Colelitíase e colecistite aguda Flashcards
10% dos pacientes com colelitíase são assintomáticos, V ou F?
Falso, 80 a 90 % permanecem assintomáticos
Quais os fatores de risco para colelitíase? (14)
- Sexo feminino;
- Idade mais avançada;
- Diabetes
- obesidade; • Drogas: ceftriaxone, clobibrato; • Perda de peso rápida; • Inatividade física; • Estase biliar: jejum prolongado, nutrição parenteral, pós-operatório; • Genética; • Contraceptivos orais; • Cirrose hepática; • Gestação • Hemólise: aumento na degradação de bilirrubina, o que leva a uma chance de se fazer cálculos biliares; • Doença de Crohn.
*os fatores bem relacionados são os que envolvem o metabolismo lipídico e o metabolismo de degradação de hemoglobina.
Qual a composição da bile? (4)
colesterol, eletrólitos, sais biliares e bilirrubina.
Qual a patogênese da colelitiase?
Como a bile é solúvel, então, tem-se uma suspensão de colesterol e bilirrubina, e toda vez que há
- aumento da sua quantidade ou
- hipomotilidade da vesícula
, aumenta a chance de precipitação cálculos de colesterol (amarelos) e cálculos de Bilirrubina (escuros).
Quadro clínico da colelitiase (8)
-geralmente assintomático
- Cólica biliar (sintoma mais específico)
- Dor epigástrica;
- Dor em hipocôndrio direito;
- Náuseas e vômitos;
- Empachamento;
- Eructação;
- Intolerância a alimentos gordurosos.
a dor típica da colelitíase é do tipo cólica (constritiva, pulsátil), V ou F?
Falso, é uma dor contínua, do tipo pontada, desencadeada por alimentos gordurosos
a dor típica da colelitíase é do tipo cólica (constritiva, pulsátil), V ou F?
Falso, é uma dor contínua, do tipo pontada, desencadeada por alimentos gordurosos
Quais exames pedir em um quadro de colelitiase ? (8)
- TGO, TGP, fosfatase alcalina, gama GT e bilirrubinas: coledocolitíase;
- Leucocitose(hemograma): colecistite aguda;
- Amilase e lipase: pancreatite aguda.
Quais exames de imagem são solicitados na suspeita?
- USG de abdome (padrão ouro)
* TC de abdome (pouco utilizada):
Quais diagnosticos diferenciais da colelitíase?
- Doença ulcerosa péptica;
- Doença do refluxo gastroesofágico;
- Dor torácica por cardiopatia;
- Pancreatite;
- Dispepsia funcional;
- Síndrome do colón irritável;
- Hepatite;
- Discinesia do esfíncter de Oddi
Quais as complicações da colelitíase?
- Colecistite aguda: obstrução da saída da vesícula;
- Colangite aguda: obstrução da via biliar associada a um processo infeccioso;
- Coledocolitíase: obstrução da via biliar;
- Pancreatite: morbimortalidade alta.
Qual o tto cirúrgico da coledolitíase? (6)
• Colecistectomia convencional
• Minilaparotomia
• Colescistectomia laparoscópica: padrão ouro
• NOTES* transumbilical (Single Port)
• NOTES* transvaginal ou transgástrico
• Robótica: faz movimentos que o cirurgião não consegue fazer (giro de 360o), bom para suturas difíceis.
*Cirurgias transorificiais
Qual a indicação de colangiografia intraoperatória? (2)
em casos de dúvida anatômica ou suspeita de cálculo/lesão na via biliar principal.
Qual a fisiopatologia da colecistite aguda?
- obstrução da vesícula por um cálculo
- aumento da pressão intravesical
- distensão vesical
- redução da irrigação
- isquemia e liberação de fatores inflamatórios (processo inflamatório)
- Estase biliar + cálculo: crescimento bacteriano.
Qual o quadro clínico da colecistite aguda? (6)
- Dor contínua > 6 horas em hipocôndrio direito (patognomônica de colecistite aguda);
- Sinal de Murphy positivo
- Febre;
- Leucocitose;
- Náuseas e vômitos;
- Vesícula palpável.
O que significa o sinal de Murphy?
parada da inspiração devido à dor durante a compressão do ponto cístico
Onde é o ponto cístico?
ponto localizado na borda subcostal direita, na linha hemiclavicular
Quais exames de imagem usamos na colecistite aguda? (2)
USG de abdome
Cintilografia
O que podemos ver na USG de abdome na colecistite aguda? (5)
espessamento da vesícula biliar
distensão da vesícula biliar
cálculo impactato (não sai do lugar com movimento)
líquido perivesicular
Murphy ultrassonográfico;
Quantos graus tem na classificação da colecistite aguda?
6
Qual a conduta para pacientes de baixo risco (classes I e II)?
realizar cirurgia precocemente (< 72 horas)
Qual a conduta para pacientes de alto risco (classes III, IV e V)?
- realizar antibioticoterapia (E. coli, klebsiela, enterobacter, bacterioides)
- jejum
- analgesia.
Se reduzir processo inflamatório: realizar cirurgia;
Se não reduzir processo inflamatório: realizar colecistostomia percutânea ou colecistostomia cirúrgica