Conceitos/Princípios Flashcards

1
Q

Julgue o item a seguir, acerca de direito administrativo.

Em matéria de controle administrativo, os termos tutela e autotutela não se confundem. O primeiro refere-se ao controle que a administração direta exerce sobre a administração indireta. Já a autotutela corresponde ao poder que a administração tem de rever seus próprios atos para revogá-los ou anulá-los.

Alternativas
Certo
Errado

A

GABARITO: CERTO

Tutela: poder da administração direta de fiscalizar os atos das entidades da administração indireta.

Autotutela: poder-dever que a administração pública possui de exercer o controle sobre seus próprios atos, com a possibilidade de anular os atos ilegais e de revogar os inconvenientes ou inoportunos, independentemente de recurso ao Poder Judiciário. A autotutela encontra amparo também na súmula 473 do STF.

Súmula 473 do STF: A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

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2
Q

Julgue o item a seguir, a respeito dos atos administrativos e dos poderes da administração pública.
O instituto da convalidação dos atos administrativos é consequência natural do princípio da autotutela.
Alternativas
Certo
Errado

A

GAB: CERTO.

A convalidação é a prerrogativa que a Administração possui de corrigir vícios sanáveis nos atos administrativos que pratica. Pode-se afirmar, portanto, que trata-se de consequência do exercício da autotutela, uma vez que, para que a convalidação possa ser exercida, a Administração precisa possuir poder de controle sobre seus próprios atos, assim como ocorre quando promove a anulação e a revogação.

Prof. Erick Alves

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3
Q

Julgue o item a seguir, a respeito dos atos administrativos e dos poderes da administração pública.
O instituto da convalidação dos atos administrativos é consequência natural do princípio da autotutela.
Alternativas
Certo
Errado

A

Certo

A convalidação é a prerrogativa que a Administração possui de corrigir vícios sanáveis nos atos administrativos que pratica. Pode-se afirmar, portanto, que trata-se de consequência do exercício da autotutela, uma vez que, para que a convalidação possa ser exercida, a Administração precisa possuir poder de controle sobre seus próprios atos, assim como ocorre quando promove a anulação e a revogação.

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4
Q

No que se refere ao direito constitucional, julgue o item a seguir.

A divulgação de nomes e vencimentos pecuniários de servidores públicos civis em sítio eletrônico da administração pública correspondente viola o princípio da publicidade.

Alternativas
Certo
Errado

A

GABARITO: ERRADO

O item é falso. De acordo com o entendimento do STF (no RE 652.777 AgR), “é legítima a publicação, inclusive site eletrônico mantido pela Administração Pública, do nome de servidores e de valores dos correspondentes vencimentos e vantagens pecuniárias.”

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5
Q

João, auditor fiscal da Receita Estadual do Espírito Santo, acaba de ser lotado em departamento, cuja direção imediata é exercida por seu irmão Rafael. Sabe-se que a Constituição do Estado do Espírito Santo estabelece o seguinte em seu Art. 32, inciso VI: “é vedado ao servidor público servir sob a direção imediata de cônjuge ou parente até terceiro grau civil, não admitindo ainda nomeações que configurem reciprocidade por nomeações”. Considerando que Rafael continuará exercendo a direção do departamento diante de sua notória especialização na área, de acordo com o entendimento do Supremo Tribunal Federal sobre a matéria, João
Alternativas
A
deve ser removido de ofício pela Administração Pública, no regular exercício de sua autotutela, ou a pedido pelo próprio servidor, sob pena de responder por ato de improbidade administrativa por violação a preceito da Constituição Estadual e a princípios da Administração Pública.
B
deve ser removido de ofício pela Administração Pública, no regular exercício de sua autotutela, ou a pedido pelo servidor, sob pena de responsabilidade na esfera administrativa, pois o ato administrativo de sua lotação é ato nulo, por violar Súmula Vinculante do STF que veda o nepotismo.
C
deve retomar a sua lotação anterior, ou ser lotado em outro órgão, pois o STF declarou a constitucionalidade do mencionado dispositivo da Constituição Estadual, de maneira que a vedação estabelecida é considerada válida para todos os tipos de cargos e funções públicas, incluindo cargos efetivos e em comissão, em atenção aos princípios da impessoalidade e da moralidade.
D
não precisa ser removido, pois o STF deu interpretação, conforme a Constituição, ao mencionado dispositivo da Constituição Estadual, que é considerado válido somente quando incidir sobre os cargos de provimento em comissão, função gratificada e cargos de direção e assessoramento, de maneira que tal vedação não pode alcançar os servidores ocupantes de cargo efetivo.
E
não precisa ser removido, pois o STF declarou a inconstitucionalidade do mencionado dispositivo da Constituição Estadual, de maneira que a vedação estabelecida é considerada inválida para todos os tipos de cargos e funções públicas, incluindo cargos efetivos e em comissão, pois a lotação de servidores públicos é matéria que está inserta na discricionariedade administrativa.

A

Alternativa D

A Constituição do Estado do Espírito Santo prevê, em seu art. 32, VI, que é “vedado ao servidor público servir sob a direção imediata de cônjuge ou parente até segundo grau civil”.

Foi proposta uma ADI contra esta norma.

O STF julgou a norma constitucional, mas decidiu dar interpretação conforme à Constituição, no sentido de o dispositivo ser válido somente quando incidir sobre os cargos de provimento em comissão, função gratificada, cargos de direção e assessoramento. Em outras palavras, o STF afirmou que essa vedação não pode alcançar os servidores admitidos mediante prévia aprovação em concurso público, ocupantes de cargo de provimento efetivo, haja vista que isso poderia inibir o próprio provimento desses cargos, violando, dessa forma, o art. 37, I e II, da CF/88, que garante o livre acesso aos cargos, funções e empregos públicos aos aprovados em concurso público. (STF, info 786)

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6
Q
Fábio é autuado por agente do Estado por ter, consoante o descrito no auto, descumprido normas legais e regulamentares. Apresentou a sua defesa, pessoalmente, na qual caracterizou a ausência de qualquer infração legal ou regulamentar. No julgamento realizado por órgão colegiado da administração, foi acolhida a defesa, declarando-se a inexistência de qualquer infração. Nesse caso, o ato da administração que autuou o administrado rompeu com o princípio da:
Alternativas
A
informalidade
B
defesa
C
oficialidade
D
legalidade
E
regulamentaridade
A

O administrador só pode fazer o que a lei manda, portanto no caso em tela o particular não havia cometido nenhuma irregularidade descrita na lei para ser autuado, então restou violado o Principio da Legalidade.

Vá e vença!

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7
Q
Com a Reforma Administrativa de 1998, a “Nova Administração Pública” introduz, pela emenda 19/98, o princípio da:
Alternativas
A
legalidade.
B
impessoalidade.
C
moralidade.
D
eficiência.
E
publicidade.
A

O Princípio da Eficiência foi incluído pela EC-19/98. Visa atender as necessidades da população de forma a evitar DESPERDÍCIOS e GASTOS DESNECESSÁRIOS.

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8
Q

Ciente de que seus atos, comportamentos e atitudes implicam a preservação da imagem da administração pública, o servidor público deve

fazer uso dos recursos públicos com economicidade e clareza, no desempenho de suas atribuições.

Alternativas
Certo
Errado

A

GABARITO - CERTO

Código de Ética dos Servidores do Poder Executivo do Distrito Federal, art. 6.º, inciso XXIII: “É dever do servidor ou empregado público utilizar os recursos públicos disponíveis com responsabilidade, economicidade e clareza.”.

(267)

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9
Q

Em relação à organização do Estado e da administração pública, julgue o seguinte item.

O princípio da legalidade se aplica apenas ao Poder Executivo federal.

Alternativas
Certo
Errado

A

GABARITO - ERRADO

O princípio da legalidade é consagrado no art. 37 da Constituição Federal de 1988 como um dos princípios norteadores da atuação do estado e da administração pública no Brasil. Segundo esse princípio, o agente público, de qualquer nível federativo e de qualquer poder da administração pública direta ou indireta, somente pode fazer aquilo que é expressamente autorizado pela lei.

(475)

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10
Q
Os atos administrativos são imputáveis ao órgão em nome do qual age o agente público, por força do princípio constitucional da
Alternativas
A
autonomia gerencial.
B
responsabilidade.
C
participação.
D
impessoalidade.
E
finalidade.
A

Resposta D)

Conhecido também como princípio da imputação volitiva, base da teoria do órgão, que estabelece que as ações cometidas pelos agentes e servidores públicos são atribuídas a pessoa jurídica a que ele esteja ligado. Muito difícil ver a banca utilizando como “princípio da impessoalidade”, mas não está errado, visto que esse é muito abrangente.

(385)

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11
Q
A previsão em lei de cláusulas exorbitantes aplicáveis aos contratos administrativos decorre diretamente do princípio da
Alternativas
A
publicidade.
B
moralidade.
C
legalidade.
D
eficiência.
E
supremacia do interesse público.
A

CLA�USULAS EXORBITANTES (ART. 58 da lei 8666/93)

Tambem chamadas de cláusulas de privilégio são aquelas que extrapolam, exorbitam, ultrapassam os limites aceitáveis no ambito dos contratos de Direito Privado. Essas clausulas garantem a Administração algumas prerrogativas, dando a ela tratamento desigual (SUPREMACIA DO INTERESSE PUBLICO).

As clausulas estão explicitadas no art. 58 do diploma e são as seguintes:

a) Alteração unilateral do contrato (art. 58, I);
b) Rescisão unilateral do contrato (art. 58, II);
c) Fiscalização do contrato (art. 58, III);
d) Aplicão de sanções (art. 58, IV);
e) Ocupação provisória de bens (art. 58, V).

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12
Q
A Constituição Federal estabelece que a Administração Pública deve atender, entre outros, o princípio da moralidade. Nesse sentido, a ação disponível ao cidadão, sem o pagamento de custas, prevista no próprio texto constitucional, que visa anular atos lesivos a esse princípio, é
Alternativas
A
a ação popular.
B
o mandado de segurança.
C
a ação anulatória de ato administrativo
D
a ação de improbidade administrativa.
E
a ação civil pública.
A

Ação popular: é voltada á anulação de ato lesivo:

a) à moralidade administrativa;
b) a o patrimônio público ou de entidade de que o estado participe;
c) ao meio ambiente;
d) ao patrimônio histórico cultural
obs. : por permitir que o cidadão defenda diretamente diretamente os interesses do povo , pode se considerar uma forma direta do exercício da cidadania.
obs. : a ação popular deverá ter por objeto um ato administrativo. não é cabível essa ação contra uma decisão judicial.
obs. : não existe foro por prerrogativa na ação popular. assim, ainda que a ação seja ajuizada contra o presidente da republica, não sera julgada no STF.

legitimidade ativa: só podem ajuizar ações populares cidadãos, ou seja, aqueles que possuem direitos políticos. portanto, ficam excluídas as pessoas físicas e e as pessoas que não estejam no pleno gozo dos direitos políticos.

legitimidade passiva: contra a autoridade pública autora do ato impugnado.

gratuidade: será gratuita, mas sua gratuidade é condicionada à boa-fé . Se a ação for ajuizada com má fé, o autor será condenado ao pagamento das custas.

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13
Q

No Direito Administrativo atual, os princípios exercem especial importância, atuando como instrumento de interpretação, integração e fundamento dos deveres jurídicos e limites da atuação estatal. Analise as seguintes assertivas referentes aos princípios do Direito Administrativo.

I. O princípio da legalidade proporciona a presunção iure et iure de validade dos atos administrativos.

II. O princípio da eficiência, embora não sendo previsto no ordenamento constitucional brasileiro, atua como requisito de eficácia dos atos administrativos.

III. O princípio da moralidade administrativa pode ser utilizado, dentre outros princípios do Direito Administrativo, como fundamentação para a vedação de nomeação de pessoas com determinado grau de parentesco próximo, para o exercício de cargos em comissão e funções de confiança na esfera administrativa.

Quais estão corretas?
Alternativas
A
Apenas I
B
Apenas II.
C
Apenas III.
D
Apenas I e II.
E
Apenas II e III.
A

Gabarito C

I. O princípio da legalidade proporciona a presunção iure et iure de validade dos atos administrativos. Errada Correta: O princípio da legalidade proporciona a presunção iuris tantum de validade dos atos administrativos, é dizer, os atos administrativos possuem presunção relativa quanto a sua legitimidade cabendo prova em contrário.
II. O princípio da eficiência, embora não sendo previsto no ordenamento constitucional brasileiro, atua como requisito de eficácia dos atos administrativos. Errada Correta: O princípio da eficiência, de cunho constitucional de acordo com o art. 37 da CF, transmite que o administrador deve, com o mínimo possível de recursos, buscar os melhores resultados possíveis para a Administração. O princípio da publicidade, em regra, atua como requisito de eficácia dos atos administrativos.
III. O princípio da moralidade administrativa pode ser utilizado, dentre outros princípios do Direito Administrativo, como fundamentação para a vedação de nomeação de pessoas com determinado grau de parentesco próximo, para o exercício de cargos em comissão e funções de confiança na esfera administrativa. Correta

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14
Q

Considerando o cenário doutrinário do Direito Administrativo, analise as seguintes assertivas sobre a noção de Administração Pública.

I. No sentido objetivo, material ou funcional, a Administração Pública designa a natureza da atividade ou função desempenhada pelo Estado, com vistas à consecução dos objetivos constitucionais.

II. No sentido subjetivo, formal ou orgânico, a expressão Administração Pública significa o conjunto de entidades e de órgãos públicos integrantes de todo o aparato estatal.

III. Em seu sentido material, a Administração Pública manifesta-se com exclusividade no âmbito do Poder Executivo.

Quais estão corretas?
Alternativas
A
Apenas I.
B
Apenas II
C
Apenas III.
D
Apenas I e II.
E
Apenas II e III.
A

Gabarito D

I – CORRETO – Segundo Maria Sylvia Zanella Di Pietro, em sentido

objetivo, material ou funcional, ela designa a natureza da

Resuminho básico:

  • F.O.S = O.A.B (Formal / Orgânico / Subjetivo > Órgãos / Agentes / Bens (QUEM COMPÕE A ADMINISTRAÇÃO?)
  • M.F.O = SP PA FOM I (de São Paulo a PArá dá FOMI) - (Material /Funcional / Objetivo > Serviço Público / Polícia Administrativa / FOMento / Intervenção (O QUE FAZ A ADMINISTRAÇÃO?)

atividade exercida pelos referidos entes; nesse sentido, a

Administração pública é a própria função administrativa que

incumbe, predominantemente, ao Poder Executivo.

II - CORRETO – Segundo Maria Sylvia Zanella Di Pietro, em sentido

subjetivo, formal ou orgânico, ela designa os entes que exercem

a atividade administrativa; compreende pessoas jurídicas,

órgãos e agentes públicos incumbidos de exercer uma das

funções em que se triparte a atividade estatal: a função

administrativa.

III - “Predominantemente, a função administrativa é exercida pelos

órgãos do Poder Executivo; mas, como o regime constitucional

não adota o princípio da separação absoluta de atribuições e sim

o da especialização de funções, os demais Poderes do Estado

também exercem, além de suas atribuições predominantes –

legislativa e jurisdicional – algumas funções tipicamente

administrativa (…). Assim, compõem a Administração Pública, em

sentido subjetivo, todos os órgãos integrantes das pessoas

jurídicas políticas (União, Estados, Municípios e Distrito Federal),

aos quais a lei confere o exercício de funções administrativas.

São os órgãos da Administração Direta do Estado. Porém, não é

só. Às vezes, a lei opta pela execução indireta da atividade

administrativa, transferindo-a a pessoas jurídicas com

personalidade de direito público ou privado, que compõem a

chamada Administração Indireta do Estado.”

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15
Q

A Constituição Federal determina que a Administração Pública direta e indireta deva ser submetida aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. Analise as seguintes assertivas sobre o princípio da eficiência:

I. A importância assumida pelo princípio da eficiência possibilita a sua sobreposição em relação aos demais princípios da Administração Pública, em especial em relação ao princípio da legalidade.

II. O princípio da eficiência pode ser considerado em relação ao modo de atuação do agente público, ao qual se espera o melhor desempenho possível de suas atribuições.

III. A adequação do modo de organização, estrutura e disciplina da Administração Pública estão relacionadas ao princípio da eficiência.

Quais estão corretas?
Alternativas
A
Apenas I
B
Apenas II.
C
Apenas III.
D
Apenas I e II.
E
Apenas II e III.
A

Gabarito Letra E

I - ERRADO: Todos os princípios da administração pública, explícitos ou implícitos, do ordenamento jurídico possuem valor igual, logo não é possível que um princípio se sobreponha a outro (as questões geralmente falam que a legalidade e o da supremacia do interesse público se sobrepõem aos demais princípios, o que é errado), o que deve ser feito é uma análise no caso concreto para ver o que será mais adequado, mas não aplicar um princípio em detrimento de outro.

II - CERTO: Eficiência diz que o agente público deve buscar os melhores resultados com o menor custo e tempo, tal principio advém da EC19/98

III - CERTO: a organização da administração pública, direta ou indiretamente, pode ser fundamentado pelo princípio da eficiência, tendo em vista o melhor trâmite dos processos para que se possa prestar um melhor serviço público aos cidadãos.

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16
Q
Em processos administrativos, a exigência de adequação entre meios e fins, vedando-se a imposição de obrigações, restrições e sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público, é decorrência da aplicação do princípio do(a)
Alternativas
A
contraditório.
B
eficiência.
C
proporcionalidade.
D
motivação.
E
segurança jurídica.
A

Gabarito Letra C

Trata-se do princípio da proporcionalidade, o qual está positivado na lei 9784/99

Art. 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos
princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade,
moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e
eficiência
VI
- adequação entre meios e fins, vedada a imposição de obrigações, restrições e
sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do
interesse público

17
Q
A assessoria jurídica de determinado órgão público estadual, ao apreciar pedidos formulados por administrados com base no hipotético Decreto Estadual 1.234, vinha adotando, desde 2007, interpretação que fundamentava o deferimento das pretensões apresentadas. Em 2010, revendo sua posição, a assessoria jurídica passou a interpretar a referida norma administrativa de forma diversa, o que conduziria ao indeferimento daqueles pedidos. Nessa situação, o princípio aplicável aos processos administrativos que veda a aplicação retroativa de nova interpretação denomina-se
Alternativas
A
motivação.
B
segurança jurídica.
C
impessoalidade.
D
legalidade.
E
moralidade.
A

Gabarito Letra B

O princípio da segurança jurídica encontra expresso na lei 9784 (Processo administrativo federal)

Art. 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos
princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade,
moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e
eficiência
XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento
do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação

18
Q

Acerca do direito administrativo, assinale a opção correta.
Alternativas
A
A administração pública confunde-se com o próprio Poder Executivo, haja vista que a este cabe, em vista do princípio da separação dos poderes, a exclusiva função administrativa.
B
A ausência de um código específico para o direito administrativo reflete a falta de autonomia dessa área jurídica, devendo o aplicador do direito recorrer a outras disciplinas subsidiariamente.
C
O direito administrativo visa à regulação das relações jurídicas entre servidores e entre estes e os órgãos da administração, ao passo que o direito privado regula a relação entre os órgãos e a sociedade.
D
A indisponibilidade do interesse público, princípio voltado ao administrado, traduz-se pela impossibilidade de alienação ou penhora de um bem público cuja posse detenha o particular.
E
Em sentido subjetivo, a administração pública confunde-se com os próprios sujeitos que integram a estrutura administrativa do Estado.

A

A) ERRADA: A Administração pública não se confunde com o Poder Executivo, justamente porque os demais Poderes também exercem função administrativa, ainda que atipicamente, o que não confere exclusividade ao Poder Executivo para o exercício desta função.

(B) ERRADA: Não seria a simples falta de codificação que comprometeria a autonomia do Direito Administrativo como ramo autônomo do Direito. O Direito Administrativo é dotado de princípios e feições próprios, entre outras características singulares, o que lhe confere o status de ramo autônomo.

(C|) ERRADA: O Direito Administrativo visa a regular as relações entre seus sujeitos, entre estes e seus agentes, bem como entre a Administração e os administrados, quando aquela atua sob a égide da supremacia do interesse público sobre o particular, em relações jurídicas caracterizadas por um regime de direito público..

(D) ERRADA: a indisponibilidade do interesse público se dirige ao administradoR e não ao administrado. Este apenas suporta indiretamente os efeitos desse princípio. Além disso, é possível a alienação de bens públicos, observadas as exigências legais constantes do art. 17/Lei 8.666/91.

(C) CORRETA: Em seu aspecto subjetivo, a Administração pública é o conjunto dos sujeitos que a compõe (entidades, órgãos, e agentes), no exercício da atividade administrativa, esta última, consistente no aspecto objetivo dessa função estatal.

(585)

19
Q

O servidor Mévio é submetido a processo administrativo disciplinar na repartição W, não tendo sido comunicado de vários atos praticados pela Comissão processante, vindo a ser condenado à pena de advertência. Nesse caso, houve violação do seguinte princípio aplicável à Administração Pública:

Alternativas
A
moralidade
B
probidade
C
eficiência
D
contraditório 
E
finalidade
A

Gabarito D

O princípio do contraditório e da ampla defesa é assegurado pelo artigo 5º, inciso LV da Constituição Federal, mas pode ser definido também pela expressão audiatur et altera pars, que significa “ouça-se também a outra parte”.

O princípio da ampla defesa e do contraditório possuem base no dever delegado ao Estado de facultar ao acusado a possibilidade de efetuar a mais completa defesa quanto à imputação que lhe foi realizada. As condições mínimas para a convivência em uma sociedade democrática são pautadas através dos direitos e garantias fundamentais. Estes são meios de proteção dos Direitos individuais, bem como mecanismos para que hajam sempre alternativas processuais adequados para essa finalidade.

Além disso,os princípios constitucionais são indispensáveis na sua função ordenadora, pois colaboram para a unificação e harmonização do sistema constitucional. A Carta Magna em seu artigo 5º, inciso LV afirma que:

“LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;”

Não só a Constituição da República, mas também a Convenção Americana sobre os Direitos Humanos, chamada de Pacto de São José da Costa Rica, aprovada pelo Congresso Nacional, através do Decreto Legislativo n° 27, de 26/5/1992, garante o contraditório. Diz o art. 8º:

Art. 8º Garantias Judiciais “Toda pessoa tem direito a ser ouvida, com as devidas garantias e dentro de um prazo razoável, por um juiz ou tribunal competente, independente e imparcial, estabelecido anteriormente por lei, na apuração de qualquer acusação penal formulada contra ela, ou para que se determinem seus direitos ou obrigações de natureza civil, trabalhista, fiscal ou de qualquer outra natureza.”

20
Q

Quanto aos princípios constitucionais da Administração Pública, é correto afirmar:
Alternativas
A
O princípio da prevalência do interesse público sobre o particular é exemplo de norma constitucional explícita.
B
A atividade administrativa estatal não se subordina a quaisquer parâmetros legalistas stricto sensu e sim principiológicos.
C
O princípio constitucional da eficiência equipara a atuação Administração Pública aos parâmetros de atuação da iniciativa privada.
D
A conflituosidade é ínsita à natureza dos princípios, o que levou o constituinte a positivar valores que se chocam entre si.
E
O princípio constitucional da impessoalidade é insuscetível de mitigação, mesmo em casos de comprometimento da segurança nacional.

A

22 de Março de 2011 às 16:15
a. ( ) O princípio da prevalência do interesse público sobre o particular é exemplo de norma constitucional explícita. INCORRETO. Princípios constitucionais explícitos: LIMPE. b. ( ) A atividade administrativa estatal não se subordina a quaisquer parâmetros legalistas stricto sensu e sim principiológicos. INCORRETO. Além dos parâmetros principiológicos a que se subordina a Administração Pública, temos em primeiro lugar os parâmetros da lei, que é o princípio maior. Na administração pública só é lícito fazer o que a lei determina. c. ( ) O princípio constitucional da eficiência equi­para a atuação Administração Pública aos parâmetros de atuação da iniciativa privada. INCORRETO. A eficiência na administração pública é de gestão, já a iniciativa privada busca lucro. d. ( X ) A conflituosidade é ínsita à natureza dos prin­cípios, o que levou o constituinte a positivar valores que se chocam entre si. CORRETA. Uma grande conflituosidadade se dá com os princípios da legalidade e da moralidade, pois nem tudo o que é moral está na lei e nem tudo que é legal é moral, já que a moral é conteúdo abstrato de uma sociedade. Em certos momentos estes princípios (em seu conteúdo axiológico) podem se chocar. e. ( ) O princípio constitucional da impessoalidade é insuscetível de mitigação, mesmo em casos de comprometimento da segurança nacional. INCORRETO. O princípio da impessoalidade é também chamado de princípio da finalidade. Como a finalidade é sempre o interesse público, é possível sim, que, em imperativos de segurança nacional, possam ser mitigados alguns direitos e princípios fundamentais, assim como ocorre, por exemplo, no estado de defesa e estado de sítio.

21
Q

A respeito dos princípios que regem a Administração pública, é correto afirmar que o princípio da
Alternativas
A
supremacia do interesse público sobre o privado autoriza a Administração a impor restrições aos direitos dos particulares, independentemente de lei.
B
eficiência autoriza as sociedades de economia mista que atuam no domínio econômico a contratarem seus empregados mediante processo seletivo simplificado, observados os parâmetros de mercado.
C
publicidade obriga as entidades integrantes da Administração direta e indireta a publicarem extrato dos contratos celebrados.
D
legalidade determina que todos os atos praticados pela Administração devem contar com autorização legal específica.
E
moralidade é subsidiário ao princípio da legalidade, de forma que uma vez atendido este último considera- se atendido também o primeiro.

A

Gabarito C

a) supremacia do interesse público sobre o privado autoriza a Administração a impor restrições aos direitos dos particulares, independentemente de lei. QUALQUER ATO PRATICADO PELA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DEPENDE PRÉVIA AUTORIZAÇÃO LEGAL.
b) eficiência autoriza as sociedades de economia mista que atuam no domínio econômico a contratarem seus empregados mediante processo seletivo simplificado, observados os parâmetros de mercado. ESTA ALTERNATIVA POSSUI 2 ERROS, PRIMEIRO, É QUE SEGUNDO O § 1º DO ART. 173 DA CF, EMPRESA PÚBLICA, SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA E OUTRAS ENTIDADES QUE EXPLOREM ATIVIDADE ECONÔMICA SUJEITAM-SE AO REGIME PRÓPRIO DAS EMPRESAS PRIVADAS, NÃO PODENDO, PORTANTO, CONTRATAR SEGUNDO OS MOLDES DO IX, ART. 37, DA C.F (PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO PARA CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA DE PESSOAL). O SEGUNDO ERRO É QUE MESMO QUE A SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA NÃO EXPLORE ATIVIDADE ECONÔMICA (SEJA PRESTADORA DE SERVIÇOS PÚBLICOS), DEVE HAVER NECESSIDADE TEMPORÁRIA DE EXCEPCIONAL INTERESSE PÚBLICO, PARA CONTRATAÇÃO POR MEIO DE PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO, O QUE NÃO FOI MENCIONADO NA QUESTÃO
c) publicidade obriga as entidades integrantes da Administração direta e indireta a publicarem extrato dos contratos celebrados. CORRETA. O PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE PRECONIZA QUE OS ATOS ADMINISTRATIVOS DEVEM SER PUBLICADOS EM ÓRGÃOS OFICIAIS, E NOS MUNICÍPIOS ONDE NÃO HÁ IMPRENSA OFICIAL, NA SEDE DA PREFEITURA OU ONDE DISPUSER LEI MUNICIPAL, ADEMAIS, CUMPRE RESSALTAR QUE A PUBLICAÇÃO DOS ATOS, CONTRATOS E OUTRS INSTRUMENTOS JURÍDICOS (EXCETO ATOS NORMATIVOS), PODEM SER PUBLICADOS DE FORMA RESUMIDA, OU SEJA, POR SIMPLES EXTRATO.
d) legalidade determina que todos os atos praticados pela Administração devem contar com autorização legal específica. SERIA ILÓGICO IMAGINAR QUE PARA CADA ATO POSSÍVEL DE SER PRATICADO, CADA UM COM SUAS INÚMERAS PECULIARIDADES, DEVESSE HAVER UMA LEI ESPECÍFICA.
e) moralidade é subsidiário ao princípio da legalidade, de forma que uma vez atendido este último considera- se atendido também o primeiro. PRIMEIRAMENTE, NÃO EXISTE HIERARQUIA ENTRE OS PRINCÍPIOS E PORTANTO NÃO HÁ QUE SE FALAR EM SUBSIDIARIEDADE DE UM EM RELAÇÃO AO OUTRO, ADEMAIS, EXISTEM INÚMERAS LEIS IMORAIS NO NOSSO ORDENAMENTO JURÍDICO, COMO AS QUE CONCEDEM AUMENTOS ABSURDOS AOS SUBSÍDIOS DOS PARLAMENTARES, OU AINDA, EMBASADO NA LEI, ALGUM ADMINISTRADOR PODE ENCONTRAR UM MEIO DE DESVIRTUAR A LETRA DA LEI PARA AGIR DE MODO IMORAL. PORTANTO, TOTALMENTE ERRADA A ASSERTIVA.

22
Q

Determinado agente público, realizando fiscalização, verifica tratar-se de caso de aplicação de multa administrativa. Tal agente, de ofício, lavra o auto respectivo. Considerando essa situação à luz de princípios que regem a Administração Pública, é correto afirmar que, em nome do princípio da
Alternativas
A
autoexecutoriedade, tal multa pode ser exigida independentemente de defesa do autuado em processo administrativo.
B
imperatividade, a cobrança dessa multa não depende de autorização judicial.
C
indisponibilidade do interesse público, o julgador no processo administrativo não pode dar razão às alegações do particular.
D
autotutela, a Administração pode anular a autuação, caso nela constate vícios quanto à legalidade.
E
presunção de legalidade, a Administração só pode reconhecer a invalidade do auto ante prova produzida pelo particular.

A

A) ERRADA. Além de a multa não ser auto-executável, não se trata de um princípio, mas de um atributo do ato administrativo.
B) ERRADA. A imperatividade não é um princípio, mas um atributo do ato administrativo.
C) ERRADA. É um princípio, mas está incorreta a alternativa porque, em função dos princípios do contraditório e da ampla defesa, a Administração Pública deve apreciar as razões apontadas pelo particular.
D) CORRETA. Autotutela é o princípio segundo o qual pode a Administração Pública controlar seus próprios atos, apreciando-os quanto ao mérito e quanto à legalidade.
E) ERRADA. Novamente, temos aí um atributo do ato administrativo, e não um princípio.

23
Q
O princípio da realidade, no âmbito da Administração Pública, vem sendo implantado como forma de impedir o:
Alternativas
A
locupletamento.
B
cerceamento.
C
apossamento.
D
aforamento.
E
emprazamento.
A

Gabarito A

O princípio da realidade aduz que a norma jurídica não pode ser interpretada fora do mundo fático, fora de um contexto, pelo contrário, deve ser considerada dentro de uma realidade fática, social, econômica e política. Evitando, dessa forma, o locupletamento, ou seja, o enriquecimento indébito ou injustificado à custa alheia.

Processo: AI-AgR 203186 SP
Relator(a):MARCO AURÉLIO
Órgão Julgador:Segunda Turma

Ementa
ICMS - BASE DE CÁLCULO - DEFLAÇÃO.
Surge harmônico com o sistema tributário nacional decisão no sentido de o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços ser calculado considerado o valor do negócio jurídico decorrente da deflação. Tomar-se como base o valor primitivo implica menosprezo aos princípios da realidade e da razoabilidade, alcançando a Fazenda do Estado verdadeira vantagem sem causa.

(166)

24
Q

Quanto aos princípios direcionados à Administração Pública, assinale a opção correta.
Alternativas
A
O princípio da legalidade significa que existe autonomia de vontade nas relações travadas pela Administração Pública, ou seja, é permitido fazer tudo aquilo que a lei não proíbe.
B
O ato administrativo em consonância com a lei, mas que ofende os bons costumes, as regras da boa administração e os princípios de justiça, viola o princípio da moralidade.
C
É decorrência do princípio da publicidade a proibição de que conste nome, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos em divulgação de atos, programas ou campanhas de órgãos públicos.
D
A Administração Pública pode, por ato administrativo, conceder direitos de qualquer espécie, criar obrigações ou impor vedações aos administrados.
E
O modo de atuação do agente público, em que se espera melhor desempenho de suas funções, visando alcançar os melhores resultados e com o menor custo possível, decorre diretamente do princípio da razoabilidade.

A

a) Errada pois trata do princípio da legalidade para o particular. Já a Administração Pública só pode fazer aquilo que a lei autoriza.c) Errada pois dispõe sobre o princípio da impessoalidade.d) Errada pois a atuação da Administração Pública não é ilimitada e absoluta, deve observar os princípios constitucionais (legalidade, impessoalidade, moralidade, eficiência e publicidade), dentre outros.e) Errada pois trata do princípio da eficiência.

(68)