FISIOPATOLOGIA IAM Flashcards

1
Q

O que é o Infarto Agudo do Miocárdio (IAM)?

A

O IAM ocorre quando há interrupção do fluxo sanguíneo para o músculo cardíaco, causando necrose tecidual por falta de oxigenação.

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2
Q

Qual é a fisiopatologia básica do IAM?

A

O IAM é causado pela obstrução aguda de uma artéria coronária, normalmente devido à ruptura de uma placa aterosclerótica instável e formação de trombo.

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3
Q

O que é aterosclerose e como contribui para o IAM?

A

A aterosclerose é o acúmulo de lipídios, colesterol e outras substâncias nas paredes das artérias, formando placas que podem se romper e causar obstrução arterial, levando ao IAM.

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4
Q

Qual a diferença entre placa aterosclerótica estável e instável?

A

A placa estável possui uma cápsula fibrosa grossa e é menos propensa a ruptura, enquanto a placa instável tem uma cápsula fina e maior risco de ruptura, podendo formar trombos

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5
Q

O que é o IAM com supradesnivelamento do segmento ST (IAM com supra)?

A

O IAM com supra ocorre quando há oclusão total da artéria coronária, resultando em elevação persistente do segmento ST no ECG.

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6
Q

O que caracteriza o IAM sem supradesnivelamento do segmento ST (IAM sem supra)?

A

No IAM sem supra, a oclusão da artéria é parcial ou temporária, sem elevação persistente do segmento ST, mas com marcadores de necrose miocárdica elevados.

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7
Q

Qual é a importância do tratamento com estatinas no IAM?

A

As estatinas reduzem os níveis de colesterol LDL, estabilizam as placas ateroscleróticas e diminuem o risco de eventos cardiovasculares recorrentes, como o IAM.

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8
Q

Qual é o papel do trombo no desenvolvimento do IAM?

A

A ruptura de uma placa instável provoca exposição do material lipídico e trombogênico, o que leva à formação de um trombo que pode ocluir a artéria coronária, resultando em IAM.

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9
Q

Como o remodelamento cardíaco afeta o coração após um IAM?

A

Após um IAM, o tecido necrosado é substituído por fibrose, levando à disfunção contrátil e remodelamento do ventrículo, o que pode resultar em insuficiência cardíaca.

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10
Q

Qual é o papel da inflamação na aterosclerose?

A

A inflamação crônica nas paredes arteriais favorece o acúmulo de lipídios e a formação de placas, além de aumentar a instabilidade dessas placas, facilitando sua ruptura.

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11
Q

O que são equivalentes anginosos?
(cite pelo menos 4)

A

Equivalentes anginosos são sintomas atípicos de isquemia miocárdica, como dispneia, fadiga, dor epigástrica ou dor em locais não usuais, que podem substituir a dor torácica típica.

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12
Q

Quais pacientes têm maior probabilidade de apresentar equivalentes anginosos?

A

Pacientes idosos, diabéticos e mulheres são mais propensos a apresentar equivalentes anginosos, em vez da dor torácica típica.

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13
Q

Qual o equivalente anginoso mais comum em pacientes idosos?

A

Em pacientes idosos, a dispneia é o equivalente anginoso mais comum.

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14
Q

Como a dor abdominal pode ser um equivalente anginoso?

A

A dor abdominal pode ser um sinal de isquemia miocárdica, especialmente em pacientes diabéticos, devido à neuropatia autonômica, que altera a percepção da dor.

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15
Q

Quais são os tratamentos não farmacológicos recomendados após um IAM?

A

Os tratamentos não farmacológicos incluem reabilitação cardíaca, controle de peso, cessação do tabagismo, dieta saudável, exercícios regulares e manejo do estresse.

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16
Q

Qual a pressão para se relizar a ativiadade física?

A

A pressão ideial e mais segura para realizar a atividade física é 160 x10 e totalmente contra indicada a partir de 180 x 110, até que se estabilize a pressão.

17
Q

Quais são os principais efeitos adversos das estatinas?

A

Os efeitos adversos mais comuns das estatinas incluem mialgia, elevação de enzimas hepáticas e, raramente, rabdomiólise.

18
Q

Em que fase do ciclo cardíaco ocorre a maior parte da perfusão das artérias coronárias e por quê?

A

A maior parte da perfusão coronariana ocorre na diástole, pois durante essa fase o miocárdio relaxa, diminuindo a pressão intramural, permitindo maior fluxo sanguíneo nas artérias coronárias.

19
Q

Qual a relação entre a frequência cardíaca e a perfusão coronariana?

A

A frequência cardíaca elevada reduz o tempo de diástole, o que diminui o tempo de perfusão coronariana, podendo comprometer o fornecimento de oxigênio ao miocárdio.

20
Q

AS MEDICAÇÕES DE REDUZ MORTE POR DAC

A
  • LEMBRA : IEBA
  • IECA
  • ESTATINA - uso crônico
  • BETA BLOQ. (pós IAM/FEVE <40%
  • Aas ou clopdogrel (anti-agregante plaquetário)
21
Q

Como a hipertensão pode afetar a perfusão coronariana durante a diástole?

A

A hipertensão aumenta a pressão diastólica no ventrículo esquerdo, o que pode reduzir o gradiente de perfusão coronariana, dificultando o fluxo sanguíneo nas artérias coronárias e contribuindo para isquemia miocárdica.

22
Q

Quando usar IECA na DAC crônica

A

posso usar para todos da classe 2a

23
Q

Segundo as diretrizes brasileiras, como é caracterizada a angina de classe I da classificação funcional da angina?

A

A angina de classe I ocorre durante atividades físicas extenuantes ou prolongadas. O paciente não apresenta limitação de atividades cotidianas habituais.

24
Q

Qual é a diferença entre a angina de classe II e classe III, de acordo com a classificação funcional da angina?

A

Na classe II, a angina ocorre durante atividades diárias habituais, como caminhar mais de dois quarteirões ou subir escadas rapidamente. Na classe III, a angina ocorre com atividades físicas leves, como caminhar um quarteirão ou subir um lance de escadas em ritmo normal.

25
Q

Como é definida a angina de classe IV segundo a classificação funcional das diretrizes brasileiras?

A

A angina de classe IV ocorre em qualquer nível de atividade física e, muitas vezes, está presente em repouso, limitando severamente as atividades diárias do paciente.

26
Q

Qual é o principal benefício das estatinas no tratamento da DAC?

A
  • Reduz PCR-us
    -Reduz trombose
  • aumenta o colageno na placa
  • estabiliza a placa de aterosclerose

*As estatinas reduzem os níveis da proteína C-reativa ultrassensível (PCR-us), um marcador de inflamação, o que contribui para estabilizar as placas ateroscleróticas e diminuir o risco de eventos cardiovasculares.

27
Q

Como age as estatinas ?

A

Forma de Ação: Inibem a enzima HMG-CoA redutase, diminuindo a síntese de colesterol no fígado e os níveis de LDL, além de estabilizar placas ateroscleróticas e reduzir a inflamação.

28
Q

Como os betabloqueadores atuam na DAC?

A

Os betabloqueadores bloqueiam os receptores beta-adrenérgicos, reduzindo a frequência cardíaca e a pressão arterial, o que diminui a demanda de oxigênio do coração e alivia a angina
- Aumemta a oferta de O2 –> Aumento do tempo de diastole
- Diminue o consumo de O2 –> reduz frequencia cardiaca

29
Q

Qual é a ação dos inibidores da ECA (IECA) na DAC?

A

Os IECA inibem a enzima de conversão da angiotensina, diminuindo a vasoconstrição e a retenção de sódio, o que reduz a pressão arterial e a sobrecarga cardíaca.

30
Q

Como os antiagregantes plaquetários, como aspirina e clopidogrel (inibidor de P2Y2) , beneficiam os pacientes com DAC?

A

Os antiagregantes plaquetários inibem a agregação das plaquetas, prevenindo a formação de trombos e reduzindo o risco de infarto do miocárdio.

31
Q

Qual é o efeito dos nitratos, como a nitroglicerina, na DAC?

A

Os nitratos dilatam as artérias e veias, diminuindo a pré-carga e a demanda de oxigênio do coração, aliviando a angina e melhorando o fluxo sanguíneo coronariano.

32
Q

Como os antagonistas dos canais de cálcio (ACC) , como o anlodipino, ajudam no manejo da DAC?

A

Os antagonistas dos canais de cálcio bloqueiam a entrada de cálcio nas células dos vasos e do coração, causando vasodilatação e reduzindo a pressão arterial e a carga de trabalho cardíaco.

33
Q

Como a baixa quantidade de horas de sono pode aumentar a pressão arterial?

A

A privação de sono ativa o sistema nervoso simpático, elevando os níveis de adrenalina e noradrenalina, que causam vasoconstrição e aumento da frequência cardíaca. Além disso, a falta de sono altera a regulação hormonal, aumentando os níveis de cortisol, que eleva a retenção de sódio e água, contribuindo para a hipertensão. A privação também reduz a sensibilidade à insulina, levando a disfunção endotelial e maior rigidez dos vasos sanguíneos, o que aumenta a resistência vascular periférica e, consequentemente, a pressão arterial.

34
Q

Métodos para avaliar viabilidade miocárdica (exames complementares)

A

-Cintilografia Mio
-Eco estresse
-RMC
-PET

35
Q

Para avaliar e triagem de pacientes com sintomas de Doença Arterial Coronariana (DAC) e confirmar o diagnóstico, diversos exames podem ser realizados. Aqui estão alguns dos principais:

A
36
Q

Dentre os medicamentos que posso usar na DAC os que dimiunuem mortalidade são os (2)

A

BCC e BB

37
Q

Principais exames complementares na DAC

A
  1. Eletrocardiograma (ECG)
    Indicação: Primeiro exame a ser realizado em pacientes com suspeita de DAC.
    Objetivo: Identificar alterações isquêmicas, como depressão do segmento ST, ondas T invertidas ou a presença de infarto do miocárdio.
  2. Teste de Esforço (ou Estresse)
    Indicação: Avaliar a resposta do coração ao exercício físico.
    Objetivo: Identificar a presença de isquemia miocárdica durante o esforço. Pode ser feito em cicloergômetro ou esteira.
  3. Ecocardiograma
    Indicação: Exame de imagem que pode ser realizado em repouso ou sob estresse.
    Objetivo: Avaliar a função ventricular, detectar anormalidades nas paredes do coração e identificar áreas de isquemia.
  4. Teste de Imagem com Cintilografia Miocárdica
    Indicação: Avaliar a perfusão miocárdica.
    Objetivo: Identificar áreas do miocárdio que não recebem fluxo sanguíneo adequado. Pode ser realizado em repouso e sob estresse.
  5. Angiografia Coronária (Cateterismo Cardíaco)
    Indicação: Exame invasivo considerado o padrão-ouro para diagnóstico de DAC.
    Objetivo: Visualizar diretamente as artérias coronárias, identificar obstruções e definir a necessidade de intervenções, como angioplastia ou cirurgia de revascularização.
  6. Tomografia Computadorizada (TC) de Coronárias
    Indicação: Avaliação não invasiva da anatomia coronariana.
    Objetivo: Identificar a presença de aterosclerose coronariana e calcular a pontuação de cálcio nas artérias coronárias.
  7. Exames Laboratoriais
    Indicação: Avaliação dos fatores de risco.
    Objetivo: Medir lipídios (colesterol total, LDL, HDL, triglicerídeos), glicemia, e marcadores inflamatórios como a proteína C-reativa (PCR).
38
Q
A