ESTÔMAGO E ESÔFAGO Flashcards

ESÔFAGO/ ESTÔMAGO/ INTESTINO DELGADO/ INTESTINO GROSSO/ RETO/ ÂNUS

1
Q

QUAL A INDICAÇÃO DE USG ENDOSCÓPICA NO ADENOCARCINOMA GÁSTRICO?

A

O ultrassom endoscópico é uma ferreamenta importantíssima no ESTADIAMENTO LOCAL do adenocarcinoma gástrico estando indicado para todos os pacientes que não apresentam evidência de doença metastática do adenocarcinoma gástrico

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2
Q

QUAL O TRATAMENTO PARA FISSURA ANAL?

A

O melhor tratamento para fissura anal é CLÍNICO.

  1. medidas higienodietéticas (reduzir constipação)

o tratamento com BCC tópico (diltiazem e nifedipino) pode ser associado, mas não é suficiente

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3
Q

QUAIS OS PRINCIPAIS CÂNCERES DE ESÔFAGO?

A
  1. CEC
  2. ADENOCARCINOMA
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4
Q

QUAL A CLASSIFICAÇÃO DE GROSS PARA ATRESIA DE ESÔFAGO?

A

A- atresia de esôgago sem fístula (7.5%)

B- atresia de esôfago com fístula proximal (1.1%)

C- atresia de esôfago com fístula distal (86,6%) - MAIS COMUM

D- atresia de esôfago com fístula proximal e distal (1%)

E- fístula traqueoesofágica sem atresia esofágica e fístula tipo H (3.8%)

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5
Q

QUAIS AS PRINCIPAIS CAUSAS PARA SANGRAMENTO DIGESTIVO BAIXO?

A
  • angiodisplasia
  • doença diverticular
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6
Q

CLASSIFICAÇÃO DE FORREST QUAL A FUNÇÃO?

A
  1. avaliar o risco de ressangramento de uma úlcera péptica.
  2. guia o tratamento endoscópico a ser realizado.
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7
Q

CLASSIFICAÇÃO DE FORREST.

A
  • CLASSE Ia: HEMORRAGIA EM JATO
    risco de ressangramento: 85 a 100%
  • CLASSE Ib: HEMORRAGIA EM BABAÇÃO
    risco de ressangramento: 10 a 30%
  • CLASSE IIa: VASO VISÍVEL SEM SANGRAMENTO
    risco de ressangramento: 40 a 50%
  • CLASSE IIb: COÁGULO ADERIDO
    risco de ressangramento: 2 a 30%
  • CLASSE IIc: MANCHA PIGMENTADA PLANA
    risco de ressangramento: 10%
  • III: BASE DA ÚLCERA LIMPA
    risco de ressangramento: 5%
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8
Q

QUAIS SÃO AS ÚLCERAS PÉPTICAS DE ALTO RISCO SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DE FORREST?
E COMO TRATAR?

A

ÚLCERAS DE ALTO RISCO DE SANGRAMENTO:
- Forrest Ia
- Forrest Ib
- Forrest IIa

TRATAMENTO:
- terapia combinada
- termorregulação e/ ou clipagem
- esclerose com adrenalina

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9
Q

QUAIS SÃO AS ÚLCERAS PÉPTICAS DE ALTO RISCO SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DE FORREST?
E COMO TRATAR?

A

ÚLCERAS DE BAIXO RISCO DE SANGRAMENTO:
- Forrest IIb
- Forrest IIc
- Forrest III

TRATAMENTO:
- Forrest IIb:
1- lavar coágulo
2- se bem aderido tratamento é clínico.

  • Forrest IIc e III:
    1- sem terapia endoscópica
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10
Q

QUAIS OS CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS ROMA IV PARA
SÍNDROME DO INTESTINO IRRITÁVEL?

A
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11
Q

QUAL A UTILIDADE CLÍNICA DO CEA?

A
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12
Q

RESPOSTA A NEOADJUVÂNCIA NO CEC X ADENOCARCINOMA

A
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13
Q

CARACTERÍSTICAS DE UM LINFONODO SUSPEITO EM CA DE ESÔFAGO

A
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14
Q

DIFERENÇAS ADENOCARCINOMA X CEC (TABELA)

A
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15
Q

QUAL O TRATAMENTO PARA CA DE ESÔFAGO?

A

O TRATAMENTO VARIA DE ACORDO COM O GRAU DE ACOMETIMENTO

  • RESTRITO A MUCOSA T1aN0: ressecção endoscópica
  • RESTRITO A SUBMUCOSA T1bN0: esofagectomia UPFRONT
  • T3/T4 OU TN+: neoadjuvância com posterior esofagectomia subtotal transtorácica + linfadenectomia em dois campos (independentemente da resposta linfonodal) + reconstrução do tubo gástrico.
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16
Q

QUAIS OS PRÉ REQUISITOS PARA RESSECÇÃO ENDOSCÓPICA NO CA DE ESÔFAGO?

A
  • tumores bem diferenciados
  • ausência de invasão linfovascuar e perineural
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17
Q

QUANTO AO TRATAMENTO PARA CA DE ESÔFAGO QUAIS AS OPÇÕES?

A
  • esofagectomia em 3 campos (McKeown)
  • esofagectomia transhiatal
  • esofagectomia transtorácica (IVOR-LEWIS)
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18
Q

ESOFAGECTOMIA EM 3 CAMPOS (MCKEOWN) COMO É FEITA?

A

toracotomia direta + laparotomia supra umbilical + anastomose cervical (incisão cervical a esquerda)

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19
Q

ESOFAGECTOMIA TRANSHIATAL COMO É FEITA?

A

anastomose cervical

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20
Q

ESOFAGECTOMIA TRANSTORÁCICA (IVOR-LEWIS) COMO É FEITA?

A

laparotomia + toracotomia + anastomose intratorácica

MELHOR PARA ADENOCARCINOMA

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21
Q

QUAL A MELHOR CIRURGIA PARA ADENOCARCINOMA DE ESÔFAGO

A

esofagectomia transtorácica (Ivor-Lewis)

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22
Q

FÍSTULA ESOFÁGICA:
QUAL A DIFERENÇA ENTRE A ANASTOMOSE CERVICAL X INTRATORÁCICA?

A
  • FÍSTULA CERVICAL:
    1. mais comum (devido menor vascularização)
    2. menos grave (menor chance de mediastinite)
  • FÍSTULA INTRATORÁCICA:
    1. menos comum (devido maior vascularização)
    2. mais grave (maior chance de mediastinite)
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23
Q

COMO É FEITA A INVESTIGAÇÃO DA FÍSTULA ESOFÁGICA?

A

teste com o azul de metileno

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24
Q

EM CASO DE TESTE AZUL DE METILENO POSITIVO PARA FÍSTULA ESOFÁGICA QUAL A CONDUTA?

A
  • iniciar ATB
  • investigar com TC

**é possível utilizar o vácuo endoscópico e dilatação endoscópica após axiliar a drenagem de saliva e fechamento da fístula)

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25
Q

QUAIS AS PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES DE UMA ESOFAGECTOMIA?

A
  • FÍSTULAS
  • RESPIRATÓRIAS (pneumonia, TEP, broncoespasmo, SDRA, derrame pleural
  • PARALISIA DE PREGAS VOCAIS
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26
Q

QUAL A INDICAÇÃO DE PASSAGEM DE PRÓTESE ESOGFAGIANA EM CA DE ESÔFAGO?

A
  • tumores irressecáveis com fístula traqueoesofágica com infecções de repetição
  • afagia
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27
Q

QUAIS OS CRITÉRIOS DE IRRESSECABILIDADE NO CA DE ESÔFAGO (5)?

A
  • metástase a distância (TxNxM1)
  • linfonodomegalia não regional
  • invasão da aorta, via aérea e coluna vertebral
  • paciente sem performance para cirurgia
  • CEC cervical
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28
Q

QUAL O SINTOMA MAIS COMUM NO CA DE ESÔFAGO?

A
  • disfagia
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29
Q

QUAIS OS PRINCIPAIS TIPOS DE CA DE ESÔFAGO (2)?

A
  • CEC
  • ADENOCARCINOMA
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30
Q

QUAL A LOCALIZAÇÃO DO CEC NO ESÔFAGO?

A

2/3 SUPERIORES

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31
Q

QUAL A LOCALIZAÇÃO DO ADENOCARCINOMA NO ESÔFAGO?

A
  • TERÇO DISTAL
  • JEG
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32
Q

SUSPEITA DE CEC QUAL O MÉTODO DIAGNÓSTICO?

A

EDA com cromoscopia com lugol para biopsiar as áreas suspeitas (que são iodonegativas)

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33
Q

SUSPEITA DE ADENOCARCINOMA QUAL O MÉTODO DIAGNÓSTICO?

A
  • EDA
    lembrar do esôfago de Barret e aplicar o protocolo de Seattle para biopsiar
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34
Q

COMO É FEITO A BIÓPSIA (UTILIZANDO PROTOCOLO DE SEATTLE) NO ADENOCARCINOMA?

A
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35
Q

QUAL A DIFERENÇA NO EXTADIAMENTO ENTRE CEC X ADENOCARCINOMA?

A

a solicitação da BRONCOSCOPIA e LARINGOSCOPIA
- CEC: é solicitado (risco de invasão de laringe e traquéia)

  • adenocarcinoma: não é solicitado (sem risco de invasão de laringe e traquéia)
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36
Q

CA DE ESÔFAGO QUAL O TRATAMENTO PARA PACIENTES COM TUMORES INOPERÁVEIS?

A

AVALIAÇÃO PARA TERAPIA PALIATIVA

  • cuidados proporcionais
  • derivação de trânsito com esofagectomia e gastrostomia
  • sonda nasoenteral, etc…
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37
Q

QUAIS OS PRINCIPAIS SINTOMAS EM PACIENTES COM CA DE ESÔFAGO?

A
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38
Q

QUAIS OS FATORES DE RISCO PARA O CA ESOFÁGICO: CEC X ADENOCARCINOMA?

A
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39
Q

ESTADIAMENTO TNM NO CA DE ESÔFAGO:

A

T1: ATÉ SUBMUCOSA:
1. T1a: mucosa
2. T1b: submucosa

T2: MUSCULAR DA MUCOSA

T3: CAMADA ADVENTÍCIA

T4: INVASÃO DE ESTRUTURAS ADJACENTES:
1. T4a: invade estruturas ressecáveis
2. T4b: invade estruturas irressecáveis

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40
Q

QUAL O TUMOR ESOFÁGICO MAIS COMUM?

A

adenocarcinoma

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41
Q

TRATAMENTO ADJUVANTE CEC X ADENOCARCINOMA SEM MARGEM COMPROMETIDA:

A
  • CEC: radioquimioterapia
  • ADENOCARCINOMA: quimioterapia isolada
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42
Q

CLASSIFICAÇÃO DE SIEWERT PARA TUMORES NA JEG

A
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43
Q

QUAL A VIA DE DISSEMINAÇÃO DO GIST?

A

hematogênica

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44
Q

NO GIST NÃO É NECESSÁRIO LINFADENECTOMIA

VERDADEIRO OU FALSO?

A

verdadeiro

o GIST não requer linfadenectomia e permite margens livres

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45
Q

GIST ACOMETENDO FUNDO E GRANDE CURVATURA
QUAL O TRATAMENTO CIRÚRGICO?

A
  • ressecção em cunha
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46
Q

GIST ACOMETENDO FUNDO E PEQUENA CURVATURA?

A

cirurgia combinada
laparoscopia + endoscopia

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47
Q

GIST ACOMETENDO ANTRO E REGIÃO PRÉ PILÓRICA?

A

antrectomia ou gastrectomia distal

para evitar estenose

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48
Q

GIST
QUAL O ASPECTO DA LESÃO NA ENDOSCOPIA?

A

o aspecto da lesão vista pela endoscopia é de uma lesão SUBEPITELIAL UMBILICADA RECOBERTA POR MUCOSA NORMAL

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49
Q

GIST
EM QUAL CAMADA HISTOLÓGICA ESTÁ LOCALIZADO NO ESTÔMAGO?

A
  • camada muscular (4 camada)
  • muscular da mucosa (2 camada)
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50
Q

COMO FAZER O DIAGNÓSTICO DE GIST?

A

EDA com PAAF para diagnóstico imunohistoquímico

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51
Q

GIST QUAIS OS LOCAIS MAIS COMUNS?
(na ordem)

A
  1. estômago
  2. delgado
  3. cólon/reto
  4. esôfago
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52
Q

QUAL O PRINCIPAL DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE GIST?

A

leiomioma

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53
Q

QUAL A CLÍNICA DE UMA ESTENOSE GASTROJEJUNAL?

A
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54
Q

QUAL A PRIMEIRA OPÇÃO DE TRATAMENTO DE UMA ESTENOSE GASTROJEJUNAL?

A

dilatação com balão endoscópico

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55
Q

QUAL O TRATAMENTO DE FÍSTULA/ DEISCÊNCIA DE COTO DUODENAL?

A
56
Q

QUAL O TRATAMENTO EM CA DE ESÔFAGO LEVANDO EM CONSIDERAÇÃO O ESTADIAMENTO DA DOENÇA?

A
57
Q

QUANDO DECIDIR POR TRATAMENTO ENDOSCÓPICO EMR OU EMD NO CÂNCER DE ESÔFAGO?

A

o tratamento endoscópico está indicado em lesões muito precoces: T1a.

  • EMR (mucosectomia): displasia de Barret ou lesão intramucosa
  • EMD (dissecção da mucosa): lesões com invasão até M2 (podendo ser expandida para M3 ou SM1)
58
Q

DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO

1. QUAL A ETIOLOGIA?
2. COMO É FEITO O TRATAMENTO INICIAL?
3. QUAL A INDICAÇÃO DE TRATAMENTO CIRÚRGICO?
4. O QUE É ESÔFAGO DE BARRET?
5. COMO É TRATADO O ESÔFAGO DE BARRET?
6. COMO É TRATADO O ESÔFAGO DE BARRET COM DISPLASIA DE BAIXO GRAU E COMO É TRATADO NA DISPLASIA DE ALTO GRAU?

A
  1. a DRGE ocorre devido a hipotonia transitória do esfìncter esofagiano inferior levando aos sintomas típicos de pirose e regurgitação ácida.
  2. o tratamento inicial é clínico com mudanças no estilo de vida e IBP (inibidor de bomba de próton).
  3. o tratamento cirúrgico é indicado nos pacientes refratários ao tratamento clínico
  4. o esôfago de Barret é a metaplasia intestinal do epitélio esofágico que habitualmente é estratificado e se torna colunar com aspecto endoscópico típico (cor de salmão)
  5. o esôfago de Barret deve ser tratado de acordo com os achados histológicos presença ou não de displasia e o grau de displasia
  6. na presença de displasia de baixo grau iniciamos IBP e repetir nova endoscopia em 3 a 6 meses e se os achados persistirem é indicado terapia ablativa ou mucosectomia
59
Q

DIVERTÍCULO DE ZENKER

**1. QUAL A FISIOPATOLOGIA?
2. QUAL O QUADRO CLÍNICO?
3. QUAL O EXAME PADRÃO OURO PARA DIAGNOSTICAR?
4. QUAL O TRATAMENTO?

A
  1. divertículo de Zenker é um pseudodivertículo e é causado pela protusão pelo triângulo de Killianem decorrência da hipertonia do músculo cricofaríngeo.
  2. quadro clínico: disfagia alta, abaulamento cervical com melhora após compressão do pescoço, regurgitação e halitose.
  3. EDD (estudo contrastado de esôfago-estômago-duodeno)
  4. tratamento cirúrgico: miotomia do cricofaríngeo + diverticulectomia ou diverticulopexia.
60
Q

CÂNCER GÁSTRICO

QUAIS SÃO OS FATORES DE RISCO?

A
  • gastrite atrófica (anemia perniciosa, infecção por H pylori –> metaplasia intestinal.
  • tabagismo
  • gastrectomia prévia
  • obesidade
  • infecção por EBV
  • tipo sanguíneo A
  • histórco de cancer gástrico e história familiar (genes CDH1 –> E-CADERINA, mutação do p53, mutação do gene APC - PAF)
  • pólipos adenomatosos e hiperplásicos
  • dieta rica em nitritos e nitrosaminas (defumados e de conserva)
  • dieta pobre em folato
61
Q

FÍSTULAS ENTÉRICAS

  1. COMO SÃO DIVIDIDAS?
  2. QUAIS SÃO OS FATORES DE PIOR PROGNÓSTICO?
  3. QUAIS FATORES DE MELHOR PROGNÓSTICO?
A
62
Q

ESÔFAGO DE BARRET

QUAL A ETIOLOGIA?

  1. QUAL O ASPECTO ENDOSCÓPICO DA LESÃO?
A
63
Q

CÂNCER DE ESÔFAGO

QUAL O MELHOR EXAME PARA ESTADIAMENTO DE LESÃO PRECOCE?

A

- cromoscopia e magnificação da imagem

EcoEDA se cromoscopia não disponível

64
Q
A
65
Q

CÂNCER DE ESÔFAGO

QUAIS FATORES DE RISCO PARA CEC X ADENOCARCINOMA?

A
  • CEC:
    1. tabagismo
    2. etilismo
    3. ingesta de bebidas quentes
    4. HPV subtipos 16 e 18
    5. acalásia
    6. tilose
  • ADENOCARCINOMA
    1. DRGE
    2. obesidade
    3. uso de bifosforados
66
Q

CÂNCER DE ESÔFAGO

QUAIS SINTOMAS EM CEC X ADENOCARCINOMA?

A
  • disfagia
  • perda ponderal
  • melena
67
Q

CÂNCER DE ESÔFAGO

QUAIS OS DIAGNÓSTICOS DIFRERENCIAIS?

A
  • acalásia
  • estenose péptica
  • divertículo
  • membrana
68
Q

CÂNCER DE ESÔFAGO

COMO FAZER O DIAGNÓSTICO?

A
  • CEC
    1. EDA c/ cromoscopia (lugol)
    (áreas suspeitas são iodonegativas)
  • ADENOCARCINOMA:
    1. EDA
69
Q

CÂNCER DE ESÔFAGO

ESTADIAMENTO

CEC X ADENOCARCINOMA

A
  • CEC:
  • TC de pescoço
  • TC de tórax
  • TC de abdome e pelve
  • ECOEDA (câncer precoce)
  • PET CT
  • laringoscopia

-ADENOCARCINOMA:
- TC de pescoço
- TC de tórax
- TC de abdome e pelve
- ECOEDA (câncer precoce)
- PET CT

70
Q

CÂNCER DE ESÔFAGO

RESSECÇÃO ENDOSCÓPICA

QUAIS TUMORES TEM INDICAÇÃO?

A
  • **T1a **(restrito a mucosa) e N0 (sem linfonodomegalia)

naqueles com invasão da submucosa (T1bN0) já tem indicação de cirurgia

71
Q

CÂNCER DE ESÔFAGO

TUMOR T1b N0 (restrito a mucosa)

QUAL O TRATAMENTO PODE SER INDICADO?

A

esofagectomia UPFRONT

72
Q

CÂNCER DE ESÔFAGO

ESTÁDIO T3/4a OU N+

QUAL O TRATAMENTO?

A
  • neoadjuvância + esofagectomia e linfadenectomia em 2 campos + reconstrução com tubo gástrico
73
Q

CÂNCER DE ESÔFAGO

NEOADJUVÂNCIA

COMO É FEITO NO CEC X ADENOCARCINOMA

A

-** CEC: **quimiorradioterapia
- ADENOCARCINOMA: quimioterapia

74
Q

CÂNCER DE ESÔFAGO

QUAIS SÃO OS CRITÉRIOS DE IRRESSECABILIDADE?

A
  • metástase á distância
  • doença linfonodal extrarregional (linfonodos para-aórticos, mesentéricos)
  • tumor primário T4b (invasão de aorta, traquéia, corpo vertebral)
75
Q

CÂNCER DE ESTÔMAGO

CLASSIFICAÇÃO DE LAUREN

A
76
Q

CÂNCER DE ESTÔMAGO

QUAIS OS SUPRESSORES TUMORAIS FAZEM PARTE DA FISIOPATOLOGIA DO CARCINOMA GÁSTRICO?

A
  • APC: mutação
  • P53, P16: inativação
77
Q

CÂNCER DE ESTÔMAGO

TUMORES NEUROENDÓCRINOS

DE ONDE DERIVAM?

A
  • são neoplasias derivadas das células enterocromafins like do corpo gástrico
78
Q

CÂNCER DE ESTÔMAGO

TUMORES NEUROENDÓCRINOS

COMO DIAGNOSTICAR?

A
  • EDA + biópsia da lesão
  • análise imunohistoquímica
79
Q

CÂNCER DE ESTÔMAGO

TUMORES NEUROENDÓCRINOS

QUANDO É INDICADO TC DE ABDOME COM CONTRASTE VENOSO?

A

TIPO I e II: > 2cm ou invasivos
- TIPO III: todos

PARA DESCARTAR LINFONODOMEGALIA REGIONAL E METÁSTASE HEPÁTICA

80
Q

CÂNCER DE ESTÔMAGO

TUMORES NEUROENDÓCRINOS

QUAIS PROTEÍNAS PESQUISADAS PARA DIAGNÓSTICO E PROGNÓSTICO?

A
  • DIAGNÓSTICO: cromogranina A
  • PROGNÓSTICO: índice proliferativo Ki-67 e número de mitoses por campo
81
Q

CÂNCER DE ESTÔMAGO

TUMORES NEUROENDÓCRINOS

QUAIS FATORES DE MAL PROGNÓSTICO?

A
  • lesão maior ou igual 2 cm
  • invasão a partir da submucosa profunda
  • ki-67 maior ou igual 3%
  • invasão vascular
  • baixo grau de diferenciação estrutural
  • presença de atipia ou necrose
82
Q

CÂNCER DE ESTÔMAGO

TUMORES NEUROENDÓCRINOS

QUAL O TRATAMENTO DE ACORDO COM O TIPO?

A
  • TIPO I: ressecção e seguimento
  • TIPO II: localizar e tratar gastrinoma
  • TIPO III: gastrectomia subtotal ou total + linfadenectomia
83
Q

ACALÁSIA

QUAL O EXAME PADRÃO OURO PARA DIAGNOSTICAR?

A
  • manometria esofágica
84
Q

ACALÁSIA

QUAL O TRATAMENTO CIRÚRGICO?

A
  • GRAU I a III: cardiomiotomia a Heller Pinotti
  • GRAU IV: esofagectomia
85
Q

ACALÁSIA

QUAL O TRATAMENTO CASO PACIENTE NÃO TENHA STATUS CLÍNICO (NÃO SUPORTA A CIRURGIA)?

A
  • toxina botulínica no EEI
  • dilatação endoscópica pneumática (mais eficiente nos graus I e II)
86
Q

CÂNCER GÁSTRICO

QUAIS CRITÉRIOS DE RESSECÇÃO ENDOSCÓPICA?

A
  • tumor restrito a mucosa
  • tumor menor que 2 cm
  • tumor bem diferenciado
  • tumor não ulcerado
  • sem invasão linfovascular
  • sem linfonodo acometido
87
Q

CÂNCER GÁSTRICO

QUAL O TRATAMENTO PARA TUMORES AVANÇADOS?

T2/T3/T4 OU N+

A
  • laparoscopia para determinar a presença de metástase

- QUIMIOTERAPIA (FLOT = Fluorouracil, Leucovorin, Oxaliplatina e Docetaxel ou MFLOX)

- GASTRECTOMIA + LINFADENECTOMIA D2 + Y DE ROUX + RESSECÇÃO MULTIVISCERAL

E REESTADIAMENTO APÓS

88
Q

CÂNCER GÁSTRICO

QUANDO É CONTRAINDICADO NEOADJUVÂNCIA?

A

SE:
- obstrução intestinal
- sangramento ativo
- T2N0 (controverso)
- T1a e T1b

89
Q

CÂNCER GÁSTRICO

QUAL A MARGEM LIVRE NA RESSECÇÃO

DE ACORDO COM O TIPO HISTOLÓGICO DO TUMOR?

A
  • Tipo intestinal: > 5 cm
  • Tipo difuso: > 8cm
90
Q

ESÔFAGO

QUAIS ARTÉRIAS IRRIGAM O ESÔFAGO?

A
  • ESÔFAGO CERVICAL: artéria tireóidea inferior
  • ESÔFAGO TORÁCICO: artérias brônquicas, intercostais e aorta torácica
  • ESÔFAGO ABDOMINAL: ramos arteriais da gástrica esquerda e frênica
91
Q

ESÔFAGO

FÍSTULA ANASTOMÓTICA ESOFAGOGÁSTRICA

COMO TRATAR O PACIENTE ESTÁVEL?

A
  • dilatação endoscópica
  • suporte nutricional
92
Q

ADENOCARCINOMA GÁSTRICO

CLASSIFICAÇÃO DE BORRMANN

A
  • BORRMANN I: lesão polipóide ou vegetante bem delimitada.
  • BORRMANN II: lesão ulcerada, bem delimitada
  • BORRMANN III: lesão ulceroinfiltrativa
  • BORRMANN IV: lesão difusamente infiltrativa
93
Q

ADENOCARCINOMA GÁSTRICO

ESTADIAMENTO T

A
  • Tx: tumor não avaliado
  • T0: sem tumor primário
  • Tis: tumor in situ/ displasia de alto grau.
  • T1:
    a: invade a lâmina própria ou muscular da mucosa
    b: invade a submucosa
  • T2: invade a muscular própria
  • T3: invade a subserosa
  • T4
    a:perfura a serosa
    b: acomete estruturas adjacentes
94
Q

ADENOCARCINOMA GÁSTRICO

ESTADIAMENTO N

A
  • Nx: linfonodos não podem ser avaliados
  • N0: sem invasão infática regional
  • N1: 1 a 2 linfonodos regionais
  • N2: 3 a 6 linfonodos regionais
  • N3:
    a:: 7 ou mais linfonodos regionais acometidos
    b: 16 ou mais linfonodos acometidos
95
Q

ADENOCARCINOMA GÁSTRICO

QUANDO É INDICADO LINFADENECTOMIA A D1?

QUAIS CADEIAS LINFONODAIS SÃO RESSECADAS?

A

- INDICAÇÃO: pacientes policomórbidos onde a linfadenectomia a D2 aumentaria a morbidade cirúrgica.

- CADEIAS RESSECADAS: 1 a 7 (linfonodos perigástricos)

96
Q

ADENOCARCINOMA GÁSTRICO

QUAIS CADEIAS RESSECADAS NA LINFADENECTOMIA A D2?

A
PADRÃO OURO PARA TRATAMENTO DO ADENOCARCINOMA GÁSTRICO
    • cadeias D1 (1 a 7) + ressecção dos linfonodos 8a, 9, 11p, 11d, 12a
97
Q

QUAIS CADEIAS RESSECADAS NA LINFADENECTOMIA A D3?

QUAL O BENEFÍCIO?

A
  • D1 + D2 + inclusão dos linfonodos periaórticos

SEM BENEFICIO: AUMENTA A MORBIDADE E NÃO DEMOSTROU BENEFÍCIO NENHUM

98
Q

ADENOCARCINOMA

CLASSIFICAÇÃO DE SIEWERT

SIEWERT I:

  1. QUAL A LOCALIZAÇÃO DA LESÃO?
A
  • SIEWERT I: 5 cm até 1 cm antes da cárdia: neoplasia de esôfago
99
Q

ADENOCARCINOMA

CLASSIFICAÇÃO DE SIEWERT

** SIEWERT II:**

  1. QUAL A LOCALIZAÇÃO DA LESÃO?
A
  • SIEWERT II: 1cm antes até 2 cm após a cárdia: B
100
Q

ADENOCARCINOMA

CLASSIFICAÇÃO DE SIEWERT

SIEWERT III:

  1. QUAL A LOCALIZAÇÃO DA LESÃO?
A
  • SIWERT III: 2 cm até 5 cm abaixo da cárdia: neoplasia gástrica
101
Q

CÂNCER DE ESTÔMAGO

QUAL O SUBTIPO MAIS COMUM?

A

adenocarcinoma (90%)

102
Q

ADENOCARCINOMA

QUAL O TRATAMENTO DE ACORDO COM A CLASSIFICAÇÃO DE SIEWERT?

SIWERT I

A
  • neoplasia de esôfago distal: esofagectomia em 3 campos
103
Q

ADENOCARCINOMA

QUAL O TRATAMENTO DE ACORDO COM A CLASSIFICAÇÃO DE SIEWERT?

SIEWERT II

A
  • neoplasia de cárdia: esofagectomia em 3 campos/ gastrectomia total com linfadenectomia a D2????
104
Q

ADENOCARCINOMA

QUAL O TRATAMENTO DE ACORDO COM A CLASSIFICAÇÃO DE SIEWERT?

SIEWERT III

A
  • neoplasia gástrica: gastrectomia total com linfadenectomia a D2
105
Q

ADENOCARCINOMA GÁSTRICO

QUAIS OS FATORES DE RISCO?

A
  • H. pilory
  • tabagismo e etilismo
  • gastrite atrófica
  • cirurgia gástrica prévia
  • alimentos ricos em nitritos (defumados) e sal
  • adenomas gástricos
  • AINES (especialmente adenocarcinomas distais)
  • genético: mutação da E. caderina
106
Q

ADENOCARCINOMA GÁSTRICO

CLASSIFICAÇÃO HISTOLÓGICA DE LAUREN

CARACTERÍSTICAS DO SUBTIPO INTESTINAL:

  • DIFERENCIAÇÃO:
  • SEXO:
  • TIPO DE DISSEMINAÇÃO:
  • LOCALIZAÇÃO DO TUMOR:
  • FATORES DE RISCO:
  • TIPO DE MUTAÇÃO:
A
  • DIFERENCIAÇÃO: BEM DIFERENCIADO
  • SEXO: MAIS COMUM EM HOMENS
  • TIPO DE DISSEMINAÇÃO: VIA HEMATOGÊNICA
  • LOCALIZAÇÃO DO TUMOR: DISTAL
  • FATORES DE RISCO: H. PILORY/ GASTRITE ATRÓFICA/ METAPLASIA INTESTINAL
  • TIPO DE MUTAÇÃO: MUTAÇÃO p53
107
Q

ADENOCARCINOMA GÁSTRICO

CLASSIFICAÇÃO HISTOLÓGICA DE LAUREN

CARACTERÍSTICAS DO SUBTIPO DIFUSO:

  • DIFERENCIAÇÃO:
  • SEXO:
  • TIPO DE DISSEMINAÇÃO:
  • LOCALIZAÇÃO DO TUMOR:
  • FATORES DE RISCO:
  • TIPO DE MUTAÇÃO:
A
  • DIFERENCIAÇÃO: INDIFERENCIADO
  • SEXO: MULHERES (jovens)
  • TIPO DE DISSEMINAÇÃO: LINFÁTICA E CONTIGUIDADE
  • LOCALIZAÇÃO DO TUMOR: PROXIMAL
  • FATORES DE RISCO: TIPO SANGUÍNEO A
  • TIPO DE MUTAÇÃO: E-CADERINA
108
Q

CÂNCER DE ESÔFAGO

QUAIS OS CRITÉRIOS DE IRRESSECABILIDADE?

A
  • metástase a distância
  • invasão de aorta/ traquéia ou corpo vertebral
109
Q

QUAIS OS SINAIS DE ALARME DO DISTÚRBIO DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO?

A
  • idade > 40 - 50 anos
  • história familiar de câncer
  • disfagia
  • vômitos recorrentes
  • perda de peso
  • anemia
  • sangramentos
  • refratariedade ao tratamento clínico
110
Q

QUAL A CONDUTA DIANTE DE UM PACIENTE COM DISPEPSIA?

A
111
Q

CLASSIFICAÇÃO DE LOS ANGELS PELA EDA PARA DRGA A PARTIR DE QUAL GRAU FECHA O DIAGNÓSTICO?

A
  • GRAUS C e D
  • GRAUS A e B não confirmam e não descartam
112
Q

EM CASOS DE ENDOSCOPIA GRAUS A E B DE LOS ANGELS CO DÚVIDA DIAGNÓSTICA PARA DRGE QUAL O EXAME SOLICITAR?

A

pHMETRIA

113
Q

QUAIS AS INDICAÇÕES DE PHMETRIA NA DRGE?

A
  • dúvida diagnóstica
  • sintomas atípicos
  • refratariedade ao tratamento clínico
  • confirmação do diagnóstico antes da cirurgia (se EDA já fez o diagnóstico não precisa)
  • recidiva dos sintomas no pós-op
  • Barret
  • estenose
  • úlcera
114
Q

COMO SE DÁ A CONFIRMAÇÃO DO DIAGNÓSTICO PARA DRGE NA pHMETRIA?

A
  • pH < 4 em mais de 7% do tempo
  • dimmester > 14.7
115
Q

QUAIS AS INDICAÇÕES DE CIRURGIA NOS PACIENTES COM DRGE?

A
  • pacientes com complicações da DRGE como estenose, úlcera e Barret.
  • paciente com piora dos sintomas após suspender IBP
  • paciente sem melhora dos sintomas com uso de IBP
  • paciente com hérnia de hiato associada com alterações estrutural importante associada a DRGE sem melhora com medidas clínicas
116
Q

QUANDO É INDICADO A IMPENDÂNCIOMETRIA?

A
  • paciente em uso de antissecretores que não respondem ao tratamento
  • DRGE não diagnosticada na Phmetria e suspeita de refluxo não ácido
117
Q

QUAIS AS PRINCIPAIS CONTRAINDICAÇÕES DE CIRURGIA NOS PACIENTES COM DRGE?

A
  • IMC > 28 (ou 30) - se IMC > 35 = Bypass
  • distúrbio motor esofágico = por isso a manometria pré-op deve ser feita
  • paciente com PIA elevada
118
Q

QUAL O TRATAMENTO CIRÚRGICO PADRÃO OURO NO DRGE?

A

hiatoplastia + fundoplicatura total (nissen)

119
Q

QUAIS OS PRÉ-REQUISITOS PARA RESSECÇÃO ENDOSCÓPICA EM CA DE ESÔFAGO?

A
  • tumores < 2cm
  • tumores bem diferenciados
  • ausência de invasão linfovascular e perineural
ESTADIAMENTO T1a (RESTRITO A MUCOSA) E SEM LINFONODOMEGALIAS (N0) TAMBÉM PODEM RECEBER O TRATAMENTO ENDOSCÓPICO
120
Q

QUAL O TRATAMENTO ENDOSCÓPICO DE ACORDO COM O ESTADIAMENTO TNM?

A
  • T1aN0 ➜ tratamento endoscópico
  • T1bN0 ➜ (restrito a submucosa) esofagectomia UPFRONT
  • ## T3/ 4a ou qualquer T N+ ➜ neoadjuvância com posterior esofagectomia subtotal transtorácica + linfadenectomia 2 campos + recostrução c/ tubo gástrico
121
Q

COMO É FEITO A NEOADJUVÂNCIA NO CEC DE ESÔFAGO?

A
  • quimiorradioterapia
122
Q

COMO É FEITO A NEOADJUVÂNCIA NO ADENOCARCINOMA DE ESÔFAGO?

A
  • quimioterapia ( esquema FLOT para aqueles da TEG)
123
Q

QUAIS SÃO OS TRÊS TIPOS DE ESOFAGECTOMIA NO TRATAMENTO DE CA DE ESÔFAGO?

A
  • esofagectomia em 3 campos (McKeown) ➜ toracotomia direta + laparotomia supraumbilical + anastomose cervical (incisão a esquerda)
  • esofagectomia transhiatal ➜ anastomose cervical
  • esofagectomia transtorácica (Ivor-Lewis) ➜ laárotomia + toracotomia direita + anastomose intratorácica (melhor para adenocarcinoma)
124
Q

QUAL A COMPLICAÇÃO MAIS COMUM NAS ANASTOMOSES ESOFÁGICAS?

A
  • COMPLICAÇÃO MAIS COMUM: fístula
125
Q

COMO INVESTIGAR AS FÍSTULAS NAS ANASTOMOSES ESOFÁGICAS?

A
  • com azul de metileno ➜ se este não estravasar podemos iniciar a dieta.
  • tomografia
126
Q

COMO TRATAR AS FÍSTULAS NAS ANASTOMOSES ESOFÁGICAS?

A

em caso de fístula devemos iniciar ATB, é possível realizar vácuo endoscópico e dilatação endoscópica para auxiliar a drenagem da saliva e fechamento da fístula.

127
Q

QUAL A CONDUTA EM CASO DE TUMOR ESOFÁGICO IRRESSECÁVEL?

A
  • quimiorradioterapia definitiva
  • passagem de prótese se houver indicação
128
Q

QUAIS AS INDICAÇÕES PARA PASSAGEM DE PRÓTESE ESOFÁGICA?

A
  • fístula traqueoesofágica com infecção de repetição
  • afagia
129
Q

QUAIS OS CRITÉRIOS PARA DEFINIR UM TUMOR DE ESÔFAGO COMO IRRESSECÁVEL?

A
  • metástase a distância
  • linfonodomegalia não regional
  • invasão de aorta, via aérea, coluna vertebral
  • paciente sem performance para a cirurgia
  • CEC cervical
130
Q

QUAIS AS POSSÍVEIS COMPLICAÇÕES DO TRATAMENTO PALIATIVO?

A
  • esofagite actínica
  • fístula
  • estenose
131
Q

QUAIS AS PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES PÓS OPERATÓRIA DE HIATOPLASTIA E FUNDOPLICATURA A NISSEN?

A
  • migração de válvula
  • fundoplicatura apertada
  • hiatoplastia apertada
  • desgarramento de válvula
132
Q

QUAL A DEFINIÇÃO DE CÂNCER PRECOCE NO ADENOCARCINOMA GÁSTRICO?

A
  • lesão restrita a mucosa e submucosa T1a e T1b - independente do acometimento linfonodal
133
Q

CÂNCER GÁSTRICO PRECOCE, QUAIS OS MÉTODOS DE ESTADIAMENTO ‘‘T’’?

A
  • ecoendoscopia ou **magnificação com cromoscopia **

possuem eficácia semelhante, diferentemente do CA de esôfago e colorretal em que magnificação com cromoscopia é padrão ouro

134
Q

ÚLCERA PÉPTICA PERFURADA

QUAL O TRATAMENTO?

A
  • úlcera <2cm: sutura com interposição de omento (técnica de Graham)
  • úlcera >2cm: gastrectomia parcial total
135
Q
A