Espondilolistese Flashcards
O que é a espondilólise?
Defeito da pars interarticularis no arco vertebral posterior.
Onde se localizada a pars interarticularis?
Entre as facetas articulares superior e inferior no arco vertebral posterior
Qual o principal sintoma da espondilólise?
Dor!
Sobre a dor na espondilólise, cite:
- quando surge
- características de melhora e piora
- motivo da dor lombar e nas pernas
Início no pico de crescimento puberal
Dor mecânica que aumenta com atividade física e melhora com repouso. Piora com extensão da coluna (estresse na região da pars)
Lombar: instabilidade segmentar
Pernas: radicular
Cite 5 características clínicas/achados encontrados na espondilólise.
Deformidade postural Anormalidade da marcha Postura antálgica Lordose lombar aumentada Contratura de isquiotibiais
Sobre a espondilolistese, cite:
- 4 achados/características clínicas
- tipo de marcha e sinal característico
Perda da cintura
Nádegas em coração
Contratura de isquiotibiais
Cifose lombossacra
Marcha espástica: gingado pélvico
Sinal de Phalen Dickson
O que é o Sinal de Phalen Dickson?
Andar e permanecer em ortostase com flexão dos quadris e joelhos
Quantos % dos casos de espondilolistese apresentam associação com escoliose?
60% (costuma resolver após tratar a listese)
Apesar de incomum, qual a raiz nervosa mais afetada na espondilolistese?
L5
Cite o principal achado radiográfico encontrado na espondilolistese nas incidências abaixo:
- AP
- Perfil
- Oblíqua
- Dinâmica (flexão e extensão)
AP: Sinal do chapéu de Napoleão invertido: quando espondiloptose (ocorre quando translação > 100%)
Perfil: Escorregamento de uma vértebra sobre outra
Oblíqua: Colar de La Chapelle do Scotty Dog (lesão pars interarticularis)
Dinâmica: Grau de instabilidade segmentar
Quantos % das falhas na pars são evidenciadas nas radiografias oblíquas da coluna?
84%
Faça a correlação das regiões anatômicas da vértebra lombar com o Sinal do Scotty Dog.
(orelha, pata anterior, focinho, pata traseira, cabeça e corpo)
Orelha = Processo articular superior Pata anterior = Processo articular inferior Focinho = Processo transverso Pata traseira = Processo espinhoso Cabeça = Pedículo Corpo = Lâmina
Sobre o Ângulo de Boxall, cite:
- o que é e para que é utilizado
- valor normal
- incidência radiográfica a ser utilizada
- como traçar
- qual valor
Ângulo de deslizamento, utilizado para avaliar probabilidade de progressão da espondilolistese (se > 55º = alta probabilidade de progressão)
Normal = próximo 0º
RX perfil em ortostase
Linha perpendicular ao cortes posterior do sacro
Linha paralela placa terminal inferior de L5
A partir de quantos graus o ângulo de Boxall indica alta probabilidade de progressão da espondilolistese?
> 55º
Sobre a incidência radiográfica de Ferguson para avaliação da espondilolistese, cite:
- como é realizada
- o que pode evidenciar
- o que avalia (2)
AP 15º angulação (inclinação entre L5-S1)
Espinha bífida oculta
Avalia tamanho processos transversos lombares e altura do disco
Sobre os exames de imagem abaixo na avaliação da espondilolistese, cite:
- RNM: % de defeito da pars detectado e qual sua desvantagem
- TC: principais achados identificados (2)
RNM:
- Detecta 95% defeito das pars
- Subestima a listese (paciente em decúbito)
TC:
- Displasia facetaria e Defeito da pars
Descreva os 6 tipos da classificação etiológica de Wiltse para espondilolistese, indicando o local e tipo de alteração responsável pelo deslizamento.
Tipo I: Displásico ou congênito
- defeito congênito na faceta superior do sacro ou inferior de L5, com gradual translação anterior de L5
- não há defeito na pars, é na faceta articular
Tipo II: Ístmica ou lítica - defeito da pars interarticularis A: fratura por estresse da pars B: pars alongada C: fratura aguda pars
Tipo III: Degenerativa
- instabilidade segmentar de longa duração
- instabilidade e artropatia facetaria
Tipo IV: Traumática
- fratura na área do gancho ósseo (pedículo, lamina, facetas). Não envolve a pars.
Tipo V: Patológica
- doença óssea localizada ou generalizada
- destruição elementos posteriores (malignidade, infecção, TCG…)
Tipo VI: Congênita
- após descompressão lombar sem fusão
Descreva a classificação etiológica de Marchetti e Bartolozzi para espondilolistese
Desenvolvimento
- Displasia alta (com lise; com alongamento)
- Displasia baixa (com lise; com alongamento)
Adquirida
- Traumática (fratura aguda; por estresse)
- Pós cirúrgica (direta; indireta)
- Patológica (local; sistêmica)
- Degenerativa (primária; secundária)
Descreva a classificação radiográfica de Meyerding para espondilolistese.
Avalia o grau de escorregamento da vértebra superior em relação à inferior
0: espondilólise sem escorregamento I: até 25% II: 25-50% III: 50-75% IV: 75-100% V: > 100%
Sobre a espondilolistese tipo II de Wiltse, cite:
- 3 subtipos
- localização da alteração anatômica
- epidemiologia (faixa etária e sexo)
- em qual sexo é pior o escorregamento
- nível lombar mais acometido
A: fratura por estresse da pars
B: pars alongada
C: fratura aguda pars
Defeito da pars interarticularis
Adolescentes e Adultos
Homem > Mulher (mulher é maior o escorregamento)
L5-S1: mais acometido
Sobre a espondilolistese tipo III de Wiltse, cite:
- localização da alteração
- característica da alteração no disco
- epidemiologia (idade e sexo)
- nível lombar mais acometido
Instabilidade e Artropatia facetaria
Perda da altura do disco
> 40 anos
Mulher > Homem
L4-L5: mais acometido
Qual a principal desvantagem da classificação de Meyerding na avaliação da espondilolistese?
Não quantifica o grau de rotação sagital do corpo vertebral
Cite 6 indicações de tratamento cirúrgico na espondilolistese.
Falha após 9-12 meses de tratamento conservador Listese progressiva Sintomas neurológicos Dor persistente Deformidade do tronco e pelve Marcha comprometida
Cite as 2 opções cirúrgicas para tratamento da espondilolistese.
Reparo direto da pars
Artrodese dos segmentos envolvidos
- descompressão se neurológico acometido