FRATURAS DA PELVE NA CRIANÇA Flashcards

1
Q

Qual a incidência de fraturas pélvicas na criança?

A

Rara - < 0,2%

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2
Q

As fraturas pélvicas na criança acontecem devido traumas de:

A

Alta energia:

  • Atropelamento 60%
  • Colisão automobilística 22%
  • Queda 13%
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3
Q

Qual a porcentagem de lesões associadas nos fraturas da pelve na criança?

A

58-87%

Mais comuns:

  • Fx não pelvicas - 49%
  • TCE - 26-48%
  • Hemorragia significativa - 21%
  • Lesão abdominal 14%
  • Lesão torácica 7%
  • Lesão do plexo sacral por deslocamento posterior (1-3%)
  • Lesão GU (4%) - Exposta (40-60%)
  • Laceração vaginal/retal (2-18%) - Exposta (40-60%)
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4
Q

Qual a mortalidade aproximada nas fraturas da pelve na criança e qual é a principal causa?

A
  • 2,4 - 14,8%

- TCE

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Q

Qual a principal causa de fraturas da pelve na criança?

A

Acidente automobilístico.

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6
Q

Qual a porcentagem de fratura da pelve em crianças politraumatizadas?

A

20%

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7
Q

Quantos e quais são os centros de ossificação da pelve da criança?

A
3 centros primários:
- Íleo 
- Ísquio
- Púbis 
Obs: Ísquio e púbis fusionam infeirormente com 6-7 anos no ramo púbico (Sincondrose isquiopúbica)
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8
Q

A fusão dos 3 centros de ossificação primários, ao nível da cartilagem triradiada, ocorre com quantos anos?

A

16-18 anos

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9
Q

Quantos e quais são os centros de ossificação secundários da pelve?

A

7 centros:

  • Crista ilíaca - Visto 13 -15a e fusiona com 15-17a
  • Apofise isquiática - Visto 15-17 anos e fusiona 19-25 anos
  • EIAI - Visto 14 anos e fusionar 16 anos

Outros:

  • Tubérculo púbico
  • Ângulo do púbis
  • Espinhas isquíatica
  • Asa lateral do saco
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10
Q

Na puberdade aparecem 3 centos de ossificação secundários no acetábulo, quais são eles.

A
  • Os acetabuli (maior, 8a/18a) é a epífise do púbis, forma parede anterior
  • Epífise acetabular (8a/18a) - é a ápice do íleo - forma a parede superior
  • Centro do ísquio (raramente visto, 9a/17a)
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11
Q

Que tipo de fratura da pelve na criança, devido atividades esportivas, é mais comum?

A

Fraturas por avulsões

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12
Q

Quais são as fraturas mais comuns associadas às fraturas da pelve na criança?

A

Fémur > tíbia > fíbula

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13
Q

Quais são os 3 sinais clínicos sugestivos de fraturas da pélvis da criança?

A
  • Destot - hematoma inguinal/escrotal
  • Roux - redução da distância do TM - SP(FX por compressão lateral)
  • Earle - proeminência óssea ou hematoma volumosa retal
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14
Q

Quais incidências radiograficas devem ser solicitar para o diagnóstico de fraturas da pelve na criança?

A

Rx da pelve:

  • AP
  • Inlet e outlet
  • Oblíquas de judet (45°)
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15
Q

Segundo a classificação de TORODE E ZIEG o TIPO I corresponde às fraturas:

A

Alvusão (11-17 anos):
- Tubérculo isquiático - 50% (ginástica) - Flexores
- EIAS - 23% (futebol) - Sartório
- EIAI - 22% (futebol) - Reto femoral
Outras:
- Trocanter Menor - íliopsoas
- Apófise ilíaca (Corridas de longa distância) - Oblíquo externo

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16
Q

Segundo a classificação de TORODE E ZIEG o TIPO II corresponde às fraturas:

A

Da assa do ilíaco
A - Apófise do ilíaco
B - Corpo do ilíaco

17
Q

Segundo a classificação de TORODE E ZIEG o TIPO III corresponde às fraturas:

A

Simples do anel pélvico (Estáveis)
A - Fraturas do púbis e/ou lesões da sínfise púbica
B - Fraturas envolvendo acetábulo, sem fratura do anel pélvico.

18
Q

Segundo a classificação de TORODE E ZIEG o TIPO IV corresponde às fraturas:

A

Fraturas Instáveis:
A - Fratura dos ramos púbicos bilateralmente (Sínfise púbica flutuante)
B - Fraturas envolvendo ramos públicos ou sínfise púbica e elementos posteriores (sacroilíaca)
C - Fratura de grande instabilidade, associada a fratura do acetábulo

19
Q

Qual a modificação realizada por shore na classificação de TORODE E ZIEG?

A

Subdividiu tipo III em:

  • IIIA - fratura simples estável do arco anterior
  • IIIB - fratura estável anterior e posterior
20
Q

Segundo a classificação de QUINBY E RANG o TIPO I corresponde às fraturas:

A

Leves, não complicadas

21
Q

Segundo a classificação de QUINBY E RANG o TIPO II corresponde às fraturas:

A

Com lesão visceral que necessitam de exploração cirúrgica.

22
Q

Segundo a classificação de QUINBY E RANG o TIPO III corresponde às fraturas:

A

Com hemoragia imediata maciça, normalmente associada com fraturas pélvicas múltiplas e severas

23
Q

Segundo a classificação de WATSS, o TIPO I corresponde às fraturas por:

A

Avulsões

24
Q

Segundo a classificação de WATSS, o TIPO II corresponde às fraturas:

A

Do anel pélvico (Estáveis e instáveis)

25
Q

Segundo a classificação de WATSS, o TIPO III corresponde às fraturas do:

A

Acetábulo

26
Q

Qual o tratamento das fraturas classificadas por TORODE E ZIEG como TIPO I:

A

Conservador.

  • Cirurgia raramente, se dor crônica debilitante ou devio > 1-2 cm
27
Q

Qual o tratamento das fraturas classificadas por TORODE E ZIEG como TIPO II:

A

Conservador

28
Q

Qual o tratamento das fraturas classificadas por TORODE E ZIEG como TIPO III:

A

Conservador na maioria dos casos.

Cirúrgico:
- Lesão isolada da sínfise púbica > 2,5 cm ou 15° de desvio rotacional (Fixador externo ou RAFI)

29
Q

Qual o tratamento das fraturas classificadas por TORODE E ZIEG como TIPO IV:

A

Conservador na maioria

Cirúrgico:

  • Instabilidade severa
  • Lesões viscerais ou de partes moles que não podem ser manejadas sem estabilidade óssea
  • Fraturas instáveis com desvio > 1 cm
30
Q

Quais são os critérios que classificam uma fraturas do anel pélvico como estáveis e instáveis?

A

Estáveis:

  • Fratura em anel único
  • Múltiplas fraturas com deslocamento < 1 cm

Instáveis:

  • Fraturas de anel anterior e posterior
  • Fraturas com deslocamento > 1 cm
31
Q

O tratamento conservador das fraturas do anel pélvico envolve o que?

A

Restrição de peso e acompanhamento radiográfico

32
Q

O tratamento cirúrgico das fraturas do anel pélvico envolve o que?

A

Redução + estabilização

33
Q

Qual a principal complicação das fratura do anel pélvico na criança

A

Deformidade residual

  • Pelve - Consolidação viciosa
  • Acetábulo - fechamento da cartilagem triradiada

Outras: ON, artrose, lesão n. ciático, calsificação heterotópica

34
Q

Quanto as fratura do acetábulo em crianças, classificação de salter-harris tipo A, corresponde:

A

Normal

35
Q

Quanto as fratura do acetábulo em crianças, classificação de salter-harris, o tipo B, corresponde:

A

Salter-harris tipo I

36
Q

Quanto as fratura do acetábulo em crianças, classificação de salter-harris, o tipo C, corresponde:

A

Salter-harris tipo II

37
Q

Quanto as fratura do acetábulo em crianças, classificação de salter-harris, o tipo D, corresponde:

A

Salter-harris tipo V