Doenças Clínicas na Gestação e Gemelaridade Flashcards

1
Q

Qual é a maior causa de morte materna no Brasil?

A

Distúrbios hipertensivos da gestação

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2
Q

Cite o cerne fisiopatológico da DHEG.

A

Ausência da 2a onda de invasão trofoblástica que ocorreria em torno de 16-20 semanas (não aumenta calibre das arteríolas miometriais e aumenta RVP)

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3
Q

Qual é a história natural fisiopatológica da DHEG?

A

Ausência de 2a onda ➡️ isquemia placentária ➡️ lesão endotelial ➡️ espasmo arteriolar ➡️ aumento da permeabilidade vascular

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4
Q

Quais são os principais fatores de risco para pré-eclâmpsia?

Tente lembrar-se de 9 …

A
  1. Primiparidade
  2. Extremos de idade (< 18 ou > 35 anos)
  3. Gestação múltipla
  4. DM e HAS
  5. Hfam+ para PE
  6. PE em gestação anterior
  7. Negras
  8. Parceiro novo
  9. Gestação molar
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Q

Quais são os 3 fatores de proteção para PE?

A
  1. Tabagismo
  2. Abortamento prévio
  3. Placenta prévia
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6
Q

Qual é a lesão renal característica da PE e sua consequência?

A

Glomeruloendoteliose capilar que leva a proteinúria não seletiva (> ou = 300 mg/24h)

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7
Q

Qual é a definição de pré-eclâmpsia?

A

Hipertensão:
- PAs > ou = 140 OU,
- PAs > ou = 90
+

Proteinúria (> ou = 300 mg/dia)
- Pode ser: > ou = 1+ ou proteinúria/creatinúria > 0,3

Obs: surgem após 20 semanas

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8
Q

Basta 1 medida para definir a hipertensão na PE?

A

Não …

2 medidas espaçadas de 4h

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9
Q

A proteinúria costuma ser um evento tardio na história natural da PE. V ou F?

A

Verdadeiro

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10
Q

Como definimos uma hipertensão que surge após 20 semanas de gestação, mas não vem acompanhada de proteinúria e não possui outros sinais de PE?

A

Hipertensão gestacional (ou transitória)

Trata-se de um diagnóstico retroativo e de exclusão

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11
Q

Podemos diagnosticar PE em gestantes com HAS após 20 semanas sem proteinúria?

A

Sim … tem que avaliar outros sinais indicativos de PE

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12
Q

Quais são os achados que permitem diagnóstico de PE sem proteinúria?

A
  1. Plaquetopia (< 100.000)
  2. Aumento de transaminases 2x o valor normal
  3. Cr > 1.1
  4. Sintomas cerebrais ou visuais
  5. EAP
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13
Q

Quais são as características da HAS que nos leva a pensar que trata-se de um quadro crônico?

A
  1. Observada < 20 semanas
  2. > 35 anos
  3. Multigesta
  4. Calciúria > 100 mg/24h
  5. Ácido úrico normal
  6. Persiste no pós-parto
  7. Pode ter proteinúria ou não
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14
Q

Comparando com as características da HAS crônica, quais seriam seus análogos na PE?

A
  1. Surge > 20 semanas
  2. Primigesta
  3. < 18 anos ou > 35 anos
  4. Proteinúria > ou = 300 mg/dia
  5. Calciúria < 100 mg/dia
  6. Ácido úrico elevado
  7. Tende a desaparecer no puerpério (6 semanas)
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15
Q

Cite uma causa de PE que faz HAS antes de 20 semanas.

A

Doença trofoblástica gestacional

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16
Q

Como podemos classificar um PE em leve?

A

Aquela que não é grave …

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17
Q

Quais são os sinais que classificam uma PE como grave?

A
  • PAs > ou = 160 ou PAd > ou = 110
  • EAP
  • Oligúria (< 25 ml/h)
  • Cr > 1.3
  • Síndrome HELLP
  • Iminência de eclâmpsia
  • Proteinúria > 5g/24h ou 2+ na fita (controverso)
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18
Q

Quais são os sinais de iminência de eclâmpsia?

A
  • Cefaleia, torpor e obnubilação
  • Turvação visual, escotomas, amaurose
  • Epigastralgia (dor em barra de Chaussier)
  • Hiperreflexia
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19
Q

Como caraterizar a síndrome HELLP?

A

Hemólise + elevação das enzimas hepáticas + trombocitopenia

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20
Q

Quais alterações sugerem hemólise na síndrome HELLP?

A
  • LDH > 600
  • BT > ou = 1.2 (à custa de BI)
  • Esquizócitos no sangue periférico
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21
Q

Cite as outras 2 alterações laboratoriais na síndrome HELLP, excluído a hemólise.

A

AST > ou = 70

Trombocitopenia < 100.000

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22
Q

Quando entrar com anti-HAS na PE?

A

Somente em caso grave (160x110)

Motivo: hipofluxo placentário e pode mascarar grave quando feito em caso leve

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23
Q

Qual objetivo pressórico na PE grave que entramos com anti-HAS?

A

PAs: 140-155
PAd: 90-100

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24
Q

Quais anti-HAS fazemos na crise hipertensiva na DHEG?

A

Escolha: Hidralazina IV

Opções:

  • Labetalol IV
  • Nifedipina VO
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25
Q

Quais são os anti-HAS usados na HAS crônica, na gestante, como terapia de manutenção?

A

Escolha: Metildopa VO

Opções:

  • Pindolol VO (único beta-bloq que pode)
  • Hidralazina VO
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26
Q

Qual efeito adverso característico do propranolol?

A

CIUR

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27
Q

Anti-HAS de contraindicação absoluta na gestante?

A

IECA

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28
Q

Defina eclâmpsia.

A

Crises convulsivas tonicoclônicas não explicadas por outras alterações em gestante com PE

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29
Q

Quais são as indicações de prevenção de eclâmpsia?

A

PE grave

Iminência de eclâmpsia

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30
Q

Qual droga é utilizada para prevenir eclâmpsia?

A

Sulfato de magnésio

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31
Q

Quais são os esquemas de administração do sulfato de magnésio na prevenção de eclâmpsia?

A

Pritchard
Zuspan
Sibai

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32
Q

Descreva o esquema Pritchard de sulfato de magnésio.

A

Ataque: 4g IV + 10g IM

Manutenção: 5g IM 4/4h

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33
Q

Descreva o esquema Zuspan de sulfato de magnésio.

A

Ataque: 4g IV

Manutenção: 1-2g/h IV em BI

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34
Q

Descreva o esquema Sibai de sulfato de magnésio.

A

Ataque: 6g IV

Manutenção: 2-3g/h IV em BI

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35
Q

Qual é a magnesemia terapêutica na eclâmpsia ou prevenção?

A

4-7 mEq/L

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36
Q

Quais são os sinais de intoxicação por sulfato de magnésio?

A

Reflexo patelar ABOLIDO

FR < 16

Obs: oligúria (< 25 ml/h) é risco de intoxicação e requer redução da dose de manutenção pela metade

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37
Q

Qual a conduta frente a uma gestante em uso de sulfato de magnésio que apresenta sinais de intoxicação?

A

Suspender sulfato de magnésio

+

Administração gluconato de cálcio 1g IV (tem que deixar na beira do leito pronto, sempre)

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38
Q

Quando devemos interromper gestação em PE leve?

A

Expectante até termo, conforme condições materno-fetal

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39
Q

Há indicação de interromper gestação em PE grave?

A

Sim …
< 34 semanas: podemos tentar CT. Se piorar, parto!
> ou = 34 semanas: parto!

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40
Q

Pode-se utilizar via vaginal para induzir parto em PE grave?

A

Sim, inclusive é a via preferencial

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41
Q

Um cuidado que devemos ter na interrupção da gestação em caso de eclâmpsia?

A

Parto somente após estabilização (4-6h)

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42
Q

Embora não seja consenso, uso de aspirina em doses baixas (60-150 mg) por pacientes de alto risco para PE é benéfico. V ou F?

A

Verdadeiro!

Uso de cálcio também parecer ser…

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43
Q

Complicações da PE?

A
  • DPP
  • Síndrome HELLP
  • Eclâmpsia
  • AVE (maior causa de morte materna)
  • Rotura hepática
  • Fetais: CIUR, centralização, óbito
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44
Q

Gestante no 3o trimestre apresenta náuseas, vômitos, dor em hipocôndrio direito, icterícia.
Lab: aumento de transaminases e BD, leucocitose, aumento de Cr, hipoglicemia, hiperuricemia, hipofibrinogenemia.
Dx?

A

Esteatose hepática aguda da gestação

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45
Q

Qual é a causa de óbito fetal na esteatose hepática aguda grave?

A

Acidose materna

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46
Q

Qual a principal causa de icterícia na gestação?

A

Hepatite viral

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47
Q

Quais são os fatores de risco para hiperêmese gravídica?

A
  1. Gemelaridade
  2. Mola
  3. Feto feminino
  4. Hfam ou pessoal de hiperêmese
  5. Gestação conturbada (fator psicossocial)
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48
Q

Quais são as alterações clínico-laboratoriais esperadas em caso de hiperêmese gravidica?

A
  • perda ponderal de 5%
  • desidratação
  • cetonúria
  • distúrbio hidroeletrolítico
  • aumento de transaminases e BT
  • aumento de amilase e lipase
49
Q

Qual a conduta em caso de hiperêmese gravídica?

A
  1. Internação hospitalar + dieta zero
  2. Reposição hidroeletrolítica
  3. Tiamina
  4. Ondansetrona
50
Q

Defina diabetes gestacional.

A

Intolerância aos carboidratos iniciada na gestação (pode ou não persistir após parto)

51
Q

Qual é a complicação clínica mais comum da gestação:

A

Diabetes gestacional

52
Q

Por que dizemos que a gestação é um “test drive” para o pâncreas?

A

Placenta produz contrainsulínicos no segundo trimestre, aumentando a resistência periférica à insulina (hiperinsulinismo fisiológico)

53
Q

Qual é o principal hormônio contrainsulínico produzido pela placenta?

A

Lactogênio placentário

Outros: estrogênio, progesterona, cortisol

54
Q

Então, visto que a placenta produz muitos contrainsulínicos no segundo trimestre, podemos dizer que a DMG é uma doença da segunda metade da gestação?

A

SIM

55
Q

Posto que gestação é fator de risco para DMG, devemos rastrear em toda gestante?

A

Sim… a partir da primeira consulta de PN

56
Q

Qual primeiro exame solicitado na primeira consulta para rastreio de DM/DMG? Como avaliar o resultado?

A

Glicemia de jejum

Normal: < 92

DMG: 92-125

DM prévio: > ou = 126

57
Q

Glicemia de jejum < 92 no primeiro tri. Cd?

A

TOTG 24-28 semanas

58
Q

Como avaliar o TOTG com 75g de dextrosol?

A

GJ: > ou = 92 (DMG)

Após 1h: > ou = 180 (DMG)

Após 2h: > ou = 153 (DMG)

obs: qualquer um deles alterado faz dx

59
Q

Quais são as 2 outras maneiras de fazer diagnóstico de DM prévio?

A

GJ (sem jejum) > ou = 200

HbA1c: > ou = 6,5%

60
Q

Devemos tomar cuidado com os valores mencionados para dx de DMG, em virtude de algumas divergências a depender da literatura. Cite 3 diferenças que o MS adotou.

A
  1. GJ no TOTG:
    • 92-125: DMG
    • > ou = 126: DM prévio
  2. Após 2h no TOTG:
    • 153-199: DMG
    • > ou = 200: DM prévio
  3. Não utiliza HbA1c para diagnóstico
61
Q

Segundo a ADA (american diabetes association), existe TOTG de rastreio?

A

Sim…

TOTG 50g e, se alterado, 100g (esquema não é utilizado no Brasil)

62
Q

O MS permite utilizar nova glicemia de jejum com 24-28 semanas em locais onde não há recursos para TOTG?

A

Sim (exceção)

Os valores são os mesmos…

63
Q

Qual a classificação utilizada para DM na gestação?

A

Priscilla White

64
Q

Qual a classe, segundo Priscila White, do DMG?

A

Classe A
A1: Em dieta
A2: Insulinoterapia

65
Q

Quais são as classes, segundo Priscilla White, de DM prévio na gestação?

A

B: surgiu maiores de 20 anos ou dura menos de 10 anos
C: surgiu em 10-19 anos ou dura 10-19 anos
D: surgiu em menos de 10 anos ou dura mais de 20 anos
F: Nefropatia
R: Retinopatia
H: Heart (coronariopatia)
T: Transplante renal

66
Q

Conduta inicial ao diagnosticar DMG ou DM prévio em gestantes?

A

Dieta fracionada por 1-2 semanas
Atividade física (20 min/dia)
Controle glicêmico (pré e pós-prandial das principais refeições)

67
Q

Como especificar a dieta fracionada para controle do DM na gestação?

A

6 refeições/dia
Carboidrato: 50%
Proteínas: 20%
Lipídios: 30%

68
Q

Quando indicar insulinoterapia no DMG/prévio?

A

Tratamento conservador por 1-2 semanas não obteve bom controle glicêmico

Insulinoterapia antes de engravidar

Em substituição aos antidiabéticos orais prévios

Circunferência abdominal fetal > P75 (29-33 semanas)

69
Q

Como podemos afirmar que o tratamento conservador com dieta e atividade física, no DM na gestação, não obteve bom controle glicêmico?

A

GJ: > ou = 95

1h pós-prandial: > ou = 140

2h pós-prandial: > ou = 120

70
Q

Metformina e Glibenclamida são seguras na gestação?

A

Sim…

Entretanto, MS recomenda suspende-las e iniciar insulina (droga de escolha)

71
Q

Devemos ajustar a dose da insulina em gestantes que estavam em insulinoterapia prévia para DM?

A

Sim…
1o tri e após parto: Reduzir dose
2o e 3o tri: Aumentar dose

72
Q

Gestante em uso de insulina para DMG passa a apresentar quadros de hipoglicemia no 3o trimestre. 2 hipóteses?

A
  1. Alterações na dieta

2. Insuficiência placentária

73
Q

Qual é o melhor exame para acompanhar o bem estar fetal, como acompanhamento obstétrico em gestantes com DMG?

A

Cardiotocografia

74
Q

Quando realizar o parto em gestantes com DM?

A

Sem complicação: não precisa antecipar (não é recomendável ultrapassar 40 semanas)

Com insulina: 38/39 semanas

75
Q

Qual é o melhor parâmetro para avaliar a maturidade pulmonar fetal em gestantes com DM?

A

Fosfatidilglicerol

Alternativa: Lecitina/Esfingomielina (normal: > 3:1)

76
Q

Quando indicar cesária na gestante com DM?

A

Estimativa de peso > 4-4.5 kg

77
Q

Qual é o objetivo glicêmico durante o parto em gestante com DM?

A

70-110 mg/dL

78
Q

Após o parto de gestante com DMG que começou insulina durante a gestação, como proceder em relação a insulinoterapia?

A

Suspender insulina e avaliar glicemia

Normal: fazer TOTG em 6-12 semanas + rastreamento 3/3 anos

Alterada: iniciar insulina com 1/3 da dose utilizada no final da gestação

79
Q

Após o parto de gestante com DM que já usava insulina antes da gestação, como proceder em relação a insulinoterapia?

A

Opção 1: mesma dose que utilizava antes

Opção 2: 1/2 da dose do final da gestação

80
Q

Cite as principais complicações da DM em gestantes.

A
  1. Macrossomia (hiperinsulinemia fetal)
  2. Distócio de espáduas
  3. Hipoglicemia neonatal
  4. Polidramnia (hiperglicemia fetal com diurese osmolar)
  5. Malformações congênitas (exclusiva do DM prévio)
81
Q

Qual é a malformação mais específica da embriopatia diabética?

A

Síndrome da regressão caudal

82
Q

Defina distócia de espáduas.

A

Impactação do ombro anterior na sínfise púbica

83
Q

Qual a complicação que ocorre quando o obstetra promove tração sobre o pescoço em um caso de distócia de espáduas?

A

Paralisa de Erb-Duchene (lesão do plexo braquial)

84
Q

Qual é a primeira manobra a ser realizada em caso de distócia do ombro?

A

McRoberts (hiperflexão + abdução das coxas) + pressão suprapúbica

85
Q

Qual seria a segunda manobra a ser realizada em caso de distócia de ombro?

A

Jacquemier (puxa braço posterior para reduzir diâmetro biacromial)

86
Q

Qual seria a terceira manobra a ser realizada em caso de distócia de ombro?

A

Woods (saca-rolha): trazer o ombro posterior para anterior (rodar 180o)

87
Q

Como é denominada a manobra para distócia de ombro em que a gestante fica na posição de 4 apoios e o obstetra começa o desprendimento do ombro pelo posterior associada a manobras de rotação?

A

Manobra de Gaskin

88
Q

Medida heroica na distócia de ombro em que o obstetra reintroduz o feto na vagina e termina o parto por cesariana de emergência?

A

Manobra de Zavanelli

89
Q

Qual tipo de gestação gemelar possui maior mortalidade perinatal?

A

Monocoriônica

90
Q

O que é corionicidade?

A

Número de placentas

91
Q

O que é zigotia?

A

Número de ovos fertilizados

92
Q

Em relação a bolsa amniótica, a gestação gemelar pode ser …

A

Monoamniótica ou Diamnótica

93
Q

A gestação gemelar dizigótica é obrigatoriamente …

A

Dicoriônica e Diamniótica

94
Q

A corionicidade e a quantidade de bolsa amniótica da gestação gemelar monozigótica depende da época em que o embrião se dividiu. Especifique.

A

Até 3 dias: dicoriônica e diamniótica
4-7/8 dias: monocoriônica e diamniótica
8-12 dias: monocoriônica e monoamniótica
13-15 dias: gemelaridade imperfeita (siameses)

95
Q

Defina superfecundação.

A

2 óvulos fertilizados em 2 coitos diferentes

96
Q

Defina superfetação.

A

2 óvulos fertilizados em 2 ciclos menstruais diferentes

97
Q

Defina poliembrionia.

A

Formação de vários embriões a partir de 1 zigoto

98
Q

Fator de risco para gestação gemelar Mz?

A

Técnicas de reprodução assistida (rotura de zona pelúcida ou implantação de embriões na fase de blastocisto)

Drogas indutoras de ovulação

99
Q

Fator de risco para gestação gemelar Dz?

A
Técnicas de reprodução assistida 
Drogas indutoras de ovulação
Hfam+
Idade avançada (até 37 anos)
Negra
Multiparidade
Fatores nutricionais (alta e obesa)
100
Q

Qual dosagem de beta-HCG que levanta suspeita de gestação gemelar?

A

> 50.000

101
Q

Sinal do lambda (Y) no USG do 1o tri. Corionicidade?

A

Dicoriônica

102
Q

Sinal do T no USG do 1o tri. Corionicidade?

A

Monocoriônica

103
Q

Está indicado uso profilático de corticoide entre 24-34 semanas em gestação trigemelar?

A

Sim (uso rotineiro para acelerar maturidade pulmonar)

104
Q

Quais são as complicações de uma gestação gemelar?

A
  1. Anemia
  2. Hiperêmese gravídica
  3. Pré-eclâmpsia
  4. DMG
  5. Prematuridade
  6. DPP
  7. Placenta Prévia
  8. Hemorragia após parto …
105
Q

Complicações fetais específicas da gestação gemelar?

A
  1. Síndrome da transfusão feto-fetal (anastomoses arteriovenosas; monocoriônica e diamniótica)
  2. Gêmeo acárdico (anastomoses arterioarteriais; monocoriônica e monoamniótica) - também chamada de Perfusão Arterial Reversa do Gemelar ou Sequência TRAP
  3. Gêmeos conjugados
106
Q

Qual é o principal local de fusão em gêmeos conjugados?

A

Tóraco-onfalópagos (47%)

107
Q

Como diagnosticar STFF em gemelar monocoriônico e diamniótico?

A

Discordância de líquido amniótico
Doador: oligodramnia (bolsão < 2 cm), pálido, CIUR
Receptor: polidramnia (bolsão > 8 cm), hidropsia, insuficiência cardíaca, geralmente morre primeiro

108
Q

Como tratar STFF?

A

Leve: amniocentese seriada

Grave: fotocoagulação com laser

109
Q

Quais são as indicações de cesariana em gestação gemelar?

A
  1. Trigemelar em diante
  2. Complicações (STFF, conjugados…)
  3. Monoamniótico
  4. Primeiro feto não cefálico
  5. 2o gêmeo 25% maior do que o 1o
  6. 2o gêmeo < 1500g
110
Q

Principal agente etiológico de ITU em gestante?

A

E. coli

111
Q

Defina bacteriúria assintomática.

A

> ou = 100.000 UFC/ml em assintomáticas

112
Q

Devemos tratar bacteriúria assintomática em gestantes? Se sim, como?

A

Sim…

Amoxicilina. nitrofurantoína ou fosfomicina

113
Q

Devemos rastrear bacteriúria assintomática em gestates?

A

Sim…

1o e 3o tri

114
Q

Devemos fazer URC de controle após tratar bacteriúria assintomática?

A

Sim…

7 dias após tratamento

115
Q

Conduta em gestante com 2 episódios de cistite não complicada.

A

ATBprofilaxia até final da gestação

116
Q

Pielonefrite em gestante. Conduta?

A

Internação sempre
ATB venoso por 14 dias (pode terminar em casa com VO)
URC de controle

ATB: cefalosporina 3G

117
Q

Sinal, na dopplerfluxometria, que indica centralização fetal?

A

Relação umbílico-cerebral > 1

118
Q

Qual é o melhor período para determinar corionicodade e amnionicidade em gestação gemelar?

A

6-8 semanas