FIBRILAÇÃO ATRIAL Flashcards
Princípio básico
TAQUI INSTÁVEL
Analgesia, sedação
+
CARDIOVERSÃO ELÉTRICA IMEDIATA!
(ver o R, sincronizar)
Dx TAQUIARRITMIA
PRIMEIRA PERGUNTA
(1) Meu pct estável ou instável ?
critérios de INSTABILIDADE?
1) Dispneia com Congestão Pulmonar
2) Hipotensão
3) Angina
4) Alteração do nível de consciência (Síncope/Lipotímia)
qual carga para cardioverter ?
MONO = 1
(1 choque) 100-200 J
(2 choque) 360 J se não reverter
BI = 2
120- 200J
FA
EPIDEMIOLOGIA
ÊMBOLOS
! Taquiarritmia crônica MAIS COMUM
FR para morte em > 60 anos e cardiopatas
- Causa mais comum de AVEIi cardioembólico
- infarto mesentérico e isquemia de membro inferior.
EXAME FÍSICO FA
“dissociação pulso-precórdio”
- Não tem B4
FA
PERFIL DO MEU PCT
- Cardiopatas
- Idosos
- Hipertireoideos
- JOVEM : dica A/A
Libação alcoólica, uso de adrenérgicos (cocaína, anfetamina) ou distúrbios eletrolíticos
Grupos de cardiopatas com FA
Hipertensiva (MAIS COMUM!)
Reumática.
! sobrecarga de átrios (valvopatia mitral, disfunção do VE)
como está o AE na FA
aumentado ( ECG, ECO) precede instalação FA
Outras causas FA
Isolada
Pós-operatório de Cx cardíaca
miocardite/ pericardite (podem inflamar miocárdio atrial)
IAM, cardiomiopatia dilatada
DPOC descompensada
TEP, Sepse, Apneia obstrutiva do sono, etc.
Tipos clínicos
- Paroxística
- Persistente
- Permanente
TIPO CLÍNICO MAIS COMUM
-Permanente ( dura > 1 ano ou é refratária à cardioversão)
Meu pct está ESTÁVEL
QUAIS PERGUNTAS FAZER
- MAIS OU MENOS QUE 48h
- FATORES DESENCADEANTES
- RITMO OU FREQUENCIA
- Risco cardioembólico
TENTAR inicialmente o controle do ritmo em
1) primeiro episódio de FA (pp. quando fator desencadeante reversível)
2) persistência dos sintomas após controle da FC
3) impossibilidade de controlar FC.
Em prova, paciente estável com FA
CONTROLE DE FC
+
ANTICOAGULAÇÃO
QUAIS SÃO MINHAS OPÇÕES
Opção 1) Controle de FC + Anticoagulação
Opção 2) Reversão do ritmo
Opção 1) Controle de FC + Anticoagulação
É FÁCIL CONTROLAR FC ENTÃO VAMOS NESSA
PRINCIPIO DO CONTROLE DA FC
- INIBIDORES DO NÓ AV, ↓FC
↑ Periodo refratário da despolarização
Melhorar os sintomas da arritmia- palpitações, fadiga
Assintomático, evita o surgimento de taquicardiomiopatia”
FA de baixa resposta, seguiremos o “protocolo” das bradicardias
META? FC
< 110 bpm em repouso.
INIBIDORAS DO NÓ AV
Betabloqueadores (1 ESCOLHA)
BCC Não-diidropiridínicos
Digitálicos
FATORES DESENCADEANTES ?????
- Anamnese (libação? medicamentos? drogas?)
- Exames de rotina (eletrólitos?)
- TSH e T4 (hipertireoidismo?)
- ECO (doenças valvares ou miocárdicas?)
Betabloqueadores
- Metoprolol
# ATAQUE 5 mg, EV, bolus (podendo repetir após 5 min até 3 vezes)
. #MANUTENÇÃO, 50-400 mg/dia, VO, dividido em 02 tomadas.
BCC Não-diidropiridínicos
FA
(Verapamil ou Diltiazem): são inotrópicos negativos.
Contra-indicações: IC leve a moderada, hipotensos ou bradiarrítmicos.
Digitálicos
1
USEI 1 DROGA E NÃO CONTROLEI FC
DIGOXINA !!
BB + Digoxina
Digoxina + Diltiazem.
BB + BCC
EVITAR
alto risco de bradiarritmia
DIGOXINA + VERAPAMIL
maior risco de intoxicação digitálica.
SEGUNDO PASSO
ANTICOAGULAÇÃO
ANTICOAGULAÇÃO
CHA2DS2-VASC
FA VALVAR ???
CHA2DS2-VASC
2 pts para
AIT/AVC prévio (Stroke) e Idade (Age).
CHA2DS2-VASC
CLASSIFICAÇÃO
(0 pt) BAIXO
(1 pt) MODERADO
(2 OU +) ALTO
CLASSIFIQUEI E AGORA
- Alto risco: anticoagulação plena
- Risco moderado: anticoagulação plena (sempre que possível) ou antiagregação.
- Baixo risco: antiagregação (AAS - 100 mg/dia)
FA VALVAR
ESTENOSE MITRAL MODERADA/GRAVE
ou
PRÓTESE VALVAR
FA VALVAR
CONDUTA
ALTO RISCO CARDIOEMBÓLICO
Warfarina se mostrou mais eficaz
VAL = VARFARIN
Anticoagulação plena COM
1) HBPM (1 mg/kg, 12/12h) + Warfarina (INR entre 2 e 3)
2) Novos anticoagulantes orais
Novos anticoagulantes orais
DISPENSA INR/TAP/PTTa
Dabigatran
Pradaxa - Inibidor trombina ou FATOR 2A
110 ou 150 mg 2x dia
Rivaroxaban
(Xarelto - Inibidor Xa)
20 mg ao dia
Apixaban
(Inibidor Xa)
5,0 mg duas vezes ao dia
avaliar o risco de ACIDENTE HEMORRÁGICO
Alto risco (HAS-BLED > ou = 3) NÃO CONTRAINDICA A ANTICOAGULAÇÃO
Opção 2) Reversão do ritmo
Tentaremos a CARDIOVERSÃO ELETIVA
CARDIOVERSÃO ELETIVA
QUÍMICA
ou ELÉTRICA (mais efetiva),
como AUMENTAR a probabilidade de sucesso na cardioversão elétrica
combinada: drogas antiarrítmicas , como a Amiodarona
Reversão do ritmo
IMPORTÂNCIA DO TEMPO
SE > 48h ALTO risco de AVC após retorno sinusal
Opção 2) Reversão do ritmo
FA > 48h ou duração desconhecida
CONDUTA DIANTE ECO TE
TEM ECO TE (não tem trombo faz CV ; se tem trombo ATC 1 MÊS)
NÃO TEM ECO = TROMBO ( ATC por 1 MÊS depois CV)
CV E AGORA
- ALTO RISCO (ATC AD ETERNUM)
- BAIXO RISCO ( ATC MAIS UM MÊS)
Opção 2) Reversão do ritmo
FA < 48h
CV QUIMICA OU ELÉTRICA
ALTO RISCO: AD ETERNUM
BAIXO RISCO: PODE ser cardiovertido sem necessidade de anticoagulação
CARDIOVERSÃO QUÍMICA? (ATAQUE)
Amiodarona
Propafenona
Sotalol
Após cardioversão, a droga DE ESCOLHA para PROFILAXIA (MANUTENÇÃO)
será a AMIODARONA
Outras drogas benéficas para evitar recidivas
IECAs
Estatinas.
AMIODARONA
impregnação do tecido cardíaco
MAIS UTILIZADA
Pouco menos eficaz que as outras
! INTERAGE COM WARFARINA e DIGOXINA ( monitorar INR e nível sérico de digoxina)
EV em BOLUS, pode causar BAVT
FA refratária
TERAPIA INTERVENCIONISTA
ABLAÇÃO + MARCA-PASSO.
Propafenona e Flecainamida
NÃO PODEM no pct com CARDIOPATIA ESTRUTURAL
FA paroxísticas para pacientes não cardiopatas ambulatorial
Dofetilida e Sotalol
usar no Hospital
Risco de Torsades de Pointes, e posterior morte súbita.
droga de ESCOLHA na FA aguda com ICC sistólica
Digitálicos (Digoxina/Deslanosídeo)
inotrópicos negativos
BCC Não-diidropiridínicos
hipotensão ou bradiarrítmicos NÃO USAR
BETABLOC
BCC
Sinais de intoxicação digitálica:
náuseas/ vômitos; vertigem
alterações visuais (escotomas)
Insônia
confusão mental
hipercalemia
Arritmias cardíacas (PRINCIPAL).
“FA VALVAR”
PCT COM
ESTENOSE MITRAL MODERADA/GRAVE ou
PRÓTESE VALVAR + FA
HBPM
COMO USAR
(1 mg/kg, 12/12h)
COMO USAR
METOPROLOL
ATAQUE 5 mg, EV, bolus, podendo repetir após 5 min até 3 vezes.
MANUTENÇÃO, 50-400 mg/dia, VO ÷ 02 tomadas
Antes de prescrever um NACO ao paciente com FA,
AVALIAR FUNÇÃO RENAL
importante comprometimento no clerance de
creatinina não devem receber os NACO
A avaliação inicial deve definir
Presença de cardiopatia estrutural ?
a causa é reversível ?
ingesta excessiva de álcool ou crise tireotóxica que reverteram ao ritmo sinusal espontaneamente ou após cardioversão
não necessitam de tratamento com AA por longo prazo.
medidas não farmacológicas
atividade física regular, dieta balanceada, controle
de peso, otimização da qualidade do sono, devem ser
instituídas
manutenção do ritmo sinusal
propafenona, sotalol e amiodarona.
propafenona
reversão aguda como na manutenção do ritmo sinusal
segura em pacientes com coração estruturalmente
normal, mas deve ser evitado na presença de cardiopatia estrutural, pelo risco de induzirem a arritmias ventriculares
sotalol
sem resultados significativos na reversão aguda da arritmia, mas útil na prevenção de recorrências, com descrição de manutenção de ritmo sinusal em até 72% dos pacientes em 6 meses em determinados grupos. Além disso, diminui sintomas por reduzir a resposta
ventricular dos episódios devido ao seu efeito betabloqueador.
prolongamento do intervalo QT e desenvolvimento de torsade de pointes. O sotalol não pode ser utilizado em pacientes com ICC