Alteração visual neurológica Flashcards
Quais os sintomas da neurite optica tipica?
(1) Epidemiologia: mulher jovem
(2) Dor ocular (90%), pior a movimentação ocular
(3) Baixa acuidade visual progressivo
(4) Papilite (somente 1/3)
(5) Escotoma cecocentral
(6) Recuperação da acuidade visual em 2-4 semanas e 75% atinge 20/20 eventualmente
Quais exames são obrigatorios na neurite optica?
(1) RM de cranio
(2) LCR com pesquisa de bandas oligoclonais
(3) Exames sericos: HMG, PCR, glicose, FAN, vitamina B12, sorologia para Lyme. Se atípico, ampliar para FR, ACE, anticorpos antifosfolipides, anti-DNA ds, ENA, ANCA, acido metilmalonico, sorologia para HIV e sifilis, anticorpo anti-AQP4.
Quais os critérios de McDonald para esclerose multipla?
(1) Disseminação do espaço: 2 ou mais lesões de hipersinal em T2, sendo tipico - periventricular, juxtacortical, infratentorial e medula espinhal.
(2) Disseminação no tempo: esperar um segundo ataque OU simultaneamente lesões que realçimagem am e não realçam ao contraste OU nova imagem em T2 em comparação com RM antiga.
Qual o tratamento escalonado da esclerose multipla?
(1) Baixa carga lesional: IFN ou acetato de glatiramer
(2) Alta carga lesional: Natalizumabe ou Fingolimode
O objetivo é a NEDA (Nenhuma Evidencia de Doença Ativa), marcada por (1) RM sem novas lesões; (2) sem mudança de exame neurológico/incapacitação. Devemos avaliar a cada 6-12 meses para resposta.
Como utilizar o fingolimod, o prototipo do DMARD oral, na esclerose multipla?
(1) Dose: Fingolimode 0.5mg VO/dia
(2) Primeira dose deve ficar 6 horas em observação dado risco de bradiarritmia
(3) Antes do exame, monitorizar com HIV, VZV, ECG, HC e FH
(4) Monitorização trimestral: HMG e TGO/TGP. No primeiro trimestre, oftalmoscopio.
Como avaliar a queixa de diplopia no PS?
(1) É binocular ou monocular?
(2) É horizontal ou vertical?
(3) É pior para perto ou para longe?
(4) Em qual posição do olhar a diplopia piora?
Como fazer o exame da MOE?
(1) Inspeção primaria
(2) Olhar conjugado horizontal e vertical
Quais os dois diagnósticos devemos descartar em toda diplopia?
(1) Miastenia Gravis
2) Doenças orbitarias (ex. Graves
Quais as quatro topografias da lesão do III par?
(1) Fascicular: tronco associado (ex. hemiparesia)
(2) Subaracnoide: diferenciar compressivo (ex. aneurisma da COP - pupila afetada de isquemico - pupila normal)
(3) Seio Cavernoso: associado a IV, VI, V1 e V2
(4) Orbitario: paralisias divisionais (somente LPS + RS OU o restante)
Como investigar uma lesão do III par?
(1) Excluir aneurisma com angioTC ou angioRM
(2) LCR com pesquisa de celulas neoplasicas
(3) Laboratoriais: HMG, PCR e VHS, sorologia para sifilis, FAN, HbA1.
Quais as duas principais causas de lesão do IV par?
(1) Congenito
(2) Traumatico
Quais as seis topografias da lesão do VI?
(1) Tronco cerebral
(2) Espaço subaracnóide (ex. HIC)
(3) Apice petroso - associado a V1
(4) Seio Cavernoso - IV, VI, V1
(5) Orbital - associado ao II par
(6) VI nervo isolado - mononeuropatia isquemica é a mais comum
Como investigar uma lesão do VI par?
(1) TC de cranio sem contraste
(2) LCR com manometria e pesquisa de celulas neoplasicas
(3) Laboratoriais: HMG, sorologia para sifilis, FAN, PCR e VHS, HbA1c
Quais os critérios diagnósticos da Sindrome de Tolosa Hunt?
(1) Dor unilateral ocular
(2) Paresia de III, IV e/ou VI ASSOCIADO A inflamação granulomatosa do seio cavernoso (RM ou biopsia)
(3) Cefaleia precede quadro < 2 semanas E Cefaleia em volta do olha e sobrancelha ipsilateral
(4) Não melhor explicado por outro diagnóstico
Quais os sinais de alarme para diagnostico diferencial na Sd de Tolosa Hunt?
(1) Oftalmoplegia que antecede a dor
(2) Acometimento bilateral
(3) Dor hemicraniana e não restrita à zona de projeção da órbita
(4) Presença de sinais de acometimento sistêmico