Doença coronária aguda IAM SEM SST Flashcards
Com supra , o que significa
totalmente ocluída
Sem supra, o que significa
parcialmente obstruída
Quadro clínico
Dor precordial, retroesternal, epigástrica
Irradiação para braços, pescoço, mandíbula
Angina instável quando ocorre?
Dor prolongada em repouso
Equivalente anginoso
Dispneia
Sudorese
Marcadores de necrose do miocárdio exames complementares
Troponina
CKMB
E elevação da troponina não necessariamente significa
infarto
Tratamento
Antiagregante plaquetário
AAS- 200-300mg
Manutenção : 75-100mg
Clopidogrel:
Ataque: 300mg
Manutenção: 75 mg
Troponina acima do percentil 99 é sugestivo de
infarto
Risco alto o que fazer?
Cateterismo cardíaco
Risco intermediário o que fazer?
Internado.
Fazer cateterismo ou teste não invasivo
Risco baixo o que fazer?
AAS + ESTATINA
Tipos de dor torácica
Tipo A - Dor definitivamente anginosa (DDA): 3/3
Tipo B - Dor provavelmente anginosa (DPA): 2/3 → solicitar marcadores de necrose miocárdica e outros exames complementares para diferenciar o tipo de dor.
Tipo C - Dor provavelmente não anginosa (DPNA): 1/3 → solicitar marcadores de necrose miocárdica e outros exames complementares para diferenciar o tipo de dor.
Tipo D - Dor definitivamente não anginosa (DDNA): 0/3
Critérios de probabilidade de dor anginosa
Duração e características típicas: dor da região umbilical ao queixo, em queimação ou aperto, de moderada a forte intensidade, sinal de Levine (mão fechada ou espraiada pelo peito), paciente geralmente fica quieto devido a dor.
Irradiação:
Mais sensível: face ulnar do MSE
Mais específica: cervical
Dorso
Fatores associados: náusea, vômito, diaforese (sudorese profunda), síncope (menos frequente)
Fatores associados
náusea, vômito, diaforese (sudorese profunda), síncope (menos frequente)
APRESENTAÇÃO CLÍNICA DAS SÍNDROMES ISQUÊMICAS MIOCÁRDICAS INSTÁVEIS
Sexo feminino
Angina instável: 30 a 45%
IAM sem supra ST: 25 a 30%
IAM com supra ST: 20%
MARCADORES SÉRICOS NO IAM
CK-MB
TROPONINA T E I
Mioglobina
Avaliação inicial
História dirigida, incluindo critérios de IAM
Sinais vitais e exame clínico objetivo: SatO2, PA, FC, ausculta cardiorrespiratória (estertores crepitantes)
ECG de 12 derivações
RX de tórax (em pé): avaliar presença de edema agudo de pulmão
Monitorização eletrocardiográfica
Tratamento inicial
Morfina e BDZ: quando o nitrato não consegue controlar a dor. Estão sendo menos utilizados porque a morfina pode piorar o quadro cardiológico.
Oxigênio: indicado se SatO2 < 90%, deve ser feito em doses baixas (espécies reativas de oxigênio podem causar necrose).
Nitrato IV ou SL: vasodilata a coronária e controla a isquemia
AAS (antiagregante plaquetário): utilizado para prevenção secundária
Beta-bloqueador se FC > 100 bpm, ausência / presença de estertores apenas na base: efeito antiarrítmico (principal causa de morte pós IAM são arritmias graves, principalmente fibrilação ventricular).
Contra-indicado para pacientes mais graves (muitos estertores), porque tem efeito inotrópico negativo e aumenta o risco de choque cardiogênico.
Clopidogrel, prasugrel e ticagrelor (antiagregantes plaquetário): ticagrelor reduz mortalidade quando comparado ao clopidogrel
Heparina (anticoagulante).
Estatina: efeitos pleiotrópicos (estabilização da placa e controle do processo inflamatório) reduzem a mortalidade a curto prazo, redução do colesterol a longo prazo. Deve ser introduzida o mais precocemente possível e na maior dose.
IECA: remodelamento cardíaco, redução da pós carga e do esforço miocárdico
Drogas que reduzem a mortalidade no IAM:
AAS e ticagrelor
Sangramento e prognóstico
As drogas antiagregantes plaquetárias e anticoagulantes utilizadas no tratamento do IAM aumentam o risco de sangramento. Porém, o risco do evento trombótico é maior do que o risco de sangramento
Mortalidade 65% maior nos pacientes que sangraram