FRATURAS DA PERNA Flashcards

1
Q

Fraturas da perna

  • Epidemiologia:
A
  • Bimodal
    • Jovens (+ ♂) → alta energia
      • Padrão multifragmentar / transversa
    • Idosos (3X + ♀) → baixa energia
      • Padrão espiral
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Q

Fraturas da perna

  • V ou F:
    • Há uma relação direta de fraturas do 1/3 distal da perna associadas a fraturas do maléolo posterior (cerca de 21%). Quando se tem dúvida no diagnóstico, deve-se sempre solicitar tomografia.
A
  • Verdadeiro
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Q

Fraturas da perna

  • Quadro clínico:
A
  • Sinais cardinais de fratura
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4
Q

Fraturas da perna

  • Lesões associadas:
A
  • Expostas → 25%
  • Síndrome compartimental → 9%
  • Fratura da fíbula → 80%
    • Influencia no desvio da fratura
  • Lesão da sindesmose tibiofibular proximal → cerca de 1,5%
    • Lesão neurovascular (n. fibular comum)
  • Joelho flutuante (fx de fêmur e tíbia ipsilaterais)
    • Lesão neurovascular → 21%
    • Fratura exposta → 62%
    • Lesão ligamentar → 33%
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Q

Fraturas da perna

  • Classificação para joelho flutuante:
A
  • Tipo 1 → diáfise do fêmur e da tíbia
  • Tipo 2A → diáfise do fêmur e intra-articular da tíbia
  • Tipo 2B → intra-articular do fêmur e diáfise da tíbia
  • Tipo 2C → intra-articular do fêmur e da tíbia
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6
Q

Fraturas da perna

  • Quais os principais fatores de risco para evolução com síndrome compartimental?
A
  • Jovens
  • Homens
  • Trauma de alta energia
  • Fratura fechada
  • Fratura proximal
  • Fratura da diáfise da fíbula isolada
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7
Q

Fraturas da perna

  • Quais os principais exames de imagem a serem solicitados?
A
  • Radiografia → AP + Perfil da perna (incluindo joelho e tornozelo)
    • Observar extensão articular, fratura da fíbula associada, presença de luxação tíbiofibular proximal e distal, comprometimento de
      partes moles, qualidade óssea
  • Tomografia → se suspeita de extensão intra-articular
  • RNM / Cintilografia → se suspeita de fratura por stress / patológica
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8
Q

Fraturas da perna

  • Qual o desvio em fraturas da tíbia com fíbula íntegra ou fraturada?
A
  • Com fíbula íntegra → varo
    • Ação da musculatura anterior
  • Com fíbula fraturada → valgo
    • Ação da musculatura anterior e lateral da perna
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9
Q

Fraturas da perna

  • Classificação AO:
A
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10
Q

Fraturas da perna

  • Quais os desvios aceitáveis para o tratamento conservador (de exceção)?
A
  • Varo / valgo → < 5°
  • Antecurvato / recurvato → < 5° a 10°
  • Rotação externa → < 10°
  • Rotação interna → Ø
  • Translação → sem cominuição / translação < 30%
  • Encurtamento → < 10 a 12 mm
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11
Q

Fraturas da perna

  • Porque o tratamento conservador é de exceção?
A
  • Por conferirem piores resultados em comparado com ao tratamento cirúrgico
    • + PSA → 20%
    • + consolidação viciosa → 30%
    • Muito tempo de imobilização → rigidez articular
    • Pior função
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12
Q

Fraturas da perna

  • Como é conduzido o tratamento conservador?
A
  • 4 semanas com gesso ignopodálico + 4 semanas com gesso PTB
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13
Q

Fraturas da perna

  • Qual o 1° passo do tratamento cirúrgico?
A
  • Escolha do princípio da fixação
    • Estabilidade absoluta → parafusos de tração + placa
    • Estabilidade relativa → HIM, placa-ponte, fixador externo
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14
Q

Fraturas da perna

  • Qual o tratamento cirúrgico padrão ouro?
A
  • Haste intramedular → princípio de estabilidade relativa
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15
Q

Fraturas da perna

  • No tratamento cirúrgico, quais as contraindicações para utilização de haste intramedular (HIM)?
A
  • Fise aberta
  • Canal intramedular < 7 mm
  • Fraturas metafisárias
  • Indicação de exploração vascular
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16
Q

Fraturas da perna

  • Quais seriam as vantagens da fresagem no tratamento cirúrgico com HIM?
A
  • ↓ de PSA (↑ taxa de consolidação)
  • ↓ soltura de bloqueio
  • ↓ agressão à vascularização
    • ↓ do fluxo sanguíneo cortical e embolia gordurosa não são
      significativos clinicamente
    • Reversão do fluxo endosteal para periosteal
17
Q

Fraturas da perna

  • Qual o ponto ideal de entrada da HIM?
A
  • 3 mm medial à espinha lateral
    • Se entrar mais medial → valgiza
    • Se entrar mais lateral → variza
18
Q

Fraturas da perna

  • Na fratura do terço proximal da diáfise da tíbia, o uso de HIM com acesso inframedular pode ocasionar mais frequentemente a deformidade em…
A
  • Valgo e antecurvato
19
Q

Fraturas da perna

  • No tratamento cirúrgico, quais as opções de via de acesso para HIM?
A
  • Suprapatelar
  • Infrapatelar
    • Transtendão patelar
    • Paratendão patelar
20
Q

Fraturas da perna

  • Qual a principal indicação da via de acesso suprapatelar?
A
  • Fraturas proximais → ↓ o desvio
    • Não necessita de hiperflexão do joelho
    • Tem a desvantagem de poder lesionar a articulação patelofemoral
21
Q

Fraturas da perna

  • Quais as vantagens de parafusos “tipo poller”?
A
  • Ajuda a manter a redução ao diminuir o diâmetro do canal
    metafisário, impedindo que a haste vá para local não desejado
  • Usar o próprio parafuso de bloqueio, colocado na concavidade da deformidade
22
Q

Fraturas da perna

  • No tratamento cirúrgico, quais as principais indicações para utilização de placas?
A
  • Fraturas desviadas proximais e distais onde a HIM não obtém redução anatômica e boa estabilidade
23
Q

Fraturas da perna

  • No tratamento cirúrgico de fraturas complexas com placa longa em ponte, qual deve ser o tamanho da placa em relação a área da fratura?
A
  • Placa longa em ponte → pelo menos 3x a área da fratura
24
Q

Fraturas da perna

  • Quais as principais complicações?
A
  • Dor anterior no joelho → até 86% após HIM (sem causa definida)
  • Consolidação viciosa → comum, principalmente em associação com fratura da fíbula; alta energia; placa ponte
    • Consolidação viciosa em RE é 2X mais comum do que em RI
  • Pseudoartrose → até 14% dos casos, principalmente em fraturas do terço distal