Dor Lombar Flashcards

1
Q

Definição

A

Lombalgia é a dor na região lombar, que vai do rebordo costal até a crista ilíaca.

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Q

agd

sub-adg

cronica

A

Se subdivide em aguda (até 6 semanas), subaguda (6 semanas a 3 meses) e crônica (>3 meses).

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3
Q

lombociatalgia

A

A lombociatalgia é a dor lombar com irradiação para membro inferior, geralmente com dermatomo especifico acometido, o trajeto de inervação do nervo isquiático.

A ciatalgia começa na prega glútea inferior e acomete o membro inferior com trajeto específico, é a dor pela compressão do nervo isquiático (ciático não é nervo).

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4
Q

Os músculos importantes na região lombar são

A

o quadrado lombar e psoas maior.

É importante lembrar que as origens do plexo lombar e do plexo sacral estão próximas a essa musculatura e podem ser afetados por contraturas.

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5
Q

ETLG

A

Contratura musc (plexos)

A dor lombar pode ocorrer também por alterações de discos vertebrais (degeneração).

A musculatura paravertebral, como o latíssimo do dorso e a fáscia toracolombar.

Os órgãos retroperitoneais, como rins, pâncreas, parte do duodeno, parte do estomago, fígado, Aorta e Cava, que também podem gerar dor lombar.

O diagnóstico diferencial de lombalgia abrange pelo menos 90 doenças.

A lombalgia pode ter causas específicas e inespecíficas.

As causas especificas são divididas em mecânicas (deformidades, espondilolistese, traumas, malformação adquirida), degenerativas (hérnia discal, osteoartrose), inflamatórias(espondilite anquilosante, artrite reumatoide), metabólicas(hiperparatireoidismo, doença de Paget – crescimento da cabeça femoral por alteração da regulação de osteoclastos e osteoblastos), infeciosas (discites) e neoplásicas (osteoma osteoide, metástases, osteoblastoma, mieloma – osteoporose com hipercalcemia, linfoma - criança).

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6
Q

EPD

A

A doença tem alta prevalência e incidência, sendo a segunda mais frequente do mundo, perdendo apenas para gripe e é a segunda causa de dor mais frequente, perdendo apenas para cefaleia.

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7
Q

EF

A

O exame físico inclui inspeção estática e dinâmica, testes especiais e avaliação de força e reflexos, procurando uma causa somática para a dor, que quase sempre está presente, mas pode ter associação com causa psíquica.

Na inspeção estática se procura deformidades, cicatrizes, contraturasnódulos de pressão (frequentemente presentes, ciclo vicioso de dor e contratura).

Na inspeção dinâmica se avalia flexão (dor à flexão é relacionada a alterações discais), extensão (dor à extensão pode indicar alteração de faceta articular, instabilidade de coluna lombar, contratura da musculatura paravertebral), flexão lateral (compressão do forame de saída das raízes nervosas) e rotação (instabilidade).

Os testes especiais incluem Lasegué (dor a extensão da perna até 30°), teste de estiramento (ambos avaliam alterações do nervo isquiático e raízes mais baixas), teste de Nachlas (avalia compressão de raiz mais alta, paciente em decúbito ventral e faz extensão do quadril para avaliar nervo femoral).

Importante então avaliar as raízes de L1aS1

Reflexos

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8
Q

L1 e L2

A

(psoas menor e maior e músculo ilíaco)

flexão do quadril contra resistência,

sempre avaliando força, não dor.

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9
Q

L2, L3 e L4

A

(quadríceps femoral) – extensão da perna contra resistência

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10
Q

L4 e L5

A

(tibial anterior e extensor dos dedos) – dorsoflexão do pé contra resistência

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11
Q

L5 e S1

A

(extensor do hálux) – solicitar extensão do hálux avaliando forç

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12
Q

S1

A

(tríceps sural) – flexão plantar contra resistência

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13
Q

Reflexos

A

Os reflexos avaliados são o reflexo patelar (L3) e calcaneano (S1), não existe reflexo de L5.

O neurônio motor superior é avaliado com o clônus (força dorosoflexão e o pé fica flapeando),

Oppenheim (percussão do trajeto do nervo fibular e faz extensão do halux)

Babinski,

A positividade de qualquer um desses indica lesão do sistema piramidal.

Avaliar sensibilidade de acordo com os dermátomos e reflexo perianal.

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14
Q

ExC

A

Os exames complementares são solicitados em caso de sinais de bandeira vermelha, e são utilizados radiografia, tomografia, ressonância, cintilografia, eletromiografia, eletroneuromiografia, hemograma, VHS, PCR, FAN, etc. se não tiver sinal de bandeira vermelha, não precisa pedir exame.

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15
Q

RX, TC, RNM, Cintilografia

A

Na radiografia deve-se observar o alinhamento dos processos espinhosos e pedículos.

No perfil se avalia altura dos corpos vertebrais, altura dos espaços intervertebrais alinhamento anterior e posterior.

O exame dinâmico com flexão e extensão, para ver se modifica a altura do disco, que pode indicar instabilidade do disco intervertebral.

A TC avalia fraturas, hérnias de disco, calcificação de ligamento, estenoses, tumores, infecção.

A RNM mostra os discos vertebrais (desidratação, hérnia).

A cintilografia óssea é muito boa para avaliar tumor e infecção (diferenciando de acordo com o contraste utilizado).

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16
Q

História Clínica

A

Na história clínica é importante a localização da dor, intensidade dos sinais e sintomas (classificar a dor, incapacitante ou não), determinar segmento lombar acometido, irradiação (território/dermátomo específico), determinar etiologia (inflamação, compressão, tumor, degeneração), perguntar fatores atenuantes e agravantes (postura, repouso, acorda já com dor – processos degenerativos, dor noturna – tumor, infecção), idade (criança não tem dor lombar – tumor, infecção).

17
Q

síndrome da cauda equina

A

A síndrome da cauda equina consta com anestesia em sela (perda da sensibilidade de bolsa escrotal e ânus) – emergência, e dor lombar intensa.

18
Q

Bandeiras Vermelhas !

A

Para se fazer o diagnóstico é importante se avaliar as bandeiras vermelhas.

A síndrome da cauda equina consta com anestesia em sela (perda da sensibilidade de bolsa escrotal e ânus) – emergência, e dor lombar intensa.

Se apresenta dor constante, principalmente noturna e em repouso, é uma bandeira vermelha.

Se há história de trauma, é necessária investigação mais minuciosa.

Se febre, investiga também.

Perda inexplicável de peso, pensar em câncer.

História de câncer na família também é bandeira vermelha.

Paciente com menos de 18 anos ou maior que 55 com dor considerável, é bandeira vermelha, pode ser tumor.

Usuário de drogas EV ou uso de esteroides, bandeira vermelha.

AIDS e doenças sistêmicas também.

Restrição importante e persistente da amplitude de movimento, pedir exames.

Doença inflamatória como artrite reumatoide, espondilite anquilosante, outras artropatias, bandeira vermelha.

Se não tem bandeira vermelha, não precisa de exames. Se tem bandeira, pedir primeiro radiografia.

19
Q

TTO

A

O tratamento tem objetivo de combater a dor, evitar que esta se torne crônica e fazer com q o paciente retorne as atividades normais.

Existem pacientes com perfil de que a dor pode se tornar crônica, que são as bandeiras amarelas: Paciente ansioso, deprimido, isolamento social, dor crônica pré-existente, autoproteção excessiva (crenças), pensamento exagerado sobre sua condição, percepção depreciativa de sua condição, cinesiofobia (não gosta de fazer exercício), expectativa de que tratamento passivo é mais eficaz que o ativo.

O tratamento conservador pode ser feito com injeção epidural (corticoide, analgésico), injeção na faceta articular com bloqueio do ramo medial por radiofrequência (destrói terminações nervosas), estimulação de medula espinhal (lombalgia crônica).

O tratamento farmacológico é feito com analgésico, anti-inflamatório (avaliar efeitos adversos de cada um), relaxante muscular (tem como efeito colateral a sonolência).

Bolsa de agua morna e o próprio exercício melhoram a contratura muscular.

Os exercícios físicos e reabilitação são a melhor terapia.

Acupuntura também é muito útil.

Tratamento especifico para cada causa específica.

O tratamento cirúrgico é feito em casos selecionados criteriosamente. Não opera se não tem certeza diagnóstica. Tem que esclarecer para o paciente que mesmo com a cirurgia, o quadro pode não grande melhora (distúrbio psíquico, dor fixada em córtex).

Pode ser corrigida a instabilidade e descompressão de estruturas nervosas.