Complicações Crônicas DM Flashcards
Fisiopatologia das lesões microvasculares
Hiperglicemia danifica alguns subtipos celulares que são incapazes de regular a entrada de glicose no meio intracelular (permitem entrada passiva de glicose)
Células que permitem entrada passiva de glicose
Endotélio da retina
Endotélio dos glomérulos renais
Vasa nervorum
Alterações no endotélio devido aumento da glicemia
Estreitamento da luz dos vasos
Redução do fluxo sanguíneo
Apoptose celular
Principal causa de insuficiência renal crônica dialítica
Nefropatia diabética
Principal causa de cegueira adquirida
Retinopatia diabética
Principais causas de amputação não traumática
Neuropatia diabética
Complicações vasculares em MMII
Mecanismos de lesão endotelial
Produção de AGE (produtos finais de glicosilação avançada)
Ligação do AGE ao colágeno dos vasos → lesão endotelial → microtrombos → obstrução microvascular
Isquemia → estresse oxidativo → inflamação e mais isquemia
Aumento de cortisol
Polimorfismos
Aterosclerose
Rastreamento das lesões microvasculares
ANUAL
TODOS os DM2 ao diagnóstico
DM1 após 5 anos de doença ou gravidez/puberdade
Fatores de risco para lesões macrovasculares
Hiperglicemia Resistência à insulina Hipertensão Dislipidemia Tabagismo Álcool
Lesões macrovasculares
Doença arterial obstrutiva periférica
IAM
AVC
Efeito da hiperglicemia na patogênese das lesões macrovasculares
Ativa diretamente formação de citocinas pró-inflamatórias e moléculas de adesão
Aumenta atividade plaquetária → estado pró-coagulante
Causa da hiperfiltração glomerular
Mais glicose no glomérulo → osmoticamente ativa → leva água junto → aumento da pressão glomerular → aumento da filtração → rim pode aumentar de tamanho
Lesões histológicas renais
MAIS COMUM: glomeruloesclerose difusa + expansão mesangial
MAIS ESPECÍFICA: focal com hialinose arteriolar e fibrose tubulointersticial (Kimmestiel-Wilson)
Sequência de achado da doença renal do DM
Hiperfiltração Normoalbuminúria (A1 < 30 mg/g Cr) Microalbuminúria (A2 30-300 mg/g Cr): IMPACTO CLÍNICO Macroalbuminúria (A3 > 300 mg/g Cr) Insuficiência renal crônica
Classificação DRC G1
TFGe ≥ 90
Classificação DRC G2
TFGe 89-60
Classificação DRC G3a
TFGe 59-45
Classificação DRC G3b
TFGe 44-30
Classificação DRC G4
TFGe 29-15
Classificação DRC G5
TFGe < 15
Rastreamento da nefropatia diabética
ANUAL Creatinina sérica (cálculo do clearance) E Albuminúria e creatinúria na urina isolada (relação albumina:creatinina) REPETIR OS TESTES
Tratamento da doença renal diabética
Controle glicêmico Inibidores de SGLT2 Controle da PA (bloqueio farmacológico do SRAA com IECA ou BRA) Tratamento de dislipidemia Agonista de GLP1
Outras complicações renais associadas ao DM
ITU
Pielonefrite enfisematosa
Acidose tubular tipo IV
Acidose tubular tipo IV
Hipoaldosteronismo hiporreninêmico:
Acidemia
Hipercalemia
Hipotensão
Uso de IECA ou BRA na nefropatia diabética
Ação antiproteinúrica
Ação renoprotetora
Reduzem progressão para estágios mais avançados da DRC e mortalidade
Rastreamento da retinopatia diabética
ANUAL Oftalmoscopia (direta e indireta) OU Biomicroscopia da retina Ambas com midríase medicamentosa
Achados de fundo de olho na retinopatia diabética
Microaneurismas Exsudatos duros Hemorragia chama de vela Exsudatos algodonosos Veias em rosário/anormalidades vasculares intraretiniana
Retinopatia diabética não proliferativa (RDNP) leve
Microaneurismas
Retinopatia diabética não proliferativa (RDNP) moderada
Exsudatos duros
Retinopatia diabética não proliferativa (RDNP) grave
Hemorragia chama de vela
Exsudatos algodonosos
Veias em rosário/anormalidades vasculares intraretiniana
Retinopatia diabética proliferativa
GRAVE
Formação de novos vasos frágeis: descolamento da retina
Edema macular: exsudatos na mácula
Achados oftalmológicos não relacionados ao DM
Edema de papila
Arteriolas em fio de cobre
Aumento do brilho das artérias
Pigmentação macular
Tratamento da retinopatia diabética proliferativa
Panfotocoagulação
Vitrectomia cirúrgica
Evitar exercícios de alta intensidade
Efeitos colaterais do tratamento da retinopatia diabética proliferativa
Escotomas
Perda de visão periférica
Redução do campo visual
Tratamento do edema macular
Fotocoagulação
Anti-VEGF
Corticoides
Evitar exercícios de alta intensidade
Sinais e sintomas da neuropatia diabética
Anestesia do pé Queimação Formigamento Alodínia (dor através de estímulos não dolorosos) EXCLUIR CAUSAS SECUNDÁRIAS
Diagnóstico da neuropatia diabética
DIAGNÓSTICO CLÍNICO
Classificação da neuropatia diabética
Simétricas e generalizadas
Focais e multifocais (mais raros)
Achados da neuropatia diabética focal/multifocal
Paralisia terceiro par SEM midríase
Paralisia do nervo ulnar
Tipos de neuropatia diabética simétrica e generalizada
Sensorial aguda
Sensorial motora-crônica (MAIS COMUM)
Autonômica