar a DUM ou USG para datação da gestação?

A
  • Devemos considerar a DUM se a diferença entre a USG realizada no primeiro trimestre e ela for de até 7 dias (14 dias se final do segundo trimestre). Caso seja maior que 7 dias (1º trimestre) ou 14 dias (2ºtrimestre) devemos considerar a USG;
319
Q

Quais as categorias de risco na gestação?

A

RISCO A: não há evidências de risco em mulheres (estudos bem controlados não revelaram problemas no primeiro trimestre de gravidez e não há evidências de problemas nos segundo e terceiro trimestres).

RISCO B: não há estudos adequados em mulheres (em experimentos animais não foram encontrados riscos).

RISCO C: não há estudos adequados em mulheres (em experimentos animais ocorreram alguns efeitos adversos no feto). O benefício potencial do produto pode justificar o risco potencial durante a gravidez.

RISCO D: há evidências de risco em fetos humanos. Só usar se o benefício potencial justificar o risco potencial: em situações de risco de morte ou em casos de doenças graves para as quais não se possa utilizar medicamentos mais seguros, ou se estes medicamentos não forem eficazes.

RISCO X: estudos revelaram anormalidades no feto ou evidências de risco para o feto. Os riscos durante a gravidez suplantam os potenciais benefícios. Não usar em hipótese alguma durante a gravidez.

320
Q

Quais medicações anti-hipertensivas não podem ser utilizadas na lactação?

A
  • OS Bloqueadores do receptor de angiotensina II.
321
Q

Como é feita a investigação com biópsia?

A

Tem-se como exames preferenciais a CORE biopsy (Biópsia por agulha GROSSA) e mamotomia(biópsia a vácuo) como principais ferramentas.
> A biópsia por agulha GROSSA é o exame preferencial quando temos alterações palpáveis ao exame físico, ao passo que a MAMOTOMIA guiada por mamografia é preferível em situações que as alterações não são palpáveis.

322
Q

O que devemos MEMORIZAR em relação às infecções congênitas e a progressão dos semestres?

A
  • A INCIDÊNCIA DE INFECÇÕES CONGÊNITAS é DIRETAMENTE proporcional ao avançar dos trimestres gestacionais, no entanto a GRAVIDADE é INVERSAMENTE PROPORCIONAL ao avançar dos trimestres gestacionais.
323
Q

Do que se trata o método anticoncepcional LAM?

A
  • O método Lactação-AMenorréia (LAM), é um método utilizado em lactantes, que tem uma eficácia de 98 % caso sejam preenchidos TODOS os 3 critérios:
    1. Gestante em amenorréia;
    2. Aleitamento EXCLUSIVO ou quase exclusivo;
    3. O bebê deve ter ATÉ 6 meses;
    Lembre-se, todos os critérios devem ser preenchidos, caso a gestante esteja menstruando, a falha chega até 27-28 gravidezes/100 mulheres ao ano.
324
Q

Quando está indicado o tratamento de HAS nas gestantes?

A
  • PA > 150x100mmHg // Pré-eclâmpsia.
325
Q

Quando desconsideramos a administração da profilaxia para agentes não virais na violência sexual?

A
  • Abusos crônicos;
  • Uso de preservativo durante o abuso;
326
Q

Como é feita a profilaxia para gonococo em pacientes < 45kg?

A
  • Ceftriaxona 125mg, dose única.
327
Q

O que é e qual é a evolução da loquiação no puerpério?

A

Loquiação: Endométrio sofre regeneração celular, ocorrendo eliminação da camada esponjosa e da decídua:
> 1-4º dia: Sanguinolenta;
> 5º-10ºdia: Serossanguinolenta, acastanhada (Lóquios serosos);
> 11ºdia em diante: Lóquia alba , branca-amarelada-incolor;

328
Q

O que é a tríade de BUM?

A
  • Útero doloroso à mobilização, amolecido e hipoinvoluido.
329
Q

Quais as características benignas da descarga papilar?

A
  • Bilateral, não espontânea, multiductal, coloração BRANCA ou multicolor (verde, amarelo, marrom).
    Características malignas: Unilaterais, espontâneas, uniductal, aspecto sanguinolento ou água de rocha (cristalino).
330
Q

Quando suspeita de descarga papilar de origem maligna, qual a conduta,?

A
  • Exérese cirúrgica e avaliação anatomopatológica.
331
Q

Qual a abordagem sequencial das úlceras genitais?

A
  1. Houve vesículas? - Se sim tratar herpes;
  2. < 4 semanas? - Tratar sífilis e cancro mole (penicilina e azitromicina);
    > 4 semanas? - Tratar sífilis, cancro mole e donovanose (repetir azitromicina + 2 semanas) E BIOPSIAR a lesão;

Sífilis: 2.400.000 UI penicilina benzatina, 1 dose única se primária ou latente precoce e 3 doses, 1 por semana se latente taria.
# Cancro mole: Azitromicina 1g dose única;
# Donovanose e Linfogranuloma venéreo: Doxiciclina 100mg 12/12h por 21 dias OU Azitromicina 1g / semana por 3 semanas;

332
Q

Qual a diferença de fistulização do linfogranuloma venéreo e cancro mole?

A

> O linfogranuloma são vários linfonodos fistulizando, em “Bico de regador” , enquanto o cancro mole é fistulização única.

333
Q

Epidemiologia da apendicite?

A
  • 45% dos casos no 2ª trimestre;
  • 30% no primeiro trimestre;

> MAIOR gravidade no terceiro trimestre;

334
Q

Anemia na gestação?

A
  • Hb< 11mg/dL
  • Atentar: MS estabelece que no segundo trimestre, Hb< 10,5
335
Q

Como é feito o acompanhamento do BHCG na mola hidaitiforme?

A
  • Esvaziamento uterino + acompanhamento com BHCG quantitativo: Curva deve ser DESCENDENTE;
  • Se curva em platô ou ascendente: Transformação maligna;
336
Q
A