Fraqueza Flashcards

1
Q

Como definir se há fraqueza objetiva?

A

A fraqueza é objetiva quando visto redução da força nos grupos musculares.
Diagnósticos diferenciais: astenia, impotencia funcional, síndromes conversivas.

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2
Q

Qual o diagnóstico anatômico da fraqueza?

A

É localizado no motoneuronio superior, motoneuronio inferior, junção neuromuscular ou miopatia.

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3
Q

Quais os sinais indiscutíveis de mielopatia aguda?

A

São sinais de alarme no exame neurológico para acometimento medular:

  • Nível sensitivo
  • Comprometimento seletivo de tratos (ex. Tabes Dorsalis)
  • Comprometimento cruzado de tratos (ex. Brown-Sequard)
  • Sintomas esfincterianos (ex. retenção ou incontinencia urinária ou fecal)
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4
Q

Quais as três classificações nosológicas de mielopatias agudas e como investiga-las?

A

A investigação da mielopatia aguda deve classificar em 1 de 3 grupos, seguindo tres perguntas

  1. Ha mielopatia compressiva?
  2. Ha Mielopatia inflamatória?
  3. Qual a causa da Mielopatia não compressiva e não inflamatória?
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5
Q

Qual o primeiro exame frente a uma mielopatia aguda?

A

Primeiro exame - RM de coluna de emergencia

Se não for prontamente disponível, iniciar tratamento empírico para as duas causas principais de mielopatia compressiva, isto e, neoplásica e infecção, baseado no ENLS, antes de transferir para outro serviço:

  • Dexametasona 10mg EV em bolus
  • Dexametasona 4mg EV 6/6h
  • Oxacilina 2g EV 4/4h
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6
Q

Como eu defino a presença de inflamação na mielopatia aguda?

A

Na presença de 1 de 3 parâmetros:

  • Pleiocitose liquorica
  • Elevação do IgG liquorico
  • RM de medula com captação de gadolineo
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7
Q

Qual a investigação nas mielopatias inflamatorias?

A
  • RM de crânio (buscar ADEM ou EM)
  • Pesquisa de bandas oligoclonais (EM)
  • Anti-NMO (Devic)
  • Auto-anticorpos: FAN, anti-Ro, anti-La
  • Sorologias (HIV, HTLV-1, VDRL, HBV, HCV, CMV, EBV)
  • No Brasil, considerar esquistossomose (PPF)
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8
Q

Qual a conduta frente as mielopatias inflamatorias?

A

Descartadas infecções, a primeira conduta é:
- Metilprednisona 1g + SF0.9% 250mL EV em 4 horas por 5 dias

Esse tratamento visa acelerar recuperação neurológica. Na falha terapêutica, devemos considerar a plasmaferese (nivel C) pelo guideline da AAN.

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9
Q

Quais as principais causas de mielopatias não compressivas e não inflamatórias?

A

As principais causas que sobram:

  • Infarto espinhal anterior/ isquemia
  • Radioterapia

O manejo da mielopatia isquêmica é aumentar a pressão de perfusão medular, com aumento da PAM (> 90 mmHg - exceto na dissecção aguda de aorta) e diminuição da pressão intraconal com punções seriadas, associando, se necessário com derivação lomboperitoneal.

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10
Q

Quando devo suspeita de miastenia gravis?

A

Em uma de tres sindromes:

(1) Diplopia e/ou ptose
(2) Disfagia e/ou disfonia
(3) Fraqueza flutuante

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11
Q

Quais as quatro formas de confirmar o diagnóstico de miastenia gravis?

A

(1) Teste do gelo
(2) Anticorpo anti-AChR
(3) ENMG com pesquisa de fibra unica
(4) Teste terapeutico com piridostigmina

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12
Q

Qual a classificação clinica Myasthenia Gravis Foundation of America pelo da miastenia gravis?

A

Pela Myasthenia Gravis Foundation of America:

(1) Ocular
(2) Generalizado leve
(3) Generalizado moderado
(4) Generalizado grave
(5) Intubado

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13
Q

Qual a classificação clinica da miastenia gravis na emergencia?

A

(1) Leve a moderado: forma ocular pura ou generalizada sem sinais de alarme
(2) Grave: forma generalizada com sinais de alarme
(3) Crise miastenica: insuficiencia respiratória necessitando de suporte

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14
Q

Quais os cinco sinais de alarme na miastenia gravis?

A

Vale o mnemonico ABCDE:

(1) Aumento da tosse ou tosse fraca
(2) Breathing (FR, fala entrecortada, dessaturação, FC)
(3) Conta < 15 segundos na inspiração profunda
(4) Disfagia espontanea OU engasga com teste do copo d’água
(5) Eleva o pescoço < 30 segundos

Devemos sempre considerar hipoxemia é um achado tardio e, logo, se presente deve indicar suporte, porem a ausencia nao descartara.

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15
Q

Qual o manejo da forma ocular pura da miastenia gravis?

A

(1) Afastar acometimentos de pares cranianos (ex. neuroimagem se necessario).
(2) Piridostigmina 30mg VO 4x/d
(3) Postergar o corticoide
(4) Encaminhamento ambulatorial

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16
Q

Qual o manejo da forma generalizada sem sinais da miastenia gravis?

A

(1) Afastar infeccção e outros precipitantes
(2) Piridostigmina 30-60mg VO 4x/d
(3) Prednisona 10mg/d
(4) Encaminhamento ambulatorial PRECOCE ou internação hospitalar

17
Q

Qual o manejo da forma generalizada com sinais da miastenia gravis?

A

(1) Afastar infeccção e outros precipitantes
(2) Piridostigmina 30-60mg VO 4x/d
(3) Prednisona 1mg/kg/d
(4) IVIG ou PLEX
(5) Internação em UTI ou semi-intensiva
(6) Provas ventilatórias de 2 a 4 x/dia conforma estabilidade (CV, PImax e PEmax)

18
Q

Quando devemos intubar um paciente com miastenia gravis?

A

(1) Franca IRpA

(2) Regra 20-30-40 de CV, PImax e PEmax.

19
Q

Qual o manejo da crise miastenica no PS?

A

(1) Afastar infeccção e outros precipitantes
(2) Não utilizar inibidores da ACEh
(3) Prednisona 1mg/kg/d
(4) IVIG ou PLEX
(5) Internação em UTI
(6) Atenção ao toilete bronquico (alto risco de PAV) e desmame precoce da VM (logo apos IVIG ou PLEX)

20
Q

Quais são os critérios diagnósticos da sindrome de Guillain Barre?

A
Pelos critérios de McAsbury:
São quatro obrigatórios:
(1)  Fraqueza progressiva 2 ou mais membros por neuropatia 
(2) Arreflexia 
(3) Progressão da doença < 4 semanas
(4) Exclusão do diagnóstico diferencial*

E mais seis de suporte:

(1) Simetrico
(2) Acometimento sensorial leve
(3) Acometimento facial ou outro par craniano
(4) Ausencia de febre
(5) LCR com dissociação proteino-citologico
(6) ENMG com desmielinização (ausencia de onda F, redução da velocidade e aumento da latencia)

  • Diagnóstico diferencial, sendo os quatro principais:
    (1) Sindrome medular aguda
    (2) Porfiria
    (3) Botulismo
    (4) Difteria
21
Q

Quais as três escalas que devemos utilizar na SGB na sala de emergencia?

A

São as tres escalas:

(1) MRC: abdução do ombro, flexão do antebraço, extensão do punho, flexão da coxa, extensão da perna e extensão do pé (esquerda e direita). (logo se somar, vai até 60 pontos)
(2) EGRIS - Dt fraqueza e admissão (> 3 e > 7 dias), Fraqueza facial e/ou bulbar (presente ou ausente), MRC da admissão (normal é >50, ganha um ponto a cada 10)
(3) Escala funcional SGB: normal, capaz de correr, anda sem auxilio - mas não corre, anda 10m com auxilio, restrito a cadeira ou leito, ventilação mecanica - 0 a 5

22
Q

Quais as indicações de imunoterapia, seja IVIG, seja PLEX?

A
São tres indicações formais:
(1) i < 2 semanas + SGB 3 ou mais 
(2) 2 < i < 4 semanas + SGB 4 ou mais 
(3) i > 4 semanas + SGB 4 ou mais
Em resumo, se o doente não deambula, devemos indicar IVIG ou PLEX.
23
Q

Quando devemos retratar o SGB com imunoterapia?

A

São tres indicações, a avaliar APOS 2 SEMANAS DO PRIMEIRO TRATAMENTO:

(1) VM
(2) Escore SGB > ou = a 4
(3) Piora para SGB > ou = a 3 apos melhora inicial

24
Q

Quais medidas de suporte devemos indicar em um doente com SGB?

A

(1) Monitorização com cardioscopio e PANI (disautonomia)
(2) Monitorização com CV, PImax, Pemax 3x/d (insuficiencia respiratória)
(3) Cuidados de intensivismo: FAST HUG
(4) Reabilitação precoce

Obs: Em termos de suporte, por mecanismos não esclaredicos, SGB cursa com SIADH.

25
Q

Quais os objetivos do seguimento ambulatorial do SGB?

A

(1) Reabilitação

2) Revisão do diagnóstico, caso doença progrida além de 8 semanas (polineuropatia cronica e não aguda