Complicaçoes cronicas Flashcards

1
Q

Quais sao os dois grupos em que as complicaçoes cronicas da diabetes sao separadas e quais doenças fazem parte desse gruoo?

A

1- Microvasculares: Retinopatia, nefropatia e neuropatia diabética 2- Macrovasculares: Doença aterosclerótica

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Q
A
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Q

Qual é o mecanismo de dano nas complicaçoes microvasculares?

A

O principal fator é a hiperglicemia! Atua através de 4 tópicos para gerar a lesao:

1- Formaçao de espécies reativas de oxigenio, que geram acúmulo de AGE, levando ao dano endotelial

2- Acumulo de citocinas inflamatórias e fatores de crescimento

3- Depleçao de glicosaminaglicanas

4- Alteraçoes hemodinamicas ( principalmente na nefropatia)

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4
Q

Retinopatia diabética- Fatores de risco, protetores e mecanismo de dano

A

Principal causa de cegueira entre jovens

Mecanismo de perda visual: Descolamento da retina,hemorragia vítrea e edema de mácula

Hiperglicemia com alteraçoes metabólicas cronicas vasculares-> lesao retiana isquemica

Fatores de risco sistemicos: Controle glicemico ( principal)

Tempo de evluçao da DM ( principal)

HAS

Concomitante Insulinoterapia

Nefropatia diabética

Puberdade

Gravidez

Dislipidemia

Fatores locais: Uveíte, Cirurgia de catarata e Doença oclusiva vascular

Protetores: Glaucoma e Miopia

Rastreamento:

Anualmente - a partir do diagnóstico de DM2 e 5 anos após diagnóstico de DM tipo 1

Gestantes - avaliaçao trimestral e após 1 ano de gestaçao

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5
Q

Classificaçao da retinopatia diabética

A

RD nao proliferativa ( RDNP)

RDNP Leve

RDNP Moderada

RDNP Grave RDNP

Muito grave ou pré-proliferativa

RD proliferativa: Formaçao ( proliferaçao) de neovasos!

Todos os estágios podem ou nao possuir edema de mácula ( local onde entra vaso, nervo..)

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6
Q

Quais sao os achados na retinopatia nao proliferativa leve?

A

Micro aneurismas e exsudato duro ( fica pontos brancos)

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7
Q

Quais sao os achados na fundoscopia da retinoaptia diabética grave e muito grave? Quando podemos falar que chegou na forma proliferativa?

A

Áreas hipoxemicas ( roxas)

Hemorragias em chama de vela

E algodao que sao exsudatos maiores

Tortuosidade das veias retianas ( veias em rosário)

Alteraçoes microvasculares intraretinianas- IRMA -> forma pré-proliferativa

Surgiu neovascularizaçao? Neovasos -> Forma proliferativa

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8
Q
A
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9
Q

Tabela de achados da fundoscopia e condutas

A
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10
Q

Explique o descolamento de retina, hemorragia vítrea e edema de mácula

A

A formaçao de neovasos podem levar ao descolamento da retina

Hemorragia vítrea -> quando sangra para dentro do líquido vítreo

Edema de mácula -> É a parte que chega os vasos e etc.. O edema leva a borramento visual e se chegar a fóvea pode causar cegueira irreversível

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11
Q

Como prevenir a retinopatia diabética?

A

Glicada < 7%

Controle pressórico adequado ( < 140x90)

Sempre lembrar que o primeiro achado sao os microaneurismas e o último sao os neovasos

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12
Q

Nefropatia diabética

A

Comprometimento glomerular - 20-40% de DM

Principal causa de Insuficiencia Renal Cronica Termial na europa e EUA

No Brasil é a segunda, perdendo apenas para nefropatia hipertensiva

Fator de risco para HAS e Doença Cardiovascular ( DCV)

Fatores de risco: Nível de glicada, tempo de doença, fatores genéticos, HAS, dislipidemia, tabagismo e raça negra

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13
Q

Como rastrear a nefropatia diabética

A

Realizar teste de albuminúria anualmente após o diagnóstico de DM2 e anualmente após 5 anos de diagnóstico de DM1

30-300 mg/dia ( urina de 24h) ou 30-300 mg/g ( por grama de creatinina na amostra isolada) ou 20-200mcg/min: Albuminúria positiva ( antiga microalbuminúria)

> ( ou igual ) 300 mg/g de creatinina ou > ( ou igual) 200 mcg/min: macroalbuminúria

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14
Q

Fisiopatologia da nefropatia diabética

A

1 passo:expansao do mesangio

2 passo: Espessamento da membrana basal glomerular

3 passo: Injúria podocitária -> aqui incia-se a perda de proteínas/ albuminúria

Esclerose glomerular nodular - lesao de Kimmestiel-Wilson ou glomeruloesclerose difusa

Obs: A lesao de Kimmestiel- Wilson nao é patognomonica para nefropatia diabética

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15
Q

Condutas de nefropatia diabética

A

Identificar PRECOCEMENTE - pacientes com microalbuminúria

Microalbuminúria - albumina 30 a 300/24h ou 30 mg/g de creatinina

Obs: Observar que existem mecanismos que aumentam a proteinúria de maneira transitória, como exercício físico extenuante, hiperglicemia,infecçao, febre, excesso da ingesta de proteínas,HAS, ICC e litíase renal

Dessa forma, sempre é importante realizar duas medidas!

Tratamento:

Controle da glicada < 7%

Tratamento da HAS- IECA ou BRA- recomendaçao < 130x80 com PAD < 75 mmhg

Pq utilizamos IECA ou BRA? Pq ambos sao nefroprotetores e diminuem a proteinúria

Se necessário, associar diurético (tiazidico ou de alça- furosemida) e, depois, antagonistas dos canais de cálcio ( diltiazem ou verapamil)

Como escolher o diurético?

CiCR preservado? Tiazidico

CiCR nao preservado? Furosemida ( diurético de alça)

Novos achados:

Liraglutida é capaz de diminuir a proteinúria

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16
Q

Neuropatia Diabética

A

Aqui é o único local onde o controle glicemico deixa de ser tao importante, pois normalmente o indivíduo possui outros fatores de risco, como alcoolismo e obesidade, que contribuem significativamente para esse problema.

17
Q

Polineuropatia simétrica distal

A

Forma mais comum de neuropatia diabética

Lesao das fibras A e fibras C

Lesao sensitiva mais precocemente

Parestesias, disestrsias, dor neuropática- sintomas em bota e em luva

Compromentimento motor é mais tardio

Tratamento: cuidado com os pés, antidepressivos tricíclicos, anticonvulsivantes, ISRSN, ácido alfalípoico ( casos mais refratários)

18
Q

Mononeuropatia

A

Na alteraçao do 3 par craniano ( oculo-motor), vai ter ptose palpebral e estrabismo divergente, mas no dibaético nao é apresentado alteraçao pupilar

Neuropatia compressiva do nervo mediano, gerando a síndrome do tunel do carpo

Nervo facial pode ser comprometido, gerando paralisia facial

19
Q

Neuropatia Autonomica

A

Pode apresentar evolvimento do cardiovascular, genitourinário e até do trato gastrointestinal

Genitourinário: Bexiga neurogenica e disfunçao erétil

TGI: Gastroparesia ( naúseas e vomitos) e diarreia do diabético ( alterna constipaçao e diarreia - tratado com anti-hemético e procinéticos)

Cardovascular: Hipotensao postural que nao faz taquicardia, taquicardico continuamente e que nao varia, síncope e até arritmias com morte súbita ( tratamento com meias elásticas, cabeceira elevada e até uso de mineralocorticoide em caso de várias síncopes)

20
Q

Pé diabético

A

Principal causa de amputaçao nao traumática no Brasil

Neuropatia + vasculopatia + infecçao, úlceraçao e/ou destruiçao de tecidos moles

85% das amputaçoes em MMII de DM é precedida de úlceras

Como avaliar a pele do pé do doente? Busca de fatores de risco + Testes

Fatores de risco:

Lesoes cutaneas

Regioes que podem ser porta de entrada para infecçao

Amputaçao prévia

Testes: Tem que fazer pelo menos 2 - Basta um teste deste alterado para o indivíduo possuir chance de ter o pé diabético

Vibraçao: Testa as fibras grossas- coloca o diapasao na regiao proeminente do hálux e é positivo quando o examinador continua sentindo a vibraçao e o paciente deixa de sentir

Dor -> fibras finas

Reflexos -> Testar o reflexo aquileu

Temperatura

Teste do monofilamento (IMPORTANTE) - monofilamento com 10 gramas ( que é o laranja ), fazendo uma pressao, se o paciente nao sentir a pressao ele tem risco de desenvolver pé diabético. Sempre lembrar das áreas que devemos colocar. Sempre deve ser feito.

Verificar alteraçoes vasculares: Palpaçao dos pulsos tibial posterior e pedioso. Também podemos verificar a temperatura do pé.

Oque vamos pedir para o paciente com alteraçoes? Nao andar descalço sempre preferindo sapatos fechados, avaliar o pé todos os dias, muito cuidado com unhas e com a pele do pé,

21
Q

Como é feito o teste do monofilamento para o pé-diabético?

A

Teste do monofilamento - monofilamento com 10 gramas ( que é o laranja ), fazendo uma pressao, se o paciente nao sentir a pressao ele tem risco de desenvolver pé diabético. Sempre lembrar das áreas que devemos colocar.

22
Q

Complicaçoes macrovasculares

A

Principal causa de óbito em diabéticos

Na maioria das vezes é a aterosclerose!

DM tipo 1 - doença vascular coronariana e nefropatia diabética

DM tipo 2- IAM e AVE

Fatores envolvidos: hiperglicemia, elevaçao dos níveis de fibrinogenio, maior agregaçao plaquetária, disfunçao lipídica ( maior TGs, menor HDL e elevaçao do LDL)

Doença coronariana, cardiomiopatia diabética , doença cerebrovascular e arteriopatia periférica

Oque é importante nesse paciente? Controle do nível glicemico, controle dos níveis de lípideos ( LDL principalmente) e acompnhamento rotineiro.