Digestivo Alto Flashcards

1
Q

Sobre o câncer de esôfago; quais manifestações clinicas (3) e achados sugestivos de doença avançada (3) e irresecável (3)?

FATORES DE RISCO & TIPO HISTOLÓGICO:
- Escamoso/epidermoide (1/3 médio proximal): tabagismo, etilismo, tilose, acalásia, estenose e homem >50a
- Adenocarcinoma (1/3 inferior): DRGE, obesidade, tabagismo e homem >50a

A

CLÍNICA: disfagia e perda peso em meses com esofagografia baritada ‘maça mordida’

DÇ AVANÇADA: tosse, engasgo ou rouquidão

DÇ IRRESECÀVEL: icterícia, dor torácica ou dispneia

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2
Q

Quais exames complementares para estadiamento do câncer de esôfago (4)?

  • Dx EDA com Bx
A
  • USG endoscópico (melhor exame para T e N)
  • TC tórax e abdome (bom para N e M)
  • PET-CT (mais sensível para M, porém pouco acesso)
  • Fibrobroncoscopia (1/3 médio avaliar invasão VA)
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3
Q

Qual o tratamento do câncer esofágico de acordo com estadimaneto (3)?

ESTADIAMENTO:
- T1a mucosa
- T1b submucosa
- T2 muscular
- T3 adventícia
- T4a estruturas adjacentes ressecáveis (pleura, pericárido e diafragma)
- T4b estruturas adjacentes irresecáveis (aorta, traqueia e corpo vertebral)

TTO:
- Adenocarcinoma pode-se fazer apenas QT neo
- T1b N0 pode-se fazer esofagectomia up-front

A
  • Tumor inicial (T1a sem invasão angiolinfática): Mucosectomia endoscópica
  • T1b à T3: QT e RT neoadjuvante + Jejunostomia para suporte nutricional + esofagectomia com linfadenectomia regional
  • Tumor avançado (T4 ou M1): QT e RT paliativa + dilatação esofágica endoscópica e/ou gastrostomia
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4
Q

Sobre as tecnicas de esofagectomia, quais caracteristicas (acesso, vantagem e desvantagem) da trans-hiatal, trans-torácica e 3 campos?

Reconstrução: 1° tubo gastrico 2° transposição cólon transverso

A

TRANS-HIATAL:
- Acesso: Laparotomia -> cervicotomia
- Vantagem: Anastomose cervical e menor morbimortalidade
- Desvantagem: Dissecção digital do esofago torácico com risco de linfadenectomia incompleta e hemorragia

TRANS-TORÁCICA:
- Acesso: Toracotomia -> laparotomia
- Vantagem: Melhor dissecção esofago
- Desvantagem: Anastomose torácica maior morimortalidade

3 CAMPOS (trans-torácica com incisão cervical):
- Acesso: Videotoraco-> laparotomia-> cervicotomia
- Vantagens: Melhor dissecção esôfago e anastomose cervical com menor morbimortalidade
- Desvantagem: Maior tempo cirúrgico

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5
Q

Quais indicações de EDA na UP (9)?

CLÍNICA: dispepsia (azia, plenitude, saciedade precoce) + dor epigástrica (gástrica dor com alimentação / duodenal dor 2h após alimentação)
- DX clínico para jovens sem sinais de alarme
- UP gástrica sempre biopsias, duodenal não precisa

A
  • sinais de alarme (disfagia, perda peso, vomitos, HDA, anemia, e histórico neoplasia);
  • > 45 anos;
  • sintomas refratários;
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6
Q

Sobre a classificação histológica de Lauren do adenocarcinoma gastrico, quais diferenças: histológia, epidemiologia, localização/disseminação, principal fatore de risco e principal mutação (10)?

Classifica de BORRMANN (macroscópica endoscópica)
I) polipoide;
II) úlcera bordos nítidos;
III) úlcera bordos não nítidos (mais comum);
IV) infiltrante linite plástica

A

INTESTINAL:
- Estrutura glandular bem diferenciada
- Mais comum (pico homens 55-60a)
- Estômago distal disseminação hematogênica
- Fator risco H.pylori
- Mutação instabilidade microsatélite

DIFUSO:
- Cél anel de sinete pouco diferenciadas
- Pior prognóstico (pico mulherres 40a)
- Estômago proximal disseminação contiguidade linfática
- Fator risco histórico familiar (sangue A)
- Mutação perda expressão E-caderina

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7
Q

Sobre o adenocarcinoma gastrico, quais fatores de risco (7) e achados exame físico de doença avançada (7)?

  • CLÍNICA: assintomático, dispepsia, perda ponderal, dor epigastrica, nauseas e metastases
  • DX: EDA+ Bx
A

FATORES RISCO:
- Gastrite atrófica por H. pylori;
- Histórico familiar;
- Tabagismo;
- Gastrite autoimune (anemia perniciosa);
- Gastrectomia parcial;
- Pólipos adenomatosos;
- Dieta (rica defumados e condumentos; pobre em frutas e vegetais)

DÇ AVANÇADA:
- Massa abdominal,
- Ascite,
- Linfonodomegalia supraclavicular E (Virchow),
- Carcinomatose umbilical (nódulo Irmã Maria José),
- Linfonodomegalia axilar E (Irish),
- Carcinomatose retal (prateleira Blumer),
- Metastase ovariana (tumor Krukemberg)

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8
Q

Quais exames para estadiamento do adenocarcinoma gástrico (4)?

A
  • TC tórax e abdome (bom para meta pulmão e fígado)
  • PET-CT (o mais sensível para M, menos acesso)
  • USG-EDA (padrão outro T e estimar N pré-op)
  • VLP (estadiamento peritoneal para carcinomatose, ascite e ressecabilidade para T)
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9
Q

Sobre o tratamento do adenocarcinoma gástrico. Qual tratamento do adenocarcinoma gástrico não metastático (T1b-T4aNxM0)?
Quando está indicada djuvância (2)?
Qual tratamento do adenocarcinoma gastrico metastático (T4bNxM1)?

  • Margem ressecção tipo intestinal 6cm, tipo difuso 8cm
  • Magic Trial: estudo mostra benefício comprovado para QT neo, Cx e QT adjuvante nos tumores localmente avançados T2-T4N+M0
A

TTO ADENOCA GÁSTRICO NÃO METASTÁTICO:
- Gastrectomia subtotal (antro-piloro) / total (corpo-fundo) + Linfadenectomia D2 (mín 16 linf. redor curvaturas gástricas e ramos tronco celíaco)

INDICAÇÃO ADJUVÂNCIA QT/RT:
- T3-4 ou N+

TTO ADENOCA GÁSTRICO METASTÁTICO:
- QT paliativa
- Condições cirúrgicas: Ressecção higiênica (gastrectomia parcial paliativa ou gastroentero anastomose)
- Sem condições cirúrgicas: Terapaia endoscopica; angioembolização ou RT hemostática

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10
Q

Qual definição de câncer gástrico precoce e os 5 pre-requisitos para ressecção endoscópica do cancer gástrico precoce?

  • Definição de precoce em relação ao T independente dos outros (sociedade japonose USG-EDA)
  • Terapia endoscópica ressecção da mucosa com dissecção submucosa
A

CÂNCER GÁSTRICO PRECOCE (T1a T1b qualquer N):
- Neo restritos a mucosa e submucosa com ou sem linfonodos acomentidos.

INDICAÇÃO RESSECÇÂO EDA (T1aN0M0):
- Tipo intestinal
- <2cm
- Não ulcerado
- Limitado mucosa
- Sem invasão linfovascular

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11
Q

Sobre os tumores na junção esôfago-gástrica (JEG), qual a classificação de Siewert e tratamento em cada tipo?

  • Classificação leva em consideração epicentro da lesão e sua distância da JEG
  • Incidência aumentando
A

CLASSIFICAÇÃO SIEWERT:
I. Esôfago distal (5-1cm proximal)
II. Junção esôfago-gastrica (1cm proximal - 2cm distal)
III. Cárdia Estômago (2-5cm distal JEG)

TRATAMENTO:
- I e II que acomente JEG = esôfago (QT-RT neoadjuvante + esofagectomia)
- III e II que não acomente JEG = estômago (gastrectomia total +/- QT adjuvante)

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12
Q

Qual tratamento do tumor estromal gastrointestinal (GIST) (4)?

  • Tumor mesenquimal das células interticiais de CAJAL
    estômago 50%> delgado 30% > cólon 15%
  • MARCADORES: CD-117 (C-KIT), CD-34 e PDGF (dx diferencial com leiomioma)
  • DX: EDA com BX e TC/USG EDA (avalia extensão subepitelial intramural)
A
  • GIST <2cm bom aspecto:
    Acompanhamento EDA
  • GIST <2cm irregular, ulcerado e heterogêneo:
    Ressecção EDA
  • GIST >2cm:
    Gastrectomia cunha/parcial sem linfadenectomia
  • Neoadjuvância Imatinibe (‘Gleveec’):
    Irresecável, metastase, risco recorrências (>5cm e >5mitoses)
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13
Q

Sobre os 4 principais tipos de neoplasia cistica de pancreas (mucinosa, IPMN, serosa, e pseudopapilar), quais características quanto histologia, perfil epidemiológico, localização, marcadores e tratamento de cada um?

  • Lesão cistica mais comum do pancreas é o pseudocisto (lesão benigna).
  • 45% neoplasia cistica mucinosa > 32% IPMN > 16% neoplasia cistica serosa > tumor de Frantz
  • Apresentação incidental: IPMN pancreatite; Seroso efeito massa e Frantz dor
  • Sx em comum: dor, perda ponderal ou icterícia (IPMN menos sintomática)
  • Dx diferencial: imagem + marcadores liquido cisto via PAAF por USG-EDA
A

NEOPLASIA CISTICA MUCINOSA:
- Cel ovariana-like
- >50a fem
- Corpo caudal
- Mucina e CEA elevados
- Pancreatectomia corpo-caulda +esplenectomia (<4cm sem nódulo mural poupar baço)

IPMN (Intraductal Papillary Mucinous Neoplasm):
- Cisto comunica dilata com ducto
- >50a fem e masc
- Mucina, CEA e amilase elevados
- Cabeça e cauda
- Pancreatectomia ou seguimento

NEOPLASIA CISTICA SEROSA:
- Grande cisto multiloculado em favo-de-mel
- >50a fem
- Cabeça = cauda
- Marcadores baixos
- Seguimento

NEOPLASIA SÓLIDA PSEUDOPAPILAR (Tumor de Frantz /Hamoundi):
- Massa cresce rápido degenera necrose cística
- 25a fem
- Corpo caudal
- Marcadores baixos
- Pancreatectomia corpocaudal

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14
Q

Quais as indicações cirurgicas nas IPMN (neoplasias mucinonas papilares intraductais) (5)?

  • Acomentimento ducto secundário com estigmas de alto risco indicam cirurgia, enquanto sinais de alarme indicam investigação
  • IPMN em ducto secundário + sinais de alarme (Wirsung 9-5mm, nódulo mural <5mm, parede espessada, cisto >3cm, crescimento >5mm em 2a, atrofia pancreática distal com mudança abrupta calibre ducto, linfonodomegalia, pancreatite, elevação CA19-9) indicam USG-EDA com PAAF
  • Tipo de ressecção cirurgica varia de acordo com local da lesão
A

INDICAÇÕES PANCREATECTOMIA:
- Dç ducto principal
- Wirsung >1cm
- Nódulo mural >5mm
- IPMN cabeça pancreas com icterícia
- USG-EDA com PAAF citologia mucina positivo

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15
Q

Sobre os tumores periampulares, qual clínica em comum (3)? Quais sintoma característico de cada tipo? Qual método diagnóstico cada tipo (8)?

85% ADENOCARCINOMA DUCTAL PANCREAS:
- Risco: Masc >60a, tabagista, negro, pancreatite crônica, obesidade, DM; mutação oncogene K-ras
- 75% ductal e 70% cabeça

5-10% ADENOCARCINOMA INTESTINAL PAPILA:
- Risco: PAF

5% ADENOCARCINOMA ESCLEROSANTE COLÉDODCO:
- Risco: colangite esclerosante

<1% ADENOCARCINOMA INSTETINAL DUODENO:
- Risco: PAF
- No dudodeno mais comum Tu benigno (possível mucosectomia EDA ou ressecção parcial)

  • Outros sintomas em comum dç avançada: massa palpável, ascite, nódulo Virchow, prateleira Blummer, nódulo irmã maria josé, tromboflbite superficial migratória.
A

CLÍNICA TUMORES PERIAMPULARES:
- Colestase progressiva
- Perda ponderal
- Sinal de Couvoisier-Terrier

PÂNCREAS:
- Dor abdominal + aumento CA 19-9
- TC abdome

PAPILA:
- Icterícia flutuante + melena
- CPRE + biópsia

COLÉDODO:
- Dor abdominal
- CPRE + biópsia

DUODENO:
- Obstrução duodenal
- EDA + biópsia

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16
Q

Quais os critérios de irresecabilidade (T4, N2 ou M1) e critérios borderline (4 e 4) do adenocarcinoma de pâncreas?

  • Dx: TC abdome e CA19.9 (seguimento recidiva), pode fazer Bx (baixa especificidade), mas resultado negativo não exclui diagnóstico
  • Estadimento = TC abdome e tórax
A

IRRSSECABILIDADE:
- Acomentimento >180° artérial (tronco celiaco, hepática ou mesentérica),
- Linfonodomegalia além dos limites ressecção
- Ascite (confirmada anatomo)
- Metastáse

BORDERLINE:
- <180° artérial
- Acomentimento >180° venoso (porta ou mesentérica),
- Lesões hepáticas <1mm
- Múltiplas comorbidades e status limitrofe

17
Q

Qual o tratamento para adenocarcinoma de pâncreas (7)?

  • DPT com preservação de piloro diminui complicações (gastroperesia, dumping e refluxo alcalino) sem piorar resultado oncológico
  • Fístula pancreática a partir 3° PO amilase 3x sérica
A

LESÕES RESSECÁVEIS:
- DPT Whipple curativo (alivio SX nos paliativos)

LESÕES BORDERLINE:
- Bx para QT/RT neoadjuvante
- Boa respota DPT por equipe experiente

LESÕES IRRESECÁVEIS:
- Bx para QT/RT paliativa
- Protese biliar via CPRE (icterícia)
- Anastomose gastroentero (obstrução duodenal)
- Controle dor

18
Q

Sobre o diagnóstico diferencial dos tumores benignos do fígado (hemangioma, hiperplasia nodular foca e adenoma), qual imagem típica; complicações e conduta de cada?

CARACTERÍSTICAS EM COMUM:
- Perfil pct mulher jovem <50a uso de ACO (ou homem anabolizante)
- Pode aumentar FA e GGT
- Clínica: assintomático, dor abdominal ou hepatomegalia
- Dx TC 3 fases (tardia) não biopsiar risco sangramento

  • Tumor mais comum do fígado? 1° Hemangioma 2° hiperplasia nodular focal
  • Neoplasia mais comum do fígado? Metastase
  • Neoplasia primária mais comum do fígado? Hepatocarcinoma
A

HEMANGIOMA:
- Periférica centripeta sem wash-out
- Não maligniza nem rompe
- Seguimento (cx gigante sint.)

HNF:
- Cicatriz central sem wash-out
- Não maligniza nem rompe
- Seguimento (cx gigante sint.)

ADENOMA:
- Heterogênea rápida com wash-out em fígado normal
- Risco malignizar e/ou romper
- Seguimento semestral USG
- AA hemorrágico -> embolização
- Cx: >5cm, sintomático ou mutação beta-catenina.

19
Q

Quais manifestações clínicas (4) e diagnóstico (2) do carcinoma hepatocelular/ hepatocarcinoma (CHC)?

FATORES DE RISCO: hepatite B (principal, pode causar sem cirrose), hepatite C, cirrose, alcoolismo, tabagismo

A

CLÍNICA (tríade clássica):
- Dor QSD
- Aumento volume abdominal
- Perda ponderal
- Sd Paraneoplásica (hipercalcemia, sd carcinoide e hipoglicemia).

DX (img confirma sem Bx):
- AFP >400
- TC/RM wash out em fígado cirrótico

20
Q

Quais os tratamentos e indicações do hepatocarcinoma (CHC) (6) ?

ESTADIAMENTO - CRITÉRIOS BARCELONA:
0 (muito precoce) nódulo único <2cm, Child A, PS 0
A (precoce) até 3 nódulos <3cm, Child A/B, PS 0
B (intermediário) > 3 nódulos, Child A/B, PS 0
C (avançado) dç portal/extra-hep, Child A/B, PS 1/2
D (terminal) Child C, PS 3/4

  • Oligonodular <3 nódulos (barcelona 0 e A) tto curativo com hepatectomia, TX ou abalção
  • Multinodular >3 nódulos (barcelona B, C e D) tto paliativo com embolização ou sorafenib.
A

RESSECÇÃO HEPÁTICA:
- <3 nódulos
- Cirrose compensada (Child A e MELD <10 sem hipertensão portal) com remanescente hepático >40%

TX HEPÁTICO:
- <3 nódulos
- Cirrose descompensada (Child B/C, MELD >10 ou hipertensão portal) ou remanescente hepático <40%
- Critérios de Milão (lesão única ≤5cm ou até 3 lesões com ≤3cm)

ABLAÇÃO RADIOFREQUÊNCIA/ ALCOOLIZAÇÃO:
- <3 nódulos
- Cirrose descompensada (Child B/C, MELD >10 ou hipertensão portal) ou remanescente hepático <40%
- Fora critérios milão (lesão única >5cm ou até 3 lesões com >3cm)

QUIMIOEMBOLIZAÇÃO (TACE):
- >3 nódulos

SORAFENIB:
- Dç portal/extra-hepática
- PS elevado sem condição cirúrgica

21
Q

Quais são os critérios de ressecção (4) e conduta borderline (3) para metastases hepáticas de câncer colorretal?

  • Aspecto de lesão múltiplas de tamanho similar não captante contraste
  • Metastase de CA colorretal e tumor neuroendócrino são únicas com indicação cirúrgica
  • Caso sincrônico ressecção sequêncial, caso metacrônico QT neo.
A

METASTASE RESSECÁVEL:
- Tumor primário ressecável
- Dç extra hepática ressecável (outras meta),
- Sem invasão vascular irresecável
- Fígado residual >20-25% normal ou >30-40% pós QT/Child A.

METASTASE BORDERLINE (indicação irresecáveis):
- QT de conversão
- Ablação por radiofrequência
- ALLPS (embolização portal com hepatectomia em 2 tempos).

22
Q

Qual tratamento do adenocarcinoma de vesícula biliar (3)?

  • FATORES DE RISCO: colelitiase, fístula colecistoentérica, vesícula em porcelana, polipo de vesicula biliar, colecistite xantogranulomatosa, retocolite ulcerativa e junção pancreatobiliar anômala.
  • Assintomáticos 90% dos casos.
  • INDICAÇÃO CVL POR PÓLIPO: coexistência com cálculos, >1cm, crescimento, sintomas, colangite esclerosante, >60a
  • Não responde bem QT ou RT
A

TTO ADENOCARCINOMA VESÍCULA BILIAR:

  • T1 (muscular) = Colecistectomia convencional
  • T2 = Colecistectomia estendida (vesícula com segmentectomia hepática V e IVb ou Cx Fain)
  • T3 e T4 = Colecistectomia radical (vesícula com lobectomia direita e segmentectomia IV)
23
Q

Sobre colangiocarcinoma, qual a classificação de Bismuth-Colette (5) e tratamento (3)?

  • FATORES DE RISCO: colangite esclerosante, cistos de colédoco, litíase biliar intra-hepática, hepatites B e C.
  • LOCALIZAÇÃO: 6% intra-hepático; 67% peri-hilar (extra-hepático proximal); e 27% extra-hepático distal.
  • CLÍNICA: colestase com vesícula murcha, perda ponderal, astenia, dor abdominal e prurida.
  • DX: colangioRM
  • Hepp Couinaud anast L-L na placa hilar hepatico E com jejuno em Y Roux
A

CLASSIFICAÇÃO BISMUTH-COLETTE:
I. Somente hepático comum
II. Confluência poupando ductos D e E
IIIa. Confluência acometendo ducto D
IIIb. Confluência acometendo ducto E
IV. confluência acometendo ductos D ou E (tumor de Klatskin)

TTO:
I. e II. = Ressecção hepático-colédoco + colecistectomia + anastomose hepaticojejuno em Y Roux
III. = Ressecção hepático-colédoco + colecistectomia + anastomose hepaticojejuno em Y Roux + lobectomia hepatectomia (IIIa direita IIIb esquerda)
IV. = drenagem trans-hepática paliativa

24
Q

Sobre tumor neuroendócrino intestinais (‘carcinoide’), qual clínica (3); diagnóstico (2) e tratamento (2)?

  • Hiperpordução de serotonina, 5-HIAA e cromogranina causa sintomas ‘carcinoides’ (outros sintomas carcinoides raros: doença valvar e asma)
  • Locais mais comuns: apêndice seguido íleo terminal e depois pancreas/duodeno
A
25
Q

Sobre os tumores neuroendócrinos duodeno-pancreáticos (vipoma, gastrinoma, insulinoma, glucagona e somatostinoma), quais as principais diferenças (epidemiologia, clínica e diagnóstico)?

Possíveis características em comum:

  • CLÍNICA: sintomas por aumento serotonia como dor abdominal, flush e diarreia
  • DX: após diagnóstico laboratorial investigação da localização do tumor com TC abdome e/ou USG EDA
  • TTO: ressecção cirúrgica do tumor
A

VIPOMA:

  • Clínica: hipoK/Cl + hiperCa/glicemia
  • Dx: peptídeo VIP>200

GASTRINOMA:

  • NEM 1
  • Clínica: Sd Zollinger-Ellison (UP locais incomuns, refratários e múltiplas -> tto IBP);
  • Dx: gastrina >1000

INSULINOMA: Tu funcional mais comum do pâncreas

  • Pequeno <2cm solitário benigno qualquer parte pâncreas
  • Clínica: hipoglicemia (tto diazóxido)
  • Dx: hiperinsulinemia e aumento peptídeo C

GLUCAGOMA:

  • Grande solitário maligno na cauda pâncreas
  • Clínica: DM refratária
  • Dx: aumento glucagon

SOMATOSTINOMA:

  • Grande solitário maligno na cabeça pancreas
  • Clínica: DM, colelitiase e esteatorreia
  • Dx: aumento somatostatina