Doenças Respiratórias Na Infância Flashcards
Como é feito o diagnóstico de asma
Sibilos, dispneia, opressão torácica, tosse que: variam de duração e intensidade, pior de noite ou de manhazinha, desencadeado por ex fisico/alergenos/frio/infecções virais, história de atopia. 3 ou mais episódios de sibilancia ao anos sem ivas.
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Limitação variável do fluxo expiatório (teste de reversibilidade com broncodilatador)
OBS: crianças menores de 5 anos não conseguem fazer espirometria, caso os sintomas levantem suspeitas, fazer tratamento empírico com CI e SABA de resgate e depois reavaliar
Como manejar o controle ambulatorial da asma e quais os fatores de risco para exacerbação
Fazer o questionário GINA de controle dos sintomas e avaliar risco de exacerbação
Fatores de risco para exacerbação, intubacao previa por asma, não controle dos sintomas, mais de 1 exacerbacao por ano, VEF1 baixo, má adesão (inclui tecnica incorreta de inalação), amenidades, gravidez, tabagismo
Como realizar o tratamento para asma
Fazer medidas não farmacológicas (evitar alergenos)
Em menores de 5 anos
Etapa 1 (sem sintomas nos intervalos entre crises, poucos episódios por ano), usar SABA de resgate Etapa 2 (sintomas compatíveis com asma e não bem controlados, 3 crises por ano ou no caso de tratamento empírico de 3 meses para ver se é asma mesmo), usar CI diário em dose baixa ou antileucotrieno, também usar SABA de resgate. Etapa 3 (dose baixa de CI não controla, verificar adesão), dobrar dose de CI ou usar dose anterior com LTRA Etapa 4 (não controla com o da 3), especialista
6 a 12 anos
Etapa 1 é quando não tem fator de risco de exacerbação e sintomas menos de 2x no mês. Trata igual o de cima
Etapa 2 é quando tem asma intermitente com fator de risco para exacerbação ou 1 sintoma de descontrole (GINA), trata igual de cima
Etapa 3 e 4 é quando tem sintoma diário ou após crise modeerada/grave, igual de cima, mas se adiciona LABA ao CI
Como manejar as crises de asma em maiores de 6 anos
Classificar em
Leve/moderada: pronuncia frases completas, fica sentado ou deitado, não esta agitado, não usa musculatura acessória, fc entre 100-120, sat O2 90-95, PFE maior que 50% do previsto
• tratar com SABA, O2 para manter sat entre 93 e 95 e corticoide oral
Grave: fala so com palavras, senta inclinado para frente, agitado, FR maior que 30, fc maior que 120, sat O2 menor que 90, PFE menor que 50
• SABA, boleto de ipatrópico, O2 para manter sat entre 93 e 95, corticoide oral ou iv, considerar MG iv e CI em alta dose
Após 1 hora, medir função pulmonar. Se VEF1 ou PFE 60-80% é moderada e alta pode ser planejada, se menor que 60 ou sem resposta clínica é GRAVE
Como manejar crise de asma em menores de 5 anos
Se grave: COMOVE MOV
Se leve a moderada, FC menor que 180 e sat maior que 92
• salbutamol mais O2, se não melhorar, aumentar FR, reduzir sat em 1 a 2 horas transferir para UTI. Se melhorar, continuar monitorando, caso volte a piorar associar pred oral
Qual etiologia principal e sintomas da bronqueolite
VSR em 80%, resto influenza e parainfluenza
Inflamação nos brônquios que gerando edema e muco obstruiu as vias aéreas
Quadro se inicia com uma IVAS, evolui para tosse com sibilancia e desconforto respiratório
Como classificar a gravidade de uma bronqueolite e quais os fatores de pior prognóstico
Observar mudança na alimentação, na FR (G >70, M>60, L >50, a não ser em menores de 2 meses, 60 dai), tiragem, batimento de asa ou gemente, estado geral, sat O2 - 92 - 88
Prematuros, PIGs, menores de 3 anos, cardiopatas, imunodef,
Como é o tratamento da bronqueolite
Sintomaticos, hidratação, lavagem nasal e oxigenoterapia se necessário
Em casos graves de infecção por VSR, pode usar ribeirinha
Se não houver sinais de gravidade o tratamento é ambulatorial
Quando está indicada a prevenção com uso de palivizumabe (imunoglobulina)
Prematuro < 29 semanas até 1 ano de vida
Fibrose ciática até 1 ano
Cardiopatia congênita até 1 ano
Imunocomprometidos até 2 anos
Quais os critérios de Castro para definir asma no lactente
Criterios maiores: • história parental de asma • dermatite atopica Critérios menores: • rinorreia sem resfriado/ rinite alérgica • sibilancia sem resfriado • eosinofilia > ou = a 4%
Lembrar que lactente não consegue fazer espirometria
Sibilancua em < 3 anos + 1 critério maior ou 2 menores = risco muito grande de asma aos 6
O que é a sibilancia recorrente no lactente e como identificar e tratar
O nome já diz o que é, mas aqui se fala do quadro sindromico. Fazer critérios de Castro para avaliar possibilidades de asma. Pode ser associado a infecções recorrentes.
Tratamento é igual a asma
Quais os principais agentes etiológico da pneumonia até o 3 dia de vida, do 3 ao 28 dia, de 1 a 3 meses, de 4 a 5 anos de vida e acima de 5 anos?
- Até 3 dias: estreptococo B
- De 3 a 28 dias: stafilo aureus e stafilo epidermidis
- De 1 a 3 meses: virus depois clamydia
- De 4 meses a 5 anos: vírus depois strep pneumo, staf aureus, haemophilus influenzae
- Acima de 5 anos: strep pneumonia, staf aureus, micoplasma
Viral é VSR
OBS: em qualquer idade lembrar de tuberculose, ainda mais com história de mais de 14 dias ou não melhora com antibiótico
Pneumonia é a principal causa de mortalidade em menores de 5 anos?
SIM
Quais os valores de corte de FR em crianças menores de 2 meses, de 2 a 11 meses e de 1 a 4 anos?
- < 2 meses: 60
- 2 a 11 meses: 50
- 1 a 4 anos: 40
Qual o quadro clínico da pneumonia
Tosse, febre e taquipneia (se tiver taqui sem sibilancia pode dizer que é pneumonia) Exteriores finos (creptacoes) Dor torácica Hipoxemia Retratos do torax
Qual o quadro e agente da pneumonia afebril do lactente
Costuma ocorrer entre 2 semanas e 3 meses, geralmente por chlamydia
Tem instalação insidiosa com tosse seca, taquipneia, desconforto respiratório leve e bom estado geral. 30 a 50% terão CONJUNTIVITE
Transmissão INTRAPARTO vaginal (investigar parto)
Trata com macrolideo
Qual utilidade do RX e dos laboratoriais para diagnóstico de pneumonia
Apenas se houver dúvida diagnóstica, falha do tratamento em 48 a 72h ou piora progressiva
Hemocultura é feita em caso de internação
Como se distingue pneumonia grave de muito grave
A grave é quando há presença do quadro mais tiragem subtotal
Na muito grave, além da tiragem, temos: convulsões, sonolência, desnutrição, dificuldade para ingerir líquido, sinais mais graves de dificuldade resp, cianose, hipoxemia com satO2 menor que 92%
Em ambos os casos internar
Qual o tratamento empírico da pneumonia
Ambulatorial
De 2 meses a 5 anos, amox 50mg 12/12
Maiores de 5 anos, amox ou macrolideo
Hospitalar
Menor de 2 meses amoicilina mais amicacina ou gentamicina
De 2 meses pra cima penicilina cristalina 100k ev 4/4 ou ampicilina 200mg em 6/6
Como é feito o diagnóstico de coqueluche e como é sua clínica
A clínica consiste em 3 fases. Catarral, com quadro de IVAS leve, dura 1 a 2 semanas. Depois evolui gradualmente para fase paroxistica, com paroxismos de tosse seca, podendo se seguir de vomito, cianose durante a crise e guincho após. Depois passa pra fase de convalescença, com risco de acontecer uma infecção conjunta, mas que assim como a outra fase durade 2 a 6 semanas e os sintomas vão gradualmente desaparecendo. Nesta fase pode haver complicações de perda de peso, pneumonia, neurológicas
O diagnóstico é feito com pcr e ou hemocultura positivados, ou se o caso for suspeito e tiver contactante, ou quem tiver a clinica clássica com tosse há mais de 14 dias (para menor de 6 meses é 10).
Hemograma pode apresentar linfócitos e RX infiltrados bilateral e coração franjado
Qual o tratamento da coqueluche
Antibioticoterapia precoce, droga de escolha é azitromicina.
Salbutamol e pred podem reduzir as crises de tosse
Qual a indicação de quimioprofilaxia para coqueluche
Uso de azitromicina por 5 dias em:
contactante menor de 1 ano independentemente do estado vacinal ou sintomas
De 1 a 7 anos com esquema incompleto ou desconhecido, daí além de dar a azt da a vacina
Mais de 7 que teve contato próximo no período de até 21 dias