Arritmias cardíacas Flashcards
FC NORMAL
60-100 BPM
4DS DA INSTABILIDADE
Dispneia
Dor torácica
Hipotensão
Rebaixamento do nível de consciência
Taquicardia + qualquer critério de instabilidade=
cardioversão elétrica sincronizada (200 J)
Fibrilação atrial
atividade elétrica atrial desorganizada, ausência / tremor discreto / tremor grosso na linha de base
Flutter atrial
Envolve um circuito de macroreentrada
Onda bem determinada, que segue um caminho específico
Tipos: típico (istmo cava-tricuspídeo = menor distância entre a cava e a tricúspide), atípico (envolve um circuito diferente do istmo cava-tricuspídeo) ou típico reverso (percorre o istmo cava-tricuspídeo, porém ao contrário)
Onda contínua, ausência de onda isoelétrica na linha de base
Pode ter RR regular ou irregular
Ondas F na parede inferior: DII, DIII e aVF
Taquicardia atrial
P não sinusal, presença de linhas isoelétricas (pausa atrial ≠ flutter atrial)
RR REGULAR
é obrigatório achar a onda P (para saber se a onda P deflagrando o QRS ou onda P consequência do QRS). P muito próxima do QRS que vem antes ou depois → avaliar se intervalo RP > PR ou RP < PR.
TAQUIARRITMIAS DE QRS LARGO
Investigar apenas quando o pacientes estiver estável!
Duração do QRS:
QRS estreito (< 120 ms): taquicardia supraventriculares
QRS largo (> 120 ms): taquicardia ventricular (80%), taquicardia supraventricular com aberrância (20%)
Fatores que falam a favor de TV: coração estruturalmente anormal, QRS que começa mais lento e depois acelera
*Sempre que possível, comprar o ECG atual do paciente com um ECG de base → verificar se o coração é normal ou alterado
Fibrilação atrial
taquiarritmia supraventricular caracterizada por descoordenação da atividade elétrica atrial gerando contração atrial ineficaz
Classificação
Clínica: sintomática OU assintomática registrada e, ECG de superfície
Subclínica: sem sintomas E sem registro em ECG de superfície (registro em MP ou holter)
Diagnósticos
ECG de 12 derivações
Derivação única > 30s confirmada por especialista
FA está associado a
FA está associada ao aumento do risco de AVC isquêmico e hemorrágico, disfunção de VE e IC (consequência ou causa), declínio cognitivo (por inflamação da substância branca, microembolismo, hipoperfusão), depressão / suicídio (devido a palpitação e cansaço, ou efeitos colaterais das medicações), diminuição da qualidade de vida, hospitalizações
Tratamento das arritmias
Controle do risco cardioembólico = anticoagulação:
Inibidores do fator Xa: rivaroxabana / Xarelto, edoxabana, apixabana
Inibidores do fator IIa: dabigatrana
Varfarina / Marevan (se não tiver $ para usar os novos anticoagulantes orais)
Controle de ritmo:
Drogas antiarrítmicas classes I e III:
Propafenona: utilizada para manutenção do ritmo sinusal após FA. Pode ser utilizada para cardioversão apenas quando a FA < 48h, após uso de beta-bloqueador. É a que apresenta menos efeitos colaterais, mas tem muitas contra-indicações (basicamente só pode ser usada em jovens sem comorbidades)
Sotalol: utilizado para manutenção do ritmo sinusal após FA. Contra-indicações: isquêmicos, bradicardia sinusal, QT prolongado, prolongamento importante do segmento ST após inicio da medicação
Amiodarona: única utilizada para cardioversão química, também utilizada para manutenção do ritmo sinusal após FA. É a mais utilizada, mas é a que mais tem efeitos colaterais
Ablação: tentar queimar os focos arrítmicos do coração
Isolamento dos focos das veias pulmonares > isolamento das veias pulmonares > isolamento de outros focos (quanto mais tempo em FA, maior é a quantidade de focos provocando ou sustentando a FA)
Indicado para FA persistente
Cardioversão elétrica sincronizada: indicado para FA persistente. Utilizar 50-100-150J
Controle de FC
Indicações: FA permanente para controle dos sintomas, FA persistente para minimizar os sintomas até o tratamento definitivo
Drogas antiarrítmicas classes II, IV ou V: beta-bloqueadores (de preferência os cardio-seletivos), BCC não-diidropiridínicos, digitais (digoxina) ou amiodarona (em últimos casos, associada às demais)
Ablação do nó atrioventricular → BAVT (paciente fica dependendo da condução do marcapasso) - casos refratários
Bradicardia sinusal:
ritmo sinusal com FC < 50 bpm