GIN 02 - Oncologia Flashcards

1
Q

Câncer de mama

Periodicidade do rastreio? (MS x FEBRASGO)

A

MS: Mamografia bienal entre 50 e 69 anos
+ Acompanhamento clínico anual

FEBRASGO/SBM: Mamografia anual após os 40 anos.

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2
Q

DESCARGA PAPILAR

Principal causa de derrame papilar lácteo? (4)

A

Hiperprolactinemia

  1. Gestação
  2. Prolactinoma (TSH)
  3. Medicamentosa
  4. Hipotireoidismo
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3
Q

Principais causas do derrame papilar multicolor?

A
  1. AFBM
  2. Ectasia ductal
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4
Q

Principal causa de derrame papilar sanguinolento?

Causa mais grave?

A
  1. Papiloma intraductal.
  2. Câncer.
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5
Q

Quando investigar derrame papilar? (4)

A

Quando EUU vou Investigar?”

Espontâneo;

Uniductal;

Unilateral;

Indica câncer (água de rocha/sanguinolento).

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6
Q

Como realizar a investigação de derrame papilar suspeito?

A

Ressecar o Ducto = Biópsia por exérese ductal.

(citologia negativa não exclui câncer)

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7
Q

Características clínicas de um nódulo mamário maligno? (4)

A

AREIA

Aderido

Retração de pele

Endurecido (pétreo)

IrregulAr

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8
Q

Nódulos de mama

Sequência de exames?

A
  1. Exame clínico
  2. PAAF (melhor exame p/nódulo pálpável = “Palpável: PAAF”)
  3. Exames de imagem (USG/MMG) - SEMPRE! (independente do resultado PAAF)

Bx se:

  1. ≥ 2 recidivas ou massa residual após PAAF
  2. Conteúdo sanguinolento
  3. ​Nódulo sólido
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9
Q

Sinais ultrassonográficos sugestivos de nódulo mamário maligno? (5)

A
  1. Misto (cístico + sólido)
  2. Heterogêneo
  3. Mal delimitado
  4. Sombra Acústica Posterior (“sombra é sombrio e sombrio é do mal”);
  5. Diâmetro craniocaudal > laterolateral.
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10
Q

Indicações da RNM na investigação de patologias da mama? (6)

A
  1. Prótese mamária (NÃO impede MMG!)
  2. Múltiplas cirurgias (cicatriz no parênquima);
  3. BIRADS 0 (inconclusiva)
  4. Estudo de mama contralateral
  5. Avaliar focos secundários
  6. Rastreio de recidiva local e metástases
  7. implantes ósseos
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11
Q

Desvantagens da ressonância na investigação de patologias da mama? (2)

A
  1. Não mostra microcalcificações; (só a MMG mostra Microcalcificações!!)
  2. Não mostra lesões < 2 mm.
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12
Q

Na mamografia, para topografar a lesão em quadrante superior ou inferior deve-se observar a incidência _____________ (mediolateral/craniocaudal), enquanto para determinar se externa ou interna, usa-se a _____________ (mediolateral/craniocaudal).

A

Mediolateral; craniocaudal.

(craniocaudal: inferior é mais interna/medial)

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13
Q

BIRADS 0?

Conduta?

A
  1. MMG Inconclusiva
  2. USG ou RNM.
    3.
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14
Q

BIRADS 1?

Conduta?

A
  1. NORMAL
  2. Repetir conforme idade
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15
Q

BIRADS 2?

Conduta?

A
  1. Alterações benignas (100%) - regular, homogêneo, “calcificações grosseiras”
  2. Repetir conforme idade
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16
Q

Alterações benignas encontradas no BIRADS 2? (5)

A
  1. Cistos simples;
  2. Linfonodos intra-mamários;
  3. Calcificações vasculares;
  4. Calcificações “em pipoca” (típicas de fibroadenoma);
  5. Implantes de silicone.
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17
Q

BIRADS 3?

Conduta?

Chance de neoplasia em BIRADS 3?

Quando BIRADS 3 deve regredir a BIRADS 2?

A
  1. Provavelmente benigno (95%)
  2. Repetir MMG em 6 meses.
  3. ≤ 2%.
  4. Após 2 anos de investigação com exames normais.
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18
Q

BIRADS 4 e BIRADS 5?

Conduta?

Chance de neoplasia em BIRADS 4A, 4B e 4C, respectivamente?

A
  1. Achados suspeitos de malignidade / Achados altamente sugestivos de malignidade.
  2. Biópsia.
  3. 4A: 2-10%;

4B: 10-50%;

4C: 50-95%.

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19
Q

Achados clássicos de BIRADS 5? (2)

A
  1. Nódulo denso e espiculado;
  2. Microcalcificações pleomórficas agrupadas ou em trajeto ductal.
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20
Q

BIRADS 6?

A

Lesão já diagnosticada como CA

(Precisa ter história clínica + Imagem)

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21
Q

Tipos de Biópsia?

A

Biópsias AMBULATORIAIS:

  1. Punção por agulha grossa (Core biopsy) - pp nódulo sólido
  2. Mamotomia

Biópsias CIRÚRGICA: - Fazer Core antes!!

  1. Biópsia Cirúrgica (PADRÃO OURO!)
    - Incisional: retira parte do tumor (lesões maiores)
    - Excisional: retira todo o tumor (lesões menores) - não deve ser utilizada de forma diagnóstica e terapêutica (perde a chance de QT Neo).
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22
Q

Quando optar pela Core Biopsy? (4)

A
  1. Nódulo sólido;
  2. Microcalcificações agrupadas;
  3. Densidade assimétrica;
  4. Distorção do parênquima.
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23
Q

Quando optar pela Mamotomia?

A

Estudo de lesões IMPALPÁVEIS

( Mamotomia: iMpalpável )

Deve ser guiada por mamografia
(melhor exane o/avaliar microcalcificações)

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24
Q

Como diagnosticar lesões impalpáveis da mama?

A

Estereotaxia guiada por MMG ou USG.

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25
Q

Tumor sólido benigno + comum?

Idade pico de incidência?

Padrão de calcificação característico?

Quando deve ser retirado?

A
  1. FIBROADENOMA (se complexos são fatores de risco para CA de mama)
  2. Mulhere jovem (20-35 anos)
  3. Calcificação em pipoca.
  4. Se > 3,5 a 4cm e/ou > 35A
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26
Q

Diagnóstico?

Cite 2 características

Conduta?

A
  1. Tumor filoides
  2. Semelhante ao fibroadenoma, mas com crescimento absurdamente rápido
    Agressivo (apesar de ser considerado benigno)
  3. Ressecção com margens cirúrgicas livres
    * (estroma hipercelular / tendência a recorrência local)*
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27
Q

Esteatonecrose mamária

Fatores de risco? (3)

A
  1. História de Trauma em mama;
  2. Mamoplastia;
  3. RT.
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28
Q

Alteração Funcional Benigna da Mama (AFBM)

Tríade clássica?

A

MAC

Mastalgia cíclica;

Adensamentos;

Cistos.

Cistos grupo 1: Líquido intracavitário Na/K > 3
Cistos grupo 2: ​Líquido intracavitário Na/K < 3 / Risco de câncer.

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29
Q

Mastalgia acíclica

Principais causas? (4)

A

MENE

Mastites;

Ectasia ductal;

Nevralgia;

Esteatonecrose.

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30
Q

Mastalgia acíclica

1º passo na investigação?

A

Confirmar se dor é mamária ou extramamária.

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31
Q

Mastalgia acíclica

CD? (2)

A

Tratamento não-medicamentoso: (resolve 90%).

  1. Orientar que não é CA
  2. Sustentação das mamas

Tratamento medicamentoso

  1. Tamoxifeno (+ eficaz);
  2. Danazol;
  3. Dor extramamária*: AINE/analgésico.

* Contratura muscular
*Nevralgia intercostal
*Síndrome de Tietze
(inflamação da articulação costocondral)
*Doença de Mondor
(tromboflebite de VV superficiais do tórax e da parte superior do abdome).

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32
Q

Câncer de mama

Fatores de risco? (7)

Idade pico de incidência?

A
  1. SER DO SEXO FEMININO (principal!)
  2. História familiar (1º grau) - 10%. dos casos
  3. Dieta ↑gorduras / Alcool
  4. Nuliparidade ou primiparidade tardia
  5. Menacme prolongada
  6. Carcinoma in situ / hiperplasias atípicas / Adenose esclerosante / Cicatriz radial
  7. Antecedente de neoplasias ginecológicas
  8. Obesidade pós menopausa

Idade pico de incidência: 45-50 anos

*Tabagismo e ACO é controverso ⭐UNICAMP

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33
Q

Câncer de mama

Genes mutantes?

Tipo de transmissão genética?

A

BRCA-1

BRCA-2
(Braço longo do Cromossomo 13 / que ao contrário dá 2 = 3-1 = 2)

Autossômica dominante com elevada penetrância

(Braço longo do Cromossomo 17)

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34
Q

Câncer de mama

Tipo histológico mais comum?

Subtipos mais comuns? (4)

A

Carcinoma ductal infiltrante (CDI).

  1. Tubular (MELHOR prognóstico!)
  2. Medular
  3. Mucinoso
  4. Comedocarcinoma
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35
Q

CA ductal

Apresentação mais comum?

A

Nódulo unilateral.

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36
Q

Diferença de evolução entre o CA ductal in situ e o CA lobular in situ?

A

Um evolui outro não.

CA DUCTAL in situ: EVOLUI para carcinoma ductal infiltrante (invasivo)
X
CA lobular in situ: não evolui para forma invasiva.

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37
Q

Câncer de mama

Tipo histológico com tendência à bilateralidade e multicentralidade?

A

Carcinoma lobular infiltrante.

não bem caracterizado pela MMG = (suspeita à MMG → pedir RMN)

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38
Q

Qual CA de mama com pior progóstico e metastatização precoce?

Qual aparência da pele típica desse CA?

A
  1. Carcinoma inflamatório.
  2. Pele em casca de laranja.
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39
Q

Tipo raro de câncer de mama envolvendo a pele do mamilo?

Caracterize-o (4)

A

Doença de Paget na mama

  1. Descamação unilateral (1 lado só ≠ Eczema de areolar)
  2. Evolução lenta
  3. Destruição de papila (≠ Eczema de areolar)
  4. Evolução centrífuga
  5. NÃO responde ao corticóide (≠ Eczema de areolar)
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40
Q

Câncer de mama

Fatores prognósticos de alto risco para recidiva? (7)

A
  1. Status axilar +
  2. > 2 cm
  3. Alto grau
  4. Indiferenciados
  5. RE NEGATIVO (pior resposta ao tto)
  6. Aneuploides
  7. Cathepsina D elevada
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41
Q

Exame NÃO mais indicado pelo MS

A

Autoexame no rastreio do câncer de mama

(independente da idade)

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42
Q

Câncer de mama

RASTREAMENTO? (qual exame e idade)

(MS x FEBRASGO)

A

MS:

MMG BIenal 50 a 69
(se alto risco EX. clínico + MMG >= 35)

FEBRASGO / SBM:

  • MMG Anual > 40
  • (se alto risco MMG > 30)*
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43
Q

Tratamento CA Mama

Opções? (2)

A
  1. CONSERVADOR
  • Setorectomia/segmentectomia
  • Quadrantectomia

RT Pós-Op OBRIGATÓRIO!

INDIC: Relação tumor/mama até 3,5 cm ou 20% da mama
(possibilidade de bons resultados estéticos)
2. MASTECTOMIA

  • Simples
  • Radical/Halsted
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44
Q

Câncer de mama

Setorectomia/segmentectomia? (2)

A

Resseca o setor do tumor c/margem de pelo menos 1 cm SEM retirar pele

(Setorectomia: Sem retirada de pele)

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45
Q

Câncer de mama

No que consiste a quadrantectomia?

A

Resseca c/ampla margem de segurança e RETIRA pele

(Quadrantectomia: “Quom” retirada de pele)

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46
Q

Câncer de mama

Indicações clássicas de radioterapia?

A

1234

Após 1 cirurgia conservadora;

Doismatológico” (dermatológico - acometimento de pele);

T3 (> 5 cm);

> 4 linfonodos acometidos.

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47
Q

Técnica de Halsted (mastectomia radical clássica)
Técnica de Patey?
Técnica de Madden?

A
  1. Retira os 2 peitorais + esvaziamento axilar (tira tudo, é a modalidade mais agressiva)
  2. Remove peitoral menor + esvaziamento axilar (Patey → Preserva o Peitoral MAIOR)
  3. Deixa os 2 peitorais + esvaziamento axilar
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48
Q

Situação em que o esvaziamento axilar é dispensável?

Quando realizar esvaziamento axilar?

A
  1. Tumores in situ
  2. Se volume tumoral de 2-3 cm.
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49
Q

Principal complicação do esvaziamento axilar radical?

A

Escápula alada.

(lesão do nervo torácico longo - músculo serrátil anterior)

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50
Q

CD Carcinoma in situ de mama? (3)

A

índice de Van Nuys

  1. 4-6: excisão
  2. 7-9: excisão + RT
  3. 10-12: mastectomia
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51
Q

Câncer de mama

Indicação da QT adjuvante? (5)

A

1 e 2

  1. Tumor > 1 cm
  2. Tumor 1nfiltrantes
  3. Linfonodo (N≥1)
  4. Metástase (M1)
  5. HER-2 (Trastuzumabe)

(iniciar 4-6 semanas após a cirurgia)

QT neoadjuvante não é necessário!!
<em>“Uma ou outra, nunca ambas”</em>

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52
Q

Câncer de mama

Quando usar hormonioterapia?

Quais drogas? (2)

A
  1. Tumores RE+ e RP+
  2. Tamoxifeno (aumentando o risco de CA de endométrio)
    Inibidores de aromatase (pós menopausa)
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53
Q

Cancer de Mama

Significado de HER-2 e KI-67 presentes

A

PIOR prognóstico
<em>(presença de RE e RP = melhor prognóstico)</em>

↑agressividade no CA de mama

USAR TRASTUZUMABE

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54
Q

Sempre que for fazer EXAME FÍSICO em uma mulher deve-se…

A

Solicitar a presença de um auxiliar
na sala durante o exame físico ginecológico
(recomendação do CFM)

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55
Q

Câncer de Mama

Cuidados com a GESTANTE (2)

A
  1. NÃO pode Azul de metileno = usar tecnécio p avaliar linf sentinela
  2. NÃO pode RT, logo NÃO pode Cx Conservadora (QT PODE!!!)
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56
Q

Metástase a distancia + comum no CA de mama?

A
  1. OSSO/Esqueleto
  2. pulmão
  3. fígado
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57
Q

Câncer de mama

Estadiamento T2?

A

Tumor de 2 cm a 5 cm

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58
Q

Luminal A

A

Ki67 < 14%

baixa agressividade

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59
Q

Triplo Negativo

A

Não responde a medicações

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60
Q

BI-RADS?

A

BI-RADS 4

  • Nódulo Irregular
  • Margens indistintas
  • Nódulo Denso
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61
Q

BI-RADS?

A

BI-RADS 5

  • Nódulo Irregular / Espiculado / Denso
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62
Q

CA ovariano

Fatores de risco? (7)

A

Familiar MITa/MIN (1 min = 60 segs)

  1. História familiar (↑3x)* de CA de ovário, mama e colorretal
  2. Mutação BRCA
  3. Indutores de ovulação
  4. Tabagismo
  5. Menacme longa
  6. Idade (± 60A)
  7. Nuliparidade

*mas a maioria NÃO é hereditário!

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63
Q

CA ovariano

Fatores protetores? (4)

A

LAmAO

  1. Laqueadura tubária (⬇ascensão de fatores carcinogênicos)
  2. Amamentação/gravidez (Inibe a função ovariana)
  3. ACO (quimioprevenção - predomínio da progesterona)
  4. Ooforectomia (mutação BRCA)
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64
Q

Ca ovariano

Diagnóstico?

A

Clínico + USGTV c/ dopplerfluxometria (↑inespecífico) = Suspeita

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65
Q

Ca ovariano

Critérios de suspeição USGTV c/ dopplerfluxometria? (8)

A

SUSPEITA

  1. Sólida
  2. USG doppler ↓Resistência (IR <0,6)
  3. Septada (espesso/”vegetações grosseiras”)
  4. Projeções Papilares
  5. Espessamento de parede / Neovascularização
  6. Irregular
  7. Tamanho > 8 cm
  8. Antes / Após a menacme
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66
Q

Ca ovariano

ASCITE

V ou F?

Indica câncer de ovário maligno, mas pode também ser causada por tumores benignos.

A

Verdadeiro.

(ex.: fibroma causando síndrome de Meigs)

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67
Q

CA ovariano

Principal marcador tumoral?

Qual sua utilidade?

A

1. CA-125 (80% dos casos).

  • (estágios iniciais pode estar normal / é inespecífico)*
    2. Permite avaliar o tumor + seguimento pós-tratamento
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68
Q

CA ovariano

Diagnóstico definitivo?

A

Sempre será HISTOPATOLÓGICO!

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69
Q

Principais marcadores laboratoriais do CA de ovário? (6)

A
  1. CA-125 (epiteliais / > 35 pós-menopausa e > 200 menacne)
  2. ↑α-FETOproteína + hCG = (coriocarcinomas / embrionário)
  3. LDH (↑LDH = Disgerminoma)
  4. CA 19.9 (mucinosos / alta especificidade / VR <40)
  5. CEA (“muCEnosos” / embrionários)
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70
Q

Tumor ovariano com maior taxa de resposta à radioterapia?

A

DisgeRminoma.

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71
Q

Ca ovário

Tipos Histológicos?

A

Benignos não-neoplásicos:

  1. Cistos funcionais (folicular/corpo lúteo)
  2. Endometriomas
  3. ATO

Benignos neoplásicos = FATO

  1. Fibromas
  2. Adenoma
  3. Teratoma benigno (risco de torção!!)
  4. Ovarii struma (Struma ovarii) - tecido tireoidiano (↑T3/T4)
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72
Q

Síndrome de Meigs

Tríade clássica?

A

Tumor de ovário benigno* + Ascite + Derrame pleural

<em>*normalmente é fibroma, mas pode ser Tumor de Brenner</em>

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73
Q

CA ovariano

Grupos histológicos? (3)

A

Epitelial / Adenocarcinoma (90%)

  • Adenocarcinoma SEROSO (+ comum) / Corpos pSamomatoSoS
  • Adenocarcinoma MUCINOSO - PseudoMixoMa Peritoneal = Apendicectomia*

*CA de Apêndice também faz pseudomixoma

Germinativo (5%)

  • DISGERMINOMA (+ comum) / Radiosensível / ↑LDH
  • Teratoma Imaturo - Pseudopuberdade precoce

Estromal / cordão sexual (5%)

  • Tumor de Sertoli-Leydig = ANDROblastoma (ANDROgênio) / Unilaterais (98%)
  • Tumor da tecagranulosa
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74
Q

Tumor ovariano epitelial maligno mais comum?

A

Adenocarcinoma seroso

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75
Q

Tumor ovariano epitelial maligno com pseudomixoma peritoneal?

A

Adenocarcinoma mucinoso

“pseudoMixoma = Mucinoso”

NÃO é uma complicação exclusiva do adenocarcinoma mucinoso de ovário,
pode ocorrer também nos tumores de apêndice

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76
Q

Tumor ovariano maligno germinativo mais comum?

A

Disgerminoma (30-40%)

(acomete mais faixa pediátrica (8 a 9 anos⭐INTO
medindo de 5-15 cm; e 10% bilaterais)

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77
Q

Tumor de Krukenberg

O que é?

Achado histológico clássico?

A
  1. CA de ovário secretor de muco (metástase do TGI) - pode ser do: Cólon / Mama / V.Biliar
  2. Célula em anel de sinete.
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78
Q

O estadiamento do CA de ovário é ______ (clínico/cirúrgico).

A

CIRÚRGICO!

(todos estadiamentos ginecológicos são cirúrgicos, exceto CA de colo)

79
Q

CA ovariano

Estadiamento?

(I a IV)

A
80
Q

CA ovariano

Estadiamento:
IA?
IB?
IC?

A

IA: Apenas 1 ovário
IB: Bilateral
IC: Cápsula ou Citologia +

81
Q

CA ovariano

Estadiamento e conduta do IA, IB, e IC?

A

IA: apenas 1 ovário. CD: cirurgia conservadora → retira apenas o ovário e trompa comprometida + QT

IB e IC: bilateral. CD: cirurgia radical → retira os 2 ovários e útero + QT pós-cirúrgica

82
Q

CA ovariano

Estadiamento e conduta do II?

A

Invade estruturas próximas ao ovário por continuidade (tubas, útero, etc).

Cirurgia radical (= IB e IC) → retira os 2 ovários e útero + QT pós-cirúrgica

83
Q

CA ovariano

Estadiamento e conduta do III?

A
  1. Invade peritônio ou linfonodos da pelve / abdome
  2. Cirurgia citorredutora + QT
84
Q

CA ovariano

Estadiamento e conduta do IV?

A
  1. Metástases pulmonares, hepáticas, cerebrais e etc.
  2. Cirurgia citorredutora + quimioterapia.
85
Q

Qual a via de disseminação do CA ovariano?

A

TRANSCELÔMICA*! (através das cavidades serosas)

*exclusividade do CA ovariano demais CAs ginecológicos é linfática.

86
Q

CA ovariano

No que consiste a cirurgia radical citorredutora? (5)

A

OLHAR

  1. Omentectomia infracólica (devido a Disseminação transcelômica)
  2. Lavagem peritoneal
  3. HTA (Histerectomia total abdominal)
  4. Anexectomia bilateral (salpingooforectomia)
  5. Ressecção de implantes e linfonodos
87
Q

CA ovariano

Quando considerar salpingooforectomia unilateral? (3)

A
  1. Jovem em idade fértil;
  2. Desejo de gestar;
  3. IA e G1 (bem diferenciado).

(completar tratamento cirúrgico após a gravidez)

88
Q

CA ovariano

G1?
G2?
G3?

A
  1. G1: bem diferenciado
  2. G2: moderadamente indiferenciado
  3. G3: indiferenciado
89
Q

CA de ovário

Quando realizar QT adjuvante no CA de ovário?

A

Todos a partir de IC

Exceções: IA (unilateral) e IB (bilateral) bem diferenciados.

90
Q

CA ovariano

  1. hCG (-) e AFP (-)?
  2. hCG (-) e AFP (+)?
  3. hCG (+) e AFP (+)?
  4. hCG (+) e AFP (-)?
A
  1. Disgerminoma ou teratoma imaturo
  2. Tumor do seio endodérmico
  3. Carcinoma embrionário
  4. Coriocarcinoma
91
Q

Transformação maligna de endometrioma de ovário?

A

Carcinoma de CÉLULAS CLARAS.

92
Q

Corpúsculos de Schiller-Duval

A

Tumor do Seio endoDérmico

93
Q

Corpúsculo de Carl-Exner

A

Tumores da Tecagranulosa

94
Q

Qual o tipo histológico de PIOR prognóstico no CA de ovário?

A

Carcinoma de CÉLULAS CLARAS.

“É claro, mas tem prognóstico sombrio!”

95
Q

Cistos Folicular / Simples

Características (4)

CD?

A
    • comum
  1. unilateral
  2. > 3cm e < 8cm ⭐​INTO
  3. resolução espontânea em 4 a 8 semanas
  4. Tranquilizar paciente e explicar que se trata de um folículo pré ovulatório com resolução espontânea em 4 a 8 semanas!
96
Q

marcadores tumorais aumentados em tumores de celulas GERMINATIVAS (3)

A
  1. alfaFETOproteína
  2. LDH
  3. HCG
97
Q

CA de endométrio

Fatores de risco? (7)

A
  1. > 60 anos
  2. Branca
  3. OBESIDADE
  4. Anovulação crônica (ex.: SOP)
  5. DM
  6. Nulípara
  7. Menacme longo
  8. Sd. Lynch II (CA Cólon, endométrio e ovário)*

*FR p/ CA de endométrio que confere > risco relativo

98
Q

CA de endométrio

Principal fator de risco?

A

OBESIDADE

(↑formação periférica de estrogênio)

99
Q

CA de endométrio

Fatores protetores? (4)

A
  1. Multípara
  2. Tabagismo (ação anti-estrogênica)
  3. ACO (pela progesterona)
  4. DIU de progesterona
100
Q

CA Endométrio

Diagnóstico?

Exame inicial da investigação?

A
  1. SUA + Endométrio espesso
  2. USG
101
Q

Causas de sangramento uterino na pós-menopausa? (3)

A
  1. Atrofia (30%) - 1ª hipótese
  2. TRH (30%) - perguntar pcte
  3. CA de endométrio (15%)
102
Q

Se SUA na pós-menopausa qual o 1º exame complementar?

Espessura endometrial suspeita de CA de endométrio p/ pcte sem TRH?

Espessura endometrial suspeita de CA de endométrio p/ pcte comTRH?

A
  1. Ultrassonografia (mensurar endométrio)
  2. > 4 mm
  3. > 8 mm (2x s/TRH)
103
Q

Estrogênio sem oposição da progesterona predispõe a…

A

CA de endométrio.

Progesterona Protege”

104
Q

Únicos 2 motivos para repor PROGESTERONA em pacientes histerectomizadas?

A
  1. Se histórico de endometriose
  2. Se CA de endométrio
105
Q

CA de endométrio

Métodos diagnósticos? (3)

A
  1. Cureta de Novak (Vantagem: Ambulaorial / Desvantagem: ↑FP - feita às cegas)
  2. Curetagem uterina (↑FP - feita às cegas)
  3. Histeroscopia COM BIÓPSIA (padrão-ouro - Biópsia por visualização direta!)
106
Q

CA de endométrio

Lesão precursora?

Classificações?

A
  1. HIPERPLASIA (precede CA em 80% dos casos)
  2. OMS:
  • simples
  • complexa
  • C/ atipias
  • S/ atipias
107
Q

O principal preditor de malignização da hiperplasia de endométrio é o fato de ser/ter _______ (complexa/atipias).

A

Atipias.

108
Q

Hiperplasia endometrial sem atipias

Tratamento padrão?

A

Progesterona + histeroscopias de controle

(pós-menopausa ou falha terapêutica → histerectomia)

109
Q

Hiperplasia endometrial com atipias

Tratamento padrão?

A

Histerectomia

(se deseja gestar ou alto risco: progesterona / SIU Levonorgestrel + histeroscopia de controle)

110
Q

CA de endométrio

Tipo mais comum?

Tipos mais agressivos?

A
  1. Adenocarcinoma ENDOMETRIOÍDE!! - 80% (ótimo prognóstico)
  2. Seroso papilar e células claras.
111
Q

CA Endométrio

TTO

A

LAPAROTOMIA

(estadiamento + TTO)

112
Q

Na laparotomia para CA de endométrio está _______ (indicada/contraindicada) a anexectomia, enquanto no CA de colo ____ (é/não é) componente da cirurgia de Wertheim-Meigs .

A

Indicada; não é.

113
Q

CA de endométrio

Componentes do tratamento cirúrgico? (4)

A

HisTória Lavada Antes da ‘Linteratura’ Popular”

  1. Histerectomia Total Abdominal
  2. Lavagem
  3. Anexectomia Bilateral
  4. Linfadenectomia Pélvica e para-aórtica
114
Q

CA de endométrio

Quando realizar RT?

A

≥ 50% de invasão do miométrio

115
Q

CA de endométrio

Quando realizar QT?

A

Metástases
<em>(as demais indicações são controversas)</em>

116
Q

Carcinoma de endométrio Tipo ______ (I/II) se relaciona com o excesso de estímulo de estrogênio, enquanto o tipo ________ (I/II) NÃO possui essa relação.

A

I / II.

Tipo I: baixo grau e indolentes

Tipo II: ↑grau e prognóstico ruim

117
Q

Hiperplasia endometrial

Risco de malignização, se complexa e com atipia?

A

29%

118
Q

Hiperplasia endometrial

Risco de malignização, se simples e sem atipia?

A

1%

119
Q

Hiperplasia endometrial

Risco de malignização, se complexa e sem atipia?

A

3%

120
Q

Hiperplasia endometrial

Risco de malignização, se simples e com atipia?

A

8%

121
Q

QUESTÕES

Que antecedentes de CA são contraindicação para TRH na pós-menopausa?

A
  1. Qualquer CA de mama
  2. Qualquer CA de endométrio
  3. CA de ovário endometrióide
122
Q

QUESTÕES

TRH combinada aumenta risco de CA de endométrio?

Protege contra osteopenia?

A
  1. Não
  2. Sim
123
Q

Lesão endometrial clássica em usuárias de tamoxifeno?

A

Hiperplasia cística.

124
Q

CA de endométrio estadio IA e IB

A

Restritos ao corpo uterino

  1. IA: restrito ao endométrio ou < 50% da espessura do miométrio
  2. IB: invade > 50% da espessura do miométrio
125
Q

CA de endométrio estadio II

CA de endométrio estadio III

CA de endométrio estadio IV

A

Restritos ao corpo e colo uterino

Localizados em sítios ginecológicos extrauterinos

Localizados em sítios não-ginecológicos extrauterinos

126
Q

Fatores de risco para CA de colo uterino? (5)

A

TIBIA

  1. Tabagismo
  2. ISTs - HPV (sexarca precoce; múltiplos parceiros, etc)
  3. Baixa condição socioeconômica
  4. Imunodepressão
  5. Alta paridade
127
Q

Infecção viral altamente associada ao CA de colo uterino?

A

HPV

128
Q

Na vigência de infecção por HPV, qual outra infecção predispõe ao aparecimento de lesões malignas?

A

HIV

129
Q

Com relação aos Subtipos de HPV, responda:

    • oncogênicos?
  1. Relacionados ao condiloma acuminado?
  2. Cobertos pela vacina do MS / de doses / intervalo entre vacinas?
  3. Indicações (3)?
A
  1. 16 e 18 (16 é o mais oncogênico)
  2. 6 e 11 (baixo potencial oncogênico)
  3. 6, 11, 16 e 18 (Vacina Quadrivalente) / 2 doses / 0-6 m
    • : 11-14 anos (0-6m)
      - : 9-14 anos (0-6m)
  • Se HIV+ / imunodeprimidos / transplantados:
    ♂: 9-26 anos
    9-45 anos - 3 DOSES (0 - 2- 6m)
130
Q

Alterações citológicas benignas / efeito citopatico do HPV? (3)

A
  1. Coilocitose
  2. DIScariose
  3. DISceratose
131
Q

Condiloma acuminado

Tratamento? (3)

A
  1. Cauterização/laser (↑extensão)
  2. Ác. tricloroacético (gestantes)
  3. Imunomodulador
132
Q

Rastreio CA de colo uterino

IDADE?

PROTOCOLO?

MS recomenda a coleta tríplice de CCO?

A
  1. 25 a 64 anos (após sexarca / precisa de 2 exames normais nos ultimos 5A)
  2. 1, 2, 3 (1x/ano → 2 negativos consecutivos→ fazer de 3/3 anos)
  3. NÃO! Avaliar ectocérvice (espatúla de Ayres) e endocérvice (citobrush), mas NÃO do fundo vaginal e TEM QUE PEGAR A JEC!!!
133
Q

Rastreio de CA de colo uterino:

Quando iniciar e como realizar em pacientes HIV + ? (2)

Gestantes ?

Virgens ?

Histerectomizadas? (2)

A

HIV +

  1. 2 exames SEMESTRAIS no 1º ano -> Se normais = seguimento anual
  2. Se CD4 < 200 = 6/6m até corrigir -> depois anual

GESTANTES

  1. Idêntico ao padrão

VIRGENS

  1. Após sexarca (risco de contato com HPV)

HISTERECTOMIZADAS

Depende da causa da histerectomia:

  1. Causas benignas: não precisa rastrear
  2. Causas malignas: seguimento de acordo com a doença em questão.
134
Q

Quando posso suspender o rastreio para CA de colo uterino?

A

Sem história de lesão de alto grau + histerectomia total por doença benigna.

135
Q

Classificações para lesões de Colo Uterino:

Classificação de Richart (4)

Classificação da OMS (5)

Classificação de Bethesda (5)

A

Classificação de Richart (4)

  1. NIC 1
  2. NIC 2
  3. NIC 3
  4. CA invasor

Classificação da OMS (5)

  1. Displasia leve
  2. Displasia moderada
  3. Displasia acentuada
  4. CA in situ
  5. CA invasor

Classificação de Bethesda (5)

  1. ASC-US
  2. ASC-H
  3. LSIL
  4. HSIL
  5. CA invasor
136
Q

Equivalentes Bethesda e OMS da NIC I?

A

LIE-BG (LSIL) e displasia leve.

137
Q

Equivalentes Bethesda e OMS da NIC II e NIC III?

A

LIE-AG (HSIL), e displasias moderada e acentuada.

138
Q

Significado de ASC-US?

Significado de ASC-H? ⭐USP-RP

A
  1. Atipia de células escamosas com significado indeterminado
  2. Lesão escamosa atípica que não se pode excluir lesão de alto grau
139
Q

O que pensar de laudo LIE-AG (HSIL)?

Conduta? (2)

A
  1. CA in situ
  2. Repetir o preventivo
  • *< 25**: em 3 anos
  • *> 25**: em 6 meses

Baixo grau: Both (ambos): Duas possibilidades”

140
Q

Significado de AGC (AGUS)?

A

Células glandulares atípicas.

141
Q

Conduta diante de resultado ASC-US? (3)

A

Repetir o preventivo.

  1. < 25 anos: em 3 anos
  2. 25 - 29 anos: em 1 ano⭐HIAE
  3. > 30 anos: em 6 meses ⭐UNICAMP
142
Q

Conduta diante de resultado ASC-H ou AGC?

A

Colposcopia

(Se AGC = obrigatório avaliar canal!⭐​SCMSP)

(se > 35 anos ou SUA: histeroscopia para descartar lesão endometrial)

143
Q

Conduta diante de resultado LIE-AG (HSIL)?

A

Colposcopia

144
Q

Conduta diante de resultado Atipia de Origem Indeterminada (AOI)?

A

Colposcopia

(AOI: pela CCO NÃO é possível definir a origem da atipia)

145
Q

Únicos achados citológicos que NÃO indicam colposcopia imediata? (2)

A
  1. ASC-US
  2. LIE-BG (LSIL)
146
Q

Situações de LIE-BG ou ASC-US que indicam colposcopia?

A

2 ASC-US / LIE-BG SEGUIDOS

OU

HIV +

147
Q

V ou F?

Caso a lesão vista ao exame especular seja MACROscopicamente sugestiva de malignidade, a colposcopia estará indicada, independentemente dos resultados da colpocitologia oncótica.

A

Verdadeiro.

(a citologia pode coletar material necrótico, induzindo a um resultado falso-negativo)

148
Q

Função do teste com ácido acético?

A

Marcador de atividade proteica

Ácido Acético: Atividade proteica”

(área branca = ↑atividade proteica = BIÓPSIA)

149
Q

Função do teste de Schiller (Lugol)?

A

Verificar depósitos de glicogênio.

“luGol: Glicogênio”

Iodo neg = Schiller + = área de ↓glicogênio local (consumo de glic pelo CA) = BIÓPSIA

150
Q

Achado ao teste com ácido acético indicativo de biópsia?

A

Lesão acetobranca.

(indica ↑atividade proteica)

151
Q

Está autorizada a biópsia em lesões macroscopicamente sugestivas de CA de colo, sem necessidade de colposcopia ou citologia prévia.

A

Verdadeiro.

152
Q

Quando o teste de Schiller será considerado positivo?

A

Iodo negativo.

(↓glicogênio)

153
Q

Achados anormais à colposcopia? (5)

A
  1. Epitélio acetobranco
  2. Leucoplasia
  3. Pontilhado
  4. Mosaico
  5. VASOS ATÍPICOS (Pior!!)
154
Q

Achado à colposcopia mais suspeito de invasão?

A

Vasos atípicos.

155
Q

V ou F?

Em gestantes, pelo maior risco de sangramento, a biópsia só deve ser feita em caso de colposcopia sugestiva de invasão.

A

VERDADEIRO

156
Q

Colposcopia insatisfatória

O que é?

Como prosseguir?

A
  1. É aquela com ausência de visualização da junção escamocolunar (JEC).
  2. Tentar buscar visualização da JEC no canal endocervical.
157
Q

Colposcopia insatisfatória

Opções de conduta para visualização da JEC no canal endocervical? (3)

A
  1. Ampliar abertura especular - 1ª resposta
  2. Usar espéculo endocervical - 2ª resposta
  3. Ofertar estrogênio (exterioriza a JEC) - pp pcte pós-menopausa!
158
Q

Colposcopia insatisfatória

Opções de coleta/avaliação do canal endocervical? (3)

A
  1. Escovado (recomendação do MS) - entrar no canal e girar 5x o citobrush
  2. Curetagem
  3. Histeroscopia
159
Q

Conduta para um resultado de biópsia NIC I?

A

Acompanhamento por 2 anos.

(se persistente: destruição)

160
Q

Métodos destrutivos para condiloma acuminado? (3)

A
  1. Crioterapia
  2. Laser
  3. Cauterização
161
Q

Conduta para um resultado de biópsia NIC II ou NIC III?

A

Exérese da Zona de Transformação (EZT)

OU

Conização (EZT tipo 3) ⭐UNICAMP

162
Q

Contraindicações da EZT? (3)

A
  1. Não se observa limites da lesão
  2. JEC não visível (= colposcopia insatisfatória)
  3. Suspeita de invasão

(realizar conização)

163
Q

Principal indicação de conização?

A

Suspeita de CA in situ - microinvasão.

(diagnóstica e terapêutica)

164
Q

CA de colo uterino

Tipo histológico mais comum?

2º tipo + comum?

A

EPIDERMOIDE (espinocelular ou escamoso).
(mais associado ao HPV do sorotipo 16)

Adenocarcinoma
(mais associado ao HPV do sorotipo 18)

165
Q

Qual a única neoplasia ginecológica cujo estadiamento é clínico?

A

CA de colo uterino.

“<strong>C</strong>olo <strong>C</strong>línico”

166
Q

CA cervical

  • *Estadio 0 ?**
  • (FIGO-2018)*

Conduta?

A
  1. Carcinoma in situ
  2. Conização (diagnóstica e terapêutica)
167
Q

CA cervical

Estadio IA?
(FIGO-2018)

CD?

A

Restritos ao colo uterino:

  1. IA1: ≤ 3 mm
  2. IA2: 3-5 mm

​CD:

  • IA1: histerectomia tipo 1 (conização se desejo gestacional)
  • IA2: histerectomia tipo 2 (Piver II) + linfadenectomia pelvica
168
Q

CA COLO UTERINO

Estadio IB?
<em>(FIGO-2018)</em>

CD?

A

Restritos ao colo uterino:

  1. IB1: 5 mm (0,5 cm) a 2 cm
  2. IB2: 2 a 4 cm⭐UNIFESP / ⭐USP
  3. IB3: > 4 cm

​CD:

  • IB1 e IB2: cirurgia de Wertheim-Meigs (histerectomia tipo 3)
  • IB3 (= IIA1): cirurgia de Wertheim-Meigs ou quimiorradioterapia
169
Q

CA cervical

Estadio II?
<em>(FIGO-2018)</em>

CD?

A

Invasão de estruturas contínuas/contíguas:

  1. IIA: Parte superior da vagina
  • IIA1 ≤ 4 cm
  • IIA2 > 4 cm
    2. IIB: Invade PARAMETRIO (TOQUE RETAL)

​CD:

  • IIA1: Cx Wertheim-Meigs ou quimiorradioterapia
  • ≥ IIA2: quimiorradioterapia
170
Q

CA cervical

Estadios IIIA e IIIB?

A
  1. IIIA: 1/3 inferior da vagina
  2. IIIB: Parede pélvica / HIDRONEFROSE
171
Q

V ou F?

O tratamento do CA de colo estadiado em IB3 ou IIA1 difere somente pela radioterapia.

A

Falso

O tratamento do CA de colo estadiado em IB3 ou IIA1 é idêntico:
Wertheim-Meigs ou quimiorradioterapia.

172
Q

CA cervical

Estadio IIIC?

A
  1. IIIC1: Acomete linfonodo pélvico
  2. IIIC2: Acomete linfonodo para-aórtico
173
Q

O tratamento do CA cervical é idêntico a partir do estadiamento ____ (IB3/IIA2)

A

IIA2

QUIMIORRADIOTERAPIA!!!

174
Q

CA cervical

Estadio IV?

A
  1. IVA: Bexiga + Reto
  2. IVB: Metástase à distância
175
Q

No CA cervical, caso o toque retal esteja alterado, o estadiamento será pelo menos…

A

IIB (invasão de paramétrios)

176
Q

No CA cervical, caso haja hidronefrose, o estadiamento será pelo menos…

A

IIIB

(invasão de parede pélvica ou hidronefrose).

177
Q

Descreva a cirurgia de Wertheim-Meigs (3)

A

**Histerectomia total

+
Retirada de paramétrio / uterossacros

+
1/3 superior da vagina

+
linfadenectomia pélvica**

(não inclui anexectomia)

178
Q

Indicações clássicas da cirurgia de Wertheim-Meigs?

A

Estadios IB1 e IB2.

179
Q

CA cervical

Estadio com metástase à distância?

A

IVB.

180
Q

A partir de qual estádio de CA de colo uterino a quimiorradioterapia pode ser considerada?

A

IB3.

181
Q

CA VULVAR

Fatores de risco? (3)

A

HTLV

  1. HPV
  2. Tabagismo
  3. Linfogranuloma Venéreo
182
Q

CA vulvar

Sintoma mais comum e precoce?

A

PRURIDO (70%)

183
Q

CA vulvar

Características da úlcera? (3)

A
  1. Crônica
  2. Única
  3. Indolor
184
Q

CA vulvar

Exame solicitado à suspeita?

A

Biópsia!

(± teste de Collins para direcionar a biópsia)

185
Q

CA vulvar

Tipo histológico + comum?

Local + comum?

Forma de disseminação + comum?

A
  1. CARCINOMA ESCAMOSO
  2. Grandes lábios
  3. Línfática (vuLvar) - inguinofemorais
186
Q

CA vulvar

Tratamento? (2)

A
  1. > 2 cm ou invasão: vulvectomia radical c/ linfadenectomia bilateral
  2. < 2 cm: vulvectomia COM margens, s/ linfadenectomia ou unliateral (se invasão)

Se metástases à distância / linfonodos pélvicos (não inguinais) comprometidos = RT e/ou QT

187
Q

QUESTÕES HIAE 2022

FIGO IB1

Melhor exame para avaliar INVASÃO?

Melhor exame para avaliar LINFONODO?

A
  1. RNM
  2. TC c/emissão de pósitrons
188
Q

QUESTÕES

CA de Mama

Ao exame físico conseguiu-se palpar linfonodos na axila (axila clinicamente +). Qual exame NÃO deve ser solicitado?

A

Bx de linfonodo sentinela

189
Q

QUESTÃO USP

V ou F?

O Estágio III do CA de Mama é o único em que há consenso na literatura sobre a indicação de QT NEO

A

Verdadeiro.

190
Q

CA Colo uterino

MÉTODO “VER E TRATAR”

Critérios? (4)

A
  1. JEC visível / Colposcopia adequada
  2. Diagnóstico de HSIL
  3. Lesão restrita ao colo
  4. Sem suspeita de invasão
  5. Sem suspeita de doença glandular (ACG)
  6. Achado maior de anormalidade
191
Q

CA de Mama

Qual o melhor exame após o exame físico para avaliar nódulo em paciente jovem?

A

USG

A MMG diagnóstica deve ser o primeiro exame de imagem realizado após os 40 anos. Em mamas jovens, a USG possui maior sensibilidade para detecção de lesões.

192
Q

CA Endométrio

Tipo II

A

NÃO tem associação com estrogênio!!!

193
Q

CA Endométrio

Tipo 1

A

Hiperplasia Endometrial (HE)

Acontece por hiperstrogenismo (estímulo persistente do estrogênio sem oposição da progesterona)

194
Q

CA Colo Uterino

Qual a via de disseminação do CA de colo uterino?

A

Contiguidade, continuidade, via linfática e via hemaogênica