Colo do útero, endométrio e ovário Flashcards

1
Q

Epidemiologia do ca de útero

A

35-50a

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Q

Tipos histológicos mais comuns do ca de útero

A

Carcinoma de células escamosas (carcinoma epidermoide)
Adenocarcinoma

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3
Q

Fator de risco para o ca de útero

A

HPV

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4
Q

Zona de transformação

A

Epitélio endocervical que sofre metaplasia

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5
Q

HPV de baixo risco oncogênico

A

6 e 11

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6
Q

O que o HPV 6 e 11 causam

A

Condiloma acuminado

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7
Q

HPV de alto risco oncogênico

A

16 e 18

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8
Q

Transmissão do HPV

A

Contato, essencialmente pela relação sexual

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9
Q

Tto de condiloma acuminado

A

Retirada por tto químico, imunológico, cauterização e ressecção cirurgica a depender da extensão, se gravidez ou não e imunocompetência da paciente

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10
Q

Utilidade do uso do ácido tricloacético (ATA)

A

Tto de condiloma acuminado PONTUAIS ambulatorialmente, seguro para gestantes

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11
Q

Utilidade do uso do 5-fluoracil

A

Quimioterápico para tratamento de condiloma acuminado, não é primeira escolha pelos efeitos colaterais

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12
Q

Utilidade do uso do imiquimode

A

Imunomodulador para estimular o próprio corpo eliminar o HPV. Contraindicação relativo em pacientes imunodeprimidas

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13
Q

Utilidade do uso da eletrocauterização e laser

A

Tto de condiloma acuminado vulvar, longe de mucosa

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14
Q

Tipos de HPV cobertos pela vacinação pelo SUS

A

6, 11, 16, 18

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15
Q

Esquema vacinal para HPV proposto pelo SUS em imunocompetentes

A

2 doses (0-6m)
Meninas 9 - 14 anos
Meninos 11 - 14 anos

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16
Q

Esquema vacinal para HPV proposto pelo SUS em imunossuprimidos ou HIV +

A

3 doses (0-2-6)
Meninas 9 - 45 anos
Meninos 9 - 26 anos

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17
Q

Idade de rastreamento de ca de colo do utero pelo MS em pacientes sem situações especiais

A

25 anos - 1 citologia anual > após 2 negativos a cada 3 anos
Até 64 anos se as duas últimas negativas

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18
Q

Critério de rastreio de ca de colo do útero em pacientes imunossuprimidas ou HIV +

A

Inicio na sexarca, a cada 6m no primeiro ano
Após: anualmente
Se CD4 <200 = 6 em 6 meses

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19
Q

Método de coleta citológica em pacientes pós menopausa com atrofia genital

A

Estrogenização tópica por 21 dias, com coleta 5-7 dias após finalização do uso

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20
Q

Coleta de citológico de colo de útero em pacientes histerectomizadas total por doença benigna

A

Parar de colher

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21
Q

Coleta de citológico de colo de útero em pacientes histerectomizadas subtotal

A

Continua coleta normalmente

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22
Q

Atipias em células escamosas do colo do útero

A

Lesão intraepitelial de baixo grau
Lesão intraepitelial de alto grau
Carcinoma epidermoide invasor

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23
Q

Atipias em células glandulares do colo do útero

A

Adenocarcinoma in situ (AIS)
Adenocarcinoma invasor

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24
Q

Significado de ASC-US

A

Célula atípica escamosa possivelmente não neoplásica

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25
Significado de ASC-H
Célula atípica escamosa não podendo excluir lesão epitelial de alto grau
26
Significado de AGC
Célula atípica glandular
27
Significado de AOI
Origem indeterminada, não se pode afastar lesão de alto grau
28
Seguimento a partir do resultado do rastreamento citológico: normal, inflamação, clamídia....
Seguimento habitual
29
Seguimento a partir do resultado do rastreamento citológico: ASC-US <25 - 29 anos
Seguimento habitual
30
Seguimento a partir do resultado do rastreamento citológico: ASC-US >30 anos
Repetir em 6m
31
Seguimento a partir do resultado do rastreamento citológico: LIEBG <25 anos
Seguimento habitual
32
Seguimento a partir do resultado do rastreamento citológico: LIEBG >25 anos
Repetir 6m
33
Seguimento a partir do resultado do rastreamento citológico: ASC-H, AGC, LIEAG, AIS, AOI
Encaminhar para colposcopia, não importa a idade
34
Seguimento com 2 coletas citológicas que repetem LIEBG ou ASC-US
Encaminhar para colposcopia
35
Lesão acetobranqueamento / acetoreagente
Colo do útero com lesão branca com ácido ácetico indicando presença se replicação
36
Teste de Schiller
Iodo vai se ligar ao glicogênio: onde não cora, não há glicogênio por estar relacionado a maior replicação celular
37
Teste de Schiller positivo
Iodo negativo, ou seja, não cora!
38
Teste de Schiller negativo
Área iodo positiva (normal)
39
Achados na colposcopia sugestivos de malignidade
Epitélio aceitobranco Mosaico fino/grosseiro (neovascularização) Iodo negativo Vascularização atípica (!!! maior VPP) Erosão/ulceração
40
Conduta frente achado sugestivo de malignidade na colposcopia
Biópsia
41
NIC I
Lesão de baixo grau
42
Conduta NIC I
Expectante, com citopatológico e colposcopia semestral. Se mantiver por 2 anos, considerar tratar
43
NIC II e III
Lesão de alto grau
44
Conduta NIC II e III
Exérese da zona de transformação a depender da visualização da JEC
45
Conduta se JEC completamente visivel, completamente ectocervical
ZT tipo 1: Exérese até 1cm do canal (CAF)
46
Conduta se JEC completamente visivel, componente endocervical
ZT tipo 2: Exérese até 1,5 - 2,0cm do canal
47
Conduta se JEC não completamente visivel
ZT tipo 3: Exérese até 2 - 2,5 cm do canal (CONE)
48
Lesão em mosaico grosseiro
Indício de aumento de vascularização, típico de ca
49
Indicações de "ver e tratar" em lesões de alto risco
- Ver completamente a JEC (ZT tipo 1) - Achados maiores - Não pode ter suspeita de câncer - Não pode ter suspeita de doença glandular
50
Clínica ca de colo do útero
Casos avançados - Sangramento - Compressão de ureter e IRA pós renal - Dor pélvica - Sinusorragia
51
Classificação de ca de colo do útero
- Carcinoma epidermoide (80-90%), relacionado ao HPV - Adenocarcinoma, relacionado ao HPV 18
52
Estadiamento ca de colo do útero IA1
<3 mm de profundidade
53
Estadiamento ca de colo do útero IA2
>3mm de profundidade e <5mm de extensão
54
Estadiamento ca de colo do útero IB1
<2cm
55
Estadiamento ca de colo do útero IB2
>2cm e <4cm
56
Estadiamento ca de colo do útero IB3
>4cm
57
Estadiamento ca de colo do útero IIA
Acomete os 2/3 superiores da vagina
58
Estadiamento ca de colo do útero IIA1
<4cm
59
Estadiamento ca de colo do útero IIA2
>4cm
60
Estadiamento ca de colo do útero IIB
Acomete paramétrio
61
Estadiamento ca de colo do útero IIIA
1/2 distal da vagina
62
Estadiamento ca de colo do útero IIIB
Acomete parede pélvica ou leva à hidronefrose
63
Estadiamento ca de colo do útero IIIC
Acomete linfonodo pélvico (1) ou para-aórticos (2)
64
Estadiamento ca de colo do útero IV
A: Bexiga e reto B: Metástase
65
Critérios que excluem possibilidade de tratamento cirúrgico em ca de colo do útero
>4cm Acometimento de paramétrio, terço inferior da vagina, linfonodo Hidronefrose associada
66
TTO em pacientes com ca de útero não elegíveis para cirurgia
Radio + quimio sensibilizante
67
TTO em pacientes com ca de útero IA1
Padrão: histerectomia tipo 1 Deseja gestar: Conização
68
TTO em pacientes com ca de útero IA2
Padrão: histerectomia tipo 2 + linfadenectomia pélvica
69
TTO em pacientes com ca de útero IB1 e IB2
Wertheim-Meigs
70
TTO em pacientes com ca de útero IB3
Não opera na maioria das vezes
71
TTO em pacientes >/ II A2
QT + RT Se pega paramétrio, já é > A2
72
FR para ca de endométrio
Hiperplasia endometrial (progesterona não contrabalanceia a ação do estrogênio na multiplicação do endométrio): OBESIDADE, uso de estrogênio isolado, nuliparidade, uso de tamoxifeno, anovulação crônica, diabetes, acima de 60 anos
73
Diagnóstico diferencial de ca de endométrio
Atrofia endometrial (tem que investigar)
74
Fatores de proteção de ca de endométrio
Multiparidade, progesterona e tabagismo
75
Hiperplasia endometrial sem atipia com desejo de prole
Proteção: progesterona
76
Hiperplasia endometrial com atipia com desejo de prole
Progesterona + biópsia seriada
77
Hiperplasia endometrial com atipia sem desejo de prole
Histerectomia sem anexectomia
78
Hiperplasia endometrial sem atipia sem desejo de prole
Histerectomia se pós menopausa e falha no tratamento clínico
79
Tto de ca de endometrial
Laparotomia para estancamento e tratamento: histerectomia + anexectomia + linfadenectomia
80
Sinais e sintomas de ca de endométrio
Sangramento vaginal pós menopausa
81
Diagnóstico de ca de endométrio
Endométrio espesso em USG: >4/5mm sem TH Endométrio espesso em USG: >8mm com TH em paciente assintomática
82
Características no USG de ovário
S ólida U SG Doppler com baixa resistência (atenção! corpo lúteo hemorrágico também que é benigno! Tem que diferenciar) S eptos espessos P apilas E spessamente de parede I rregular T amanho >8cm A ntes/pós menacme/ascite
83
Tumor ovariano maligno epitelial
CA125 + (avançado, não é sensível nem específico) Adenocarcinoma seroso: + comum Adenocarcinoma mucinoso: pseudomixoma
84
Tumor ovariano maligno germinativo
Desgerminoma (+ comum, mais em criança) Tumor de Krukenberg (célula em anel de sinete, vem tipicamente do gástrico)
85
Tto de tumor ovariano maligno
Laparotomia pra diagnóstico: histerectomia total com salpingooforectomia bilateral + lavado peritoneal + omentectomia + ressecar implantes e linfonodos