Fraturas da Criança e Adolescente Flashcards

1
Q

Ossificação do esqueleto

A

O esqueleto é formado inicialmente com estrutura cartilaginosa durante o período embrionário.

A ossificação começa sempre na diáfise dos ossos longos (centro de ossificação primária) e vai se estendendo em direção às extremidades (epífises), deixando-as, ao nascimento, ainda cartilaginosas.

No RN, algumas epífises já começaram a se ossificar (centro de ossificação secundário), como as epífises distal do fêmur, proximal do joelho, tálus e calcâneo.

As demais epífises começam a sua ossificação após o nascimento, surgindo em momentos específicos de acordo com a faixa etária da criança

  • Fêmur proximal (6 meses),
  • Capítulo do úmero (8 meses)
  • Cabeça do rádio (3-4 anos)
  • Tróclea do úmero (7 anos)
  • Olecrano (9 anos)

A última epífise a se ossificar é a medial da clavícula, aos 17 anos.

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Q

Placa epifisária

A

Quando a epífise começa a ossificação, cria-se um espaço cartilaginoso entre a metáfise ossificada e o centro de ossificação epifisário, denominada placa de crescimento/placa epifisária ou fise, que é a responsável pelo aumento no comprimento dos ossos longos e que garantem o crescimento normal da criança em altura.

O ser humano cresce até o fechamento das epífises quando o tecido cartilaginoso é substituído por osso, e esse evento ocorre no final da puberdade (exceto com a clavícula).

Se a placa epifisária for fraturada ela pode fechar e neste caso, a extremidade óssea para de crescer e o resultado é o crescimento assimétrico dos ossos.

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3
Q

O trauma é um importante problema de saúde pública mundial pelas altas taxas de _____________.

A cada minuto morre uma pessoa por trauma.

Segundo as estatísticas nos EUA, na infância o trauma corresponde a 50% das mortes.

Uma coisa importante é que estatisticamente, para cada criança que morre, quatro ficam com sequelas permanentes. E por que isso ocorre?

Porque o trauma acontece em um osso que ainda está em formação, em crescimento. A cartilagem epifisária é lesada e isso causa deformidades.

A

O trauma é um importante problema de saúde pública mundial pelas altas taxas de morbidade e mortalidade.

A cada minuto morre uma pessoa por trauma.

Segundo as estatísticas nos EUA, na infância o trauma corresponde a 50% das mortes.

Uma coisa importante é que estatisticamente, para cada criança que morre, quatro ficam com sequelas permanentes. E por que isso ocorre?

Porque o trauma acontece em um osso que ainda está em formação, em crescimento. A cartilagem epifisária é lesada e isso causa deformidades.

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4
Q

O trauma é um importante problema de saúde pública mundial pelas altas taxas de morbidade e mortalidade.

A cada _____ morre uma pessoa por trauma.

Segundo as estatísticas nos EUA, na infância o trauma corresponde a 50% das mortes.

Uma coisa importante é que estatisticamente, para cada criança que morre, quatro ficam com sequelas permanentes. E por que isso ocorre?

Porque o trauma acontece em um osso que ainda está em formação, em crescimento. A cartilagem epifisária é lesada e isso causa deformidades.

A

O trauma é um importante problema de saúde pública mundial pelas altas taxas de morbidade e mortalidade.

A cada minuto morre uma pessoa por trauma.

Segundo as estatísticas nos EUA, na infância o trauma corresponde a 50% das mortes.

Uma coisa importante é que estatisticamente, para cada criança que morre, quatro ficam com sequelas permanentes. E por que isso ocorre?

Porque o trauma acontece em um osso que ainda está em formação, em crescimento. A cartilagem epifisária é lesada e isso causa deformidades.

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5
Q

O trauma é um importante problema de saúde pública mundial pelas altas taxas de morbidade e mortalidade.

A cada minuto morre uma pessoa por trauma.

Segundo as estatísticas nos EUA, na infância o trauma corresponde a __% das mortes.

Uma coisa importante é que estatisticamente, para cada criança que morre, quatro ficam com sequelas permanentes. E por que isso ocorre?

Porque o trauma acontece em um osso que ainda está em formação, em crescimento. A cartilagem epifisária é lesada e isso causa deformidades.

A

O trauma é um importante problema de saúde pública mundial pelas altas taxas de morbidade e mortalidade.

A cada minuto morre uma pessoa por trauma.

Segundo as estatísticas nos EUA, na infância o trauma corresponde a 50% das mortes.

Uma coisa importante é que estatisticamente, para cada criança que morre, quatro ficam com sequelas permanentes. E por que isso ocorre?

Porque o trauma acontece em um osso que ainda está em formação, em crescimento. A cartilagem epifisária é lesada e isso causa deformidades.

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6
Q

O trauma é um importante problema de saúde pública mundial pelas altas taxas de morbidade e mortalidade.

A cada minuto morre uma pessoa por trauma.

Segundo as estatísticas nos EUA, na infância o trauma corresponde a 50% das mortes.

Uma coisa importante é que estatisticamente, para ____ criança (s) que morre (m), _____ ficam com sequelas permanentes. E por que isso ocorre?

Porque o trauma acontece em um osso que ainda está em formação, em crescimento. A cartilagem epifisária é lesada e isso causa deformidades.

A

O trauma é um importante problema de saúde pública mundial pelas altas taxas de morbidade e mortalidade.

A cada minuto morre uma pessoa por trauma.

Segundo as estatísticas nos EUA, na infância o trauma corresponde a 50% das mortes.

Uma coisa importante é que estatisticamente, para cada criança que morre, quatro ficam com sequelas permanentes. E por que isso ocorre?

Porque o trauma acontece em um osso que ainda está em formação, em crescimento. A cartilagem epifisária é lesada e isso causa deformidades.

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7
Q

O trauma é um importante problema de saúde pública mundial pelas altas taxas de morbidade e mortalidade.

A cada minuto morre uma pessoa por trauma.

Segundo as estatísticas nos EUA, na infância o trauma corresponde a 50% das mortes.

Uma coisa importante é que estatisticamente, para cada criança que morre, quatro ficam com sequelas permanentes. E por que isso ocorre?

______________________

A

O trauma é um importante problema de saúde pública mundial pelas altas taxas de morbidade e mortalidade.

A cada minuto morre uma pessoa por trauma.

Segundo as estatísticas nos EUA, na infância o trauma corresponde a 50% das mortes.

Uma coisa importante é que estatisticamente, para cada criança que morre, quatro ficam com sequelas permanentes. E por que isso ocorre?

Porque o trauma acontece em um osso que ainda está em formação, em crescimento. A cartilagem epifisária é lesada e isso causa deformidades.

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8
Q

Os tipos de trauma mais frequentes são _____________________.

O que é uma ——? Trauma direto, ou seja, é uma pancada, chute na mesa, mordida que a criança dá na outra na sala, um tapa.

O que é uma ——-? Trauma indireto (acontece com uso de salto alto, por exemplo).

A fratura é decorrente de uma entorse ou de uma contusão.

Então toda vez que tivermos uma fratura, que é uma solução de continuidade óssea, sempre será decorrente de um trauma direto ou indireto.

A fratura ocorre quando a energia cinética do trauma ultrapassa o limiar de resistência do tecido ósseo, quanto maior a energia cinética do trauma, maior o dano.

Quando há fratura, o dano nas partes moles foi muito grande (nervos, vasos, músculos). Podem haver complicações em outros sistemas

(ex: lesão por esmagamento → acometimento muscular com rabdomiolisenecrose tubular aguda nos rins)

A

Os tipos de trauma mais frequentes são a contusão, fratura e a entorse.

O que é uma contusão? Trauma direto, ou seja, é uma pancada, chute na mesa, mordida que a criança dá na outra na sala, um tapa.

O que é uma entorse? Trauma indireto (acontece com uso de salto alto, por exemplo).

A fratura é decorrente de uma entorse ou de uma contusão.

Então toda vez que tivermos uma fratura, que é uma solução de continuidade óssea, sempre será decorrente de um trauma direto ou indireto.

A fratura ocorre quando a energia cinética do trauma ultrapassa o limiar de resistência do tecido ósseo, quanto maior a energia cinética do trauma, maior o dano.

Quando há fratura, o dano nas partes moles foi muito grande (nervos, vasos, músculos). Podem haver complicações em outros sistemas

(ex: lesão por esmagamento → acometimento muscular com rabdomiolisenecrose tubular aguda nos rins)

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9
Q

Os tipos de trauma mais frequentes são a contusão, fratura e a entorse.

O que é uma contusão? ______________.

O que é uma entorse? Trauma indireto (acontece com uso de salto alto, por exemplo).

A fratura é decorrente de uma entorse ou de uma contusão.

Então toda vez que tivermos uma fratura, que é uma solução de continuidade óssea, sempre será decorrente de um trauma direto ou indireto.

A fratura ocorre quando a energia cinética do trauma ultrapassa o limiar de resistência do tecido ósseo, quanto maior a energia cinética do trauma, maior o dano.

Quando há fratura, o dano nas partes moles foi muito grande (nervos, vasos, músculos). Podem haver complicações em outros sistemas

(ex: lesão por esmagamento → acometimento muscular com rabdomiolisenecrose tubular aguda nos rins)

A

Os tipos de trauma mais frequentes são a contusão, fratura e a entorse.

O que é uma contusão? Trauma direto, ou seja, é uma pancada, chute na mesa, mordida que a criança dá na outra na sala, um tapa.

O que é uma entorse? Trauma indireto (acontece com uso de salto alto, por exemplo).

A fratura é decorrente de uma entorse ou de uma contusão.

Então toda vez que tivermos uma fratura, que é uma solução de continuidade óssea, sempre será decorrente de um trauma direto ou indireto.

A fratura ocorre quando a energia cinética do trauma ultrapassa o limiar de resistência do tecido ósseo, quanto maior a energia cinética do trauma, maior o dano.

Quando há fratura, o dano nas partes moles foi muito grande (nervos, vasos, músculos). Podem haver complicações em outros sistemas

(ex: lesão por esmagamento → acometimento muscular com rabdomiolisenecrose tubular aguda nos rins)

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10
Q

Os tipos de trauma mais frequentes são a contusão, fratura e a entorse.

O que é uma contusão? Trauma direto, ou seja, é uma pancada, chute na mesa, mordida que a criança dá na outra na sala, um tapa.

O que é uma entorse? _________________.

A fratura é decorrente de uma entorse ou de uma contusão.

Então toda vez que tivermos uma fratura, que é uma solução de continuidade óssea, sempre será decorrente de um trauma direto ou indireto.

A fratura ocorre quando a energia cinética do trauma ultrapassa o limiar de resistência do tecido ósseo, quanto maior a energia cinética do trauma, maior o dano.

Quando há fratura, o dano nas partes moles foi muito grande (nervos, vasos, músculos). Podem haver complicações em outros sistemas

(ex: lesão por esmagamento → acometimento muscular com rabdomiolisenecrose tubular aguda nos rins)

A

Os tipos de trauma mais frequentes são a contusão, fratura e a entorse.

O que é uma contusão? Trauma direto, ou seja, é uma pancada, chute na mesa, mordida que a criança dá na outra na sala, um tapa.

O que é uma entorse? Trauma indireto (acontece com uso de salto alto, por exemplo).

A fratura é decorrente de uma entorse ou de uma contusão.

Então toda vez que tivermos uma fratura, que é uma solução de continuidade óssea, sempre será decorrente de um trauma direto ou indireto.

A fratura ocorre quando a energia cinética do trauma ultrapassa o limiar de resistência do tecido ósseo, quanto maior a energia cinética do trauma, maior o dano.

Quando há fratura, o dano nas partes moles foi muito grande (nervos, vasos, músculos). Podem haver complicações em outros sistemas

(ex: lesão por esmagamento → acometimento muscular com rabdomiolisenecrose tubular aguda nos rins)

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Q

Os tipos de trauma mais frequentes são a contusão, fratura e a entorse.

O que é uma contusão? Trauma direto, ou seja, é uma pancada, chute na mesa, mordida que a criança dá na outra na sala, um tapa.

O que é uma entorse? Trauma indireto (acontece com uso de salto alto, por exemplo).

A fratura é decorrente de __________________.

Então toda vez que tivermos uma fratura, que é uma______________________, sempre será decorrente de ____________________.

A fratura ocorre quando a energia cinética do trauma ultrapassa o limiar de resistência do tecido ósseo, quanto maior a energia cinética do trauma, maior o dano.

Quando há fratura, o dano nas partes moles foi muito grande (nervos, vasos, músculos). Podem haver complicações em outros sistemas

(ex: lesão por esmagamento → acometimento muscular com rabdomiolisenecrose tubular aguda nos rins)

A

Os tipos de trauma mais frequentes são a contusão, fratura e a entorse.

O que é uma contusão? Trauma direto, ou seja, é uma pancada, chute na mesa, mordida que a criança dá na outra na sala, um tapa.

O que é uma entorse? Trauma indireto (acontece com uso de salto alto, por exemplo).

A fratura é decorrente de uma entorse ou de uma contusão.

Então toda vez que tivermos uma fratura, que é uma solução de continuidade óssea, sempre será decorrente de um trauma direto ou indireto.

A fratura ocorre quando a energia cinética do trauma ultrapassa o limiar de resistência do tecido ósseo, quanto maior a energia cinética do trauma, maior o dano.

Quando há fratura, o dano nas partes moles foi muito grande (nervos, vasos, músculos). Podem haver complicações em outros sistemas

(ex: lesão por esmagamento → acometimento muscular com rabdomiolisenecrose tubular aguda nos rins)

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Q

Os tipos de trauma mais frequentes são a contusão, fratura e a entorse.

O que é uma contusão? Trauma direto, ou seja, é uma pancada, chute na mesa, mordida que a criança dá na outra na sala, um tapa.

O que é uma entorse? Trauma indireto (acontece com uso de salto alto, por exemplo).

A fratura é decorrente de uma entorse ou de uma contusão.

Então toda vez que tivermos uma fratura, que é uma solução de continuidade óssea, sempre será decorrente de um trauma direto ou indireto.

A fratura ocorre quando a ________________________, quanto maior _____________________ do trauma, maior o dano.

Quando há fratura, o dano nas partes moles foi muito grande (nervos, vasos, músculos). Podem haver complicações em outros sistemas

(ex: lesão por esmagamento → acometimento muscular com rabdomiolisenecrose tubular aguda nos rins)

A

Os tipos de trauma mais frequentes são a contusão, fratura e a entorse.

O que é uma contusão? Trauma direto, ou seja, é uma pancada, chute na mesa, mordida que a criança dá na outra na sala, um tapa.

O que é uma entorse? Trauma indireto (acontece com uso de salto alto, por exemplo).

A fratura é decorrente de uma entorse ou de uma contusão.

Então toda vez que tivermos uma fratura, que é uma solução de continuidade óssea, sempre será decorrente de um trauma direto ou indireto.

A fratura ocorre quando a energia cinética do trauma ultrapassa o limiar de resistência do tecido ósseo, quanto maior a energia cinética do trauma, maior o dano.

Quando há fratura, o dano nas partes moles foi muito grande (nervos, vasos, músculos). Podem haver complicações em outros sistemas

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Q

Os tipos de trauma mais frequentes são a contusão, fratura e a entorse.

O que é uma contusão? Trauma direto, ou seja, é uma pancada, chute na mesa, mordida que a criança dá na outra na sala, um tapa.

O que é uma entorse? Trauma indireto (acontece com uso de salto alto, por exemplo).

A fratura é decorrente de uma entorse ou de uma contusão.

Então toda vez que tivermos uma fratura, que é uma solução de continuidade óssea, sempre será decorrente de um trauma direto ou indireto.

A fratura ocorre quando a energia cinética do trauma ultrapassa o limiar de resistência do tecido ósseo, quanto maior a energia cinética do trauma, maior o dano.

Quando há fratura, o dano nas partes moles foi muito grande (_______________). Podem haver ____________________

(ex: lesão por esmagamento → acometimento muscular com rabdomiolisenecrose tubular aguda nos rins)

A

Os tipos de trauma mais frequentes são a contusão, fratura e a entorse.

O que é uma contusão? Trauma direto, ou seja, é uma pancada, chute na mesa, mordida que a criança dá na outra na sala, um tapa.

O que é uma entorse? Trauma indireto (acontece com uso de salto alto, por exemplo).

A fratura é decorrente de uma entorse ou de uma contusão.

Então toda vez que tivermos uma fratura, que é uma solução de continuidade óssea, sempre será decorrente de um trauma direto ou indireto.

A fratura ocorre quando a energia cinética do trauma ultrapassa o limiar de resistência do tecido ósseo, quanto maior a energia cinética do trauma, maior o dano.

Quando há fratura, o dano nas partes moles foi muito grande (nervos, vasos, músculos). Podem haver complicações em outros sistemas

(ex: lesão por esmagamento → acometimento muscular com rabdomiolisenecrose tubular aguda nos rins)

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Q

Os tipos de trauma mais frequentes são a contusão, fratura e a entorse.

O que é uma contusão? Trauma direto, ou seja, é uma pancada, chute na mesa, mordida que a criança dá na outra na sala, um tapa.

O que é uma entorse? Trauma indireto (acontece com uso de salto alto, por exemplo).

A fratura é decorrente de uma entorse ou de uma contusão.

Então toda vez que tivermos uma fratura, que é uma solução de continuidade óssea, sempre será decorrente de um trauma direto ou indireto.

A fratura ocorre quando a energia cinética do trauma ultrapassa o limiar de resistência do tecido ósseo, quanto maior a energia cinética do trauma, maior o dano.

Quando há fratura, o dano nas partes moles foi muito grande (nervos, vasos, músculos). Podem haver complicações em outros sistemas

(ex: lesão por esmagamento → _________________ → ________________)

A

Os tipos de trauma mais frequentes são a contusão, fratura e a entorse.

O que é uma contusão? Trauma direto, ou seja, é uma pancada, chute na mesa, mordida que a criança dá na outra na sala, um tapa.

O que é uma entorse? Trauma indireto (acontece com uso de salto alto, por exemplo).

A fratura é decorrente de uma entorse ou de uma contusão.

Então toda vez que tivermos uma fratura, que é uma solução de continuidade óssea, sempre será decorrente de um trauma direto ou indireto.

A fratura ocorre quando a energia cinética do trauma ultrapassa o limiar de resistência do tecido ósseo, quanto maior a energia cinética do trauma, maior o dano.

Quando há fratura, o dano nas partes moles foi muito grande (nervos, vasos, músculos). Podem haver complicações em outros sistemas

(ex: lesão por esmagamento → acometimento muscular com rabdomiolisenecrose tubular aguda nos rins)

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15
Q

Traumas no lactente

A

Nos lactentes os mecanismos de trauma geralmente decorrem pelos familiares através de tração, pressão ou agressão.

Muitas vezes a criança pode cair e apenas o ato de alguém tentar segurar para evitar o acidente já pode levar a um trauma.

Muitas vezes ocorrem queimaduras pela água em lactentes no banho, não colocou no dorso da mão para testar a temperatura, isso tudo é trauma na infância e vai chegar no pronto-atendimento.

Muitas vezes o trauma acontece por tração ou pressão causando luxações de cotovelo, ombro, ou muitas vezes por defesa para tentar evitar que a criança caia.

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16
Q

Incidencia dos traumas na infancia e adolescencia

A

Traumas em pacientes com idade inferior a 18 anos, sendo a idade escolar a mais acometida (hoje as crianças entram mais cedo na escola), sendo maior que os casos em ambiente domiciliar.

Uma coisa muito comum nas crianças morder, e elas fazem isso porque estão na fase oral.

Na escola o número de traumas aumenta com a idade das crianças, visto que quando crescem vão brincar de lutinha, pular de uma carteira para outra etc.

O ambiente onde acontecem mais traumas é no ambiente domiciliar, elas pulam muito em casa, e os acidentes acontecem mais durante os finais de semana.

Em relação a região, as extremidades são as mais acometidas (proteção), ou seja, mãos e pés.

É comum em grandes cidades como Rio de Janeiro que as crianças caiam da laje porque elas soltam pipa e acabam caindo entre os vãos dos prédios, chegam com TCE grave.

Outra coisa importante sobre a incidência do trauma é que a grande maioria são traumas leves (64%).

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17
Q

Perfil dos acidentes

A

Sexo masculino é predominante, com destaque para idade entre 7-12 anos porque os meninos correm mais mesmo, querem brincar de lutinha então acabam se machucando mais.

A maioria dos acidentes ocorrem no ambiente domiciliar, seguido pela escola e via pública, poucas crianças são atropeladas.

Dependendo do local da lesão teremos alguns tipos característicos de trauma.

18
Q

Tipos de queda

A

Em relação aos tipos de queda, temos da própria altura (é o que predomina), bicicleta, queda de móveis domésticos (pula de um sofá para o outro, pula na cama) e outros brinquedos (patins, skate).

19
Q

Classificação : gravidade

A

Classificação

LEVES - contusão, entorse, artralgia, escoriação, mialgia, presença de corpo estranho, ruptura de ligamentos e eritema ou equimose.

GRAVES - fratura, luxação (perda da congruência articular → lesão da cápsula articular, vasos → se não tratado, pode levar a rigidez articular ou até mesmo necrose de parte do osso), subluxação, lesão tendínea, ferimento corto-contuso, ferimento por arma de fogo, lesão de nervo periférico, pronação dolorosa, descolamento epifisário e necrose óssea pós traumática.

*A pronação dolorosa é muito frequente, pois a mãe segura a criança pelo braço quando ela vai cair e isso causa luxação da cabeça do rádio.
*O descolamento epifisário e a necrose óssea pós traumática são as lesões mais graves e prevalentes

20
Q

Classificação de Salter-Harri : Tipo 1

A

A classificação de Salter-Harris é utilizada para classificar fraturas ósseas que afetam a cartilagem de crescimento do osso.

Fratura transversa na placa de crescimento

Tem-se uma solução de continuidade óssea (fise se distancia do osso).

Nesses casos é necessário fazer uma redução anatômica precisa para que não ocorram deformações. Ocorre em 6% dos casos.

21
Q

Classificação de Salter-Harri : Tipo 2

A

A classificação de Salter-Harris é utilizada para classificar fraturas ósseas que afetam a cartilagem de crescimento do osso.

Ocorre na placa e na metáfise

Corresponde a 75% dos casos, é a mais frequente.

É necessária a redução.

Na foto vemos uma lesão muito frequente, é o pé de uma menina que chegou no pronto-socorro com entorse e que foi tratada de forma incorreta e mandada para casa, retornando com dor, colocou uma tala para ser retirada no dia seguinte, a criança continuou com dor, edema e mancando até ir a outro médico que finalmente viu a lesão, uma fratura na tíbia, na região epifisária e que precisa de intervenção cirúrgica.

Obs: se Rx normal, orientar retorno se piora do quadro e anotar orientações no prontuário.

22
Q

Classificação de Salter-Harri : Tipo 3

A

A classificação de Salter-Harris é utilizada para classificar fraturas ósseas que afetam a cartilagem de crescimento do osso.

Ocorre na placa e epífise/cartilagem epifisária

Ocorre em 8% dos casos.

Esse tipo de lesão requer tratamento cirúrgico, necessita de uma fixação adequada, e caso isso não seja feito da forma correta pode causar uma artrose precoce, por exemplo.

23
Q

Classificação de Salter-Harri : Tipo 4

A

A classificação de Salter-Harris é utilizada para classificar fraturas ósseas que afetam a cartilagem de crescimento do osso.

Acomete a placa, metáfise e epífise

Ocorre em cerca de 1% dos casos e são casos mais graves que geralmente precisam de intervenção cirúrgica, tem que colocar pino ali.

Na imagem vemos um Rx de pé com uma pequena fratura, tem que operar senão o paciente vai ficar com o dedo duro, se for uma mulher nunca mais consegue usar salto.

24
Q

Classificação de Salter-Harri : Tipo 5

A

A classificação de Salter-Harris é utilizada para classificar fraturas ósseas que afetam a cartilagem de crescimento do osso.

É a lesão mais séria!

Ocorre por compressão da placa de crescimento por esmagamento, é aquela criança que pula e faz uma fratura.

Na foto nem conseguimos ver a lesão, mas ela está ali.

Ocorre em aproximadamente 1% dos casos.

A criança deve ser acompanhada por seis meses até que haja consolidação da fratura.

Pode acontecer lesão da epífise de crescimento de um membro e aí ocorre desproporção no crescimento dos membros, então é necessário intervir e parar o crescimento da outra perna.

O diagnóstico geralmente é feito de forma tardia.

É lesão mais grave por não ter correção, fundiu osso.

Avaliar conduta para a sequela (principalmente discrepância de membros → alongar o membro ou fixar o outro membro).

25
Classificação de Salter-Harris: Tipos 6+
Existem também as lesões tipo VI, VII, VIII e IX, sendo o **tipo II o mais comum (75% dos casos)** é o tipo **V o mais grave**, que acontece em **1%** dos casos. Os tipos VI, VII, VIII e IX são **bem menos frequentes**. \*PROVA\* **Tipo VI** - **lesão lateral da placa epifisária (Pericondral)**, leva **deformidade angular** **Tipo VII** - **lesão isolada da placa epifisária** **Tipo VIII** - **lesão isolada na metáfise**, pode gerar **ossificação endocondral** **Tipo IX** - **lesão do pericondral**, podendo interferir com a **membrana de crescimento**
26
Prognostico das fraturas de Salter-Harris
De uma forma geral, as **fraturas tipos I e II** tem **bom prognóstico**, **não provocando fechamento epifisário** e que **não comprometem o crescimento**. As fraturas **III, IV e V** são **potencialmente comprometedoras**, determinando o **fechamento parcial ou total da placa** e trazem **graves problemas de crescimento** e **deformidade** se não tratadas adequadamente.
27
TTO das fraturas de Salter-Harris
As fraturas tipo **I e II** de Salter-Harris podem ser tratadas com **redução incruenta e imobilização gessada**, sem necessidade de redução perfeita, pois o prognóstico é muito bom. Já as fraturas tipos **III e IV** de Salter-Harris via de regra são **indicação cirúrgica**, com r**edução cruenta e fixação interna**.
28
Mecanismo de trauma x local
**Via pública**: predomina o trauma **direto**, **atropelamentos**. **Domiciliar:** trauma **direto** é mais frequente, **queda** **Escolar**: trauma **direto** também predomina, **agressão** **Clube:** **queda** e **trauma esportivo** em proporções semelhantes **Trabalho**: trauma **direto** predomina, trauma **esportivo** Então isso é para mostrar que o **trauma direto** é o **predominante na criança e no adolescente**.
29
Mecanismo de trauma e idade
Temos um gráfico que nos mostra o seguinte: a medida que vamos **crescendo** o **trauma vai aumentando**, o trauma **direto** ainda predomina nas crianças e adolescentes, mas os cuidados devem ser tomados, não se pode deixar perto de objetos cortantes, brincando na cozinha.
30
Síndrome da Criança Espancada
Síndrome da Criança Espancada é de **notificação compulsória** pelo profissional da saúde, tem que chamar o **Conselho Tutelar**. Descobrimos geralmente quando a criança tem **vários calos ósseos em uma radiografia**, geralmente é uma criança que tem **muito medo do médico**, e o **agressor muitas vezes é quem vai levar a criança ao consultório**, não deixa ela responder e não sai do lado dela se você percebe que a criança fica com medo.
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**POLITRAUMATISMO NA CRIANÇA** Os traumas **graves** têm predomínio no sexo **\_\_\_\_\_\_\_** e prevalecem **idade média de \_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_**. As **principais causas** são os **acidentes de trânsito (65%)** e **atropelamento (46%)**, seguidos pela **queda de nível** de todo tipo, principalmente de lado **(25%)**. Dessas crianças, **somente 1% das vítimas usam o cinto de segurança**. Então cabe aos pais educarem os filhos quanto ao uso do cinto de segurança, ensinar a atravessar a rua etc. **Consequências**: choque hipovolêmico, TCE (tem incidência altíssima, a cabeça da criança é quase do tamanho do tórax), fraturas múltiplas dos membros (MMII e MMSS) que muitas vezes não vistas na radiografia ou até na RM, necessidade de cuidados em UTI, geralmente permanecem internados por muito tempo, sequelas imediatas, fratura de coluna e óbito no momento do acidente.
**POLITRAUMATISMO NA CRIANÇA** Os traumas **graves** têm predomínio no sexo **masculino** e prevalecem **idade média de 7 a 8 anos** (um mês a 15 anos). As **principais causas** são os **acidentes de trânsito (65%)** e **atropelamento (46%)**, seguidos pela **queda de nível** de todo tipo, principalmente de lado **(25%)**. Dessas crianças, **somente 1% das vítimas usam o cinto de segurança**. Então cabe aos pais educarem os filhos quanto ao uso do cinto de segurança, ensinar a atravessar a rua etc. **Consequências**: choque hipovolêmico, TCE (tem incidência altíssima, a cabeça da criança é quase do tamanho do tórax), fraturas múltiplas dos membros (MMII e MMSS) que muitas vezes não vistas na radiografia ou até na RM, necessidade de cuidados em UTI, geralmente permanecem internados por muito tempo, sequelas imediatas, fratura de coluna e óbito no momento do acidente.
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**POLITRAUMATISMO NA CRIANÇA** Os traumas **graves** têm predomínio no sexo **masculino** e prevalecem **idade média de 7 a 8 anos** (um mês a 15 anos). As **principais causas** são os **\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_** e **\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_**, seguidos pela **queda de nível** de todo tipo, principalmente de lado **(25%)**. Dessas crianças, **somente 1% das vítimas usam o cinto de segurança**. Então cabe aos pais educarem os filhos quanto ao uso do cinto de segurança, ensinar a atravessar a rua etc. **Consequências**: choque hipovolêmico, TCE (tem incidência altíssima, a cabeça da criança é quase do tamanho do tórax), fraturas múltiplas dos membros (MMII e MMSS) que muitas vezes não vistas na radiografia ou até na RM, necessidade de cuidados em UTI, geralmente permanecem internados por muito tempo, sequelas imediatas, fratura de coluna e óbito no momento do acidente.
**POLITRAUMATISMO NA CRIANÇA** Os traumas **graves** têm predomínio no sexo **masculino** e prevalecem **idade média de 7 a 8 anos** (um mês a 15 anos). As **principais causas** são os **acidentes de trânsito (65%)** e **atropelamento (46%)**, seguidos pela **queda de nível** de todo tipo, principalmente de lado **(25%)**. Dessas crianças, **somente 1% das vítimas usam o cinto de segurança**. Então cabe aos pais educarem os filhos quanto ao uso do cinto de segurança, ensinar a atravessar a rua etc. **Consequências**: choque hipovolêmico, TCE (tem incidência altíssima, a cabeça da criança é quase do tamanho do tórax), fraturas múltiplas dos membros (MMII e MMSS) que muitas vezes não vistas na radiografia ou até na RM, necessidade de cuidados em UTI, geralmente permanecem internados por muito tempo, sequelas imediatas, fratura de coluna e óbito no momento do acidente.
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**POLITRAUMATISMO NA CRIANÇA** Os traumas **graves** têm predomínio no sexo **masculino** e prevalecem **idade média de 7 a 8 anos** (um mês a 15 anos). As **principais causas** são os **acidentes de trânsito (65%)** e **atropelamento (46%)**, seguidos \_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_. Dessas crianças, **somente 1% das vítimas usam o cinto de segurança**. Então cabe aos pais educarem os filhos quanto ao uso do cinto de segurança, ensinar a atravessar a rua etc. **Consequências**: choque hipovolêmico, TCE (tem incidência altíssima, a cabeça da criança é quase do tamanho do tórax), fraturas múltiplas dos membros (MMII e MMSS) que muitas vezes não vistas na radiografia ou até na RM, necessidade de cuidados em UTI, geralmente permanecem internados por muito tempo, sequelas imediatas, fratura de coluna e óbito no momento do acidente.
**POLITRAUMATISMO NA CRIANÇA** Os traumas **graves** têm predomínio no sexo **masculino** e prevalecem **idade média de 7 a 8 anos** (um mês a 15 anos). As **principais causas** são os **acidentes de trânsito (65%)** e **atropelamento (46%)**, seguidos pela **queda de nível** de todo tipo, principalmente de lado **(25%)**. Dessas crianças, **somente 1% das vítimas usam o cinto de segurança**. Então cabe aos pais educarem os filhos quanto ao uso do cinto de segurança, ensinar a atravessar a rua etc. **Consequências**: choque hipovolêmico, TCE (tem incidência altíssima, a cabeça da criança é quase do tamanho do tórax), fraturas múltiplas dos membros (MMII e MMSS) que muitas vezes não vistas na radiografia ou até na RM, necessidade de cuidados em UTI, geralmente permanecem internados por muito tempo, sequelas imediatas, fratura de coluna e óbito no momento do acidente.
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**POLITRAUMATISMO NA CRIANÇA** Os traumas **graves** têm predomínio no sexo **masculino** e prevalecem **idade média de 7 a 8 anos** (um mês a 15 anos). As **principais causas** são os **acidentes de trânsito (65%)** e **atropelamento (46%)**, seguidos pela **queda de nível** de todo tipo, principalmente de lado **(25%)**. Dessas crianças, **somente \_\_% das vítimas usam o cinto de segurança**. Então cabe aos pais educarem os filhos quanto ao uso do cinto de segurança, ensinar a atravessar a rua etc. **Consequências**: choque hipovolêmico, TCE (tem incidência altíssima, a cabeça da criança é quase do tamanho do tórax), fraturas múltiplas dos membros (MMII e MMSS) que muitas vezes não vistas na radiografia ou até na RM, necessidade de cuidados em UTI, geralmente permanecem internados por muito tempo, sequelas imediatas, fratura de coluna e óbito no momento do acidente.
**POLITRAUMATISMO NA CRIANÇA** Os traumas **graves** têm predomínio no sexo **masculino** e prevalecem **idade média de 7 a 8 anos** (um mês a 15 anos). As **principais causas** são os **acidentes de trânsito (65%)** e **atropelamento (46%)**, seguidos pela **queda de nível** de todo tipo, principalmente de lado **(25%)**. Dessas crianças, **somente 1% das vítimas usam o cinto de segurança**. Então cabe aos pais educarem os filhos quanto ao uso do cinto de segurança, ensinar a atravessar a rua etc. **Consequências**: choque hipovolêmico, TCE (tem incidência altíssima, a cabeça da criança é quase do tamanho do tórax), fraturas múltiplas dos membros (MMII e MMSS) que muitas vezes não vistas na radiografia ou até na RM, necessidade de cuidados em UTI, geralmente permanecem internados por muito tempo, sequelas imediatas, fratura de coluna e óbito no momento do acidente.
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**POLITRAUMATISMO NA CRIANÇA** Os traumas **graves** têm predomínio no sexo **masculino** e prevalecem **idade média de 7 a 8 anos** (um mês a 15 anos). As **principais causas** são os **acidentes de trânsito (65%)** e **atropelamento (46%)**, seguidos pela **queda de nível** de todo tipo, principalmente de lado **(25%)**. Dessas crianças, **somente 1% das vítimas usam o cinto de segurança**. Então cabe aos pais educarem os filhos quanto ao uso do cinto de segurança, ensinar a atravessar a rua etc. **Consequências**: \_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_\_.
**POLITRAUMATISMO NA CRIANÇA** Os traumas **graves** têm predomínio no sexo **masculino** e prevalecem **idade média de 7 a 8 anos** (um mês a 15 anos). As **principais causas** são os **acidentes de trânsito (65%)** e **atropelamento (46%)**, seguidos pela **queda de nível** de todo tipo, principalmente de lado **(25%)**. Dessas crianças, **somente 1% das vítimas usam o cinto de segurança**. Então cabe aos pais educarem os filhos quanto ao uso do cinto de segurança, ensinar a atravessar a rua etc. **Consequências**: choque hipovolêmico, TCE (tem incidência altíssima, a cabeça da criança é quase do tamanho do tórax), fraturas múltiplas dos membros (MMII e MMSS) que muitas vezes não vistas na radiografia ou até na RM, necessidade de cuidados em UTI, geralmente permanecem internados por muito tempo, sequelas imediatas, fratura de coluna e óbito no momento do acidente.
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Fratura de Clavícula e Sd relacionada
É uma lesão **extremamente comum**, prevalente no sexo **masculino** e com incidência em **menores de 15 anos.** As **principais causas** são **queda (78%)**, **acidente de carro (12%), trauma do parto (5%) e arma de fogo (2%)**. \*As fraturas de clavícula podem causar **lesão do plexo braquial** pela íntima relação com essa estrutura (**Lesão de Erb-Duchenne**). O tratamento conservador consiste no uso de **Velpeaul**, mas quando é criança você pega a **luvinha** e prende com um **alfinete** e a **fratura já forma o calo ósseo com umas 3 semanas**. Quando a fratura ocorre em **adolescente** é mais difícil, forma um **calo maior que incomoda a pessoa e muitas vezes é necessário fazer uma redução**. **Complicações**: calo exuberante, pseudoartrose.
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**Fratura do terço distal do antebraço : mecanismo de redução**
**Mecanismo de redução** Depende muito do **mecanismo de lesão**, o mecanismo de redução deve ser feito **a contrário do mecanismo de lesão**. Então se a criança **cair em pronação**, a **redução a ser feita é em supinação**. É por isso que muitas vezes se vê gente com a mão engessada para cima, com a mão para baixo ou neutra, isso depende muito do mecanismo de lesão, então o mecanismo é fazer a redução ao contrário do mecanismo da lesão. Depois que a fratura se consolida o osso adquire a **mesma consistência de antes**, é como se nunca tivesse sido quebrado. Então na **fratura do terço distal do antebraço geralmente é feita redução incruenta e uma fixação percutânea**, sendo que isso **diminui a chance de ocorrer perda de redução** e a chance de necessitar de uma **remanipulação cirúrgica**.
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**Fratura do terço distal do antebraço: capacidade de remodelação**
Capacidade de remodelação Quanto **menor** a criança **maior e sua capacidade de remodelação** que permanece **até os dez anos de idade**, **antes dos sete anos pode até deixar torto**. Os **defeitos de rotação devem ser corrigidos**!! Mas defeito de **encurtamento e angulação** você pode deixar **encurtamento de até 2cm** e **angulação de até 30 graus** porque o osso vai **corrigindo depois.**
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Fratura supracondiliana
O **mecanismo de trauma** é a lesão **direta** do **cotovelo**, que fica em **extensão, pronação ou supinação**, e ocorre **desvio póstero-lateral do cotovelo**. A **complicação mais grave** é a **síndrome compartimental** **(pode causar compressão de vasos e isquemia)**, e as **chances são maiores nesse tipo de fratura**. O **tratamento** é feito com **redução incruenta e fixação.** **Complicações**: síndrome compartimental, desvios (pode ficar com cúbito varo ou valgo) e lesão nervosa (nervos ulnar, mediano e radial).
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**Fratura do terço proximal do quadril**
São **traumas de alta energia**, as **complicações temíveis e frequentes** envolvem **necrose da cabeça do fêmur**, **encurtamento de membros**, **coxa vara**, **pseudoartroses** e **fechamento prematuro da fise**. Na imagem ao lado a criança quebrou o colo, foi feita cirurgia, mas **necrosou a cabeça do fêmur**. Pode levar a **artrose precoce**, **encurtamento do membro, dor crônica, necessidade de prótese** (só colocada em pacientes com mais de 60 anos).
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**Fraturas Diafisiárias do Fêmur**
Como em toda fratura, o **tratamento** deve ser **individualizado** tendo como base a **idade do paciente**, o **grau de desvio da fratura**, **associação ou não de outras lesões**, **presença de TCE**, se houve ou não **lesão de partes moles** e, eventualmente **condições socioeconômicas dos familiares** (entender orientações). Dependendo do **tamanho da criança** pode fazer **tração**, se for criança **pequena** pode fazer um **gesso** (GPP - gesso pélvico podálico) que pega desde o pé até o tronco, principalmente em **crianças pequenas**. **Criança** tem **ótima recuperação**, **três ou quatro meses** e ele já está jogando futebol de novo. Os defeitos que merecem atenção especial e devem ser **corrigidos** são os **defeitos de rotação**!! Então você pode **reduzir e colocar uma haste** ou **deixar assim** que vai **consolidar**, o tempo de recuperação é o mesmo, varia de **12 a 16 semanas**. Se colocar a **haste** tem que fazer **cirurgia para tirar**, então por isso que geralmente fazemos um tratamento conservador. As **complicações** ocorrem quando é feita **aplicação incorreta do método** e com a **não individualização da conduta** porque cada idade é diferente, cada tipo de fratura.
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