Encefalopatia Hepatica Flashcards
Qual das seguintes afirmações sobre a encefalopatia hepática é correta?
a) A encefalopatia hepática é uma condição irreversível que sempre leva ao coma.
b) É causada pela passagem de substâncias tóxicas(amonio) do intestino para o cérebro devido à incapacidade do fígado de depurá-las.
c) A encefalopatia hepática não está associada à hipertensão portal.
d) A disfunção hepatocelular grave não está relacionada à encefalopatia hepática.
e) A síndrome é exclusiva de pacientes com hepatopatia aguda e não afeta aqueles com cirrose hepática.
b) É causada pela passagem de substâncias tóxicas(amonio) do intestino para o cérebro devido à incapacidade do fígado de depurá-las.
Qual é o principal agente tóxico associado ao desenvolvimento de encefalopatia hepática?
a) Bilirrubina.
b) Amônia (NH3).
c) Cálcio.
d) Creatinina.
e) Glucose.
b) Amônia (NH3).
Qual é o papel normal do fígado na depuração da amônia (NH3)?
a) O fígado transforma a amônia em ácido úrico.
b) O fígado converte a amônia em glicose.
c) O fígado excreta a amônia diretamente na bile.
d) O fígado converte a amônia em glutamina ou ureia.
e) O fígado acumula amônia para liberação futura.
d) O fígado converte a amônia em glutamina ou ureia.
Como é definida a encefalopatia hepática?
a) Como disfunção cerebral causada por hipertensão arterial e/ou insuficiência renal.
b) Como disfunção cerebral causada por insuficiência hepática e/ou shunt porto-sistêmico.
c) Como disfunção cerebral causada exclusivamente por infecções cerebrais.
d) Como disfunção cerebral causada por desequilíbrios eletrolíticos e hipertensão intracraniana.
e) Como disfunção cerebral causada por desidratação e deficiência de vitaminas.
b) Como disfunção cerebral causada por insuficiência hepática e/ou shunt porto-sistêmico.
Qual das seguintes condições é necessária para o desenvolvimento de encefalopatia hepática?
a) Doença crônica biliar + disfunção hepatocelular + hipertensão arterial.
b) Doença crônica biliar + disfunção hepatocelular + shunt porto-sistêmico.
c) Hepatite aguda + hipertensão arterial + desidratação.
d) Hepatite crônica + diabetes + insuficiência renal.
e) Doença hepática aguda + infecção cerebral + hipertensão portal.
b) Doença crônica biliar + disfunção hepatocelular + shunt porto-sistêmico.
Qual é a principal diferença no mecanismo de encefalopatia aguda e encefalopatia no cirrótico?
a) Na encefalopatia hepática aguda, o principal mecanismo é a disfunção cerebral, enquanto na crônica é o edema cerebral.
b) Ambos os tipos de encefalopatia hepática têm como principal mecanismo a disfunção cerebral.
c) Na encefalopatia h aguda, o principal mecanismo é o edema cerebral, enquanto no cirrótico é a disfunção cerebral.
d) Ambos os tipos de encefalopatia hepática são causados exclusivamente por infecções cerebrais.
e) Na encefalopatia hepática crônica, o principal mecanismo é a hipertensão portal, enquanto na aguda é o edema cerebral.
c) Na encefalopatia h aguda, o principal mecanismo é o edema cerebral, enquanto no cirrótico é a disfunção cerebral.
Qual é o efeito da hiperamonemia sobre a barreira hematoencefálica e a produção de neurotransmissores?
a) A hiperamonemia reduz a captação de aminoácidos aromáticos pela barreira hematoencefálica, diminuindo a produção de neurotransmissores inibitórios.
b) A hiperamonemia aumenta a captação de aminoácidos aromáticos pela barreira hematoencefálica, resultando em um aumento na produção de neurotransmissores inibitórios como a serotonina.
c) A hiperamonemia aumenta a produção de neurotransmissores excitatórios, reduzindo a captação de aminoácidos aromáticos.
d) A hiperamonemia tem efeito nulo sobre a barreira hematoencefálica e a produção de neurotransmissores.
e) A hiperamonemia reduz a produção de neurotransmissores inibitórios e aumenta a síntese de neurotransmissores excitatórios.
e) A hiperamonemia reduz a produção de neurotransmissores inibitórios e aumenta a síntese de neurotransmissores excitatórios.
Qual é um dos efeitos da hiperamonemia no cérebro?
a) Estimula a produção de dopamina, aumentando a atividade cortical.
b) Inibe a produção de glutamato, aumentando a atividade cortical.
c) Estimula a produção de GABA, que é um depressor da atividade cortical.
d) Aumenta a produção de norepinefrina, diminuindo a atividade cortical.
e) Reduz a produção de serotonina, aumentando a atividade cortical.
c) Estimula a produção de GABA, que é um depressor da atividade cortical.
Qual é a consequência da associação de citocinas pró-inflamatórias e amônia provenientes do sistema digestivo?
a) Melhora a função do sistema nervoso central (SNC) e reduz os sintomas neurológicos.
b) Não afeta o sistema nervoso central (SNC) e não causa sintomas neurológicos.
c) Implica em danos ao sistema nervoso central (SNC) e pode contribuir para sintomas neurológicos.
d) Estimula a regeneração das células nervosas e melhora a função cerebral.
e) Reduz a produção de amônia e citocinas pró-inflamatórias, protegendo o SNC.
c) Implica em danos ao sistema nervoso central (SNC) e pode contribuir para sintomas neurológicos.
Como a cirrose hepática afeta o ciclo da ureia e o nível de ureia sérica?
a) A cirrose hepática melhora a função do ciclo da ureia, reduzindo a ureia sérica.
b) A cirrose hepática compromete o ciclo da ureia, resultando em aumento da ureia sérica.
c) A cirrose hepática não afeta o ciclo da ureia nem os níveis de ureia sérica.
d) A cirrose hepática resulta na redução do ciclo da ureia, mas não altera os níveis de ureia sérica.
e) A cirrose hepática estimula o ciclo da ureia, levando a níveis baixos de ureia sérica.
b) A cirrose hepática compromete o ciclo da ureia, resultando em aumento da ureia sérica.
Qual é o método mais eficaz para detectar encefalopatia hepática mínima em pacientes com cirrose hepática?
a) Exame físico de rotina
b) Exame laboratorial de função hepática
c) Testes neuropsicométricos
d) Exames de imagem como ressonância magnética
c) Testes neuropsicométricos
Qual das seguintes características é associada à encefalopatia hepática aguda esporádica?
a) Presença de desorientação, agitação psicomotora, torpor ou coma hepático
b) Melhora com a terapia voltada para encefalopatia hepática e controle do fator precipitante
c) Detecção de um fator desencadeante em até 80% dos casos
d) Ausência de melhora com o tratamento específico para encefalopatia hepática
a) Presença de desorientação, agitação psicomotora, torpor ou coma hepático
Qual das seguintes alternativas descreve corretamente a encefalopatia hepática aguda esporádica?
a) Apresenta distúrbios de comportamento e sonolência, mas é caracterizada por uma ausência de melhora com tratamento específico e geralmente não se associa a asterixis ou alterações motoras significativas.
b) Manifesta-se com distúrbios de comportamento, sonolência, letargia, inversão do ciclo sono-vigília, fala arrastada, hálito hepático, asterixis, incoordenação muscular e hipertonia, escrita irregular, reflexos tendinosos exacerbados ou alentecidos, sinal de Babinski, crises convulsivas e postura de descerebração. Melhora com a terapia voltada para encefalopatia hepática e com o controle do fator precipitante, quando identificado.
c) É caracterizada pela presença exclusiva de hálito hepático e reflexos tendinosos exacerbados, sem outros sintomas neurológicos ou comportamentais.
d) Manifesta-se apenas com sonolência e fala arrastada, sem a presença de distúrbios motores ou alterações no ciclo sono-vigília, e não há melhora com o tratamento específico para encefalopatia hepática.
b) Manifesta-se com distúrbios de comportamento, sonolência, letargia, inversão do ciclo sono-vigília, fala arrastada, hálito hepático, asterixis, incoordenação muscular e hipertonia, escrita irregular, reflexos tendinosos exacerbados ou alentecidos, sinal de Babinski, crises convulsivas e postura de descerebração. Melhora com a terapia voltada para encefalopatia hepática e com o controle do fator precipitante, quando identificado.
Qual é a classificação da encefalopatia hepática para um paciente que apresenta asterixis?
a) Encefalopatia hepática grau I
b) Encefalopatia hepática grau II
c) Encefalopatia hepática grau III
d) Encefalopatia hepática grau IV
b) Encefalopatia hepática grau II