Declaração de óbito Flashcards
Quais são os 2 objetivos da DO?
Lavrar certidão de óbito e coletar informações sobre mortalidade
Quais são as 3 vias da DO?
AMARELA - Família -> cartório de registro civil
ROSA - estabelecimento hospitalar
BRANCA - secretaria de saúde do Estado
*São pré-numeradas e auto-copiativas
O objetivo do SIM é captar óbitos no país, com a finalidade de fornecer informações sobre mortalidade. O documento de levantamento e de entrada de dados no sistema é a Declaração de Óbito (DO). V ou F?
Verdadeiro
O preenchimento das Condições e Causas do Óbito, Parte I, itens de “a” a “d”, deve seguir uma ordem lógica e cronológica dos acontecimentos sofridos pelo paciente, iniciando-se pela causa básica (item “a”) e terminando com a causa terminal ou imediata (item “d”). V ou F?
Falso, a causa terminal deve ficar na linha “a”, e a causa base na última linha, então o preenchimento ocorre de baixo para cima
A causa básica de óbito é a utilizada nas estatísticas de mortalidade. V ou F?
Verdadeiro
O ato médico de examinar e constatar o óbito, faz parte da atribuição e dever médico, não podendo, potanto, ser cobrado honorário em nenhuma hipótese. V ou F?
Falso, o ato médico é de emitir a DO, e isso não pode ser cobrado, mas o exame do cadáver pode
Em localidades sem médico, o preenchimento da declaração de óbito ficará a cargo de quem?
Um responsável do Cartório de Registro Civil junto a duas testemunhas
A emissão da DO é um ato médico; portanto, ao ocorrer um óbito, o médico tem obrigação legal de constatar e atestar o óbito através da DO. V ou F?
Verdadeiro
O médico não deve utilizar termos vagos para o registro das causas de morte. Quais são eles?
Parada cardiorrespiratória e falência de múltiplos órgãos
Quem deve emitir a DO de um paciente com morte natural e COM assistência médica?
Médico assistente.
Se pcte internado e assistente ausente, pode ser o plantonista
Se óbito domiciliar, pode ser o médico do PSF
Quem deve emitir a DO de um paciente com morte natural e SEM assistência médica?
SVO - Serviço de Verificação de Óbito.
Sem SVO = qualquer médico da comunidade
Se a causa básica do óbito não coincidir com a doença preexistente, o SVO pode ser acionado. V ou F?
Verdadeiro
Quem deve emitir a DO em casos de morte violenta (suspeita a qualquer tempo)?
Com IML = Médico legista
Sem IML = qualquer médico, com autorização do juiz
Paciente tem morte natural, em hospital, durante final de semana, com óbito claramente correlacionado com o quadro clínico registrado em seu prontuário, sendo que o médico que lhe vinha prestando assistência encontra-se ausente. Nesse caso, a Declaração de Óbito deve ser emitida
Pelo médico plantonista em serviço no hospital.
Recém-nascido com 400g que morreu minutos após o nascimento é considerado nascido vivo e não óbito fetal, devendo-se, portanto, emitir a DO. V ou F?
Verdadeiro
Frente à rasura ou preenchimento incorreto da DO, ainda não registrada em Cartório do Registro Civil, destruir a via impressa, após anotar seu número e notificar ao Setor de Epidemiologia da Secretaria de Saúde, para cancelamento no sistema de informação. V ou F?
Falso, em caso de rasura deve inutilizar a DO (escrever “anulada”) e devolvê-la à Secretaria de Saúde. Nunca se deve rasgar ou destruir a DO.
Paciente opta por parto domiciliar acompanhado somente por Enfermeira de sua confiança. Durante o procedimento ocorre óbito materno por sangramento vaginal incontrolável. O responsável pela Declaração de Óbito, nesse caso, é:
IML. o óbito ocorreu em domicílio e sem assistência médica, se fosse só isso, a DO seria emitida pelo SVO. Porém, óbito durante o parto de uma paciente sem comorbidades informadas e que não recebeu assistência médica durante o evento é um caso de morte suspeita
Paciente diabético, é atendido por plantonista no pronto socorro com quadro de vômitos sanguinolentos desde há quatro horas. Há duas horas com tonturas e desmaios. Ao exame físico, descorado +++/4+, e PA de 0 mmHg. A família conta que paciente é portador de Esquistossomose mansônica há 5 anos, e que 2 anos atrás esteve internado, neste hospital com vômitos de sangue, e recebeu alta com diagnóstico de varizes de esôfago após exame endoscópio (sic). Duas horas após admissão apresentou parada cardio respiratória e teve o óbito verificado pelo médico plantonista, após o insucesso das manobras de reanimação. Quem deve preencher a DO?
O Médico plantonista deverá fornecer a Declaração de Óbito, pois se trata de morte natural, com assistência médica e com diagnóstico clínico firmado.
O que o médico deve fazer ao preencher a DO?
1- Preencher com base em documento de identificação
2- Letra legível, sem rasuras e abreviações
3- Causas básicas e outras causas, com tempo aproximado dos diagnósticos e do óbito
4- Revisar antes de assinar
Quando emitir a DO?
1) Todos os óbitos (naturais e violentas)
2) Criança que nasceu viva e morre logo depois
3) Óbitos fetais: > 500g OU > 20 sem OU > 25 cm
Quando NÃO emitir a DO?
1) Óbitos fetais: < 500g e < 20 sem e < 25 cm (é FACULTATIVO)
2) Peças anatômicas amputadas (faz relatório médico com papel timbrado descrevendo o procedimento)
A Declaração de Óbito deve ser emitida quando a criança nascer viva e morrer logo após o nascimento, independentemente da duração da gestação. V ou F?
Verdadeiro
Num caso em que uma paciente, ao ser transportada para o hospital em carro particular por familiares ao passar mal em sua residência, falece dentro do referido veículo faltando 100 metros para chegar à referida unidade de saúde, é dever do médico plantonista, após tentativas de manobras de ressuscitação cardiopulmonar (RCP) sem sucesso, emitir a declaração de óbito. V ou F?
Falso, óbito por causa natural sem assistência médica = SVO
Médico de um município onde não existe IML foi convocado pelo juiz local a fornecer atestado de óbito de pessoa vítima de acidente, O médico pôde se negar a fazê-lo visto se tratar de uma causa externa. V ou F?
Falso, em locais sem IML, qualquer médico pode ser investido, pela autoridade judicial ou policial, a função de perito legista eventual (ad hoc) para emissão da DO de morte por causa externa
Paciente idoso, vítima de queda de escada, sofreu fratura de fêmur, foi internado e submetido à cirurgia. Evoluiu adequadamente, mas adquiriu infecção hospitalar, vindo a falecer 12 dias depois por broncopneumonia. Quem deve emitir a DO?
Médico legista do IML
No preenchimento da DO, deve constar 1 diagnóstico por linha na causa do óbito, porém nem toda linha vai ter diagnóstico. V ou F?
Verdadeiro
Qual a diferença da parte I e da parte II da DO?
Parte I = causas relacionadas; cadeia.
Parte II = causas que contribuíram; pré-existentes
O que é a causa básica da morte?
Doença ou afecção que iniciou a sequência de eventos mórbidos que levou o pcte à morte
O que compõe a parte I da DO?
4 linhas de causas: A = causa IMEDIATA B = causa intermediária C = causa intermediária D = causa BÁSICA *A primeira linha (A) SEMPRE deve ser preenchida. Se a causa básica for a causa imediata, passa de D para A
O que fazer se a DO for preenchida incorretamente e já tenha sido registrada em Cartório do Registro Civil?
Pedido judicial, por advogado, para realizar a retificação
A melhor forma de preencher a DO é de baixo para cima: na primeira linha a causa imediata da morte, nas linhas subsequentes as causas intermediárias da morte, e na última linha a causa básica da morte. V ou F?
Verdadeiro
Homem de 65 anos de idade, aposentada, portador de hipertensão arterial e diabetes, foi levado a serviço de emergência após ter sofrido queda de escada em casa. Foi diagnosticado com fratura exposta da tíbia, sendo submetido a cirurgia. Devido a dificuldade para deambular, evoluiu no pós-operatório com pneumonia, seguido de septicemia, indo a óbito. Como deve ser preenchida a parte I e II da DO?
PARTE I: a) Sepse b) Pneumonia hospitalar c) Fratura exposta da tíbia d) Queda de escada PARTE II: Diabetes mellitus e hipertensão arterial
Paciente, 78a, cardiopata com arritmia cardíaca controlada com medicamentos, apresentou quadro gripal com coriza, tosse, febre, cefaleia e dor no corpo. Após 6 dias a tosse e a febre pioraram e apresentou dor torácica e dispneia aos esforços. Na internação, exame físico: regular estado geral, FR= 30 irpm, FC= 98 bpm, PA= 100x60 mmHg, Pulmões: estertores em base direita; Coração: bulhas arrítmicas normofonéticas, sem sopros. Radiograma de tórax: opacidade em base direita; Hemograma: leucocitose com desvio à esquerda. Eletrocardiograma: extrassístoles esporádicas. Evoluiu com deterioração clínica e óbito. OS DIAGNÓSTICOS A SEREM PREENCHIDOS NA DECLARAÇÃO DE ÓBITO ACIMA SÃO RESPECTIVAMENTE:
Parte I: a) insuficiência respiratória; b) pneumonia; c) gripe e Parte II: cardiopatia.
Paciente de 32 anos, sexo feminino, foi diagnosticada com infecção pelo HIV. Após alguns anos desenvolveu manifestações clínicas da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida e morreu em insuficiência respiratória aguda por causa de uma pneumonia por Pneumocystis carinii. No preenchimento da Declaração de Óbito podemos descrever que a causa básica da morte foi:
Infecção pelo HIV -> SIDA -> Pneumonia por Pneumocystis carinii -> Insuficiência respiratória
Um paciente de 64 anos de idade, hipertenso há vinte anos e sem tratamento, há seis meses, começou a apresentar dispneia aos esforços. Foi ao médico, que diagnosticou miocardiopatia hipertensiva e insuficiência cardíaca. Poucos dias depois, apresentou edema agudo de pulmão, evoluindo a óbito no hospital. Tinha diagnóstico de câncer de próstata há seis meses. Com base nesse caso hipotético, assinale a alternativa que apresenta o preenchimento correto da declaração de óbito do paciente.
Causa básica da morte: hipertensão arterial sistêmica; causas intermediárias: miocardiopatia hipertensiva e insuficiência cardíaca; e causa imediata da morte: edema agudo de pulmão
Parte II - câncer de próstata
Mulher, 48 anos, portadora de hipertensão arterial sistêmica, morreu de sepse após colecistectomia por colecistite aguda litiásica. NA DECLARAÇÃO DE ÓBITO DEVE CONSTAR COMO CAUSA BÁSICA:
Colelitíase
Paciente, 92 anos de idade, portador de insuficiência cardíaca grave secundária a cardiopatia isquêmica, acompanhado por você há 5 anos, falece em seu domicílio. Os familiares telefonaram para seu consultório informando o ocorrido e solicitam a declaração de óbito (DO). Em relação à emissão da DO e o preenchimento da causa básica do óbito:
Constatar o óbito no domicílio; miocardiopatia isquêmica
Menina, 4a, é admitida no pronto-socorro do Hospital de Clínicas da Unicamp, vítima de queda de uma laje, com traumatismo cranioencefálico. Após 72 horas de internação em unidade de terapia intensiva evoluiu para óbito. O ATESTADO DE ÓBITO DEVERÁ SER FORNECIDO PELO:
Médico do IML
Esses dois trechos de notícia foram veiculados no jornal O Globo, no dia 11 de agosto de 2016: “Dois integrantes da Força Nacional foram baleados quando entraram, por engano, na Vila do João, no Complexo da Maré […] Um deles, um soldado, levou um tiro na cabeça e foi operado no Salgado Filho, no Méier, e “O agente da Força Nacional, […] morreu na noite desta quinta-feira (11/08)”. Com base na análise desses trechos de reportagem, qual a provável causa básica do óbito do soldado?
Projétil de arma de fogo
Paciente de 65 anos de idade, hipertenso há 30 anos e com diagnóstico de diabete desde 2010, foi internado em 30 de dezembro de 2017 com crise hipertensiva seguida de acidente vascular encefálico hemorrágico que produziu extensas sequelas motoras. No dia 15 de janeiro de 2018 foi diagnosticada pneumonia aspirativa. Após três dias, desenvolveu quadro séptico e evoluiu para óbito. No preenchimento do atestado de óbito, as seguintes informações devem ser colocadas como causa imediata e como causa básica, respectivamente
Sepse = imediata
Hipertensão arterial sistêmica = básica
Mulher, 72 anos, foi internada em hospital público para tratamento de diabetes mellitus descompensado. No 5º dia de internamento, sofreu queda no banheiro tendo desenvolvido traumatismo craniano com hematoma subdural, ficando acamada e torporosa. Após 4 dias, foi transferida para UTI, a pedido do médico assistente, onde foi intubada em função do Nível de Glasgow. Passou a desenvolver febre no 12º dia de internamento com diagnóstico de pneumonia, evoluindo com sepse e óbito no 20º dia de internamento, constatado pelo plantonista. Quem deve preencher a DO e por quê? Preencha a parte I e II.
*SUS BA
Médico legista, considerando-se que se trata-se de causa externa OU causa acidental.
PARTE I:
a = Sepse
b = Pneumonia hospitalar ou pneumonia
c = Hematoma subdural
d = Traumatismo craniano
PARTE II: Diabetes mellitus descompensado
Em caso de óbito na ambulância com médico, quem preenche a DO?
Médico da ambulância
Em caso de óbito na ambulância SEM médico, quem preenche a DO?
Sem violência = SVO
Com violência = IML
Qual a punição para declaração de óbito falsa?
1 ano e 1 mês de cadeia
Mulher, 34 anos de idade, hipertensa há 4 anos, apresentou edemas, vômitos e acentuação da hipertensão arterial no terceiro trimestre da gestação, com proteinúria. Entrou em trabalho de parto com 33 semanas de gestação, tendo parto normal. A
criança, do sexo masculino, nasceu com 1250 gramas, apresentou Síndrome de Angústia Respiratória e foi admitida em UTI Neonatal, necessitando de intubação orotraqueal, tendo falecido no 4º dia de vida. Quais os itens a, b e c da Declaração de Óbito?
A) Insuficiência respiratória aguda;
B) Síndrome da Angústia Respiratória;
C) Prematuridade ou parto prematuro
Mulher, 34 anos de idade, hipertensa há 4 anos, apresentou edemas, vômitos e acentuação da hipertensão arterial no terceiro trimestre da gestação, com proteinúria. Entrou em trabalho de parto com 33 semanas de gestação, tendo parto normal. A
criança, do sexo masculino, nasceu com 1250 gramas, apresentou Síndrome de Angústia Respiratória e foi admitida em UTI Neonatal, necessitando de intubação orotraqueal, tendo falecido no 4º dia de vida. Quais os diagnósticos a serem lançados na parte II da Declaração de Óbito?
Toxemia gravídica OU Pré-eclâmpsia e hipertensão arterial
O que consta nos campos especiais, para óbitos femininos, da DO e por que eles existem?
Consta gestação ou puerpério para avaliar mortalidade materna